3. Síndrome Metabólica 1 (HAS e Dislipidemia) Flashcards

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1
Q

(V ou F) A Síndrome metabólica é uma condição onde a condição central é a resistência insulínica, sendo mais comum em idosos e em homens.

A

Falso, é mais comum em idosos e mulheres.

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2
Q

Critérios Diagnósticos de Síndrome Metabólica

A
  • PA ≥130x85 (ou usar anti-hipertensivo)
  • Triglicerídeos ≥150
  • HDL: H<40 e M<50
  • Circunferência abdominal: H>102 e M>88
  • Glicemia em Jejum >100 (ou usar antidiabético)
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3
Q

Manifestações Clínicas associadas à Resistência Insulínica.

A
  • Acantose Nigricans: estímulo de ceratinócitos pelos IGF-like
  • Esteatose Hepática
  • Hiperandrogenismo: células da teca produzem muito androgênio.
  • Outros: hiperuricemia, apneia do sono
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4
Q

Principal causa de óbito em pacientes com aterosclerose.

A

IAM

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5
Q

Qual método mais fidedigno para aferição da PA?

A

Cateterismo aterial

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6
Q

Até qual variação de PA entre os membros é considerada aceitável?

A

20mmHg para sistólica e 10mmHg para diastólica

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7
Q

Como evitar a não percepção do hiato auscultatório durante aferição de PA.

A

A partir da estimativa de PA sistólica pela técnica palpatória

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8
Q

A que serve a Manobra de Osler?

A

Detectar Pseudo-hipertensão arterial.

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9
Q

A partir de qual valor de PA há aumento do risco cardiovascular?

A

PAS: 115
PAD: 75

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10
Q

Classificação HAS segundo AHA 2017

A
  • Normal: <120 x <80
  • Elevada: 120-129 x <80
  • HAS Estágio I: 130-139 x 80-89
  • HAS Estágio II: ≥140 x ≥90
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11
Q

Classificação antiga de HAS (antes da AHA 2017).

A
  • Normal: ≤120 x ≤80
  • Pré-Hipertensão: 121-139 x 81-89
  • HAS Estágio I: 140-159 x 90-99
  • HAS Estágio II: 160-179 x 100-109
  • HAS Estágio III: ≥ 180 x ≥ 110
  • HA sistólica isolada: ≥140 x < 90
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12
Q

Diagnóstico de HAS.

A
  • Ambulatorial (AHA 2017): Média de 2 aferições por consulta, por pelo menos 2 consultas, ≥130x80
  • MAPA:
    • 24h: ≥130x80
    • Vigília: ≥135x85
    • Sono: ≥120x70
  • MRPA: 3 aferições de manhã e 3 a noite por 5 dias com média de ≥135x85
  • Lesão de Órgão alvo por HAS
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13
Q

Padrão-ouro para diagnóstico de HAS

A

MAPA

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14
Q

Indicãções de MAPA e MRPA

A
  • Suspeita de Hipertensão do Jaleco Branco ou Hipertensão Mascarada
  • Confirmar Hipertensão Resistente
  • Avaliação da variabilidade da PA
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15
Q

Principais lesões de órgão-alvo.

A
  • Coração: HVE, insuficiência cardíaca e doença coronariana
  • Cérebro: AVE e demências
  • Rim: arterioloesclerose hialina (benigna) pré-glomerular; arterioloesclerose hiperplásica (bulbo de cebola - maligna)
  • Retinopatias
  • Aortopatia e doença arterial periférica: aneurisma, dissecção de aorta, claudicação intermitente e angina mesentérica
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16
Q

Classificação Keith-Wegener-Barker (Retinopatia Hipertensiva)

A
  • Grau I: estreitamento arteriolar
  • Grau II: cruzamento AV patológico
  • Grau III: hemorragia e exsudatos algodonosos
  • Grau IV: papiledema
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17
Q

Marcadores precoces de Lesão de Órgão-Alvo.

A
  • Microalbuminúria: alb/cr em urina isolada
  • ECO: remodelação cardíaca
  • Índice tornozelo-braquial: normal é >0,9
  • USG vascular: espessura do complexo íntima-média da carótida
  • Rigidez arterial
  • Função endotelial
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18
Q

Condições que conferem alto risco cardiovascular a um paciente com HAS.

A
  • Lesão de órgão-alvo / DM / DCV / DRC
  • HAS estágio III
  • HAS estágio II + 1-2 fatores de risco
  • HAS estágio I + ≥3 fatores de risco
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19
Q

Tratamento Não Farmacológico para HAS.

A
  • Perda de peso: isoladamente o mais importante
  • Atividade Física
  • Dieta DASH: rica em K, Ca, vegetais e frutas
  • Restrição de Na: máx de 2g por dia
  • Cessar tabagismo e consumo moderado de álcool
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20
Q

Tratamento Farmacológico para HAS.

A
  • Normal ou Elevada: Sem recomendação
  • HAS Estágio I:
    • Baixo Risco Cardiovascular: tentar MEV por 3-6m e reavaliar
    • Alto Risco Cardiovascular: 1 droga
  • HAS Estágio II: 2 drogas
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21
Q

Qual anti-hipertensivo preferir nas seguintes condições:

  • Doença coronariana
  • Insuficiência cardíaca
  • Fibrilação atrial
  • Diabéticos
  • Nefropatia crônica
A
  • Doença coronariana: IECA/BRA e Beta-BQ
  • Insuficiência cardíaca: IECA/BRA, Beta-BQ, Diurético e Ant. Aldosterona
  • Fibrilação atrial: Ant. Cálcio (verapamil e diltiazem) e Beta-BQ
  • Diabéticos: IECA/BRA: IECA/BRA
  • Nefropatia crônica: IECA/BRA (exceto se muito avançado)
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22
Q

Qual anti-hipertensivo preferir nas seguintes condições:

  • Brancos/Jovens
  • Idosos/Negros
  • Gestantes
  • Transplantados
  • Osteoporose
A
  • Brancos/Jovens: IECA/BRA, Beta-BQ
  • Idosos/Negros: Ant. Cálcio, Tiazídicos
  • Gestantes: Metildopa, hidralazina e pindolol
  • Transplantados: Ant. Cálcio
  • Osteoporose: Tiazídico
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23
Q

Efeitos adversos/contraindicações ao uso dos anti-hipertensivos de 1ªlinha.

A
  • IECA/BRA: IRA e hiperK (não pode usar se Cr>3, K>5,5 ou estenose bilateral de artéria renal
  • Tiazídico: 4 hipo (volemia, Mg, Na e K) e 3 hiper (glicemia, lipidemia e uricemia)
  • Ant. Cálcio: cefaleia e edema; são contraindicados nas bradiarritmias e IC de baixo débito.
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24
Q

Classe dos seguintes anti-hipertensivos:

  • Alisquireno
  • Hidralazina/Minoxidil
  • Reserpina
  • Metildopa/Clonidina
  • Prazosin/Tamsulosin
A
  • Alisquireno: Inibidor direto da Renina
  • Hidralazina/Minoxidil: Vasodilatador Arterial Direto
  • Reserpina: Inibidor Adrenérgico Periférico
  • Metildopa/Clonidina: Inibidor Adrenérgico de Ação Central
  • Prazosin/Tamsulosin: Alfa-1-bloqueadores
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25
Q

O que é Hipertensão Resistente?

A
  • PA não controlada a despeito do uso de 3 drogas em doses otimizadas, sendo uma delas o diurético
    OU
  • PA controlada (ou não) com uso de 4 drogas.
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26
Q

Principal causa de Hipertensão secundária

A

Hipertensão renovascular

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27
Q

Alvo do tratamento da HAS.

A

<130x80 (AHA 2017)

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28
Q

(V ou F) A hipertensão secundária a Apneia Obstrutiva do Sono ocorre em obesos ou não obesos.

A

Verdadeiro. Cerca de 30% desses pacientes não são obesos

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29
Q

Quais anti-hipertensivos não podem ser suspendidos abruptamente devido risco de hipertensão rebote?

A

Inibidores adrenérgicos de ação central (metildopa e clonidina)

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30
Q

Qual diferença entre emergência e urgência hipertensiva?

A
  • Emergência: risco iminente à vida, com lesão de órgão-alvo

- Urgência: risco de lesão de órgão-alvo

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31
Q

Alvo terapêutico da PA na Emergência e Urgência Hipertensivas

A
  • Emergência: reduzir PA em 20-25% em 1h

- Urgência: PA para 160x100 em 24-48h

32
Q

Drogas utilizadas no tratamento da Emergência e Urgência Hipertensivas

A
  • Emergência: Nitroprussiato, Nitroglicerina, Beta-BQ e Hidralazina ENDOVENOSOS
  • Urgência: Captopril, Clonidina
33
Q

Em qual(is) tipo de emergência hipertensiva objetiva-se normalizar a PA?

A
  • Dissecção de Aorta: tenta manter o mais baixo tolerável

- AVEh

34
Q

Quando reduzir a PA de pacientes com AVEi?

A
  • PA > 185x110 em protocolo trombolítico
  • PA >220x120 fora do protocolo trombolítico ou com associação a outra emergência hipertensiva
  • **AVEi sem essas condições não é considerado emergência hipertensiva
35
Q

Qual o perigo da utilização de Nifedipino SL na abordagem de Crise Hipertensiva?

A
  • Risco de queda abrupta da PA, podendo causar baixo fluxo coronariano ou cerebrovascular isquêmico
36
Q

Droga de escolha para abordagem das seguintes Emergências Hipertensivas:

  • Encefalopatia hipertensiva/Hipertesão Maligna
  • AVEh
  • AVEi
  • IAM
  • Dissecção de aorta
  • Intoxicação por cocaína
  • Edema Agudo de Pulmão Hipertensivo
A
  • Encefalopatia hipertensiva/Hipertensão Maligna: Labetalol/Nitroprussiato
  • AVEh: Labetalol/Nitroprussiato
  • AVEi: Labetalol/Nitroprussiato
  • IAM: Nitroglicerina
  • Dissecção de aorta: Propranolol/Metoprolol/Esmolol
  • Intoxicação por cocaína: Diazepam + Captopril VO
  • Edema Agudo de Pulmão Hipertensivo: Captopril VO + Isordil SL + Furosemida
37
Q

Quando pensar em Pseudocrise Hipertensiva?

A

Paciente hipertenso crônico mal controlado com queixas vagas (PA em geral <180x120)

38
Q

(V ou F) A hipertensão do jaleco branco confere risco aumentado para eventos cardiovasculares

A

Verdadeiro, constitui-se como risco intermediário entre os verdadeiros hipertensos e os normotensos

39
Q

Qual melhor medida definidora de obesidade em crianças?

A

IMC: colocar na curva

40
Q

Fatores de Risco Cardiovasculares na Avaliação do Risco Adicional no Hipertenso

A
  • Sexo Masculino
  • H≥ 55anos ou M ≥65 anos
  • Tabagismo
  • Dislipidemia: CT>190; LDL>115, HDL <40 (H) ou <50 (M); Triglicerídios >150
  • Resistência insulínica: Glicemia Jejum (100-125); TOTG (140-199 em 2h) ou Hb Glicada (5,7 a 6,4)
  • Obesidade: IMC>30 ou CA ≥102 (H) ou ≥88 (M)
41
Q

Qual o fator modificável de risco mais importante na prevenção (primária e secundária) de AVE?

A

Pressão arterial

42
Q

Qual ação adicional a losartana também tem, além de anti-hipertensivo?

A
  • Uricosúrico (ajuda controle da gota)

- Antiagregante plaquetário

43
Q

(V ou F) A pressão sistólica obtida pelo método palpatório se refere ao desaparecimento do pulso radial após o manguito ser insuflado.

A

Falso, refere-se ao aparecimento do pulso radial após o manguito ser desinsuflado.

44
Q

Quais devem ser o comprimento e a largura do manguito do esfigmo para correta aferição da PA?

A
  • Comprimento: 80% da circunferência do braço

- Largura: 40% da circunferência do braço

45
Q

Quais anti-hipertensivos de 1ª linha estão contraindicados na lactação?

A

BRA-II

46
Q

Qual melhor medicação para adicionar ao tratamento de Hipertensão Resistente quando já se está usando esquema otimizado com as drogas de 1ª linha?

A

Antagonista Aldosterona

47
Q

Quais as 5 lipoproteínas?

A
  • Quilomícron (maior e menos densa)
  • VLDL
  • IDL
  • LDL
  • HDL (menor e menos densa)
48
Q

Como os lipídios são removidos dos tecidos periféricos?

A

Colesterol é esterificado pela LCAT para que sejam removidos da circulação pelo HDL

49
Q

Quais as principais moléculas aterogênicas da via endógena dos lipídios?

A
  • Endógena: IDL e LDL
50
Q

Qual Apolipoproteína está contida no:

  • HDL
  • LDL
  • IDL
  • VLDL
  • Quilomícron
A
  • HDL: Apo A
  • LDL/IDL/VLDL: Apo B-100
  • Quilomícron: Apo B-48
51
Q

Quais os sinais clássicos de hipercolesterolemia primária?

A

Depósitos cutâneos de colesterol

  • Xantoma: tendões extensores
  • Xantelasma: pálpebras
52
Q

Forma mais comum de dislipidemia primária

A

Hiperlipidemia familiar combinada

53
Q

O que é a Síndrome de Hiperquilomicronemia e como dla se manifesta?

A
  • Elevação exacerbada de quilomícrons

- Plasma leitoso (lactescente) + Triglicerídeos >1000 + pancreatite aguda

54
Q

O que é a dislipidemia mista?

A
  • Elevação de LDL e Triglicerídeos
55
Q

Principais causas de:

  • Hipetrigliceridemia (≥150 ou ≥175 no jejum)
  • Redução HDL (H <40 e M<50)
  • Hipetrigliceridemia + Redução HDL
  • Hipercolesterolemia (LDL≥160)
A
  • Hipertrigliceridemia: Álcool
  • Redução HDL: Tabagismo
  • Hipertrigliceridemia + Redução HDL: Diabetes, Sd Metabólica (não esquecer HAS), HIV, corticoide
  • LDL elevado: Hipotireoidismo, Sd. Nefrótica, Colestase e Ciclosporina
56
Q

Relação do HIV com dislipidemia

A
  • Desenvolvimento de Resistência insulínica = Aumento de Triglicerídios e Redução de HDL
57
Q

Condições que elevam HDL

A
  • Álcool
  • Estrogênio
  • Atividade Física
58
Q

Fórmula de Friedwald

A

LDL = Colesterol Total - HDL - Triglicerídeos/5

**Não usar se Triglicerídeos >400

59
Q

Padrões Clínicos de Dislipidemia Primária

A
  • Hipercolesterolemia Isolada (LDL)
  • Hipetrigliceridemia isolada
  • Dislipidemia Mista (LDL e Trig)
  • HDL Reduzido
60
Q

Rastreio de Dislipidemia

A
  • -> Dosar CT, HDL e Trigl
  • SBC: >20 anos 5/5 anos
  • Diretriz Brasileira:>10 anos de 5/5anos
  • USPSTF (Prova de Preventiva): H >35 anos e M>45 anos com fatores de risco
61
Q

(V ou F)

Os valores de referência do lipidograma não sofrem alteração com o jejum.

A

Falso, embora CT, HDL e LDL não se alterem, o Triglicerídeos sofre alteração, sendo o VR ≤150 sem jejum e ≤175 com jejum

62
Q

Quais as estatinas mais fortes e mais fracas

A
  • Forte: atorvastatina e rosuvastatina

- Fraca: pravastatina e fluvastatina

63
Q

Efeitos colaterais e contraindicações ao uso de Estatinas

A
  • Efeitos colaterias: elevação de transaminases, miopatia, constipação e rabdomiólise
  • Contraindicações: hepatopatia aguda, gravidez e lactação
64
Q

Quando indicar fibratos no tratamento de Hipetrigliceridemia

A

Triglicerídeos≥500

65
Q

Efeitos colaterais e contraindicações ao uso de fibratos

A
  • Efeitos Colaterais: litíase biliar (clofibrato) e potencializam os efeitos anticoagulantes. Aumenta risco de miopatia se associado a estatina
  • Contraindicações: insuficiências renal e hepática e colangite
66
Q

Quais efeitos adversos e contraindicações ácido nicotínico no tratamento de dislipidemia,

A
  • Efeitos adversos: rubor facial, urticária, hiperglicemia/uricemia
  • Contraindicações: hepatopatia, gota e DUP
67
Q

Quais drogas usar em pacientes intolerantes ou refratários à estatina?

A
  • Ezetimibe

- Inibidor da PCSK9: alirocumab

68
Q

Quais principais drogas para:

  • Reduzir LDL
  • Reduzir TG
  • Elevar HDL
A
  • Reduzir LDL: estatina, inibidor PCSK9, ezetimibe e resina de troca
  • Reduzir TG: fibrato, ácido nicotínico
  • Elevar HDL: ácido nicotínico, álcool e fibrato
69
Q

Quais pacientes devem ser tratados com estatina?

A
  • Elevação de LDL≥190
  • Doença Cardiovascular Aterosclerótica (DCA) clínica: síndrome coronariana aguda, história de IAM, angina, AVE…
  • DCA subclínica com LDL >70
  • Diabéticos 45-75 anos com LDL>70
  • Pacientes com LDL >70 e Risco de ter DCA em 10 anos ≥ 7,5%
70
Q

Qual meta de tratamento de dislipidemia.

A

1) Doença Aterosclérotica ou LDL ≥190
- Terapia de Alta intensidade (reduzir LDL ≥50%)
- SBC: LDL <70 (<50 se aterosclerótico)
2) LDL 70-189 + DM ou Alto Risco CV
- Terapia de Moderada Intensidade (reduzir LDL 30-49%)
- SBC: LDL<70
3) Demais pacientes
- Terapia de Baixa Intensidade (reduzir LDL <30%)
- SBC: LDL<100-130

71
Q

Qual melhor horário para administrar estatina?

A

Ao deitar: como a estatina tem função de inibir produção de colesterol e este é prioritariamente produzido durante o jejum, o melhor horário é a noite, antes de dormir

72
Q

Em relação à intoxicação por nitroprussiato:

  • Qual o metabólito responsável
  • Quem tem maior risco
A
  • Metabólito: cianeto ou tiocianeto

- Alto risco: uso>48h, ↑dose (>10mcg/kg), disfunção orgânica (fígado e rim)

73
Q

Tratamento para intoxicação por Nitroprussiato

A
  • Vitamina B12 (cobalamina): antídoto
  • Nitrito ou Tiossulfato de sódio
  • Hemodiálise
74
Q

Complicações da Apneia do Sono

A
  • Eventos cardiovasculares
  • Hipertensão Pulmonar e cor pulmonale
  • Insuficiência ventricular direita
75
Q

Qual apresentação clínica mais comum de emergência hipertensiva?

A

Edema Agudo de Pulmão