1.4 Teoria do Crime - Aspectos Intermediários Flashcards
Em Matéria de Direito Penal, quanto aos Aspectos Intermediários,
Fazendo um resumo bem abrangente, a principal teoria do crime é a Teoria __________ , proposta por _________
Ela basicamente divide o crime em (1) Fato Típico, (2) Antijuridicidade e (3) Culpabilidade.
O Fato Típico, por sua vez, pode ser dividido em 4 subitens. Quais são eles?
A Antijuridicidade não se desdobra em nenhum outro subitem.
Por fim, a Culpabilidade se desdobra em outros 3 subitens. Quais são eles?
Teoria FINALISTA de Hans Welzel
Fato Típico se desdobra em: (1) Conduta (Dolo e Culpa); (2) Nexo Causal; (3) Tipicidade e (4) Resultado
Antijuridicidade, como dito, não se divide.
Culpabilidade se desdobra em: (1) Imputabilidade; (2) Potencial consciência da ilicitude; (3) Exigibilidade de Conduta Diversa
Em Matéria de Direito Penal, quanto aos Aspectos Intermediários,
Na teoria Finalista, o dolo é composto por dois elementos imprescindíveis, sem os quais não é possível caracterizar o dolo. Quais são eles?
Para que o dolo esteja presente, os elementos intelectivo e volitivo devem coexistir.
O elemento intelectivo (ou Cognitivo) é a consciência do que se está fazendo e das consequências possíveis da ação.
Já o elemento volitivo é a vontade de realizar a ação e aceitar os resultados que dela podem advir.
O agente deve tanto saber o que está fazendo e as possíveis consequências de sua ação (elemento intelectivo) quanto querer ou aceitar essas consequências (elemento volitivo).
Em Matéria de Direito Penal, quanto aos Aspectos Intermediários,
Na teoria Finalista, o dolo é composto por dois elementos imprescíndiveis, sem os quais não é possível caracterizar o dolo.
Enquanto que o elemento ____ (intelectivo / volitivo) é caracterizado pela consciência do que se está fazendo e das consequências possíveis da ação; o elemento ____ (intelectivo / volitivo) é caracterizado pela vontade de realizar a ação e aceitar os resultados que dela podem advir.
Intelectivo = consciência do que está fazendo e das consequências
Volitivo = vontade de fazer ou de produzir os resultados
Em Matéria de Direito Penal, quanto aos Aspectos Intermediários,
O crime possui um caminho, desde o momento que seu autor pensa nele até o momento em que o pratica. É o “caminho do crime” ou iter criminis
Quais são estes caminhos?
Usualmente são 4
Cogitação: fase interna, na qual surge a intenção de praticar um determinado crime
Preparação: já não é mais uma fase interna, o autor começa a estudar planos e efetivamente se preparar para a execução
Execução: agente inicia, de fato, a ação da conduta criminosa
Consumação: o agente atinge o resultado do crime
Mas há uma última etapa “Bônus”
Exaurimento: é uma fase exclusiva somente de algumas infrações penais, na qual após a infração as mesmas ainda não tiveram seu completo esgotamento do potencial lesivo. É comum para crimes formais, em que a mera conduta do agente é crime, independente da auferição de vantagem material. Logo, nestes casos, a auferição de vantagem material constituiria o exaurimento do crime de, por exemplo, concussão.
Em Matéria de Direito Penal, quanto aos Aspectos Intermediários,
Salvo disposição da lei em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída em _________
De um a dois terços
Em Matéria de Direito Penal, quanto aos Aspectos Intermediários,
Na classificação da tentativa do crime, a tentativa pode ser Perfeita ou Imperfeita.
Dizemos que a tentativa foi ______ (perfeita / imperfeita) quando a tentativa é inacabada, ou seja, interrompida antes de sua finalização.
Já a tentativa ______ (perfeita / imperfeita) é quando a fase executória foi totalmente realizada mas não resulta na consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente.
Imperfeita = interrompido antes de finalizar
Perfeita = fase executória totalmente realizada
Em Matéria de Direito Penal, quanto aos Aspectos Intermediários,
Qual a diferença entre crime UNISUBSISTENTE de crime PLURISUBSISTENTE?
Unisubsistente = consumação ocorre com apenas um ato, pois o delito não admite o fracionamento da fase de execução
Ex: injúria, desobediência
Plurisubsistente = consumação ocorre com múltiplos atos, pois a conduta criminosa é complexa e pode ser dividida em várias etapas ou ações.
Ex: homicídio, furto
Em Matéria de Direito Penal, quanto aos Aspectos Intermediários,
A tentativa do crime pode ser classificada quanto ao objeto sofrer dano ou não.
Dizemos que a tentativa é _____ (cruenta / incruenta), quando o objeto material sofre dano.
Já a tentativa _____ (cruenta / incruenta) é quando o objeto não sofre dano.
Um outro nome também que é dado para a tentativa cruenta é a tentativa ______ (cor), e para a incruenta, tentativa _____ (cor)
Cruenta = objeto sofre dano
Incruenta = objeto não sofre dano
Cruenta = vermelha
Incruenta = branca
Em Matéria de Direito Penal, quanto aos Aspectos Intermediários,
A tentativa do crime é dita _______, quando o agente desiste por acreditar que não mais vai conseguir consumar o delito.
Tentativa Fracassada
Em Matéria de Direito Penal, quanto aos Aspectos Intermediários,
O crime unissubsistente _____ (admite / não admite) tentativa
Não admite
Pois a própria execução do único ato (unissubsistente) já é suficiente para consumar o delito. Logo, não há o que se falar em tentativa.
Em Matéria de Direito Penal, quanto aos Aspectos Intermediários,
O crime culposo _____ (admite / não admite) tentativa
Não admite
Afinal de contas, não se pode tentar algo que não se quer!
Em Matéria de Direito Penal, quanto aos Aspectos Intermediários,
O crime culposo, embora, em regra, não admita tentativa, admite a mesma em um caso específico. Qual é ele?
É o crime com culpa imprópria!
Basicamente, os crimes que não admitem tentativa são os crimes com culpa própria, que são por negligência, imperícia e imprudência. Afinal, não há o que se falar em punir a tentativa de algo que o agente nem quis praticar.
No entanto, nos crimes em que o agente age amparado por uma descriminante putativa (tal como a situação onde o agente acredita estar amparado por uma situação de legítima defesa, mas que não é tal situação), o agente ainda assim pode ser culpado pela tentativa.
Exemplo: suponha que Gustav encontrou seu arquinimigo na rua e o mesmo avistou Gustav. O arquinimigo então coloca a mão no bolso de trás e Gustav rapidamente saca sua arma e dá um tiro nele, para repelir agressão atual e injusta. Seu rival não falece e posteriormente fica comprovado que ele foi pegar o celular. Logo, houve uma tentativa de matar o outro sob uma descriminante putativa (parecia que seria legítima defesa) e portanto é possível a punição.
Em Matéria de Direito Penal, quanto aos Aspectos Intermediários,
O crime preterdoloso _____ (admite / não admite) tentativa
Não admite
Assim como os crimes culposos, o resultado (agravador no caso) não era intencional.
Em Matéria de Direito Penal, quanto aos Aspectos Intermediários,
As contravenções penais _____ (admitem / não admitem) tentativa
Não admitem
Contravenção penal são crimes de menor potencial ofensivo, tais como jogos de azar, perturbação do sossego, vadiagem.
Ainda que a tentativa de contravenção seja MATERIALMENTE possível, ela NÃO É PUNÍVEL.
Em Matéria de Direito Penal, quanto aos Aspectos Intermediários,
Os crimes Habituais _____ (admitem / não admitem) tentativa
Não admitem
Crimes habituais são aqueles que dependem da repetição de atos de mesma natureza. Não é um ato isolado que caracteriza o crime, mas um padrão de comportamento.
Exemplo: Exercício ilegal da medicina, prática ilegal da prostituição, maus-tratos continuados, entre outros.
Devido à necessidade de reiteração para a consumação, a tentativa de crimes habituais geralmente não é punível. A razão é que não se pode configurar a prática habitual com apenas uma ou poucas ações. Para que o crime se configure, é necessário que a habitualidade seja demonstrada.
Em Matéria de Direito Penal, quanto aos Aspectos Intermediários,
Os crimes condicionados, cuja punição só existe se ocorrer o resultado (está condicionado ao resultado), _____ (admitem / não admitem) tentativa
Não admitem
Ora, como o próprio nome diz, a punição só existe se ocorrer o resultado. Se estamos falando de tentativa, é porque não ocorreu o resultado e portanto não há o que se falar em punição.