Cirurgia de cabeça e pescoço Flashcards
Aleteraç˜es histólogicas do epitélio escamoso
- Leucoplasia: lesão esbranquiçada, com pré malignidade estimada em 5% - no Brasil excisão
- Eritroplasia: Lesão avermelhada, com maior risco de malignidade que a leucoplasia, também indicada a excisão
-
Leucoeritroplasia:**União das duas anteriores, retirar também -**alto risco de malignidade
*
Fatores de risco para tumores da orofaringe
- Tabagismo
- Etilismo
- Maiores de 40 anos
- HIV
- EBV
- Plummer-vinson
- Hábitos alimentares
- mutações genéticas
- HPV
Avaliação N nos tumores de cabeça e pescoço
- N1 - linfondo único, ipsilateral, com maior diâmetro <3cm, EEN -
- N2 -
- a: único linf. ipsilaterais com 3cm< diamtro<6cm, EEN - ou <3cm mas EEN +
- b: múltiplos linf ipsilaterais, diam.<6 cm, EEN -
- c: bilateral, <6cm, EEN-
- N3a: diam >6 cm e EEN-
- 3b: o restante
OBS: EEN = extensão extranodal
Exames para confirmação diagnóstica de tumores de orofaringe
- Se analise da lesão principal - biopsia incisional com análise histopalógica
- Se análide de linfonodo- PAAF
Tratamento do tumor cervical, escolha de método
Caso o tumor primário tenha sido tratado cirurgicamente, a reicidiva é trada cirurgicamente
Em casso de irradição, trata-se a reicidiva com irradiação.
No geral estágios I e II são tratados com cirurgia ou radioterapia
Estágios mais avançados são tratados com a combinação das técnicas
Esvaziamento cervical radical
- Linf. de I-V
- Esternocleidomastóide
- V. jugular interna
- N. Acessório
Tratamento dos tumores de cavidade oral
- I/II: cirurgia (na cavidade oral preferência para intervenção cirurgica) ou RT
- III/Iv: Cirurgia + Rt/ Cirurgia + QT/RT
Linfadenectomia: N+ ou N0 com profundidade >3mm ou tumor grande
Linfadenectomia em tumores de lingua
Linfadenectomia de I a III (pode chegar a IV) ipsilateral sempre que a profundidade for >5mm (3mm em alguns serviços)
Se invasão perineural ou de cadeia linfática profunda radioterapia adjuvante
Drenagem linfática da lingua
- Ponta: I
- Região posterior: II-IV
Tratamento cirurgico das lesões do assoalho da boca com invasão de mandibula
COMMANDO
- COMbined
- MAndibulectomy
- Neck
- Dissectio
- Operation
HPV com relação ao estadiamento dos tumores de ca cervicais
HPV + tem prognóstico melhor
Acomentimento linfonodal nos tumores de orofaringe
- II- IV
Tipos de esvaziamento cervical
- Radical: I a V, bem como ECOM, veia jugular interna e N. Acessório
- Seletivo: qualquer ressecção linfonodal cervical que não contemple a totalidade das cadeias de I-V
- Eletivo: profilático pelo risco de micrometástases
- Terapêutico: ressecção pela presença pré ou intra-operatório de acometimento linfonodal
Marcos anatômicos da hipofaringe
assoalho da valécula até a borda inferior da cartilagem cricoide
Exame auxiliar utilizado no EF de turmores de hipofaringe
Nasofibroboncoscopia flexivel
Composição da laringe
- Supraglote
- glote
- Subglote
Tratamento nos tumores de laringe
- Preverencialmente radioterapia
- Se cirurgico:
- Cordectomia: T1a
- Frontolateral: T1b
- Hemilaringectomia: T2
- Supraglótica parcial: T3 -cv normais
- Supracricoide: T3 - cv paralisada
- Near total: T3 ou T4 - se aritenoide acometida unilateral
- Total: T3 ou T4 - se aritenoide acometida bilateral
Princiapais características dos tumores de seios paranasais e cavidade nasal
- Formigamento da face indica invasão da segunda porção do V par, mau prognóstico
- Raramente metastatiza para linfonodos cervicais
- Diagnóstico por fibrotelescópio ou endoscopia na cavidade nasal, Se nos seios por TC ou RM com gadolíneo
- TTO ressecção + radio adjuvante
- Se paranasal, tto transnasal endoscópica
- Compremetimento bilateral dos nervos ópticos, seio carvernoso ou parêncquima cerebral = IRRESECÁVEL
Composição do Anel de Waldeyer
- Tonsilas faríngeas ou adenoides
- tonsilas palatinas (amígdalas)
- tonsila lingual
- Tonsilas tubárias
Disseminação linfonodal em tumores de nasofaringe
- II -V
Quadro clínico no tumor de nasofaringe
- Correlacionado ao EBV
- obstrução nasal, massa cervical, cefaleia, epistaxe, secreção nasal, otite média serosa com perda da audiçao e otalgia
Terapia em tumores de nasofaringe
- Cirurgia raramente é factível
- Combinação de radio e quimioterapia
Regra dos 80 nos tumores de glândulas salivares
- 80% se localizam na parótida
- 80% desses são benignos
- 80% desses são superficiais
Tumores mais comuns na parótida
- Adenoma pelomórfico - possível porém baixa probabilidade de degeneração maligna
- tumor de Warthin ou cistoadenoma papilar linfomatoso
Ramos do nervo facial
- Tempora
- Zigomatico
- Bucal
- Mandibular marginal
- Cervical
Diagnóstico das lesões de glândulas salivares
- TC e RM
- PAAF
- Diagnóstico definitivo pós excisão cirurgica
Tratamento das neoplasias das glândulas salivares
excisão cirurgica da glândula + radioterapia pós-operatória se lesão maligna
Na parótida em tumores benignos ou superficiais pode-se remover apenas a lesão
ESvaziamento linfonodal em tumores de glândulas salivares
Se disseminação linfática do tumor ou adenopatia clínica, bem como tumores de alto grau histológico
Indicação de radioterapia pós cirurgia em tumores de glândulas salivares
- Doença extraglandular
- Invasão perineural
- Invasão direta de estruturas regionais
- metástase regional
- histologia de alto grau
Complicações da parotidectomia
- Lesão do nervo facial 20-40%
- fistula salivar
- Sangramento
- sindrome de Frey (sudorese salivar)
- Seromas
Conduta cirurgica no cisto tireogloso
Cirurgia de Sistrunk - remoção do cisto bem como do trajeto e de porção do osso hióide
Classificação de Shamblin
Tipo I - não atinge vasos carotídeos
Tipo II - Acomete parcialmente os vasos carotideos
Tipo III - Acomete totalmente os vasos carotídeos
Indicação cirurgica nos paragangliomas dos seios carotideos
- Sintomáticos
ou
- Maiores de 3 cm
Indicação do uso de cetuximabe em tumores de cabeça e pescoço
- Falha ou recorrência após a quimioterapia com platina
Tempo para o fechamento do pertuito pós remoção de traqueostomia
- 7-14 dias
Indicação de remoção de corpo estranho em estômago e esôfago
- Tóxico
- Pontiagudo
- Cortante
- >6cm na criança
- > 10 cm no adulto
- Pilha> 2.5cm
Tempo que se pode aguardar, na conduta conservadora, a saída de objetos deglutidos
- 14 dias, com controle radiologico de 48 em 48h
- Sendo que se nas primeiras 48h o objeto permanecer em duodeno, deve-se fazer a remoção
Anatomia das glandulas salivares
