UROLOGIA Flashcards
Fatores perpetuadores de bacteriuria
- Cálculos infecciosos
- Prostatite bacteriana crônica
- Rim atrófico infectado unilateral
- Duplicação ureteral e ureteres ectópicos
- Corpo estranho em via urinária
- Divertículos uretrais e infecções em glândulas periuretrais
- Rim esponjoso medular
- Cisto uraco infectado
- Coto uretral infectado
- Necrose papilar
- Cisto comunicante com cálices renais infectados
- Abcesso perivesical com fístula para bexiga
Fascias do testículo e pênis derivando de fascias abdominais
Fascias do testiculo
Anatomia do penis
Divisão da uretra
Indicação de exploração cirurgica em trauma testicular
Anatomia prostática e estruturas relacionadas
20 a 30 g
3cm de comprimento, 4cm de largura, 2cm de profundidade
Zonas prostáticas
- Zona central:
- Zona de transição: local onde ocorre a hiperplasia prostática benigna
- Zona periférica: local de crescimento do câncer prostático
Vascularização da prostata
Enzima exclusiva da prostata responsável pela transformação de testosterona em DHT
- 5- alfa redutase isoforma tipo 2 - DHT é responsável pelo estímulo de crescimento da próstata
A tipo é comum em todo o organismo
LUTS de esvaziamento ou obsrutivos
- Hesitação
- Jato fraco
- Intermitência
- Gotejamento
- sensação de esvaziamento incompleto
LUTS de enchimento ou irritativos
- Urgência miccional
- Frequência urinária (15-20x)
- Noctúria ou nictúria
- Urgeincontinência
IPSS
- Escore para monitorização de LUTS, tanto de necessidade de tratamento, quanto de resposta a este
- 7 critérios de 0 a 5 pontos
- 0-7 pontos -> leve
- 8-19 pontos -> Moderadamente sintomático
- 20-35 ->Severamente sintomático
Medicações e mecanismo de ação destas na HPB
-
Alfa-bloqueadores: relaxam o colo vesical
- terazosin e doxazosina - bloqueadores não seletivos de meia vida longa.
- tansulosina: bloquadores específicos de alfa1a. Menos efeitos adversos sistêmicos
- Ao menos 4 sem para se determinar falha terapêutica
-
Inibidores da 5-alfa redutase: inibem a transformação de testosterona em DHT
- finasterida: bloqueia apenas a 5alfa redutase tipo 1 presente na próstata.
- Dutasterida: bloqueia ambas as 5-alfa redutase, tipo 1 e 2
Valor real de PSA sérico em usuário de bloqueador de 5-alfa redutase
Finasterida e dutasterida reduzem em 50% o valor real do PSA, logo sempre deve-se dobrar o valor encontrado em usuários dessas drogas
Indicações cirurgicas na HPB
- RUA
- ITU recorrente
- Hematúria recorrente
- Cálculo vesical
- Grandes divertículos vesicais
- Hidronefrose e ou IRA
Escolha da técnica cirurgica na HPB
- RTUP em próstatas <80g
- Prostatectomia aberta em >80g
Antibioticoterapia prévia a cirurgias de próstata
- Cultura positiva:
- ATb conforme cultura 5 dias antes à 48h após o procedimento
- Cultura negativa:
- ATB se
- Instrumentação urinária prévia
- História d eITU
- Calculose
- PAciente de risco (DM, prosteses ortopédicas, valvares, bexiga neurogênica)
- ATB se
Principais riscos e complicaçõesde RTUp
-
Riscos
- Ejaculação retrógrada (75%)
- Impotência sexual (10%)
- Incontinencia (<1%)
-
Complicações:
- Sangramentos
- Estreitamento uretral
- Contratura do colo vesical
- Perfuração da capsulaprostática com extravassamento
- Hiponatremia dilucional - tempo prolongado de cirurgia ( >1h)
VAntagens de desvantagens da Prostatectomia transvesical
Vantagens:
- Completa remoção do adenoma sob visão direta
- Menores taxa de retratamento
- Inesistência do risco de hiponatremia dilucional
Desvantagens:
- Maior taxa de sangramento e necessidade de transfusão sanguínea
- Maior tempo de hospitalização e cateterização
- Maior consumo de analgésicos
Fatores de risco para nefrolitiase
- História pessoal de nefrolitiase
- História familiar
- Baixa ingesta hídrica
- Urina ácida
- Gota
- HAS
- Bariatrica (cálc. de oxalato)
- Caucasianos
- ITU recorrentes
- Sexo masculino
- Idade
- Elevação de IMC
- Ambiente de trabalhos mais quentes (eg. siderurgicas)
Composição dos cálculos renais
- Oxalato de cálcio (40-70%)
- Fosfato de cálcio - hidroxiapatia ou brushita (˜6%)
- EStruvita - fosfato de amônio magnesiano (7%)
- Ácido úrico (6%)
- Cistina
Bactérias associados ao cálculo de estruvita
- Bactérias associadas a urease
- pH urinário alcalino
- Klebsiella, proteus mirabalis…
Prevalência de hematúria na nefrolitiase
Detectada em 85-90% dos pacientes
Pionefrose
Forma extrema de hidronefrose infectada
Necessita desobstrução urgente das vias urinárias
Pielonefrite xantogranulomatosa
Forma de pielonefrite causada por infecção crônica, associada a cálculos de estruvita
Pode ser confundida com tumores renais
Exames para o diagnóstico de Nefrolitiase
- TC de abdome s/ contraste - padrão ouro
- Eco abd - bom exame inicial, alto valor preditivo positivo, porém dificuldade de visualizar cálculos <5mm e em ureter
- Rx simples de abd - não vê cálculos de ác. úrico
- Rx contrastado- valor histórico, perdeu espaço para a TC
Dados tomográficos mais importantes para a tomada de decisão terapeutica na nefrolitiase
- Tamanho do cálculo
- Densidade
- Distância até a pele
- posição nas vias urinárias
Indicações de intervenção urológica na dor por nefrolitiase aguda
- Infecção associada
- Rim único
- Anúria
- Dor refratária a analgesia
- AINEs primeira opção
- Opióide segunda
- Cálculo >1cm no ureter (7mm algumas referências)
Terapia médica expulsiva (TME)
- alfa-bloqueadores (tansulosina é a primeira opção) + AINE
- Pode ser tentada por 2 a 4 semanas em pacientes sem indicação de intervenção imediata
Quandos e indica dissolução química dos cálculos renais
- Cálculos de ácido úrico podem ser resolvidos com esta conduta em até 86% dos casos
- Realizado com Secitrato ou bicarbonato de sódio para manter pH urinário entre 7-7.2.
- Alopurinol pode ser utilizado de forma adjuvante para evitar recorrência
Cálculos coraliformes
- Em sua maioria de estruvita
- Associados a infecção por Proteus Mirabalis
- Sempre tratamento intervencionista, no geral por Nefrolitotomia percutânea
Contraindicação a LEOC
- Gravidez
- coagulopatia
- ITU não tratada
- Aneurisma arterial próximo ao cálculo
- Obstrução do trato urinário distal ao cálculo
- Incapacidade de atingir ao cálculo
Situações em que a LECO apresenta baixa resolutividade
- Cálculos com densidade >1000 UH
- Distância da pele >10cm
- Cálculos maiores que 1cm
- Cálculos no polo inferior do rim
Conduta em cálculos uretrais baseado pelo tamanho
Tratamento crônico do paciente formador de nefrolitiase
- Aumentar ingesta hídrica para 2-3l dia
- Tratamento da hipercalciúria - excreção urinária >4mg/kgdia de Ca; se presente - distúrbio mais comum após redução hídrica -> redução da ingesta de sal e ptn animal. condição herdada autossômica dominante.
- PAcientes refratários se indica HCTZ 25mg/dia, droga capaz de reduzir a calciúria
- Tratar hiperoxalúria se presente - reduçao da ingesta de alimentos com oxalato e gordura na dieta, aumento da ingesta de cálcio
- Hipocitratúria - excreção < 250 a 300mg/dia. Reposição de citrato de potássio ou bicarbonato de sódio
*
Tratamento dos pacientes com cálculos de ácido úrico
- Evitar alimentos ricos em purinas (fígado, miolo, aves, alguns peixes)
- Medicações que mantém o pH>6,5 - bicarbonato de potássio e citrato de potássio. Jamais bicarbonato de sódio, pois o sódio possui efeito hipercalciúrico
- Alopurinol é recomendado quadno demais medidas falham
Cálculos de cistina - cistinúria
- Doença autossômica recessiva, caracterizada pela perda de aminoácidos básicos na urina: cistina, ortinina, lisina e arginina
- Diagnóstico por análise direta do cálculo; dosagem de cistina na urina; presença de cristais hexagonais típicos no EAS
- Tratamento é a alcalinização da urina com citrato de potássio e acetazolamida.
Priapismo isquêmico ou veno-oclusivo
- Comum uso de drogas vasodilatadoras intracavernosas, também discrasis sanguíneas
- Semelhante a uma sind. compartimental, com interrupção do retorno venoso seguido de interrupção do fluxo arterial
- Uma emergência urológica que se não prontamente tratada pode causar destruição das eresões futuras
- Aspiração do sangue cavernoso: Ph <7.25; pO2<30; pCO2>60
Priapismo intermitente
- Originalente relacionado com a doença falciforme
- Se trata de episódio de ereções intermitentes com durações de horas, as quais em crianças com doença falciforme podem iniciar na infância.