Cirurgia toracica Flashcards

1
Q

Divisão anatomica dos pulmões

A
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2
Q

Indicações de toracocentese no derrame pleural no paciente com ICC

A
  • Derrame francamente assimétrico
  • Febre
  • Dor pleuritica
  • Auscência de resposta após 48h de uso de diuréticos
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3
Q

Critério de Light

A
  • Rel. pt liquido pleural/ pt do plasma >0,5
  • LDH pleural/ LDH plasma >0,6
  • LDH líquido pleural >2/3 do valor esperado no plasma (>200)

Se um dos critérios for positivo confirma-se derrame exsudativo.

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4
Q

Exames solicitados no quilotorax

A
  • Triglicerideos
  • Quilomicrons

TG>100-110 confirmam diagnóstico de quilotórax

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5
Q

Pesquisa de tuberculose no derrame pleural

A
  • BAAR
  • ADA
  • TRM-TB (teste rápido molecular para tuberculose)
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6
Q

Derrame parapneumonico, tipo e tratamentos

A
  • Simples - estéril, no geral não necessita ser drenado, resolvendo-se com o tratamento da pneumonia associada
  • Complicado - alterações inflamatórias sugestivas de presença bacteriana, nessecita de drenagem
    • pH <7,2
    • Glicose <40-60
    • LDH <1000

se loculações instilação de método químico ou mecânico (videotoracoscopia)

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7
Q

Fases do empiema compliado

A
  • Exsudato simples: presença de exsudato não complicado, peq quantidade de céls brancas, glicose>40, pH normal e sem bactérias isoladas.
    • Tto com atb sem drenagem ou drenagem de pequeno calibre
  • Fibrinopurulento: definido pela presença de exsudato complicado, pH<7,2, Glicose<40 ou LDH >1000.
    • Tto com drenagem + atb
  • Organizado/ tardio, crônico: presença de cavitações.
    • tto guiado por exame de imagem, com instilação de fibrinolíticos (químico) ou VATS para decorticação
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8
Q

Principais causas de quilotórax

A
  • Trauma
  • Iatrogênica
  • Neoplásica
  • Infecciosa
  • Congênita
  • Outras
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9
Q

Tratamento do quilotorax

A
  • Drenagem em selo d’água
  • Dieta rica em triglicerideos de cadeia média ou NPT
  • Se falha, ligadura do ducto torácico após 7-14 dias de tto conservador
    • Para encontrar o ducto torácico, pode ser feita a manobra do borracheiro, fornecer aumento da ingesta de alimentos gordurosos ao paciente de forma a aumentar o débito na região da fistula
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10
Q

Indicação de intervenção cirurgica no pneumotorax

A
  • Resistência (>72h) ou recorrêcia
  • Novo contralateral
  • Profissões de alto risco
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11
Q

Mesotelioma

A
  • 60-70 anos
  • exposição ao asbesto
  • desenvolve 30-35 anos após exposição
  • Sobrevida de 6-18 m,
  • Baixa resposta ao tratamento
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12
Q

Diagnóstico e tratamento do mesotelioma

A
  • TC e RM para suspeita
  • Biopsia pleural aberta ou por videotoracoscopia
  • Aumento do risco de carcinoma broncogênico
  • Tto com pleurectomia total + pneumectomia. Sobrevida ruim a despeito do tratamento
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13
Q

Abcesso pulmonar, agentes principais associados

A
  • Bacteremia por staphylococcus aureus
  • Pneumonia necrotizante por Klebsiella sp
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14
Q

Tratamento do abcesso pulmonar

A
  • ATB por 3-4 meses
  • Terapia cirurgica se:
    • Cavidade persistente (>2 cm)
    • sepse persistente após 8 sem de atb
    • Hemoptiase
    • Suspeita de câncer
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15
Q

Indicações citutgicas da tuberculose

A
  • Cavitaçao aberta com baciloscopia positiva após 3 a seis meses de tto medicamentoso
  • Cavitação aberta com baciloscopia negativa com paredes espessas, baixa resposta ou paciente não confiável
  • Destruição pulmonar, atelectasia, bronquiectasia ou estenoses brônquicas com indicação cirúrgica
  • Suspeita de câncer
  • Hemoptiase persistente ou recorrente com mais do que 600ml de sangue em 24 h
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16
Q

Conduta na hemoptiase

A
  • Risco = 100-150ml em 24h:
    • Broncoscopia flexível (ideal rígida)
    • Embolização
  • Maciça > 500-600ml em 24h:
    • IOT + ventilação
    • Broncoscopia rígida
    • Embolização, se falha no controle do sangramento na broncoscopia rígida
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17
Q

Divisão histológica entra CA de pulmão

A
  • CA Não Pequenas Células 80%
  • CA de Pequenas células 20%
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18
Q

Carcacteristicas adenocarcinomas

A
  • Paciente atípico - jovem, não tabagista, mulher - pode ser pego, embora o mais comum seja o paciente típico
    • comum nos EUA - por pegar não tabagistas
  • Mais periférico
  • Mais associado a derrame pleural
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19
Q

Caracteristicas epidermoide

A
  • Idosos, tabagistas, homem
    • comum no Brasil
  • Central
  • Cavitações
  • Sind. de pancoast- Tobias - dor em ombro ou esc[apula ipsilateral e dor na distribuição do nervo ulnar. atrovia do membro superior. Ocorre por envolvimento das raizes de C8-T`1
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20
Q

Grandes células

A
    • periférico
    • comum
  • Pior prognóstico dentre os não pequenas células
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21
Q

Características do de pequenas células

A
    • agresivo
  • 20% dos casos
  • associado a tabagismo
  • Sind. da veia cava superior
    • associado a sind. paraneoplasicas
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22
Q

sindrome de Pourfour du Petit

A

Logo que o ganglio estrelado começa a ser lesado por infiltração tumoral, ocorre uma hiperestimulação do mesmo, o que causa a sindrome.

A clínica é o oposto da sind. de Claude-Bernard-Horner:

  • Midriase
  • Retração palpebral
  • Exoftalmia
  • Hiperidrose facial ipsilateral
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23
Q

Sindrome da veia cava superior

A
  • Edema e congestão de face ipsilateral
  • Circulação colateral proeminente
  • Turgência jugular

Em adultos e idosos normalmente causadas por ca de pulmão, em crianças por linfoma

Tto é quimioterapia em ca peq cels ou quimioradio em ca não pequenas células

Stent pode ser usado como terapia de emergência em casos graves

24
Q

Doença metastatica do ca de pulmão

A
  • Fígado (segundo local mais comum, sendo o Oat cells o que mais da metástase para este sítio)
  • Osso
  • Cerebro
  • Adrenal (foco mais comum) (50% dos casos com metástases)
25
Q

Sind. paraneoplasicas e associações com tipos histológicos no CA de pulmão

A
  • Adenocarcionama
    • Osteoartropatia hipertrófica
  • Epidermoide
    • Hipercalcemia
  • Peq. células
    • SIADH
    • Cushing
    • Eaton-lambert
26
Q

Osteoartropatia hipertrófica

A
    • associada ao Adenocarcionama
  • Cursa com baqueteamento digital e sinovite de grandes articulações
  • Boa resposta a AINES e VHS elevada
27
Q

Sind. de hipercalcemia

A
    • associada ao carcinoma epidermóide
  • Causada pela produção de PTH-rp
  • induz a atividade osteclástica e inibe a excreção renal de calcio
  • Hipercalcemia, hipofosfatemia, acidose metabólica hiperclôremica e aumento do AMP cíclico
  • TTo com expansão volêmica, bifosfonados, diuréticos de alças e calcitonina em casos extremos (ação mais rápida que bifosfonados)
28
Q

SIADH

A
    • associada ao CA de peq. Céls
  • Produção aumentada de ADH pelo tumor
  • Retenção de água livre
  • Hiponatremia, que pode comprometer nível de consciência.
  • Dg - hiponatremia hipotônica (<270mOsm/L), urina inapropriadamente concentrada (>100mOsm/L) em paciente euvolêmico e sem edemas
  • Em pacientes sintomáticos, usa-se diurético de alça associado a reposição com Sora a 3% de NaCl
29
Q

Sind de cushing com sind. paraneoplasica

A
    • associado a Ca de peq. cels.
  • No geral apresenta-se de forma hiperaguda, com Hipertensão, hiperglicemia e alcalose metabólica hipocalêmica, sendo menos frequente o aspecto cushingcoide
  • Dg: elevação do cortisol livre urinário no screening, após baixas doses de dexametasona
  • Progóstico péssimo
30
Q

Sindrome miastêmica de Eaton-lambert

A
    • comum no peq cels
  • Produção de auto anticorpos contra canais de cálcio sensíveis a voltagem
  • FRAQUEZA MUSCULAR + HIPORREFLEXIA + DISFUNÇÃO AUTONÔMICA
  • Diferencial da mistenia Gravis pela Eletroneuromiografia
31
Q

Degeneração cerebelar subaguda

A
    • comum associação com pequena células
  • Degeneração de céls de purkinje com desenvolvimento lento de ataxia
32
Q

Indicações de screening para Ca de pulmão

A
  • Idade entre 55 e 80 anos
  • Carga tabágica >30 maços-ano
  • Tabagismo atual ou interrupção nos últimos 15 anos
  • Boa saúde geral
33
Q

Metodo de screening para Ca de pulmão

A
  • TC helicoidal com baixa dose de radiação
  • Screening ANUAL
34
Q

Estadiamentos a serem realizados no CA de pulmão

A
  • Anatômico: ressecabilidade da lesão
  • Fisiologico: capacidade do paciente suportar cirurgia
35
Q

Contraindicações a cirurgia de ressecção pulmonar

A
  • IAM nos últimos 3 meses
  • IAM nos últimos 6 meses se colocação de stent
  • VEF1<1l
  • pCO2 de repouso >45
  • Hipertensão pulmonar grave
36
Q

Tratamento do Ca não peq céls

A
  • Ia: cirurgia (Ib?)
  • II: cirurgia +QT
  • IIIa:
  • IIIb: QT +RT
  • IV: QT paliativa

*Irressecáveis: T4, N3 e M1

37
Q

Rquerimentos básicos para pneumectomia e lobectomia

A
  • Pneumectomia: VEF1>2l e DLCO>60%
  • Lobectomia: VEF1> 1l e DLCO>50%
38
Q

Tratamento Ca peq. Células

A
  • Limitado: quimiorradioterapia, em raros casos a doença é ressecável, em nódulo único sem linfonodos acometidos
  • Avançado: apenas quimioterapia. 20% atinge remissão completa, porém logo reicidiva
39
Q

Metastases para o pulmão

A
  • Micronodular
    • Tereoide
    • Ovario
    • Melanoma
  • Solitário
    • ​Mama
    • Colorretal
40
Q

Definição de nódulo pulmonar solitário

A
  • Densidade circunscrita com parenquima pulmonar aerado normal no entorno
  • mede de 0,8-3cm
  • Lesões >4cm são chamadas de massas e normalmente são malignas
41
Q

Causa mais comum de nódulo pulmonar solitário

A

Granuloma pós-infeccioso

42
Q

Conduta frente a um nódulo pulmonar solitário de aparência maligna

A
  • TC ou PET
  • Avaliação por videotoracoscopia ou toracotomia
43
Q

caracteristicas do NPS sugestivas de malignidade

A
  • Idade >50 anos
  • História de tabagismo
  • Diâmetro > 2 cm
  • Crescimento nos últimos 2 anos
  • Tempo de duplicação entre 20-400 dias

tempo de duplicação <20 dias sugere benignidade

44
Q

Carcteristicas de malignidade e benignidade na TC do nódulo pulmonar

A
  • Malignidade
    • Calcificação excêntrica, ou amorfa, ou salpicada
    • Borda irregular, borda espiculada, coroa radiada, rabo de cometa
    • Coef. de atenuação <164ui
    • Reforço de contraste
  • Benignidade
    • calcificação difusa, ou laminar, ou central, ou em pipoca
      • Coef. atenuação>180ui
      • Áreas de densidade de gordura (hamartoma)
45
Q

Tumores do mediastino no adulto

A
  • Timoma (+comum no sabiston)
  • T. Neurogenicos (+comum no shwartz)
  • Cistos
46
Q

Tumores mais comuns no mediastino na criança

A
  • Tu. neurogênicos
  • Céls germinativas
  • Cistos primários
  • Linfomas
47
Q

Diagnóstico de massa anterossuperior do mediastino

A
  • Dg por core biopsia
  • B-Hcg e alfafetoproteina, para afastar tu de céls germinativas (teratoma)

Timomas, cels germinativas e linfomas são os mais comuns nessa região

48
Q

Tumores do mediastino médio

A
  • Linfomas
  • Cistos broncogênicos
  • cistos pericárdicos
49
Q

Tumores de mediastino posterior

A
  • Neurogênicos
    • Schwannoma (benignos em sua maioria)
    • Neurofibroma
50
Q

Estadiamento de Masaoka para timoma

A
  • I: tumor encapsulado sem invasão capsular
  • II: Invasão tumoral da capsular, da gordura mediastinal ou da pleura
  • III: Ivasão tumoral do pericárdio, grandes vasos ou pulmões
  • IVA: Disseminação pleural ou pericárdica
  • IVB: Metástase linfonodal ou hematogênica
51
Q

Tratamento do timoma de acordo com o estadiamento de masaoka

A
  • I: cirurgia
  • II/III: Cirurgia + QT (cisplatina)
  • IV ou >5cm irressecável: QTneo -> cirurgia -> RT

Antes da cirurgia é importante a interrupção do uso dos inibidores da anticolinesterase e plasmaferese por 72 h

52
Q

Tratamento dos tumores de céls germinativas

A
  • Teratoma: cirurgia + radioquimioterapia adjuvante se maligno
  • Seminoma: inicial cirurgia, lesões avançadas com radioquimioterapia
  • Não seminoma: produzem B-HCG ou alfafeto ou LDH quimioterapia, ressecção apenas para análise histológica de lesão residual
53
Q

Tratamento Tumores neurogênicos do mediastino

A

Ressecção cirurgica associado ou não a radioquimioterapia em casos avançados

54
Q
A
55
Q

Indicações de bulectomia

A
  1. Dispneia desvido a bolha gigante excluida outras causas, refratária ao tratamento conservador
  2. Pneumotorax espontâneo secundário