312. Bronquiectasias Flashcards
V/F
Nas bronquiectasias, há uma dilatação reversível das vias aéreas pulmonares de distribuição focal ou difusa
falso
dilatação irreversível das VA
V/F
Nas bronquiectasias o padrão de atingimento pulmonar pode dar pistas sobre a etiologia: pode ser categorizada como: cilíndrica/tubular varicosa (mais comum) e quística
falso
tubular/cilíndrica (categoria mais comum)
V/F
As bronquiectasias por fibrose quística são mais comuns nos campos superiores
V
As bronquiectasias inferiores não podem ter como causa:
- aspiração crónica recorrente
- Doenças da motilidade esofágica como esclerodermia
- Doença fibrótica inicial
- Infeções recorrentes por imunodeficiência
- Síndrome dos cílios discinéticos/imóveis
3+5
3 —> Doença fibrótica terminal!!
As bronquiectasias nos campos pulmonares médios não podem ser causadas por:
- Infeções recorrentes por imunodeficiência
- Micobactérias não tuberculosas (++ MAC)
- Síndromes dos cílios discinéticas
- Doenças da motilidade esofágica
1 + 4
1+ 4 –> causa nos campos pulmonares inferiores
As bronquiectasias dos campos pulmonares centrais não podem ter como causa:
- Aspergilose broncopulmonar alérgica
- Deficiências congénitas da cartilagem: traquebroncomegalia (mournier-Kuhn)
- Síndrome de William Campbell
todas são causas de bronquiectasias nos campos pulmonares centrais
V/F
Em cerca de 75% dos doentes, as bronquiectasias são idiopáticas
falso
em cerca de 25-50% dos doentes
V/F
As bronquiectasias são mais comuns em mulheres do que me homens
v
V/F
A incidência das bronquiectasias aumenta com a idade
v
V/F
As bronquiectasias por infeção MAC surgem classicamente em homens fumadores com mais de 50 anos
falso
mulheres não fumadoras com mais de 50 anos
V/F
A prevalência das bronquiectasias nos EUA estabilizou recentemente
falso
aumentou recentemente
V/F
As bronquiectasias raramente surgem como sequela de infeção granulomatosa se tuberculose for prevalente na zona
falso
surgem frequentemente como sequela de infeção granulomatosa se tuberculose for prevalente nazona
V/F
Em contexto de bronquiectasias, uma única infeção grave pode causar dano significativo e resultar em má limpeza de secreções
v
V/F
As bronquiectasias infecciosas nas pequenas vias áereas não há inflamação signficativa da parede alveolar
falso
há inflamação, pois claro que há
V/F
Nas bronquiectasias infecciosas, nas vias maiores há destruição e dilatação com perda de cartilagem e preservação de elastina e músculo liso
falso
há perda de cartilagem, elastina e músculo liso
V/F
Para além de enfisema, a deficiência de alfa1-AT pode causar bronquiectasias
v
V/F
Nas bronquiectasias, a inflamação das pequenas vias transmite-se às maiores danificando-as, sendo a inflamação das grandes vias responsável pela obstrução ao fluxo do ar
falso
a inflamação das pequenas vias é responsável pela obstrução ao fluxo do ar
V/F
Alguns doentes com bronquiectasias apresentam clubbing, e nas exacerbações, sinais e sintomas típicos de infeção podem estar ausentes
verdadeiro
pensar na senhora que veio ao SU só por hemoptises
V/F
A apresentação clínica mais comum das bronquiectasias é tosse persistentes não produtiva, com exacerbações agudas que são caracterizadas por aparecimento de expetoração/esputo.
falso
ap clínica mais comum: tosse persistente com expetoração espessa e persistente, com exacervações agudas que são caracterizadas por alterações na natureza da expetoração
V/F
A TC torácica é mais sensível e é o método de imagem de escolha para o diagnóstico de bronquiectasias
falso
é mais específica
V/F
O diagnóstico de bronquiectasias é baseado na apresentação típica acompnhada por radiologia consistente
v
V/F
No diagnóstico de bronquiectasias, a avlaiação de bronquiectasias focais requer quase sempre toracoscopia
falso
requer quase sempre broncoscopia
V/F
Nas bronquiectasias, o tratamento antibiótico mínimo é de 7-10 dais, podendo ir ate 14 dias
v
V/F
Nas bronquiectasias, são isolados frequentemente P.aeruginosa e Klebsiella pneumoniae
falso
H.influenzae e P aeruginosa
V/F
Em contexto de bronquiectasias, as micobactérias não tuberculosas podem levar a decisões de tratamento difíceis pois podem ser apenas colonizadores ou paotgénios
v
V/F
Nas bronquiectasias, o tto antibiótico é dirigido contra agente causador/presuntivo e deve ser administrado de forma crónica
falso deve ser administrado nas exacerbações. no abcesso pulmonar secundario é que , de forma crónica, nos doentes imunodeprimidos e poderia pensar-se nisso
V/F
No tto antibiótcio, as guidelines para infeção clínica verdadeira por micobactérias não tuberculosas exigem sintomas pulmonares e achados radiográficos
v
V/F
Nas bronquiectasias com envolvimento focal, podem estar associadas a osbtrução da VA por compressão extrínseca por corpo estranho ou atresia bronquica congenita
falso
compressão extrínseca: adenopatias ou tumor
tudo o resto é intriseco
V/F
Verificou-se um aumento das bronquiectasias associadas a FQ nos países em desenvolvimento, colocando-se a hipotese de que a desnutrição poderia se rum factor predisponente para a disfunção imune
v
V/F
Nas bronquiectasias causadas por formas atípicas de FQ aparecem sobretudo no final da adolescência e início da idade adulta
falso
forma atípica _ 30 -49 anos
forma típica: final da adolescência e início da idade adulta
V/F
Nas bronquiectasias infecciosas, o mecanismo mais citado é o do ciclo vicioso
v
V/F
Nas exacerbações agudas associadas a bronquiectasias, a febre e infiltrados pulmonares de novo estão sempre presentes
falso
podem nao estar presentes
V/F
Nas bronquiectasias observa-se frequentemente um padrão restritivo leve a moderado
falso
padrão obstrutivo leve a moderado, semelhante a DPOC
V/F
Nas bronquiectasias as provas de função respiratória são um componente importante para avaliação funciona do paciente
v
V/F
Nas bronquiectasias difusas o objetivo inicial é exclusão de FQ
v
V/F
Nas bronquiectasias difusas por aspiração recorrente deve realizar-se um teste da função da deglutição e da força neuromuscular
v
O tto antibiótico das bronquiectasias as guidelines para a infeção clínica verdadeira por micobactérias não exigem:
- > ou igual 2 amostras espectoração com cultura positiva
- > ou igual 2 amostras LBA com cultura positiva
- Biópsia característica de infeção MNT (micobactérias n tuberculosas)+ 1 cultura ecpotração positiva
- > ou igual 1 amostra de liquido pleural ou extrapulmonar estéril com cultura positiva
2 é falsa
> ou igual a 1 AMOSTRA LBA COM CULTURA POSITIVA
V/F
Nas bronquiectasias o regime terapêutico recomendado inclui um macrólido em conjunto com rifampicina e metronidazol
falso
rifampicina + etambutol ( ttttto p tuberculosiiiis)
V/F
Nas bronquiectasias, estirpes do complexo MAC são os patogénios das MNT mais comuns
v
V/F
No tratamento das bronquiectasias, DNAse é recomendada por rotina nas bronquiectasias.
falso
APENAS nas bronquiectasias associadas a fibrose quística, mas não de outra etiologia
V/F
Nas bronquiectasias, a corticoterapia sistémica pode ser importante apenas em doentes com doenças de etiologia autoimune como SS ou AR
falso
também pode ser importante em doentes com ABPA - aspergilose broncopulmonar alérgica
V/F
Nas bronquiectasias o tratamento anti-inflamatório demonstrou diferenças significativas na função pulmonar e na taxa de exacerbação
falso não demonstrou diferenças signficativas nas exacerbações e nao tem impacto na unção pulmonar
V/F
Nas bronquiectasias, infeções recorrentes podem lesar vasos superficiais da mucosa que podem provocar hemorragia e nos casos graves, hemoptises potencialmente fatais
v
V/F
Nas bronquiectasias, em caso de lesão vascular, o controlo da hemorragia é feito frequentemente com embolização da artéria brônquica e, em casos graves, o tto cirúrgico pode ser necessário
v
V/F
O declínio da função nas bronquiectasias associadas a fibrose quística é semelhante ao da DPOC
falso
bronquiectasias NÃO ASSOCIADAS A FQ É QUE É SEMELHANTE A DPOC
V/F
O uso de profilaxia antibiótica para as bronquiectasias não é tão consensual como nos casos de fibrose quística
v
V/F
Na prevenção das bronquiectas usam-se b lactâmicos a longo prazo (6-12 meses) para diminuir as exacerbações, produção de expetoração e declínio da função e doentes sem fibrose quística
falso
utilizam-se MACRÓLIDOS
V/F
Nas resistências dos comensais a macrólidos aumentaram; em particular o aparecimento de micobactérias não tuberculosas resistentes a macrólidos é preocupante, pois tornam-se muito difíceis de tratar
verdadeiro
V/F
No contexto de prevenção de bronquiectasias, deve excluir-se infeção por bactérias não tuberculosas antes de se considerar terapêutica crónica com macrólido.
verdadeiro
V/F
Nas bronquiectasias, o prognósico depende de etiologia, frequência de exacerbações e do microoganismo envolvido nas BQ infecciosas
V
V/F
Os pacientes com BQ e doenças pulmonares crónicas devem fazer vacinação para influenzae e pneumococos
V