15. Crimes contra a fé pública Flashcards
De quem é a competência para julgamento dos crimes contra a fé pública?
Falsificação x Uso
- Crime de falsificação: ente responsável pela confecção do documento (órgão expedidor).
- Uso do documento falso: depende da pessoa a qual foi apresentada o documento.
C/E
No crime de moeda falsa, o fato é atípico na hipótese em que a alteração faz com que o valor nominal não se altere ou seja diminuído em relação ao verdadeiro.
Certo.
C/E
No crime de moeda falsa, se, a partir da falsificação, o agente obtém vantagem indevida, o falso é absorvido pelo estelionato
Certo.
C/E
Ainda que o crime de moeda falsa seja absorvido pelo peculato, a efetiva utilização das notas falsificadas atrai o interesse da União e determina a competência da Justiça Federal.
Certo.
C/E
Se aplica o princípio da insignificância e arrependimento posterior ao crime de moeda falsa.
Errado.
Insignificância: É inaplicável, ainda que ínfimo o valor.
Também não se aplica arrependimento posterior.
C/E
A figura privilegiada do crime de moeda falsa exige dolo direto.
Certo.
(§2°): “Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa”
C/E
A produção de moeda metálica em quantidade superior à autorizada é crime de moeda falsa.
Errado. Fato atípico.
O objeto material do §3º é apenas moeda e papel moeda, não menciona moeda metálica.
C/E
Prefeito que, ao sancionar lei aprovada pela Câmara dos Vereadores, inclui artigo que não constava originalmente do projeto votado, pratica o crime de falsificação de documento público
Certo.
Equiparam-se a documentos públicos (5)
- emanado de entidade paraestatal;
- ao portador ou transmissível por endosso;
- ações de sociedade mercantil;
- livros mercantis;
- testamento particular.
C/E
Não cabe perícia no crime de falsidade ideológica.
Certo.
Não há rasuras ou supressão de palavras. A falsificação reside no conteúdo do documento.
C/E
Se o agente, além de falsificar ou alterar a forma, ainda insere nele informações falsas responde por falsidade ideológica em concurso com falsidade material.
Errado.
Responde apenas por falsidade material por força do princípio da consunção.
C/E
Constitui o crime de falsidade ideológica declarar ou atestar falsamente prestação de serviço para fim de instruir pedido de remição de pena, bem como a simulação em negócio jurídico.
Certo.
C/E
Dentista que forneça atestado falso pratica o crime de “falsidade de atestado médico” - art. 302.
Errado.
Somente pratica esse crime o médico.
Dentista, veterinários, enfermeiros e outros, caso forneçam atestados falsos no exercício da profissão, incorrerão em falsidade ideológica.
O crime de utilizar indevidamente selo ou sinal verdadeiro é crime material, pois exige a ocorrência de prejuízo ou vantagem para se caracterizar.
Certo.
O crime exige a ocorrência de um resultado naturalístico consistente no prejuízo ou vantagem para se caracterizar.
Art. 296 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
§ 1º - Incorre nas mesmas penas:
(…)
II - quem utiliza indevidamente o selo ou sinal verdadeiro em prejuízo de outrem ou em proveito próprio ou alheio.
Para fins didáticos, contudo, cumpre salientar que Masson adota posicionamento distinto, isto é, considera o referido delito formal.
A falsidade material afeta a autenticidade ou inalterabilidade do documento na sua forma extrínseca e conteúdo intrínseco.
Certo.
Nelson Hungria:
Fala-se em falsidade ideológica ou intelectual, quando a genuinidade formal do documento não corresponde a sua veracidade intrínseca. O documento é genuíno ou materialmente verdadeiro, mas o seu conteúdo intelectual não exprime a verdade.
Enquanto a falsidade material afeta à autenticidade ou inalterabilidade do documento na sua forma extrínseca e conteúdo intrínseco, a falsidade ideológica afeta-o tão somente na sua ideação, no pensamento que as suas letras encerram.