UROLOGIA Flashcards

1
Q

Fatores perpetuadores de bacteriuria

A
  • Cálculos infecciosos
  • Prostatite bacteriana crônica
  • Rim atrófico infectado unilateral
  • Duplicação ureteral e ureteres ectópicos
  • Corpo estranho em via urinária
  • Divertículos uretrais e infecções em glândulas periuretrais
  • Rim esponjoso medular
  • Cisto uraco infectado
  • Coto uretral infectado
  • Necrose papilar
  • Cisto comunicante com cálices renais infectados
  • Abcesso perivesical com fístula para bexiga
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2
Q

Fascias do testículo e pênis derivando de fascias abdominais

A
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3
Q

Fascias do testiculo

A
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4
Q

Anatomia do penis

A
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5
Q

Divisão da uretra

A
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6
Q

Indicação de exploração cirurgica em trauma testicular

A
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7
Q

Anatomia prostática e estruturas relacionadas

A

20 a 30 g

3cm de comprimento, 4cm de largura, 2cm de profundidade

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8
Q

Zonas prostáticas

A
  • Zona central:
  • Zona de transição: local onde ocorre a hiperplasia prostática benigna
  • Zona periférica: local de crescimento do câncer prostático
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9
Q

Vascularização da prostata

A
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10
Q

Enzima exclusiva da prostata responsável pela transformação de testosterona em DHT

A
  • 5- alfa redutase isoforma tipo 2 - DHT é responsável pelo estímulo de crescimento da próstata

A tipo é comum em todo o organismo

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11
Q

LUTS de esvaziamento ou obsrutivos

A
  • Hesitação
  • Jato fraco
  • Intermitência
  • Gotejamento
  • sensação de esvaziamento incompleto
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12
Q

LUTS de enchimento ou irritativos

A
  • Urgência miccional
  • Frequência urinária (15-20x)
  • Noctúria ou nictúria
  • Urgeincontinência
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13
Q

IPSS

A
  • Escore para monitorização de LUTS, tanto de necessidade de tratamento, quanto de resposta a este
  • 7 critérios de 0 a 5 pontos
    • 0-7 pontos -> leve
    • 8-19 pontos -> Moderadamente sintomático
    • 20-35 ->Severamente sintomático
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14
Q

Medicações e mecanismo de ação destas na HPB

A
  • Alfa-bloqueadores: relaxam o colo vesical
    • terazosin e doxazosina - bloqueadores não seletivos de meia vida longa.
    • tansulosina: bloquadores específicos de alfa1a. Menos efeitos adversos sistêmicos
    • Ao menos 4 sem para se determinar falha terapêutica
  • Inibidores da 5-alfa redutase: inibem a transformação de testosterona em DHT
    • finasterida: bloqueia apenas a 5alfa redutase tipo 1 presente na próstata.
    • Dutasterida: bloqueia ambas as 5-alfa redutase, tipo 1 e 2
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15
Q

Valor real de PSA sérico em usuário de bloqueador de 5-alfa redutase

A

Finasterida e dutasterida reduzem em 50% o valor real do PSA, logo sempre deve-se dobrar o valor encontrado em usuários dessas drogas

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16
Q

Indicações cirurgicas na HPB

A
  • RUA
  • ITU recorrente
  • Hematúria recorrente
  • Cálculo vesical
  • Grandes divertículos vesicais
  • Hidronefrose e ou IRA
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17
Q

Escolha da técnica cirurgica na HPB

A
  • RTUP em próstatas <80g
  • Prostatectomia aberta em >80g
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18
Q

Antibioticoterapia prévia a cirurgias de próstata

A
  • Cultura positiva:
    • ATb conforme cultura 5 dias antes à 48h após o procedimento
  • Cultura negativa:
    • ATB se
      • Instrumentação urinária prévia
      • História d eITU
      • Calculose
      • PAciente de risco (DM, prosteses ortopédicas, valvares, bexiga neurogênica)
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19
Q

Principais riscos e complicaçõesde RTUp

A
  • Riscos
    • Ejaculação retrógrada (75%)
    • Impotência sexual (10%)
    • Incontinencia (<1%)
  • Complicações:
    • Sangramentos
    • Estreitamento uretral
    • Contratura do colo vesical
    • Perfuração da capsulaprostática com extravassamento
  • Hiponatremia dilucional - tempo prolongado de cirurgia ( >1h)
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20
Q

VAntagens de desvantagens da Prostatectomia transvesical

A

Vantagens:

  • Completa remoção do adenoma sob visão direta
  • Menores taxa de retratamento
  • Inesistência do risco de hiponatremia dilucional

Desvantagens:

  • Maior taxa de sangramento e necessidade de transfusão sanguínea
  • Maior tempo de hospitalização e cateterização
  • Maior consumo de analgésicos
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21
Q

Fatores de risco para nefrolitiase

A
  • História pessoal de nefrolitiase
  • História familiar
  • Baixa ingesta hídrica
  • Urina ácida
  • Gota
  • HAS
  • Bariatrica (cálc. de oxalato)
  • Caucasianos
  • ITU recorrentes
  • Sexo masculino
  • Idade
  • Elevação de IMC
  • Ambiente de trabalhos mais quentes (eg. siderurgicas)
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22
Q

Composição dos cálculos renais

A
  • Oxalato de cálcio (40-70%)
  • Fosfato de cálcio - hidroxiapatia ou brushita (˜6%)
  • EStruvita - fosfato de amônio magnesiano (7%)
  • Ácido úrico (6%)
  • Cistina
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23
Q

Bactérias associados ao cálculo de estruvita

A
  • Bactérias associadas a urease
  • pH urinário alcalino
  • Klebsiella, proteus mirabalis…
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24
Q

Prevalência de hematúria na nefrolitiase

A

Detectada em 85-90% dos pacientes

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25
Q

Pionefrose

A

Forma extrema de hidronefrose infectada

Necessita desobstrução urgente das vias urinárias

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26
Q

Pielonefrite xantogranulomatosa

A

Forma de pielonefrite causada por infecção crônica, associada a cálculos de estruvita

Pode ser confundida com tumores renais

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27
Q

Exames para o diagnóstico de Nefrolitiase

A
  1. TC de abdome s/ contraste - padrão ouro
  2. Eco abd - bom exame inicial, alto valor preditivo positivo, porém dificuldade de visualizar cálculos <5mm e em ureter
  3. Rx simples de abd - não vê cálculos de ác. úrico
  4. Rx contrastado- valor histórico, perdeu espaço para a TC
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28
Q

Dados tomográficos mais importantes para a tomada de decisão terapeutica na nefrolitiase

A
  • Tamanho do cálculo
  • Densidade
  • Distância até a pele
  • posição nas vias urinárias
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29
Q

Indicações de intervenção urológica na dor por nefrolitiase aguda

A
  • Infecção associada
  • Rim único
  • Anúria
  • Dor refratária a analgesia
    • AINEs primeira opção
    • Opióide segunda
  • Cálculo >1cm no ureter (7mm algumas referências)
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30
Q

Terapia médica expulsiva (TME)

A
  • alfa-bloqueadores (tansulosina é a primeira opção) + AINE
  • Pode ser tentada por 2 a 4 semanas em pacientes sem indicação de intervenção imediata
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31
Q

Quandos e indica dissolução química dos cálculos renais

A
  • Cálculos de ácido úrico podem ser resolvidos com esta conduta em até 86% dos casos
  • Realizado com Secitrato ou bicarbonato de sódio para manter pH urinário entre 7-7.2.
  • Alopurinol pode ser utilizado de forma adjuvante para evitar recorrência
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32
Q

Cálculos coraliformes

A
  • Em sua maioria de estruvita
  • Associados a infecção por Proteus Mirabalis
  • Sempre tratamento intervencionista, no geral por Nefrolitotomia percutânea
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33
Q

Contraindicação a LEOC

A
  • Gravidez
  • coagulopatia
  • ITU não tratada
  • Aneurisma arterial próximo ao cálculo
  • Obstrução do trato urinário distal ao cálculo
  • Incapacidade de atingir ao cálculo
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34
Q

Situações em que a LECO apresenta baixa resolutividade

A
  • Cálculos com densidade >1000 UH
  • Distância da pele >10cm
  • Cálculos maiores que 1cm
  • Cálculos no polo inferior do rim
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35
Q

Conduta em cálculos uretrais baseado pelo tamanho

A
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36
Q

Tratamento crônico do paciente formador de nefrolitiase

A
  • Aumentar ingesta hídrica para 2-3l dia
  • Tratamento da hipercalciúria - excreção urinária >4mg/kgdia de Ca; se presente - distúrbio mais comum após redução hídrica -> redução da ingesta de sal e ptn animal. condição herdada autossômica dominante.
    • ​PAcientes refratários se indica HCTZ 25mg/dia, droga capaz de reduzir a calciúria
  • Tratar hiperoxalúria se presente - reduçao da ingesta de alimentos com oxalato e gordura na dieta, aumento da ingesta de cálcio
  • Hipocitratúria - excreção < 250 a 300mg/dia. Reposição de citrato de potássio ou bicarbonato de sódio
    *
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37
Q

Tratamento dos pacientes com cálculos de ácido úrico

A
  • Evitar alimentos ricos em purinas (fígado, miolo, aves, alguns peixes)
  • Medicações que mantém o pH>6,5 - bicarbonato de potássio e citrato de potássio. Jamais bicarbonato de sódio, pois o sódio possui efeito hipercalciúrico
  • Alopurinol é recomendado quadno demais medidas falham
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38
Q

Cálculos de cistina - cistinúria

A
  • Doença autossômica recessiva, caracterizada pela perda de aminoácidos básicos na urina: cistina, ortinina, lisina e arginina
    • Diagnóstico por análise direta do cálculo; dosagem de cistina na urina; presença de cristais hexagonais típicos no EAS
  • Tratamento é a alcalinização da urina com citrato de potássio e acetazolamida.
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39
Q

Priapismo isquêmico ou veno-oclusivo

A
  • Comum uso de drogas vasodilatadoras intracavernosas, também discrasis sanguíneas
  • Semelhante a uma sind. compartimental, com interrupção do retorno venoso seguido de interrupção do fluxo arterial
  • Uma emergência urológica que se não prontamente tratada pode causar destruição das eresões futuras
  • Aspiração do sangue cavernoso: Ph <7.25; pO2<30; pCO2>60
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40
Q

Priapismo intermitente

A
  • Originalente relacionado com a doença falciforme
  • Se trata de episódio de ereções intermitentes com durações de horas, as quais em crianças com doença falciforme podem iniciar na infância.
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41
Q

Priapismo não isquêmico ou arterial

A
  • Corpo peniano tumescente mas não rígido
  • Associado ao uso de drogas e a truma peniano - formação de fístula arteriosinusoidal
  • Tratamento eletivo
42
Q

Conduta na fratura peniana

A
  1. Ultrassom peniano
  2. N’ão sondar por risco de lesão de uretra associada
  3. Uretrocistografia retrógrada
  4. Realizar exploração simultânea das possíveis lesões
43
Q

ATB cistite em mulheres

A
  • Sulfametoxazol trimetoprima 800 +160mg de 12/12h por 3 dias
  • Nitrofurantoína 100mg de 6/6h por 5 dias
  • Fosfomicina 3 mg dose única
44
Q

Cálculos visiveis a radiologia simples de abdome

A
  • Grandes (>5mm)

+

  • Calcio

ou

  • Cistina

ou

  • Estruvira
45
Q

Esclerose tuberosa

A

autossômica dominante

Se apresenta com angiofibromas de face

No rim causa angiomiolipomas

46
Q

Doença de peyronie

A

Processo icatricial aberrante, com formação de placas em locais de microtrauma

47
Q

Fármacos utilizados na hiperatividade do detrusor

A
  • Antimuscarínicos- inibem os receptores muscarínicos vesicais, responsaveis pela contração vesical:
    • oxibutinina
    • solinacina
    • derifenacina
  • Beta-3-agonista - relaxa o músculo detrusor:
    • mirabegrona
48
Q

Classificação de Bosniak

A
  • I: Cistos simples com paredes finas, sem septos, sem calcificações e sem componentes sólidos. Não tem realce após contraste endovenoso e tem a mesma densidade da água em HU
  • II: poucos septos, paredes finas e calcificações finas. Lesões uniformes hiperatenuantes <3cm bem delimitados e sem realce perceptível após contraste
  • IIF: múltiplos septos finos, ou espessamento mínimo da parede de um septo. Não tem realce ao contraste. Lesões >3cm intra renais bem delimitadas
  • III: Espessamento irregular ou paredes lisas ou septos nos quais há realce do meio
  • IV: Todos os da categoria III e realce dos componentes de tecido mole
49
Q

Conduta frente as classificações de Bosniak

A
  • I e II: não necessita seguimento
  • IIF: repetir exames de imagem para acompanhar lesão
  • III e IV: excisão e ablação
50
Q

Tumor renal benigno mais comum

A

Oncocitoma

  • Diagnóstico é predominantemente patológico, pois não há características clínicas que o distinguam de neoplasias malignas.*
  • Mais comum em homem*
  • Aspecto angiográfico em “roda de raios”das arteríolas ou “sinal da borda lucente”da cápsula. NÃO SÃO EXCLUSIVOS DESTE TUMOR*
51
Q

Angiomiolipomas

A

Tumores benignos raros dos rins

Associado a esclerose tuberosa, sendo bilaterais e assintomáticos

Em pacientes sem esclerose tuberosa, tendem a ser unilateral e assintomáticos

Podem romper e sangrar para o retroperitônio

Tratamento conforme sintomas

52
Q

Fatores de risco para carcinoma de células renais

A
  • Homens
  • Tabagistas
  • Obesidade
  • Hipertensão
  • Raça Negra
  • Radioterapia
  • Cadmo
  • Asbestos
    *
53
Q

Genes e doenças genéticas relacionadas ao CCR

A
54
Q

Doença de von Hippel-Lindau ou forma familiar de CCR de céls claras

A
  • Autossômica dominante
  • Principais manifestações:
    • CCR
    • feocromocitoma
    • angiomas retinianos
    • hemangioblastoma do tronco encefálico, cerebelo ou medula espinhal
      *
55
Q

Classificação de Furhrman

A
  • Classificação prognóstica independente nos CCRs pricnipalmente de céls claras
  • Vai de I a IV
  • Relacionada as características de seus núcleos
56
Q

Tipos histológicos dos CCRs

A
  • Céls Claras
    • 70-80% dos casos
    • Mair probabilidade de extensão venosa
    • ˜5% podem exibir características sarcomatoides**​
    • Pior prognóstico em relação aos demais
  • Papilifero
    • 10-15% dos casos
    • tendência a Multicêntricidade (40%)
    • Ocorrem mais em paciente com IR terminal e doença cistica adquirida
  • Cromófobo
    • 5% dos casos
    • melhor prognóstico, salvo com padrão sarcomatóide e metastaticos
57
Q

Tríade clássica do tumor renal que quase nunca está presente

A
  • Dor lombar/abdominal
  • Massa abdominal
  • Hematúria macroscópica -+comum

Outros achados comuns:

  1. Anemia
  2. VHS elevados
  3. HAS
  4. Caquexia
58
Q

Síndromes paraneoplásicas dos CCRs

A
  • Anemia desproporcional ao grau de hematúria
  • Policitemia por aumento na produção de eritropetina
  • HAS por trombose da A. renal
  • Síndrome de Stauffer - disfunção hepática na ausência de metástases
  • Hipercalcemia - produção de PTHr
  • Amiloidose secundária
  • IC de alto débito por fístula arteriovenosa
59
Q

Prognóstico CCR invadindo a veia renal

A
  • Cura de 65% com cirurgia agressiva, contra apenas 20% de cura em pacientes com acometimento de linfonodos hilares
60
Q

Estadiamento TNM CCR

A
61
Q

Exames estadiamento CCR

A
  • TC de abdome de alta resolução + RX de tórax
  • TC de tórax de rx alterado ou sintomas respiratórios
  • Cintilografia óssea se níveis séricos elevados de fosfatase alcalina
62
Q

Quais estadiamentos não tem indicação de ressecção cirúrgica em CCR

A
  • T4 ou invasão de órgão adjacentes
  • M1
63
Q

Indicações de remoção da glândula adrenal ipsilateral em nefrectomia total por CCR

A
  • Tumor >7cm
  • Tumor em polo superior do rim
  • Suspeita de acometimento da glândula através do exame de imagem
64
Q

Indicações de nefrectomia parcial em CCR

A
  • Lesões bilaterais
  • Rim único
  • IR prévia
  • tu<4cm - 25% dos casos são na verdade benignos, só sendo descoberto na patologia
65
Q

Escore RENAL

A
  • Escore para decisão quanto a nefrectomia parcial ou radical em CCR
  • Tumores posteriores tendem a ir diretamente para nefrectomia radical, independentemente do escore
66
Q

Resposta do CCR ao radioterapia e QT

A

Péssima resposta a ambas

RT só é indicada para controle da dor de metástases ósseas

QT apenas a vinblastina mostrou efeito em apenas 20% dos casos

67
Q

Imunoterapia no CCR

A
  • Inibidores da angiogênese
    1. Sunitinib
    2. Sorafenib
    3. Bevacizumab
    4. temsirolimus
  • Interferon alfa
  • Interleucina-2 humana recombinante
68
Q

Fatores de risco para tumores de bexiga

A
  • Idade avançada
  • Sexo masculino
  • Raça branca
  • Tabagismo
  • Abuso de analgésicos derivados de fanecetina
  • Cistites crônicas
  • Cálculo vesical
  • Irradiação pélvica
  • Ciclofosfamida
  • Exposição a aminas aromáticas
  • Dieta rica em carnes e gorduras
  • Infecção por schistosoma haematobium
  • abuso de cafeína
69
Q

Estadiamento TNM do tumor de bexiga

A
  • N:
    1. Envolvimento de linf. unico em uma das cadeias pélvicas
    2. múltiplos linf em cad. pélvicas
    3. Linf. em cad. ilíacas comuns
  • M:
    • a. restrito a linfonodos além da cadeia iliaca
    • Órgãos
70
Q

Clínica tumor de bexiga

A
  • Hematúria (80-90% dos pacientes)
  • LUTS irritativos
71
Q

Principais órgãos de metástase a distância no carcinoma vesical

A
  • fígado
  • pulmões
  • Ossos
72
Q

Exames diagnósticos na suspeita de tumor de bexiga

A
  • Citoscopia
  • TC do trato urinário
  • Citologia urinária
73
Q

Indicação de cistectomia radical em Ca de bexiga

A
  • T2 (invasão da muscular) e T3 são candidatos a cistectomia radical
  • T4 e M1 tendema ir a poliquimioterapia
74
Q

Principal fator de risco para a progressão do tumor de bexiga

A

GRAU, não o estádio

75
Q

Tratamento dos tumores T1, Tis e Ta de bexiga

A
  • RTU via citoscópica, acompanhada de biopsias a frio + injeção de quimioterápicos intravesicais se houver

*opções: mitomicina C, tiotepa, doxorrubician

76
Q

Indicações de realização de BCG no tumor de bexiga

A
  • Ta múltiplos, T1 e Tis
  • Realiza-se a injeção 1 x por semana por 6 semanas, iniciando 2 a 4 semanas após a RTU
77
Q

Contra indicações a BCG

A
  • Hematúria no momento da aplicação
  • Cultura positiva
  • Imunossuprimidos
  • <2sem da RTU
  • Reação prévia a vacina BCG
78
Q

Tumores de testículo, classificação

A
  • Céls germinativas (95%)
    • seminomatosos (45%)
      • Clássicos (80%)
      • anaplásico (10%)
      • Espermatócitos (10%)
    • não seminomatosos (55%)
      • carcinoma embrionário
      • teratoma
      • Coriocarcinoma
  • céls não germinativa (5%)
    • Leydig
    • Sertoli
    • gonadoblastoma
79
Q

Manifestação clínicas dos tumores de testículo

A
  • Pacientes jovens
  • massa testicular indolor - presente em 90%
  • testículo agudo - 5%
  • hidrocele unilateral
    *
80
Q

Marcadores dos tumores tsticulares

A
  • Alfafeto proteína e B-HCG - presente em tumores não seminomatosos
  • LDH - doença metastatica e prognóstico
  • B-HCG sozinho- tumores seminomatosos
81
Q

Tumore testicular em que o PET é negativo

A

Teratomas

82
Q

Tumor de testículo que se apresenta em pessoas com mais de 50 anos

A
  • seminoma espermatocítico
83
Q

Tratamento seminoma de baixo grau

A
  • Orquiectomia + radioterapia
  • Vigilância por 10 anos
    • marcadores a cada 3 a 4m nos primeiros 3 anos
    • a cada 6m para os anos 4 a 7
    • anualmente até os 10 anos
    • TC abdominal e pélvica a cada visita e RX de tórax em visitas alteranadas
84
Q

Tratamento seminoma de alto grau

A

Orquiectomia

Stage IIA: RT ou QT

Stage IIB e IIC: QT a base de cisplatina

Elevação de B-HCG:

85
Q

Tratamento do tumor de testículo não seminomatoso

A
  • Stage IA ou IB:
    • Sem fatores de risco: orquiectomia e vigilância ativa
    • Com fatores de risco (invasão linfovascular, T3 ou T4, componente de carcinoma embrionário): vigilância ativa ou dissecção linfonodal retroperitôneal ou QT
  • Stage II
    • Clínico:
    1. marcadores normais e nód< 2cm, linfadenectomia retroperitoneal
    2. marcadores anormais ou nóds maiores - QT
    • PAtológico:
    1. nód <2cm, apenas linfadenectomia
    2. nód>2cm, qt pós linfadenectomia
86
Q

Tumores de sertoli, características

A
  • Muito raros <1% de todos os tu de testículo
  • Distribuição bimodal: <1 ano e dos 20 aos 45 anos.
  • Virilização em crianças e ginecomastia em adultos
  • Orquiectomia e Linfadenectomia retroperitoneal se malignos
87
Q

Gonadoblastomas, caracteristicas

A
  • Vistos praticamente apenas em quem tem algum dipod e disgenesia gonadal
  • 4/5 dos casos em mulheres, homens no geral tem criptorquidia ou hipospadia
  • orquiectomia radical, com gonadectomia contralateral em caso de disgenesia
88
Q

Lesões dermatológicas pré-cancerosas e Ca in situ

A
  • balanite xerótica obliterante
  • Leucoplasia
  • Condilomas acuminados gigantes: causados pelo HPV
  • corno cutâneo do pênis

In situ:

  • Doença de bowen
  • eritoplasia de Queyrat
89
Q

Tratamento do carcinoma de penis

A
  • IN SITU: pacientes confiaveis podem ser tratados de forma conservadora com fluoracil com creme ou laser de neodimo YAG
  • Invasivos: excisão com margens adequadas, tradicionalmentetumores de haste ou glande tende-se a sugerir penectomia parcial com margem de 2 cm, porém cirurgias mais poupadoras como microcirurgia de Mohs eexcisões locais tem se popularizado
90
Q

Porque a invasão do reto pelo ca de próstata é relativamente raro

A

Proteção da fasci de denovellier

91
Q

Conduta frente ao achado de ASAP no CA de próstata

A
  • Repetir biopsia em 6 a 8 semanas
92
Q

High grade Prostatic Intraepitelial Neoplasia

A
  • Lesão com céls identicas ao ca de próstata porém com arquitetura parecida com parenquima normal
  • História natural desconhecida e a conduta varia de serviço a serviço
  • No geral recomendação de se repetir biopsia em 1 ano
93
Q

ISUP

A
  • Gleason 6 = ISUP 1 = 96% de sob. em 5 anos
  • Gleason 3+4 = ISUP 2 = 88% sob em 5 anos
  • Gleason 4+3 = ISUP 3 = 63% sob. em 5 anos
  • Gleason 8 = ISUP 4 = 48% sob. em 5 anos
  • Gleason 9 ou 10 = ISUP 5 = 26% sob. em 5 anos
94
Q

Porcentagem de cancer de próstatas confirmados em toques tretais alterados

A

˜25%

95
Q

RNM multiparametrica de prostata, indicação e PI-RADs

A
  • Em hospitais disponíveis, quando PSA ou toque de próstata alterado visando diminuir falsos negativos
  • PIRADS:
    1. Benigno
    2. Provável benigno
    3. Indeterminado
    4. Provável maligno -> biopsia
    5. maligno
96
Q

Indicação de biopsia prostática em PSA 2,5 a 4

A
  • Crescimento do valor> 0,75 ng/ml/ano
  • Fração livre PSA<25%
  • Densidade PSA > 0,15
97
Q

Indicação de Cintilografia óssea no Ca de próstata

A
  • PSA>20
  • Gleason >8
  • Tumor T3 ou T4
  • Sintomas de metástases ósseas
98
Q

Fatores considerados na classificação de D`Amico paraprognóstico do ca de prostáta localizado

A
  • Gleason
  • Estágio clínico T
  • PSA sérico
99
Q

Indicações de linfadenectomia na prostatectomia por Ca de próstata

A
  • Gleason 6 - sem linfadenectomia
  • Gleason 7 - somente semples ou da fossa do obturador
  • Gleason 8 - extendida, até a bifurcação da ilíaca comum.
100
Q

Bloqueadores hormonais no CA de próstata

A
  • Castração cirúrgica
  • Agonistas do GNRH (goserelina, leuprolida)
  • Bloqueadores do receptor de androgênio (flutamida, bicalutamida e nilutamida) - tendem a ter uma menor síndrome da deprivação de androgênios.
101
Q

Escolha do tratamento do CA de próstata

A
  • Baixo risco:
    • <5 anos expectativa de vida: vigilância ativa ou hormônio terapia
    • 5-10 anos: rt, vigilância ou hormônio
    • >10 anos: RT ou prostatectomia radical ou vigilância ativa
  • Médio risco:
    • <5 anos: VA ou RT ou HT
    • 5-10 anos: RT ou PR ou HT
    • >10 anos: PR ou RT ou HT
  • Alto risco:
    • < 5anos: VA ou RT
    • 5-10 anos: PR ou RT ou HT
    • >10 anos: RT/ PR/ HT