10. Síndromes Febris Flashcards

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1
Q

Agentes etiológicos da Malária no Brasil

  • Mais comum
  • Mais letal
  • Mais raro
A

Plasmodium sp

  • vivax: mais comum
  • falciparum: mais letal
  • malarie: mais raro
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Q

Vetor da Malária no Brasil

A

Anopheles darlingi

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3
Q

Sobre o ciclo da Malária:

1) Onde ocorre o ciclo sexuado
2) No homem qual o primeiro sítio de multiplicação parasitária
3) Onde são formados os gametas do protozoário

A

1) Mosquito: anopheles
2) Fígado: hepatócito
3) Hemácias do homem: aí o mosquito pica e nele se ocorre o ciclo sexuado

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4
Q

Qual característica de um dos agentes etiológicos da malária faz dele o mais agressivo e letal?

A

O Plasmodium falciparum tem a capacidade de invadir hemácias de todas as idades proporcionando uma elevada hemólise

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5
Q

Qual agente etiológico da malária no Brasil pode ficar de forma latente no fígado, na forma de hipnozoíto?

A

P. vivax: “só quem tá vivo se finge de morto”

→ P. ovale também o faz, mas não é agente etiológico no Brasil

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6
Q

Quais Plasmodium estão relacionados a:

  • Febre terçã
  • Febre quartã
A
  • Vivax e Falciparum

- Malarie

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7
Q

Quadro clínico sugestivo de Malária

A

Crises Febris + Anemia + Sudorese profusa + calafrios

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8
Q

Alterações clínicas e laboratoriais sugestivas de Malária Grave

A
  • Alteração de consciência e convulsão
  • Edema de pulmão
  • Hipoglicemia
  • Acidose metabólica: hiperlactatemia
  • Insuficiência renal
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9
Q

Qual complicação mais temida e associada à maior letalidade da Malária Complicada?

A

Malária cerebral: encefalopatia difusa e simétrica

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10
Q

Situações de proteção natural à malária grave

A

Traço falcêmico e talassemias

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11
Q

Sobre diagnóstico de malária no Brasil:

1) Método de escolha
2) Método capaz de identificar as espécies
3) Exame para áreas não endêmicas

A

1) Gota espessa
2) Esfregaço de sangue periférico
3) Teste rápido

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12
Q

Tratamento da malária de acordo com agente etiológico/gravidade

A

1) Vivax → cloroquina 3d + primaquina 7d
2) Falciparum → Artesunato e Mefloquina 3d + Primaquina 1d
3) Grave → Artesunato 6d + Clindamicina 7d

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13
Q

Droga antimalárica contraindicada na gestação e em crianças <6m.

A

Primaquina: ↑ risco de hemólise

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14
Q

Qual droga antimalárica pode ser usada

1) Profilaxia de recaídas
2) Quimioprofilaxia ao viajante

A

1) Primaquina: hipnozoiticida

2) Cloroquina: ela só serve para evitar formas graves e não a infecção ou recaídas.

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15
Q

Agente etiológico do Calazar

A

Leishmania chagasi (Brasil) e donovani (Ásia)

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16
Q

Vetor do Calazar

A

Lutzomyia longipalpis (Mosquito palha)

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17
Q

Tempo de incubação do calazar

A

10d a 24 meses

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18
Q

Alteração epidemiológica que o Calazar tem sofrido nos últimos anos.

A

Doença vem sofrendo um processo de periurbanização com expansão geográfica.

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19
Q

Sobre o ciclo do Calazar, qual forma é encontrada nas células do sistema reticuloendotelial?

A

Forma amastigota (sem flagelo)

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20
Q

Alterações clínico-laboratoriais típicas do calazar.

A
  • Pancitopenia: neutropenia, eosinopenia e linfocitose relativa
  • Inversão da relação albumina-globulina
  • Hepatoesplenomegalia
  • VHS ↑↑↑
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21
Q

Complicação mais comum do Calazar

A

Infecção bacteriana secundária: paciente tem baixa imunidade celular

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22
Q

Qual papel da Intradermorreação de Montenegro no diagnóstico de Leishamniose Visceral?

A

Nenhum, pois é quase sempre negativa nesses pacientes.

É útil na Leishmaniose tegumentar e em pacientes com calazar que estão se recuperando da doença

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23
Q

Diagnóstico de Leishmaniose Visceral

1) Parasitológico
2) Sorológico

A

1) Aspirado de MO

2) Teste rápido, IFI e rK39 (mostra atividade da doença)

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24
Q

Qual exame é mais sensível para diagnóstico de Calazar?

A

Punção esplênica aspirativa: não é feita de rotina pelo alto risco de sangramento

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25
Q

(V ou F)
Todo indivíduo com exame sorológico reagente ou com parasitológico positivo para leishmaniose visceral deve ter seu caso notificado e tratado.

A

Falso, a notificação e tratamento só devem ser feitas para os pacientes clinicamente significantes, ou seja, as formas de “infecção inaparente ou assintomática” ficam de fora.

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26
Q

Tratamento de primeira linha no Brasil para Leishmaniose Visceral?

A

Antimonial pentavalente

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27
Q

Quando usar Anfotericina B no tratamento do Calazar?

A
  • Gestantes e Graves pacientes
  • Insuficiências: cardíaca, hepática e renal
  • Idade < 1 ano e >50 anos
  • Imunodeprimidos: HIV (+) e desnutridos
  • Refratariedade ao glucantime
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28
Q

Como se manifesta a cardiotoxicidade do Glucantime, usado no tratamento do Calazar?

A

Alarga o Intervalo QT, podendo evoluir com Torsades des Pointes.

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29
Q

Diferença de Hipertermia e Febre

A
  • Hipertermia: aumento da temperatura corporal acima da capacidade do corpo em resfriá-lo.
  • Febre: aumento do ponto de ajuste hipotalâmico (“termostato”).
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30
Q

Arborivorse mais comum do mundo

A

Dengue

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31
Q

Agente etiológico e Vetor da Dengue

A
  • Flavivírus: sorotipos DENV 1 a 5 (5 não tem no Brasil)

- Aedes aegypti: o A. albopictus também transmite, mas não no Brasil.

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32
Q

Qual doença pode vir a acompanhar epidemias de dengue?

A

Febre Amarela: aedes aegypti é o vetor urbano da doença, logo há medo de reurbanização da FA.

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33
Q

Sobre o ciclo da Dengue:

1) Período de viremia no homem
2) Período de incubação
3) Tipos de transmissão

A

1) 1 a 6 dias
2) 3 a 15 dias
3) Picada de mosquito e trasmissão vertical (relato na Ásia)

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34
Q

Como realizar prova do laço?

A

1) Desenha quadrado de 2,5x2,5cm no antebraço
2) Calcula Média da PA: (PAs+PAd)/2
3) Insufla novamente o manguito insuflado nesse valor por 3min (crianças) ou 5min (adulto)
3) Conta quantas petéquias surgem no quadrado demarcado

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35
Q

Quando considerar Prova do Laço Positiva?

A
  • ≥20 petéquias em adultos

* ≥10 petéquias em crianças

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36
Q

Achado laboratorial mais comum da dengue

A

Leucopenia com linfocitose relativa, linfócitos atípicos

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37
Q

Momento crítico da evolução da dengue, quando geralmente podem surgir os sinais de alarme

A

Período de melhora da febre (defervescência), geralmente entre 3º e 4º dias da doença.

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38
Q

Sinais de Alarme da Dengue segundo características fisiopatológicas.

A

1) ↑ permeabilidade vascular: hemoconcentração, derrame cavitário (ascite, pleura, pericárdio) e hipotensão postural/lipotímia.
2) Disfunção leve de órgãos: hepatomegalia (>2cm), dor abdominal contínua ou à palpação, vômitos persistentes (↓ peristalse) e letargia/irritabilidade (↓ perfusão SNC)
3) Plaquetopenia: sangramento de mucosas (epistaxe, gengivorragia)

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39
Q

O que a prova do laço avalia?

A

Fragilidade capilar

40
Q

Classificação da Dengue

A
  • Dengue
  • Dengue com Sinais de Alarme
  • Dengue Grave
41
Q

O que é Dengue Grave?

A

→ 1 ou +:

  • Choque: hipotensão, PA convergente (≤20mmHg), TEC >2s
  • Sangramento grave: hematêmese, melena, sangramento SNC etc
  • Disfunção orgânica grave: encefalite, miocardite, hepatite, IRA etc
42
Q

A respeito do diagnóstico de dengue, quando dosar:

1) Isolamento viral (padrão ouro)
2) Sorologia ELISA IgM
3) NS1

A

1) até 5 dias
2) ≥6 dias
3) até 3 dias, idealmente no 1º dia

43
Q

Quando solicitar exames específicos para diagnóstico da dengue, segundo critérios epidemiológicos?

A

1) Período não epidêmico: para todos os casos suspeitos

2) Período epidêmico: a partir do grupo B

44
Q

No estadiamento da Dengue, o que diferencia os grupos A e B?

A

→ Ambos sem sinais de alarme +:

  • A: prova do laço negativa, sem comorbidades ou grupo de risco
  • B: com sangramento de pele (petéquias) espontâneo ou induzido (prova do laço), comorbidades, grupo de risco clínico ou social (gestantes, <1 ano, situação de rua etc)
45
Q

No estadiamento da Dengue, o que diferencia os grupos C do D e onde cada um deve ser tratado?

A
  • C: sinais de alarme → enfermaria

- D: sinais de gravidade → UTI

46
Q

Quanto de volume deve ser prescrito no tratamento da dengue para os grupos A, B, C e D?

A
  • A: 60ml/kg/dia: 1/3 salina e 2/3 água
  • B: 60ml/kg/dia: 1/3 salina e 2/3 água
  • C: 20ml/kg/2h (até 3x) se melhorar, manutenção de 25ml/kg/6h
  • D: 20ml/kg/20min (até 3x), se melhorar desce pro C
47
Q

Qual(is) exames solicitar para os grupos A, B, C e D da Dengue?

A
  • A: nenhum
  • B: hemograma
  • C e D: HC + albumina, AST/ALT; Rx tórax e USG abdome; outros (função renal, eletrólitos, gasometria etc)
48
Q

Quando dar alta para o paciente com Dengue C ou D?

A
  • Estabilização hemodinâmica e sem febre por 48h
  • Hematócrito normal por 24h
  • Plaquetas >50.000 e em ascenção
  • Clinicamente bem
  • ** Derrames cavitários em regressão e sem repercussão clínica (critério antigo, mas bom senso seguir)
49
Q

Acerca da prevenção da dengue:

1) Único vulnerável para controle da cadeia de transmissão
2) Índice de infestação de Breteau (% de domicílios com vetor identificado) satisfatório para evitar epidemias
3) Momento ideal para medidas de combate ao vetor

A

1) Vetor
2) <1% (1 a 3,9% é alerta e ≥4% é de risco de surto)
3) Período não epidêmico

50
Q

Apresentação clínica mais comum da Chikungunya (1) e da Zika (2)

A

1) Febre + dor articular

2) Assintomática (80%): quando sintomática, geralmente exantema pruriginoso + conjuntivite não purulenta

51
Q

Fatores de risco para cronificação da Chikungunya.

A
  • Idade >45 anos
  • Sexo feminino
  • Afecção articular prévia
  • ↑ intensidade de lesões na fase aguda
52
Q

Quando usar corticoide sistêmico no tratamento da Chikungunya?

A

Manejo da dor articular nas fases subaguda e crônica.

53
Q

Dengue, Zika ou Chikungunya?

1) Rash precoce
2) Dor articular intensa
3) Hipertrofia ganglionar
4) Acometimento neurológico
5) Linfopenia
6) Cronifica
7) Mais letal

A

1) Zika
2) Chico
3) Zika
4) Zika
5) Chico
6) Chico
7) Dengue

54
Q

Síndrome de Guillain-Barré está mais relacionado a qual arbovirose?

A

Zika.

→ Chikungunya também se relaciona, mas em menor grau

55
Q

Agente etiológico e reservatório da Leptospirose

A
  • Leptospira interrogans

- Rato (rins): homem é reservatório acidental

56
Q

Período de incubação da leptospirose

A

1 a 30 dias

57
Q

Principal alvo da leptospirose e os 2 órgãos mais acometidos

A
  • Endotélio capilar (vasculite infecciosa)

- Rim e fígado

58
Q

O que a leptospirose faz no:

1) Rim
2) Fígado
3) Pulmão
4) Líquor
5) Músculos
6) Olhos

A

1) Nefrite intersticial aguda, principalmente no TCP
2) Colestase intra-hepática: pouca necrose hepatocelular
3) Hemorragia alveolar: não causa inflamação
4) Pleocitose mononuclear
5) Rabdomiólise localizada
6) Uveíte anterior

59
Q

Quadro clínico clássico da fase anictérica da leptospirose

A

Febre + Sufusão Conjuntival + Mialgia (panturrilhas)

60
Q

No que consiste a Síndrome de Weil?

A

Fase íctero-hemorrágica da leptospirose

  • Icterícia rubínica: amarelo da bilirrubina + vermelho da sufusão hemorrágica capilar
  • Lesão renal: não oligúrica
  • Hemorragia alveolar
61
Q

Principal causa de óbito na leptospirose?

A

Hemorragia alveolar

62
Q

Terapia de substituição renal preferível no suporte da leptospirose.

A

Hemodiálise

63
Q

Diagnóstico de Leptospirose

A
  • Sorologia ELISA: IgM
  • Microaglutinação (padrão-ouro) observar a soroconversão
  • Isolamento da leptospira: sangue e líquor (até 10d) ou urina (>10 dias)
64
Q

Por que a lesão renal secundária à leptospirose é considerada atípica?

A

Porque tem tendência à hipocalemia e não é oligúrica

65
Q

Tratamento da Leptospirose conforme a fase clínica

A

1) Anictérica/Precoce: doxiciclina ou amoxicilina

2) Weil/Tardia: penicilina cristalina ou ceftriaxone

66
Q

Medidas de prevenção coletivas e individuais para controle da Leptospirose

A
  • Coletivas: controle de ratos, enchentes e vacinação de animais domésticos
  • Individuais: uso de EPI e quimioprofilaxia (grupos de risco)
67
Q

Droga a ser usada para quimioprofilaxia de leptospirose.

A

Doxiciclina 200mg 1x por semana

68
Q

Agente etiológico da Febre Amarela

A
  • Flavivírus
69
Q

Quem são os hospedeiro e reservatório da Febre Amarela (urbana e silvestre)?

A

1) Silvestre:
- Reservatório: Haemagogus e Sabethes
- Hospedeiro: macacaco (homem é acidental)
2) Urbano
- Reservatório: Aedes aegypti
- Hospedeiro: homem (o único)

70
Q

Epidemiologicamente, qual primeiro sinal identificável de que um novo surto de febre amarela está se iniciando?

A

Quando se detecta uma epidemia de primatas acometidos: depois começam a ocorrer novos casos em humanos.
→ Isso ocorre a cada 5-7 anos.

71
Q

Na febre amarela, qual o principal órgão acometido e qual padrão de lesão típico?

A
  • Fígado

- Necrose médio-zonal: entre o espaço porta e a veia centrolobular

72
Q

Como é o padrão da febre na Febre Amarela?

A

Bifásica: inicialmente há uma febre de início súbito que cede por pouco tempo e depois recrudesce

73
Q

Como se caracteriza a Forma Leve de Febre Amarela?

A

“Quadro sugestivo de dengue” + dicas

  • Sinal de Faget
  • Área epi/endêmica: epidemiologia
74
Q

Como se caracteriza a Forma Grave de Febre Amarela?

A
  • 1ª fase - Período infeccioso: “dengue + dicas”
  • Remissão: melhora clínica
  • 2ª fase - Período toxêmico: disfunção hepatorrenal, vômitos (em borra de café), diáteses hemorrágicas
75
Q

Qual a tríade da Disfunção Hepatorrenal da Febre Amarela?

A

Icterícia + Oligúria + Hematêmese

76
Q

(V ou F)

Manifestações trombóticas são comuns na Febre Amarela.

A

Falso, podem ocorrer, como nos casos de CIVD, mas em geral há predomínio de manifestações hemorrágicas.

77
Q

O que é a Febre Amarela Maligna?

A

Forma grave de febre amarela com sintomas intensificados ou agravados por CIVD.’

78
Q

Quais são as alterações laboratoriais associadas à maior gravidade da Febre Amarela?

A
  • ↑↑↑Aminotransferases: geralmente AST>ALT

- ↑↑↑ Ur e Cr

79
Q

A respeito do diagnóstico de dengue, quando dosar:

1) Isolamento viral
2) Sorologia ELISA IgM

A

1) Até 5 dias

2) ≥6 dias

80
Q

Qual exame mais específico para diagnóstico de Febre Amarela e que também é o melhor para avaliação da resposta à vacina?

A

Teste da Neutralização: capaz de identificar os anticorpos neutralizantes (protetores) capazes de reduzir ou eliminar a infectividade do flavivírus.

81
Q

(V ou F)
Para fins epidemiológicos, define-se como caso confirmado de Febre Amarela apenas os que apresentam sorologia positiva ou isolamento viral identificado.

A

Falso, além do critério clinicolaboratorial, há o clinicoepidemiológico. Neste, todo caso suspeito que evoluiu a óbito em menos de 10 dias, sem confirmação laboratorial, mas em área e período de surto/epidemia em que outros casos foram laboratorialmente confirmados, pode ser considerado como caso confirmado.

82
Q

(V ou F)
Tendo em vista os casos de Febre Amarela atualmente diagnosticados no Brasil, o controle vetorial é uma importante medida de prevenção primária da doença.

A

Falso, pois o ciclo que tem ocorrido é o silvestre, logo não é medida eficaz. (apostila inclusive diz que é impossível promover eliminação da doença silvestre)

83
Q

Qual a medida mais importante e eficaz no controle da Febre Amarela no Brasil?

A

Vacinação

84
Q

Quando realizar terapia de substituição renal em paciente com febre amarela?

A

PRECOCEMENTE!

- Cr >2-3x LSN ou débito urinário <0,5ml/kg/h

85
Q

Estratégias para prevenção da reurbanização da Febre Amarela.

A
  • Alta cobertura vacinal
  • Uso de proteção individual para quem for se expor ou vive em áreas de epizootias (epidemia animal)
  • Eliminação do Aedes aegypti
  • Isolar casos suspeitos de FA durante período de viremia (até 5 dias após sintomas) em locais endêmicos para A. aegypti
  • Dx precoce para intervenção epidemiológica
  • Vigilância sanitária em portos, aeroportos e fronteiras> exigir a CIVP (certificado internacional de vacinação e profilaxia)
86
Q

Diagnóstico mais provável:
Paciente com síndrome febril que pode evoluir com encefalite ou meninogencefalite grave; relacionada à picada do mosquito Culex e os reservatórios são aves.

A

Febre do Nilo Ocidental

87
Q

Reservatório natural do Hantavírus?

A

Roedores silvestres

88
Q

Via de transmissão da hantavirose para seres humanos?

A
  • Aerossol e contado direto: principais

- Percutânea: mordedura de ratos

89
Q

Formas clínicas da hantavirose

A
  • Síndrome Cardiopulmonar: órgão mais acometido é o pulmão

- Febre hemorrágica: não tem no Brasil

90
Q

Quando pensar em Hantavirose no Brasil?

A

Síndrome febril inespecífica que evolui para hipoxemia grave, insuficiência respiratória e choque circulatório

91
Q

Como deve ser o manejo do choque circulatório nos casos de hantavirose?

A

Vasopressores + infusão cautelosa de líquidos pois tem ↓ DC.

→ Tem ↓ DC devido depressão miocárdica secundária ↑ permeabilidade vascular pulmonar)

92
Q

Diagnóstico mais provável:
Morador de zona rural com síndrome febril + lesões eritematosas indolores com expansão centrífuga e centro pálido que evoluiu com meningite linfomonocitária, paralisia do nervo facial e bloqueio átrio-ventricular

A

Doença de Lyme: doença transmitida pela picada de carrapato que tem a bactéria Borrelia burdgorferi
→ Tratamento com doxiciclina

93
Q

4 doenças que cursam com síndrome febril cujo vetor são carrapatos

A

1) Doença de Lyme
2) Tularemia
3) Babesiose
4) Febre Maculosa/Riquetiose ou Febre da Montanha

94
Q

Provável reservatório do vírus ebola

A

Morcegos

95
Q

Como se dá a transmissão do ebola?

A

Contato direto com fluidos corporais: sangue, fezes e vômitos

96
Q

Tempo de incubação do ebola

A

2 a 21 dias