Cirurgia digestiva Flashcards

1
Q

Acesso cirurgico ao esofago, lados

A
  • Cervical - esquerda
  • Toracico - direita
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2
Q

Camadas e plexos do esfoga

A
  1. mucosa
  2. submucosa - plexo de meissner
  3. muscular - circular interna + longitudinal externa + plexo de auerbach
  4. Adventícia
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3
Q

VAscularização esofágica

A
  1. Superior: ramos das art. tireoideanas inferiores
  2. Medio: ramos esofagianos da aorta e da art. bronquicas
  3. Inferior: ramos esofageanos da gastrica esquerda e das frenicas inferiores
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4
Q

Drenagem venosa esofagica

A
  1. superior: veias tireoidianas e jugulares
  2. medio: azigo e cava
  3. inferior e fundo gástrico: cava ou porta
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5
Q

Exame para avaliação de disfagia de transferência

A

Videofluoroscopia

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6
Q

Quando suspeitar de acalasia

A

Disfagia e perda de peso ao longo de meses ou anos, associada a regurgitação e tosse crônica (especialmente noturna)

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7
Q

Características da acalasia

A
  1. Deficit de relaxamento do EEI durante a deglutição
  2. Graus variados de hipertonia do EEI
  3. Substituição total da peristalse normal do esôfago por contraçãoes anormais
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8
Q

Classificação Rezendes-Mascrenha esofagografia baritada

A
  1. Forma anectásica: esôfago de calibre normal, até 4 cm, apenas com pequena retenção de contraste
  2. Esofago discinético: peq. aumento de calibre (4-7 cm) e franca retenção de contraste
  3. Esôfago francamente dilatado: (megaesôfago clássico, 7-10cm) atividade motora reduzida e grande retenção de contraste
  4. Dolicomegaesôfago: maior que 10 cm
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9
Q

Achados da acalásia na esofagomanometria

A
  • Não relaxamento do EEI em resposta a deglutição
  • Graus variados de hipertonia do EEI
  • Aperistalse (auscência de contrações eficazes)
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10
Q

Classificação de Chicago de acalasia

A
  • TIPO I: IRP>15mmHg, auscência de peristalse, CDI<450 mmHg.cms
  • TIPOII: IRP>15mmHg, auscência de peristalse e pressurização paneesôfagica >20% de degluticão
  • TIPO III: IRP> 15mmHg contrações espáticas CDI >450 em >20% das deglutições
  • Obstrução da JEG: IRP >15mmHg e auscência de critérios de acalásia
    *
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11
Q

Tratamento da acalásia

A
  • Clinico: Ntrato sl de 6/6h antes das refeições, bloq dos canais de CA
  • Toxina botulinica em pacientes com alto risco cirurgico (dura de 3-6 m)
  • Dilatação endoscópica - perfuração endoscópica, DRGE e reicidiva são as principais complicações
  • cardiotomia a Heller (casos refratários)

Tratamento por esofagografia

  • Graus I e II: EDA
  • Graus II (principalmente em <40 anos), III e IV: Heller
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12
Q

Reicidiva pós miotomia de heller

A
  • Serra-doria ou tal-hatafuku (histórica, não é mais usada)
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13
Q

Esofagomanometria no EED

A
  • Prolongadas (>2,5s)
  • Grande amplitude (>120mmHg)
  • Repetitivas
  • Iniciam simultaneamente nos 2/3 distais do esôfago
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14
Q

Diferença membrana e anel

A

Membrana: mas comum plummer vilson ou Person-Kelly(associada a anemia ferropriva) - tende a ser mais alta, não envolve toda a circunferência esofágica

Anel: mais baixo, envolve toda a circunferência.

Anel de Schatski, acredita-se ser associado a DRGE pelo fato de abaixo dele haver epitélio colunar e acima epitélio escamose

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15
Q

Melhor exame na avaliação de divertículos esofágicos

A
  • Esofagografia baritada
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16
Q

Divertículo de Zenker

A

Diverticulo falso de mucosa e submucos, entre as fibras do músculo cricofaringeo e fibras obliquas do faringeo inferior

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17
Q

TTo do divertículo de zenker

A

1-2cm: miotomia

2 - 5 cm: miotomia + pexia

>5cm: diverticulectomia

EDA: abordagem usada apenas quando >3 cm

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18
Q

Diferença de leiomioma de gist

A

C-KIT: se + = gist, se - = leimioma

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19
Q

Tumor benigno mais comum do esôfago

A

Leiomioma

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20
Q

Tratamento os tumores benignos esofágicos

A

Resecção cirurgica em todos os leiomiomas com >2 cm

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21
Q

Causas de DRGE

A
  • Relaxamento do EEI não associado a deglutição e prolongado (5-35s)
  • EEI com tônus basal muito baixo
  • Hérnia de hiato
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22
Q

Diagnóstico de DRGE

A
  • CLÍNICO: Pirose + regurgitação + prova terapeutica com IBP
  • prova terapeutica consiste em uso de omeprazol em jejum pela manhã por 30 dias. Em caso de auscência de melhora, dobra-se a dose após 2 semanas.
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23
Q

Indicações de EDA na DRGE

A
  • Sinais de alarme: disfagia, odinofagia, perda de peso…
  • Idade >45-55 anos
  • DRGE há mais de 10 anos
  • Sintomas refratários ao tratamento
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24
Q

Classificação da EDA na DRGE segundo Savarys-Miller

A
  • Grau I: Erosões em apenas uma prega longitudinal esofagica
  • Grau II: Erosões em mais de uma prega
  • Grau III: Erosões ocupando toda a circunferência do esôfago
  • Grau IV: estenose péptica ou úlcera esofágica
  • X: associada a esôfago de barret
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25
Q

Classificação de Los Angeles para DRGE na EDA

A
  • A: Uma ou mais erosões até 5 mm
  • B: 1 ou mais erosões > 5mm não contínuas no ápice das pregas esofágicas
  • C: erosões contínuas entre os apísces de duas pregas contendo < 75% da circunferência do órgão
  • D: igual C porém com >75% da circunferência
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26
Q

Padrão ouro no diagnóstico de DRGE

A

Impedâncio phmetria esofagica

Phmetria de 24 h segue o padrão ouro para diagnóstico de DRGE patológico, mais tradicional

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27
Q

Indicações de pHmetria

A
  • Sintomas típicos refratários ao tratamento medicamentoso
  • Confirmação de DRGE antes de cirurgia de refluxo
  • REavaliação do paciente ainda sintomático após cirurgia
  • Sintomas atípicos, que não respondem a IBP
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28
Q

Diagnóstico de DRGE por pHmetria

A

7% (4.5% em algumas referências) das medições de refluxo com pH<4

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29
Q

ESofago de Barret

A

Substituição das céls do epitélio escamoso estratificado por colunar contendo céls INTESTINAIS

(É NECESSÁRIO A PRESENÇA DE METAPLASIA, OU SEJ A APRESENÇA DE CELS CALICIFORMES NA PATOLOGIA)

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30
Q

RISCOS DO USO CRÔNICO DE IBPs

A
  • Risco de enterocolite infecciosa, incluindo Clostridium dificile
  • Maior risco de pneumonia
  • Má absorção de ferro, cálcio, magnésio e vit B12, provocando, anemia, hipomagnesemia e piorando a osteoporose
  • Hipergastrinemia, podendo aumentar a incidência de tumores carcinóides.
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31
Q

Indicações cirurgicas DRGE

A
  • Sint. refratários ao IBP
  • Recorrentes (pode manter IBP sobre demanda, contínuo e cirurgico)
  • Complicações (úlcera e estenose)
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32
Q

Conplicação intraoperatória mais comum da fundoplicatura de Nissen

A

pneumotórax residual

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33
Q

Princiapal uso de fundoplicaturas anteriores e tipos

A

Dor e Thal

No geral usadas após miotomia de Heller

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34
Q

Conduta frente ao esofago de Barret

A
  • Barret sem displasia: nova eda de 3-5 anos
  • Displasia de baixo grau: ablação endoscópica
  • Displasia de alto grau ou adeno insitu: ablação endoscópica (ou esofagectomia)
  • Adenocarcinoma invasivo: ressecção cirurgica com margem + linfadenectomia
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35
Q

Hérnia de hiato esofagica

A
  • Tipo I: por deslizamento, 90% dos casos, a junção esofago gastrica hernia para o tórax
  • Tipo II: paraesofagica, o fundo gastrico hernia para o tórax
  • Tipo III: mista, tanto a junção quanto parte do estômago herniam para o tórax
  • Tipo IV: herniação gástrica ou de outros órgãos
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36
Q

Epidemiologia dos cânceres esofágicos

A
  • Escamoso ou epidermoide: predomina nos países subdesenvolvidos, ainda é o mais comum no mundo de forma geral
  • Adenocarcinoma: tipo mais comum nos países desenvolvidos, EUA e Canáda, bem como no RS. Associado a Barret, acalasia, caucasianos e homens
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37
Q

Distânciamento das porções esofagicas das arcadas dentárias

A
  • Superior: 20-27 cm
  • Médio: 27-34cm
  • Distal: 34 - 40 cm
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38
Q

Diagnóstico de ca de esofago, exames

A
  • Esofagografia com contraste (bário)
  • EDA
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39
Q

Estadiamento de tumor de esôfago

A
  • TC tórax e abd: avaliar M, N e T
  • US EDA: se auscência de metástase na TC, melhor exame para avaliar o T
  • PET: se disponível, no lugar da TC
  • Broncofibroscopia: indicados nos tumores de terço médio e superior
  • Toracoscopia e laparoscopia com biopsia: feita no mesmo tempo da cirurgia, quando com proposta curativa, invasão de tronco celíaco invalida a terapia
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40
Q

Estadiamento T do CA de esôfago

A
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41
Q

Tratamento do Ca de esofago T1a

A

Mucosectomia

Se invade a submucosa, deve ser tratado de forma semelhante ao IB

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42
Q

Tumores estágio I T1b

A

cirurgia

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43
Q

Tratamento de IB a III

A

Quemioradioneoadjuvante por 5 semanas + cx (4-6 sem após o término neoadjuvante

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44
Q

Cirurgia curativa no tumor de esôfago

A

ESofagectomia com linfadenectomia mediastinal, com margem de segurança de 8 cm

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45
Q

Tipos de esofagectomia

A
  • Transtorácica (Ivor-Lewis): toracotomai posterolateral direita + laparotomia mediana
  • Esofagectomia trans-hiatal: dificuldade de se realizar uma linfadenectomia mediastinal curativa completa
  • Três-campos (tri-incisional ou técnica de McKeow modificada)
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46
Q

Demais alterações que podem acometer crianças com atresia de esôfago

A

Síndrome de VACTREL, presente em 50% dessas crianças

  • Vertebrais
  • Anorretais
  • Cardiacas
  • Traqueais
  • Renais
  • Esofágicas
  • Limbs
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47
Q

Exames pré-operatórios no DRGE

A
  1. EDA
  2. Esofagografia
  3. pHmetria de 24
  4. Manometria
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48
Q

Indicação de válvula parcial em fundoplicatura de acordo com a manometria segundo o Rotinas

A
  • Menos de 30% de ondas esofágicas propulsivas e amplitude de onda em esôfago distal <30mmHg
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49
Q

Fundoplicatura de Belsey Mark IV

A

Fundoplicatura parcial por via transtorácica, sendo a válvula ANTERIOR - INDICADA EM PACIENTES JÁ SUBMETIDOS. AFUNDOPLICATURA SEM RESPOSTA ADEQUADA E EM PACIENTES COM BRIDAS EM PAREDE ABD SUPERIOR

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50
Q

Cirurgia de Attila Csendes

A

Antrectomia + vagotomia, com recontrução de via alimentar em Y de roux em pacientes com esofagite grave pós fundoplicatura prévia

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51
Q

Conduta no esôfago de Barret à EDA segundo o Rotinas

A
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52
Q

Diferença e preferêncian nos analogos de somatostatina no sangramento digestivo agudo por varizes esofágicas

A

A terlipressina é preferível no sangramento agudo em relação ao octreotíde por apresentar maior potência na redução da pressão portal, uma mortalidade menor e menos efeitos colaterais

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53
Q

Classificação de Zargar para esofagite caústica

A
  • GRAU 1: Edema e eritema de mucosa
  • GRAU 2A: Friabilidade, erosões, eritema severo, exsudato inflamatório, erosões superficiais
  • GRAU 2B: GRAU 2A + úlceras profundas ou superficiais
  • GRAU 3A: Areas de necrose esparsas, ulcerações profundas
  • GRAU 3B: Necrose extensa
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54
Q

Avaliação pulmonar no paciente candidato a ressecção esofágica

A

Sempre indicado se será realizado procedimento no tórax que necessite de ventilação em um único pulmão.

VEF1 inferior a 800ml/seg ou 30% do previsto tem alto risco de complicações. CVF também é importante bem como a capacida de difusão do monóxido de carbono (CDMC)

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55
Q

Inervação do estômago

A
  • Simpática: Plexo originado de T5-T12 distribuído principalmente ao estômago pelo nervos esplancnicos maior e menor via plexo celíaco
  • Parassimpático: nervo vago
    • esquerdo (anterior): divide-se em pilorico, hepático e gastrico
    • direito (posterior): gastrico e celiaco
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56
Q

Cels do estômago , localização e função

A
  • Parietais ou oxínticas - Corpo e fundo - produção de ácido e fator intrínseco
  • Principais ou zimogênias - Corpo e fundo - produção de pepsinogênio
  • Cels. G - Antro - gastrina
  • Cels. ELC - Antro - produção de histamina
  • Céls D. - Antro e corpo - produção de somatostatina
  • Céls faveolares ou mucosas - todo o estômago - muco e bicarbonato
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57
Q

Fases da produção gástricas

A
  1. Cefálica (10-15%)
    • visão, olfato, pensamento
  2. Gástrica (80%)
    • Distensão gástrica
  3. Fase intestinal (5-10%)
    • Quando alimento sai do estômago
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58
Q

Defesa do estômago contra o HCl

A
  • Pré-epitelial- muco e bicarbonato
  • Epitelial - alto poder de regeneração
  • Subepitelial - Elevado fluxo saguíneo da mucosa
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59
Q

H pylori - características e fatores de risco para adquirir

A
  • Gram negativa, móvel que apresenta de 4-6 flagelos, transmitida via fecal oral
  • idade, baixo nível sócio ecônomico , piores condições de moradia e menor grau de instrução.
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60
Q

Classificação de Johnson para DUP

A

TIPO V - associado ao uso de corticoides ou AINES

Úlcera de Dragsted = Úlcera tipo II

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61
Q

Principais locais de acometimento de úlcera péptica

A
  • H. Pilory - Duodeno
    • no estômago a tipo I de Jonhson na pequena curvatura é mais comum
  • AINE - estômago
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62
Q

Critérios para dispepsia funcional por ROMA IV

A
  • Dispepsia no últimos 3 meses (início há 6 meses)
  • ao menos 1 dos achados
    • Plenitude pós-prandial
    • saciedade precoce
    • Dor ou queimação epigástrica
  • Auscência de lesão na EDA
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63
Q

Conduta Dispepsia

A
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64
Q

Clinica DUP

A
  • 40% das úlceras pépticas são diagnosticadas em pacientes assintomáticos
  • Gastricas: dor durante a alimentação e perda de peso
  • Duodenal: dipspesia noturna, no geral 2-3 horas após a ingesta de alimento
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65
Q

Quando investigar H. Pylori

A

Todo paciente com dispepsia

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66
Q

Como investigar H. Pylori

A
  • Paciente sem indicação de EDA:
    • Teste da ureia respiratória - padrão ouro não invasivo
    • Sorologia por ELISA - não serve para controle de cura
    • Antígeno fecal
  • Paciente com indicação de EDA:
    • Teste rápido da urease
    • Análise histopatológica - 2 biop do antro e 2 do corpo (pequena e grande curvatura)
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67
Q

Controle de cura do H. Pylori

A

4-6 semanas após a terapia de erradicação

IBP deve ser suspenso 14 dias antes

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68
Q

Exames para investigação de H. Pylori

A
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69
Q

Classificação de SAKITA para úlcera peptica

A
  • A1 - Margem edemaciada, fibrina e necrose
  • A2 - Anel eritematoso, fibrina clara
  • H1 - Convergência das pregas
  • H2 - Fibrina delgada
  • S1 - Cicatriz avermelhada
  • S2 - Cicatriz normal
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70
Q

Tratamento clínico da UP por H. Pylori

A
  1. IBP + claritomicina 500mg + amoxicilina 1g de 12/12h por 14 dias
  2. IBP + bismuto + Tetraciclina+ amoxicilina de 12/12h por 10-14 dias
  3. IBP + metronidazol + claritromicina + amoxicilina 14 dias
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71
Q

Tratamento de H. Pylori em caso de falha terapeutica prévia

A

IBP 12/12h + levofloxacino 500mg 1xdia + amoxicilina 1g 12/12h por 10-14 dias

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72
Q

Indicações de erradicação da H. Pylori

A

Absolutas:

  • Dispepsia
  • Úlcera
  • Linfom MALT

Relativas:

  • Lesões pré-neoplasicas
  • Historia de Ca gástrico em parente de 1 grau
  • Tu gastrico tratado com gastrec parcial ou EDA
  • Anemia ferropriva inexplicada
  • Def de vit B12
  • Usuário crônicos de AINE ou AAS
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73
Q

Erradicação do H. Pylori em alérgicos à amoxicilina

A
  • IBP + Claritromicina + levofloxacino por 14 dias
  • IBP + doxicilina 12/12h por 14 dias
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74
Q

Tipo de vagotomia para o tratamento de úlcera duodenal refratária

A
  • Vagotomia troncular com piloroplastia
  • Vagotomia troncular com antrectomia
  • Vagotomia gástrica proximal
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75
Q

Cirurgias para esvaziamento gástrico pós-vagotomia

A
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76
Q

Tratamento cirurgico da úlcera gástrica

A
  • Tipo I - gastrectomia
  • Tipo II e III - VAgotomia e gastrectomia
  • Tipo IV - Gastrectomia
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77
Q

Clinica DUMPING precose e tardio

A
  • Precose - 15 -30 min após a refeição sendo composto por sintomas gastrointestinais (dor abdominal, nauseas, vômitos, diarreia explosiva) e vasomotores (sudorese, taquicardia…)
  • Dumping Tardio - sintomas causados por hipoglicemia reflexa a hiperinsulinemia causada pelo rápida chegada do bolo alimentar no intestino
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78
Q

Tratamento de Dumping

A
  1. Medidas dietéticas - fracionamento das refeições, diminuição da ingesta de carboidratos
  2. Octreotide em dumping refratário - retarda o esvaziamento gástrico

obs: pode-se usar acarbose em dumping tardio por diminuir. aabsorção rápida de glicose que ocorre no intestino

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79
Q

Sindrome da alça aferente, causas, tratamento

A
  • Causas - acúmulo de secreção biliopancreatica na alça aferente em cirurgia de billroth II
  • TTO - derivação em Y de Roux
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80
Q

Gastrite alcalina, gastropatia por refluxo pancreato biliar

A
  • Em ambas as cirurgias de billroth, pior na II, ttto é a conversão para Y-roux
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81
Q

Complicações DUP

A
  1. Sangramento 15-20% das UP - mais comum, principalmente na parede posterior do duodeno no trajeto da gastroduodenal
  2. Perfuração - localizada na parede anterior do duodeno e se gastrica na posterior
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82
Q

Tratamento cirurgico na urgência em úlcera perfurada

A
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83
Q

Fatores de risco adenocarcinoma gástrico

A
  • História familiar
  • Infecção crônica pelo H. Pylori
  • Baixo nível sócio ecônomico
  • Grupo sanguíneo A
  • anemia perniciosa
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84
Q

Doença de Menetrier

A

Hiperplasia da mucosa gástrica com atrofia das céls parietais e hipocloridria - 15% de chance de desenvolver ca de estômago

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85
Q

Câncer Gástrico Difuso Hereditário

A
  • AUTOSSÔMICO DOMINANTE
  • Gastrectomia profilática entre 20-30 anos
  • Perda da expressão da mólecula de adesão E-caderina
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86
Q

Classificação macroscópica de Bormann para Ca gástrico

A
  • Tipo I - polipoide, bem demarcado em margens. sobrevida média de 40% em 5 anos
  • Tipo II - ulcerado com margens bem demarcadas. Sobrevida média de 35% em 5 anos.
  • Tipo III - ulcerado com infiltração de margens. Forma de apresentação mais comum. Sovida média de 20% em 5 anos
  • Tipo IV- infiltrativo difuso. Se estende por todas as camadas do estômago. Quando há infiltração de todo o estômago é chamada de linitis plastica
  • Tipo V - Quando a definição não se encaixa em nenhuma das acima
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87
Q

Classificação histológica de Lauren

A
  • Intestinal - apresenta estrutaras glandulares, daí o nome. Subtipo mais comum no Brasil, acomete mais H do que M. Associado a gastrite atrófica (relação com H. Pylori) e metaplasia intestinal. Associado a instabilidade microssatélites. Mais distal no estômago. Disseminação Hematogênica
  • Difuso - presença de céls em anel de sinete. Pior prognóstico. Mais comum em mulheres na quinta década de vida. Pessoas com grupo sanguíneo A. Pode ser difuso em submucosa, apresentando resultados falso negativo quando contém apenas mucosa.
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88
Q

Nódulos e linfonodos palpáveis associados a Tu Gástrico

A
  • Virchow: supraclavicular esquerdo
  • Irish: axilar E
  • Mary-Joseph: umbilical (nódulo)
  • Blumer: fundo de saco
  • Krukenberg: ovário
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89
Q

Achados sugestivos de malignidade em Seriografia de esôfago estômago e duodeno

A
  1. Lesão em massa com ou sem obstrução luminal ou ulceração
  2. Úlcera com pregas irregulares
  3. Úlcera com fundo irregular
  4. Irregularidades da mucosa com perda de distensibilidade
  5. Pregas alargadas
  6. Massa polipoide
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90
Q

Exames de estadiamento do Tu gástrico

A
  • TC de tórax e abdome
  • ultrassom endoscópico - padrão ouro para T e N
  • PET- TC
  • Videolaparoscopia: metástases peritoneais e pequenas metastases de fígado
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91
Q

Principios da cirurgia curativa no tratamento do Ca de estômago

A
  • Ressecção do tumor com margem mínima de 6cm
  • Linfadenectomia D2
  1. Tu proximal - gastrectomia com reconstrução em Y de roux
  2. Tu distais - gastrectomia subtotal incluindo piloro e 2cm de duodeno. Reconstrução a Billroth II ou Y-roux
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92
Q

Número de linfonodos recomendados na gastrectomia curativa

A

Ao menos 16 linfonodos, idealmente 30

via de regra se faz D2

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93
Q

Tipos de linfadenectomia

A
  • D1- 1 ao 7
  • D2 - 1 ao 12a menos 12p e 8p
  • D3 - D2 + esplenectomia
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94
Q

Tumor gástrico precoce

A

tumor restrito a mucosa ou submucosa (T1) independente de invasão linfonodal

Cura em 85% dos casos, no Brasil apenas 10-20% dos casos são diagnosticados nesse estágio

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95
Q

Divisão dos cânceres gástricos precoces

A
  • Tipo I: lesões polipoides
    • Ip: pediculado
    • Ips: subpediculado
    • Is: séssil
  • Tipo II: lesões planas
    • a: superficial elevado
    • b: plano
    • c: com derpressão
  • Tipo III: lesões ulceradas
    • Tipo IV: ​invasão lateral
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96
Q

Tratamento endoscópico para Ca Gástrico

A
  • Tumor limitado a mucosa (T1a)
  • Não ulcerado
  • Bem diferenciado
  • <2cm
  • auscência de invasão linfovascular
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97
Q

PReferência de técnica no tratamento endoscópico de ca gástrico

A

A Dissecção de submucosa tem sido preferida em relacção a ressecção de mucosa por apresentar menores taxas de recorrência, apesar da maior taxa de perfuração endoscópica.

Na DS o tumor é retirado em bloco

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98
Q

Classificação de Siewert

A
  • Tipo I: esôfago distal 1-5 cm da JEG
  • Tipo II: epicentro entre 1 cm proximal e 2 cm distal a JEG
  • Tipo III: Epicentro entra 2-5 cm da JEG
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99
Q

Tratamento segundo Siewert

A
  • Tipos I e II: tratamento igual esôfago
  • Tipo III: Ca Gástrico
  • Se não pegar JEG, trata igual a Ca Gástrico
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100
Q

Sarcomas do estômago

A

GIST

Localizados principalmente no estômago (40-60%), depois jejuno e íleo (30%)

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101
Q

Sindromes genéticas associadas aos GISTS

A
  • Von Hippel Lindau
  • Neurofibromatose tipo I
  • Doença de Carney (associado a condromas pulmonares e paragangliomas)
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102
Q

Histologia e marcadores dos GISTs

A
  • Originario das céls de Cajal (marcapassos intestinais)
  • marcador de superfície tumoral CD 117 (proto-oncogene KIT)
  • CD-34
  • Mutação ativadora da PDFG
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103
Q

Exames no GIST

A
  • TC
  • US EDA
  • biopsias por EDA só são indicadas em caso de suspeita de metastase a distância e em caso de tentativa de redução do tumor por imatinibe
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104
Q

Estadiamento dos GISTs

A
  • T (tamanho, não costuma invadir estruturas)
    • T0 - sem evidência de tumor
    • T1 - <2cm
    • T2 - 2-5cm
    • T3 - 5-10cm
    • T4 - >10cm
  • N (ressecção linfática não é indicada)
    • N0 - sem linf acometidos
    • N1 - com linfonodos acometidos
  • M0 ou 1 se metástase ou não
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105
Q

Características malignas no GISTs

A
  • Frequência mitótica - <5 de ou >5 mitoses por 50 campos de definição
  • Tamanho da lesão - > 5cm
  • Atipia celular
  • Necrose tumoral
  • Mutação c-KIT
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106
Q

Conduta cirurgica nos GITS

A
  • >2 cm: ressecção
  • <2cm: duvidoso, ressecção ou acompanhamento com EDA
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107
Q

Quando usar IMANTINIBE em GISTs

A
  • Metástases
  • Irresecável

Após ressecção:

  • Risco mod/alto
  • recorrência
  • Metástases
  • >3cm
  • >5 mitoses por campo
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108
Q

Tipos mais comuns de linfomas gástricos

A
  • Linfoma difuso de grandes céls B (55%)
  • Linfoma de baixo grau de linf. B da zona marginal MALT (40% dos casos)
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109
Q

Tratamento dos linfomas gástricos

A
  • Grands cels B -
    • IE - gastrectomia + CHOP
    • Avançados - poliquimiorádio terapia
  • MALT
    • Erradicação do H. Pylori (cura 80% dos casos) + acompanhamento com EDA
    • Casos refratários, provável mutação de t(11;18). Nesses casos terapia multimodal com radioquimio terapia com ou sem ressecção cirurgica
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110
Q

Indicação de ressecção cirurgica em polipos adenomatosos

A
  • pólipo maior que 2 cm
  • séssil
  • foco de carcinoma invasivo
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111
Q

Diferenças jejuno e ileo

A
  • Jejuno:
    • Vermelho vivo
    • 2 a 4 cm de calibre
    • Parede espessa
    • Mairo vascularização, com vasos longos
    • Pregas circulares grandes altas e bem proximas
    • poucos nódulos linfoides
  • Ileo
    • Rosa claro
    • 2 a 3 cm de calibre
    • parede fina
    • vasos retos curtos
    • maior quantidade de gordura no mesentério
    • Pregas cirulares baixas e espessas
    • Muitos nódulos linfoides
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112
Q

Porção duodenal com maior quantidade de diverticulos

A

2

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113
Q

Tratamento dos diverticulos duodenais intraluminais

A
  • Duodenotomia s+ ressecção
  • Ressecção endoscopica
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114
Q

Tratamentod os diverticulos duodenais extraluminais sintomaticos

A
  • Diverticulectomia
  • Diverticulectomia VLP
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115
Q

Prevalência de mucosa ectopica no divertículo de Meckel

A
  • Gastrica 50%
  • Pancreatica 5%
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116
Q

Melhor metodo diagnóstico do divertículo de meckel

A
  • Cintilografia com tecnesio
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117
Q

REgra dos 2 do divertculo de meckel

A
  • 2% da população
  • 2 pés da válvula ileo cecal (45-60cm)
  • 2 tipos de mucosa ectópica (gástrica e pancreática)
  • 2 polegas de comprimento (˜5cm)
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118
Q

Fatores de risco para adenocarcinoma de delgado

A
  • Genéticos
    • S. de Lynch
    • Peutz-jeghers
    • PAF
  • Alcooll e carne vermelha
  • Tabagismo
  • Obesidade
  • fibrose cistica
  • DII
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119
Q

Tratamento do adenocarcinoma de delgado

A

Ressecção de margem de segurança + linfadenectomia com pelo menos 8 a 10 linfonodos

  • No duodeno: 1 e 2 porção duodenopancreatectomia, na 3 e 4 porções se possível ressecção R0 só segmentectomia
  • Jejuno e íleo: ressecção com margem de 10 cm
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120
Q

Incidência por localização da RCU

A
  • Reto e sigmóide -40-50%
  • Doença além do sigmóide, porém sem pancolite - 30-40%
  • Pancolite - 20%
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121
Q

Frequência de acometimento da regiões intestinais no Chron

A
  • Limitada ao delgado 30-40%
  • Delgado e grosso: 40-55%
  • Apenas colite: 15-25%
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122
Q

Padrões da doença de Crohn

A
  1. Doença Inflamatória
  2. Doença fistulizante (ou perfurante)
  3. Doença estenosante
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123
Q

Complicações da RCU

A
  • Colite tóxica
  • Megacolon tóxico
  • Perfuração
  • Câncer
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124
Q

Complicações da doença de Crohn

A
  • Fístulas: perianais, enteroentéricas e enterocutâneas
  • Estenose e obstruçao
  • Abcesso
  • Doença perianeal
  • Outras: megacolon tóxico (raro), hemorragia, má absorção e perfurações
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125
Q

Relação P-ANCA e ASCA em relação a DII

A
  • RCU: ANCA + (60-70% dos casos) e ASCA - (`90%)
  • DC: ANCA - (95%) e ASCA + (60-70%)
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126
Q

Achados histopatologicos de DII

A
  • RCU: Criptite + microabcesso
  • DC: abcessos não caseosos
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127
Q

Arsenal terapêutico da DII:

A
  • Derivados dos ácidos aminassólicos (5-ASA)
    • Ligados a sulfa - sulfassalazina
    • Não ligados a sulfa - mesalazina
  • Glicocorticoides
  • Imunomoduladorees
  • Agentes biológicos
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128
Q

Indicações de tratamento cirurgico na doença de Crohn

A
  • Obstrução intestinal
  • Perfuração intestinal com formação de fístula
  • Hemorragia maciça refratária
  • Fístula refratária
  • Refratariedade ao tratamento clínico
  • Câncer
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129
Q

Tratamento da colite grave fulminante

A
  • Dieta zero 24-48h
  • Corticoideterapia endovenosa
  • ATB para aneróbicos
  • Se auscência de melhora em 48-72h, colectomia
  • Manutenção pós crise com 5-ASA ou imunomoduladores (em pacientes com 2 ou mais casos)
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130
Q

Bacterias mais comuns na apendicite aguda

A
  • Bacteroides fragilis
  • E. Coli
  • Streptococcus viridans
  • Bacteroides Thetaiotaomicron
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131
Q

Algoritmo de investigação de acordo com escore de Alvorado par apaendicite aguda

A
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132
Q

Escore de alvarado modificado

A
  • Dor migra para FID - 1
  • Anorexia - 1
  • Naúseas e vômitos - 1
  • Dor à palpação em FID - 2
  • Descompressão brusca da FID - 1
  • T >37.5 - 1
  • Leucocitose - 2
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133
Q

Classificação de apendicite

A
  • Histopatologica
    • ​Catarral - inicial (hiperemia)
    • Flegmonosa - exsudato neutrofílico
    • úlcero flegmonosa
    • supurada/ gangrenosa
  • VLP
    • 0 - Normal
    • 1 - Hiperemia e edema
    • 2 - Exsudato fibrinoso
    • 3- Necrose segmentar
    • 4A - abcesso
    • 4B - peritonite regional
    • 4C - necrose da base
    • 5 - peritonite difusa
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134
Q

Tumores mais comum do apendice

A

Carcinoide

Mucinosos

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135
Q

Tramento do tumor carcinoide

A
  • >2 cm colec D + linf
  • <1 cm apendicectomia
  • 1-2cm:
    • se invade mesoapendice = maior que 2 cm
    • N invade = igual menor que 1 cm
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136
Q

Mucoceles de apendice

A
  • Adenomas mucinosos
  • Tumores mucinosos do apendice
  • Adenocarcinomas mucinosos
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137
Q

Linfonodos do colon

A
  • Epicólicos: diretamento do intestino
  • Paracólicos: margem mesentérica
  • Mesocólicos intermediários: ao longo das artérias
  • mesentéricos superiores e inferiores
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138
Q

Tratamento dos adenocarcinomas de apendice

A
  • colectomia direita
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139
Q

Classificação de Viena na doença de Chron

A
  • Idade de acometimento:
    • A1<40 anos
    • A2>40 anos
  • Local
    • L1 - ileo terminal
    • L2 - colon
    • L3 - ileo colon
    • L4 - tratp gastrointestinal alta
  • Padrão
    • B1 - não estenosante e não perfurante
    • B2 - Estenosante
    • B3- Perfurante
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140
Q

Sinais indicativos de cirurgia na obstrução de delgado

A
  • Isquemia - peritonite, hipotensão, gás na porta, acidose lactica, alça fechada
  • Sinais de Zielinski - líquido livre, edema de mesentério, fezes no delgado à TC e vômitos
    • Ao menos 3 sinais em pacientes com cx prévia
    • pacientes que não apresentam cx prévia são candidatos mesmo na auscência dos 4 sinais
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141
Q

Triade radiológica no íleo biliar

A
  • Ar na via biliar (aerobilia)
  • Distensão de alças de delgado
  • Cálculo em local ectópico do intestino
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142
Q

Sindrome de Bouveret

A
  • É identica ao ileobiliar, porém com impactação alta do cálculo em piloro ou duodeno
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143
Q

Tratamento dos bezoares

A
  • Dissolução química: basicamente usada em fitobezoares
  • Tto endoscópico: em outros tipos de bezoar
  • Tto Cirúrgico: grandes bezoares e os associados a complicações
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144
Q

Fatores de risco para volvo gástrico

A
  • Idade >50
  • Hérnia diafragmática
  • Paralisia do nervo frênico
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145
Q

Tríade de Borchardt

A
  • Dor
  • vômito
  • incapacidade de passar sonda nasogástrica
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146
Q

Torção organoaxial ou mesenteroaxial do volvo gástrico

A
  • Organoaxial: sobre o maior eixo, caso mais comum, 60%, tende a ser secundário a outra causa
  • Mesenteroaxial: no menor eixo, torção maior do que 180 graus, tende a ser primário
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147
Q

Tênias do cólon

A
  • Mesocólica
  • Omental
  • Livre
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148
Q

Vascularização do reto

A
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149
Q

Fascias pélvicas

A
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150
Q

Fístula mais comumente encontrada na divertículite

A

Colovesical

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151
Q

Analgesia em quadros de diverticulite

A
  • Meperidina por relaxar a musculatura dos cólons

Morfina aumenta pressão intracolônica

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152
Q

Classificação de Hinchey mod

A
  • 0 - Leve
  • IA - Fleimão.
  • IB - abscesso Peri
  • II - Pélvico ou a distância
  • III - Peritonite purulenta
  • IV - Peritonite fecal
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153
Q

Conduta em abcessos na diverticulite

A
  • <4cm - atb isolado
  • >4cm - drenagem
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154
Q

Indicação de tratamento cirúrgico na diverticulite

A
  • Urgência:
    • Peritonite
    • Obstrução intestinal total refratária
  • Eletiva:
    • Falha da terapeutica clínica na diverticulite não complicada
    • Após o primeiro episódio de diverticulite complicada com abcesso
    • Doença diverticular complicada com fístula colovesical
    • Doença diverticular com obst. intestinal parcial percistente
    • Impossibilidade de excluir carcinoma
    • Após o primeiro episódio de diverticulite em imunodeprimidos
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155
Q

Antibioticos mais frequenquentes no desenvolvimento de colite pseudomembranosa

A
  • ampicilina
  • Cefalosporina
  • Clindamicina
  • Fluoroquinolonas
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156
Q

Diagnóstico de colite pseudomembranosa

A

Pequisa de toxina nas fezes

  • Toxina A - Enterotoxina
  • Toxina B - Citotoxina

A pesquisa de glutammato desidrogenase nas fezes (antigeno do C. Difficile) pode ser usado como screening pelo alto valor preditivo negativo

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157
Q

TTO atb para Colite pseudomembranosa

A
  • Casos leves - metronidazol oral
  • Casos graves - vancomicina oral

Fidaxomicina - macrolídeo pouco absorvido que atua na luz do tubo intestinal - também é opção

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158
Q

Definicação de casos de colite pseudomembranosa grave

A
  • Leucocitose >15000
  • IRA
  • Albumina plasmatica <3
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159
Q

Como usar atb na colite pseudomembranosa em pacientes com íleo

A
  • Realiza-se enema de vancomicina em associação com metronidazol IV
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160
Q

Achados do enema baritado na colite isquêmica

A
  • Thumbprint - impressões digitais, causado pela hemorragias intra murais
  • Estreitamento tubular
  • irregularidades em dente de serra

Normalmente não se solicita esse exame, fica só para a prova os achados

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161
Q

Diagnóstico de colite isquêmica

A
  • Colonoscopia ou retosigmoidectomia
    • Vê sofrimento na mucosa
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162
Q

Indicações cirúrgicas na colite isquêmica

A
  • Fase aguda: peritonite, hemorragia maciça ou colite fulminante universal, pneumoperitonio
  • Fase subaguda: episódios recorrentes de dor abdominal ou sepse
  • Fase crônica: estenose/obstrução crônica sintomática
163
Q

Pólipos não neoplásicos do colon

A
  • Hiperplásicos
  • Inflamatórios
  • Hamartomas
164
Q

Pólipos com potencial de malignização

A
  • Adenomas
  • Serrilhados
165
Q

Mutações genéticas na carcinogênese dos tumores de colon

A
  • Mutação no gene APC
  • Hipometilação do DNA
  • Mutação no gene K-RAS
  • Mutação no gene DCC
  • Mutação no gene p53
166
Q

Morfologia e prognóstico dos pólipos adenomatosos colônicos

A
  • tubular: + comum e melhor prognóstico
  • Viloso: pior prognóstico
  • Tubuloviloso: prognóstico intermediário
167
Q

Classificação de Haggitt

A
  • 0 - não invade a muscular da mucosa (in situ ou intramucoso)
  • 1 - invade a submucosa, porém apenas até a cabeça do pólipo
  • 2 - invade até o colo do pólipo
  • 3 - invade qualquer porção do pedículo
  • invade a submucosa da parede colorretal, porém sem invadia a muscular própria
168
Q

Indicação cirurgica na presença de carcinoma em pólipos adenomatosos

A
  • Séssil

ou

  • Haggitt 4
169
Q

Conduta frente aos pólipos em colonoscopia

A
  • Pediculados - Remoção com alça diatérmica
  • Sésseis
    • <1 cm- devem ser biopsiados e destruidos com pinça
    • 1-2cm - extirpados com alça diatérmica após salina em base
    • 2cm> - retirados por técnica de fatiamentos + colonoscopia de controle de 2-6m
    • Grandes demais para serem removidos por colonoscopia devem ser submetidos a cirurgia
      *
170
Q

Definição de polipectomia curativa

A
  • Todo o pólipo ressecado
  • As margens estão livres
  • Histologia bem diferenciada
  • Ascência de invasão vascular ou linfatica
171
Q

Classificação de Kickuchi para pólipos sesseis com malignidade associada

A
  • SM1 - Invasão do terço superior da submucosa
  • SM2- Invasão do terço médio da submucosa
  • SM3 - invasão do terço inferior da submucosa
172
Q

Regiões do colon sem necessidade de tatuagem marcando lesões vizualisadas na colonoscopia

A
  • Ceco
  • Colon ascendente
  • Reto
173
Q

Rastreamento pós-polipectomia segundo o rotinas de cirurgia digestiva

A
  • 1 ou 2 adenomas tubulares <1cm repetem exame em 5 ou 10 anos
  • 3 a 10 adenomas ou com câncer em pólipo completamente removido devem repetir o exame em 3 anos
  • Mais de 10 pólipos ou com exame incompleto, a colonoscopia deverá ser repatida em menos de 3 anos

(>10 pólipos testar para PAF)

174
Q

Tratamento da PAF

A
  • Cirurgia após os 18 anos
    • No geral proctocolectomia com anastomose ileoanal ou ileostomia terminal
    • Pacientes com poucos adenomas do reto (<20) podem ter esse segmento preservado, realizando-se anastomose ileoretar
175
Q

Conduta de rastreio nos familiares de portadores de PAF

A
176
Q

Variantes da PAF

A
  • Gardner: PAF. + osteomas + tumores de tecidos moles
  • Turcot: PAF + tumores de SNC (meduloblastoma principalmente e glioblastoma)
177
Q

Sind. de Cowden

A
  • Polipose juvenil familiar de herança autossômica dominante
  • Associada a pólipos hamartosos em pele, mucosas, além de outros tumores faciais
  • Risco aumentado de tumores de mama e tireoide
178
Q

Polipose Juvenil Familiar

A
  • Autossômica dominante
  • aparecimento de 10 ou mais pólipos hamartosos colorretais.
  • Manifesta-se na infância adolescência entre 4-14 anos com sintomas tipo hematoquezia e anemia ferropriva
  • Alguns pólipos podem ter componentes adenomatosos e degerar para tumores de colon
  • Risco aprox. 68% aos 60 anos para CCR
  • Aumentada incidência de câncer de estômago,duodeno, jejuno e pancreas
179
Q

Sind. de Peutz-JEGHERS

A
  • Autossômica dominantes
  • múltiplos pólipos hamartosos + manchas melanociticas
  • Associado a tumores de testículo feminilizantes, de ovários, pancrêaticos e mama
  • Aumentada incidência de ca de estômago, delgado e colon
  • Conduta é rastreio anual dos ca com risco aumentado + EDA bianual
180
Q

Critérios de amsterdan pra sind de Lynch

A

Presença de todos os abaixo:

  • Ca colorretar ou outro cancer associado a HNPCC (endométrio, intestino delgado, ureter ou pelve renal) diagnosticado histologicamente em três ou mais familiares, sendo que ao menos um deles deve ser parente dos outros dois
  • Pelo menos 1 caso de ca colorretal se desenvolvendo antes dos 50 anos
  • Ca colorretal envolvendo 2 gerações
  • Auscência de uma síndrome polipoide hereditária
181
Q

tipos de sindro me Lynch

A
  • TIPO I: apenas para ca colorretal
  • TIPO II: para CA colorretal e para tumores ginecológicos
182
Q

Variante Muir-TORRE

A
  • Múltiplos cistos sebáceos ou tumores sebáceos malignos associados a sind de Lynch
183
Q

Rastreio em pacientes com Sind de Lynch

A
  • Colonoscopia a cada 2 anos a partir dos 21-25 anos. Anual a aprtir dos 40 anos
  • Apartir dos 30-35 anos EDA a cada 2-3 anos
  • EM MULHERES: Exame pélvico a cada 1-3 anos a partir dos 18 anos. Exame pélvico, US vaginal e biopsia de encométrios anuais a partir dos 25 anos
184
Q

Rastreio do CA colorretal no indivíduo saudável sem HF

A
  • Dos 50 anos aos 75-80
    • Colonoscopia a cada 10 anos

OU

    • Colonoscopia virtual a cada 5 anos

OU

    • Retossigmoidoscopia a cada 5 anos
185
Q

EXAMES PARA O ESTADIAMENTO DO TUMOR COLORRETAL

A

Colon:

  • Colonoscopia
  • TC de abdome e raio-x de tórax
  • T e N avaliados no pós operatório vai patologia

Reto:

  • Toque retal
  • US endoscópico transretal
  • RM de pelve e abdome
  • Rx ou TC de tórax

CEA>10 implica na solicitação obrigatória de TC de tórax

186
Q

Linfonodos necessários na linfadenectomia do ca de colon

A

12

CASO ESSE NÚMERO NÃO TENHA SIDO ATINGIDO, PACIENTE NÃO PODE SER N0!!! -> LOGO TERAPIA ADJUVANTE OBRIGATÓRIA

187
Q

Critérios para indicação da excisão local transanal dos tumores de reto

A
  • T1
  • Sem acometimento linfonadal
  • Móvel <4cm
  • Até 6 cm da margem da anal
  • Ocupar menos de 40% da circunferência da parede do reto
188
Q

Critérios para indicação da ressecção anterior baixa com anastomose colorretal ou coloanal

A

Maioria dos tumores localizadaos a 5-6cm da margem anal ou 2 a 3cm da linha pectínea podem ser removidos por esse procedimento

189
Q

Ressecção abdominoperineal somada a colostomia definitiva

A
  • Ressecção de todo reto, mesorreto, colon sigmoide por via abdominal e perinela. ressecção do esfincter anal e fechamento do canal anal.
  • Indicada em tumores que invadem o esfincter ou que apresentem disfunção esfincteriana prévia
190
Q

Contraindicações a ressecção de metastases de tumores de colon para o fígado

A
  • Doença extra-hepática extensa e irressecável
  • Evidência radiológica de envolvimento da veia porta, art. hepática ou grandes ductos biliares
  • Envolvimento extenso do fígado (mais de 70%, ou 6 segmentos ou de todas as 3 veias hepáticas)
  • Baixa reserva hepatocelular
191
Q

Indicações de metastasectomia hepatica imediata em tumores de colon

A
  • <4 lesões
  • Bom risco cirurgico
  • Auscência de acometimento radiologico dos linf. portais ou doença bilobar
192
Q

Escore de FONG

A

Avalia sobrevida em pacientes com CA coloretal e metástase hepática. São 5 critérios:

  • Tu primário> 5 cm com linf. positivo
  • Intervalo livre de doença entre a ressecção do tumor primário e o surgimento da metástase <12 meses;
  • Número de metastase >1
  • Lesão metastatica > 5cm
  • CEA>200
193
Q

Seguimento do paciente com tumor colorretal

A
  • Consulta + CEA: 3-6 meses (2 anos) 5 anos
  • Colonoscopia: 1 ano (repetir 3 anos)
  • Retossigmoidoscopia: ca de reto (3/3meses) por 2 anos
  • TC abd/pelve: 1/1 ano
194
Q

Exames para avaliar a possibilidade de recontrução de transito

A

Qualquer um:

  • TC de abdome e pelve com contraste pela ostomia e retal
  • Colonoscopia e/ou retossigmoidoscopia
  • Enema opaco pela boca distal e reto
195
Q

Quando está indicada a realização da PET-TC no estadiamento do tumor de colon

A
  • Pacientes candidatos a ressecção de metástases hepáticas e quando há suspeita de doença metastática pelo aumento do CEA, sem lesões detectadas por métodos tradicionais
196
Q

Margem de segurança na ressecção de tumores de cólon e de reto

A

Cólon: 5 cm proximal e distal

Reto: 2 cm distal e.5 proximal

197
Q

Níveis de obesidade x IMC

A
  • <18,5 - baixo peso
  • 18,5 - 24,9 - peso normal
  • 25 a 30 - sobrepeso
  • 30 a 35 - Obesidade grau I
  • 35 a 40 - Obesidade grau II
  • >40 - obesidade grau III
  • >50 - Superoobeso
198
Q

Condições precausões para cirurgia bariatrica

A
  • Não uso de drogas ou alcoolismo
  • Auscência de transtornos do humor grave, quadros pscicóticos ou quadros demenciais
  • Compreensão por parte dos pacientes e familiares
199
Q

Imunosupressores utilizados para manejo de DII e seus mecanismos de ação

A
  • Adalimumabe - inibidor do fator de necrose tumoral
  • Vedolizumabe - Anti-integrina
  • Tofacitinibe - Inibidor da Janus kinase
  • Ustequinumabe - Anticorpo monoclonal anti-interleucina
200
Q

Escore de spilgman para adenomas de duodeno e condutas frente aos estágios

A
  • Estágio 0- EDA de 4-5 anos
  • Estágio I-II - EDA 2-3 anos
  • Estágio III - EDA de 6m a 1 ano
  • Estágio IV- Duodenopancreatectomia
201
Q

Baço acessório, prevalência e localização

A
  • Presentes em 20% da pop. saudável e em 30% dos portadores de doença hematológica
  • 80% localizados na região do hilo esplênico e pedículo vascular
202
Q

Opsoninas produzida pelo baço

A
  • Properdina: via alternativa do complemento
  • Tuftsina: aumenta a fagocitose dos monócitos e polimorfonucleares
203
Q

Idicações de esplenectomia

A
  • Trauma
  • PTI (melhores resultados)
  • Esferocitose
204
Q

Tríade clássica da PTI

A
  • Plaquetopenia
  • Sangramento gengival
  • Epistaxe

Mulheres jovens, Relacionado a HIV (maioria dos pacientes não tem HIV)

205
Q

Tratamento da PTI

A
  • Assintomáticos com Plaq>50000: observação
  • Assintomáticos com < 20000 plaq ou sintomáticos com >50000 plaq: corticoides (pred 1mg/kg) e internação se plaq<20000 ou hemorragia grave
  • INDICAÇÃO CIRURGICA:
    • plaq<10000 por >6 sem
    • refratário ao tto com corticóides
    • necessidade altar doses de corticóide para tratar plaquetopenia
206
Q

Fatores de bom prognóstico ao pós operatório de esplenectomia na PTI

A
  • Idade precoce
  • Cintilografia captando pelo baço
  • plaquetas >150000 após o 3 dia
  • plaquetas >500000 após o 10 dia
207
Q

Tríade clássica da esferocitose

A
  • anemia + ictericia + esplenomegalia
  • Autossômica dominante
208
Q

Indicação de esplenectomia na esferocitose

A
  • Sintomáticos a partir dos 5 anos de idade em casos graves ou refratários
209
Q

Tratamento dos cistos esplênicos

A
  • Não parasitários opta-se pelo destelhamento
  • Parasitários, sendo o mais comum equinocócios, sendo necessária confirmação sorologica realiza-se esplenectomia total ou parcial (manutenção de ao menos 25% do parenquima hepático)
210
Q

Tratamento abcesso esplênicos

A
  • Estreptococos e E. coli são os principais agentes
  • Uniloculadas: drenagem percutânea + antibioticoterapia
  • Multiloculadas: esplenectomia
211
Q

Indicação cirurgica de esplenectomia em linfomas

A
  • Hodgkin: estágios iniciais IA ou IIA para auxilio no estadiamento e definição terapêutica
  • Não-hodgkin: sintomas relacionados a esplenomegalia maciça ou hiperesplenismo
212
Q

Complicações precoces e tardias da esplenectomia

A
  • Precoces:
    • sangramento
    • fístula pancreatica
    • atelectasia pulmonar
  • Tardias:
    • TVP e TEP por trombocitose, principalmente em pacientes com doença mieloproliferativa prévia
    • Sepse
213
Q

Principais causas de abcessos retroperitoneais

A
  1. Doenças renais
  2. Doenças gastrointestinasi - diverticulite, apendicite…
  3. Disseminação hematogênica (primário)
  4. abcesso complicado pós operatório
  5. infecção óssea
  6. Neoplasias malignas
  7. outras
214
Q

Artérias do pâncreas

A
215
Q

Embriologia do pâncreas

A
216
Q

Pâncreas divisium e anular

A
  • Divisum: Ducto de santorini faz a principal drenagem pancreática, como é ineficaz,predispõe a pancreatite

Anular: ​Tecido pancreatico envolve a segunda porção do duodeno causando obstrução intestinal

217
Q

Principais drogas causadoras de pancreatite

A
  • Imunossupressores são a principal classe de droga causadora - azatioprina, 6-mercatopurina, ciclosporina e tacrolimus
  • No HIV a didanosina e a pentamidina sao os principais
218
Q

Indicações de TC na pancreatite aguda

A
  • Diagnóstico clínico duvidoso
  • Critérios clínicos de gravidade distensão e dor abdominal, leucocitose e febre t>39C
  • Ranson >3. e APACHE II>8
  • Deterioração clínica apesar do tto clínico por 72 horas
  • Deteriorização aguda após melhora clínica

Em casos de pancreatite grave a tc é solicitada 72h após o inicio do quadro

219
Q

Criterios de ranson para para pancreatite não biliar

A
  • Iniciais:
    • Leuc> 16000
    • Id> 55 anos
    • Glicose>200
    • TGO (AST) > 250
    • LDH>350
  • Após 48h:
    • Redução do hematócrito > 10%
    • Aumento da ureia > 10mg/dl
    • Base excess < -4
    • Ca <8
    • Perda líquida estimada > 6 l
    • PaO2<60
220
Q

Critérios de RANSON na pancreatite aguda biliar

A
  • Iniciais:
    • Leuc> 18000
    • Id >70 anos
    • Glicose > 220
    • TGO >250
    • LDH >400
  • Após 48 h:
    • Redução do ht>10%
    • Aumento da ureia >4 mg/dl
    • Ca <8
    • Perda líquida >4l
    • PaOs não é avaliada
221
Q

Escore BISAP de pancreatite

A
  • B - blood ureia >44
  • I - imparment mental status
  • S - SIRS
  • A - Age >40
  • P - derrame pleural difuso

Mortalidade de 22% para quem apresenta os 5 critérios

222
Q

Critérios de Atlanta na pancreatite, complicações locais

A
  • Edema:
    • <4 sem- coleção fluida peripancreatica
    • >4 sem - psuedocisto
  • Necrose:
    • <4 sem: coleção necrótica aguda
      • ​>4sem: Coleção necrótica organizada
223
Q

Definição de falência orgânica, complicação sistêmica e complicações locais na pancreatite pelo sabiston

A
  • Falência orgânica:
    • Choque (PAs<90mmHg)
    • Ins. pulmonar (PaO2 <60)
    • Falência renal (Cr>2 após ressusitação volêmica)
    • Sang. grastrointestinal (>500ml/24h)
  • Complicações sistêmicas
    • CIVD (plaq <100mil)
    • fibrinogenio <1
    • Produtos da degradação da fibrina >80
    • Ca<7.5
  • Complicações locais
    • Necrose
    • Abcesso
    • Pseudocisto
224
Q

Classificações clinico patologicas da pancreatite crônica pelo Simpósio de Marselha-Roma

A
  • Calcificante crônica: + comum, etilismo é a principal casua
  • Obstrutiva crônica: raro, normalmente causada por tumor obstruindo o ducto de Wirsung
  • Inflamatória crônica: Doenças autoimunes
225
Q

Teste de sudan

A

Teste qualitativo para esteatorreia

226
Q

Teste de função pancreatica mais sensível e específico para pancreatite crônica

A
  • Teste da secretina - afere-se secreção panreatica por cateter duodenal após estimulação com secretina e cck
  • Usado em pacientes com alta suspeição clínica porém com exame de imagem normal
227
Q

Terapeutica da dor na pancreatite crônica

A
  • Abstinência alcoolica
  • Suplementação enzimática - tripsina
  • Analgesia escalonada
  • Descompressão de ductal endoscópica
  • Cirurgia pancreatojejunoanastomose lateral - pustow-rochele
    *
228
Q

Cirurgia de Duval

A
229
Q

Cirurgia de pustow

A
230
Q

Cirurgia de parttington rochele

A
231
Q

Cirurgias hibridas na pancreatite crônica

A
  • Berger
  • Fray
  • Hamburger
232
Q

Conduta em pseudocistos sintomáticos pós pancreatite, no geral >6 cm

A
  • Não comunicantes- drenagem percutânea ou via endoscópica
  • Comunicantes - drenagem cirurgica
233
Q

Classificação de fístula pancreática

A
  • A - amilase aumentada a partir do 3 dia de pós operatória - vazamento bioquímico
  • B - > 3 semanas, repercurssão, intervenção
  • C - reoperação, falência de órgão, morte
234
Q

Neoplasias cisticas do pâncreas

A
  1. Mucinosa (45%)
  2. IPMN (32%)
  3. Serosa (16%)
235
Q

Caracteristicas da Neoplasia Mucinosa do Pâncreas

A
    • comum em mulheres (10:1)
  • 5 década de vida
  • Corpo e cauda do pâncreas
  • Histologia com céls rica em mucina e estroma semelhantes ao ovário
  • Não comunica-se com ducto pancreáticos, neoplasia do parênquima
  • Alta chance de malignização
236
Q

Tratamento neoplasia mucinosa do pâncreas

A
  • Sempre cirurgico, no geral com pancreatectomia corpo caudal + esplenectomia
  • Em situaçãoes em que a lesão apresente tamanho <4 cm, pode-se pensar em tto com cirurgia poupadora de parênquima sem esplenectomia
237
Q

Características neoplasia cistica serona

A
    • comum em mulheres (4:1)
  • preferência pela cabeça do pâncreas
  • idade avançada
  • Aspecto de pequenos cistos multiloculados
  • Na punção CEA, mucina e amilase baixos
  • Baixo potencial de malignidade
  • Ressecção em lesões maiores que 4 cm, em pacientes selecionados ou sintomáticos
238
Q

Carcterísticas IPNM

A
  • Sempre relacionado a ductos pancreáticos
  • PAAF com amilase, CEA e mucina elevados
  • Duas variantes: coloide e tubular
  • A variante coloide, quando associada a carcinoma, apresenta melhor prognóstico
239
Q

Conduta no IPMN

A
  • SE invade ducto principal ou se é misto = cirurgia
  • Em casos de secundário a conduta baseia-se nos critérios de fukuoka, havendo sinal de alto risco opera-se, se houver sinal preocupante segue-se a PAAF por USEDA
    • Se a PAAF apresentar nódulo mural>5mm, envolvimento do ducto principal ou achado citológico maligo = CIRURGIA
    • Se a PAAF for negativa, opera-se paciente Jovem com nódulo >3cm
240
Q

Critérios de fukuoka

A
  • Sinais de alarme
    • Ducto principal 5-9 mm
    • Nódulo mural <5mm
    • Espessamento da parede do cisto
    • Cisto>3cm
    • Crescimento > 5mm em 2 anos
    • Atrofia pancreática distal associada a mudança do calibre do ducto principal
    • Linfadenopatia
    • Pancreatia
    • Elevação CA19-9
  • Estigmas de alto risco
    • Ducto principal >1 cm
    • Nódulo mural >5mm
    • Icterícia associada a IPNM localizado na cabeça
241
Q

Tumor de Franz ou tumor de Hamoudi

A
  • Tumor que começa como massa sólida, porém ao longo da evolução sofre necrose, adquirindo característica cística
  • Comum em mulheres jovens
  • Descoberto acidentalmente
  • Tratamento tende a ser a ressecção cirúrgica pelo risco de degeneração maligna
242
Q

Localizações mais comuns das neoplasias císticas do pâncreas

A
243
Q

Fatores de risco para adenocarcinoma de pâncreas

A
  • Raça negra e judeus
  • Pancreatite crônica
  • Tabagismo
  • Pancreatite crônica hereditária
  • PAF
  • Sind. de lynch tipo II
  • melanoma multiplo familiar
  • ataxia-telangectasia
  • Exposição a solventes, derivados do petróleo, b-naftilamina, benzidina e DDT
  • Obesidade
  • DM
  • HF
244
Q

Histopatologia do adenocarcinoma de pâncreas

A
  • 75% se originam no epitélio ductal na porção exócrina do pâncreas (adenocarcinoma ductal)
  • Céls acinares é menos frequente e possui prognóstico levemente melhor
245
Q

Distribuição anatômica do CA de pâncreas

A
  • 70% cabeça/processo uncinado
  • 20% corpo
  • 10% cauda
246
Q

Tríade clássica do CA de pâncrea

A
  • Perda de peso
  • Dor abdominal
  • Icterícia colestática
247
Q

Síndrome de Trousseau

A
  • Tromboflebite superficial migratória - acontece no câncer de pâncreas
248
Q

Critérios tomográficos da irresecabilidade dos tumores de pâncreas

A
  • Absolutos:
    • Envolvimento > 180 graus do tronco celíaco, a. hepática e/ou a. mesentérica superior
    • Linfonodomegalia além das margem de ressecção (hilo hepático)
    • Ascite (precisa de confirmação citológica)
    • Metástase a distância
  • Boderline:
    • Envolvimento arterial <180 graus
    • Envolvimento venoso >180 graus
    • TC com lesão suspeita <1mm
    • Paciente com múltiplas comorbidades e permormace status limítrofe
249
Q

CA-19-9 no acompanhamento do tumor de pâncreas

A
  • Valores maiores que 1000 tendem a indicar doença irresecável
  • Após ressecção espera-se queda gradual dos valores, um novo aumento tende a indicar recorrência
250
Q

Estágio ressecável do tumor de pâncreas pelo TNM

A
  • Ressecáve, até estágio IIB - apenas 20% dos casos são diagnosticados neste estágio
  • Estágio III apresenta acometimento arterial e IV metástases a distância
251
Q

Conduta em tumores pancreaticos borderline

A
  1. Quimiorradioterapia neoadjuvante
  2. A depender da resposta
    1. se resposta ruim: tto paliativo
    2. Se resposta adequada: ressecção cirurgica com reconstrução vascular
252
Q

complicações mais frequentes da pancreatectomia

A
  1. Gastroparesia (18%)
  2. Fistula pancreática (12%)
  3. Infecção de ferida operatória
  4. Abcesso intraabdominal
  5. Complicações cardíacas
  6. Fístula biliar
253
Q

Definição de fístula biliar

A

Qualquer volume de secreção coletado pelo dreno a partir do 3 dia de pós operatório, com dosagem de amilase 3x maior que a sérica

254
Q

Graus de encefalopatia hepática

A
  • GRAU I - Confusão leve; diminuição da atenção, tremor leve e incoordenação motora
    • GRAU II - letargia; deficit de habilidade analítica; alterações de personalidade; asterix; ataxia
  • GRAU III - sonolência ou torpor; incapacidade de realização de tarefas; hiper-reflexia, rigidez muscular, fasciculações; flapping, sinal de Babinsk-
  • GRAU IV - Coma
255
Q

Definição de artéria hepáticas aberrantes

A
  • A direita - quando a hepática direita surge da mesentérica superior (11-20% dos casos)
  • A esquerda - quando a hepática esquerda surge da gástrica esquerda (3-10% dos casos)
256
Q

Tratamento da encefalopatia hepática

A
  • Lactulose - vizando 2-3 evacuações dia
  • ATB- Neomicina, ou metronidazol, ou rifamixina
    *
257
Q

Reposição de albumina após paracentese

A
  • 6-8g de albumina por litro nas paracenteses em que são retirados mais de 5 l de liquído ascitíco
258
Q

Vias da coagulação avaliadar por cada exame

A
  • Extrinsica: TP e INR
  • Intrinseca: PTT
259
Q

Sangramento em paciente cirróticos e relação com o INR

A

Na cirrose hepática, o INR não tem correlação direta com o risco de sangramento, pois está também diminuída a fibrinólise endógena.

Logo efeitos tromboembólicos podem ocorrer em pacientes com INR alargados

260
Q

Child-Pugh

A
  • Bilirrubinas: <2 / 2-3/ >3
  • Encefalopatia: Ausente / Graus I e II / graus III e IV
  • Albumina: >3.5 / 3.5 a 3 / < 3
  • TP: <1.7 / 1.7 a 2.3 / 2.3
  • Ascite: Ausente / facilmente controlável / refratária

  • Child A: 5-6 ptns*
  • Child B: 7-9 ptns*
  • Child C: 10-15 ptns*
261
Q

Síndrome de Zieve

A

Quadro de dor abdominal intensa em HD, icterícia e anemia hemolitica em paciente cirróticos ou com hepatopatia gordurosa

262
Q

Sind. Hepatorenal, tipos

A
  • Tipo I - instalação súbita, com aumento do valor de creatinina sérica para mais do dobro do valor inicial - necessariamente maior que 2.5 - e queda do clearance de creatinina para <50% do inicial - nível absoluto <20ml/min.
  • Tipo II - Cr>1.5 e clearance de creatinina <40ml/min em um quadro mais incidioso. Se apresenta com ascite refratária
263
Q

Sintomas e sinais da sindrome hepatopulmonar

A
  • Platipneia- dispneia ao levantar
  • Ortodeoxia- hipoxia ao levantar
264
Q

Hipertensão porta

A

Definida como pressão na veia porta >10mmHg

265
Q

Exames solicitados na Hipertensão Portal

A
  1. US abdominal com doppler - avalia pressão portal, bem como patência
  2. EDA para avaliação de varizes esofagogastricas
  3. Cateterização de veia hepática - aplicada em casos raros, duvidosos, ou para avaliação da evicácia de medidas terapeuticas como TIPs ou cirurgia de derivação porto-cava
  4. Elastografia transitória - vê a “dureza”do parênquima hepático, sendo valores >15kPa relacionados com fibrose significativa
266
Q

Classificação de Sarin para varizes esôfago gástricas

A
  • GOV - esofagogastricas
    • tipo 1 - pequena curvatura até 2-5cm (75%)
    • Tipo 2 - estende-se até o fundo gástrico (20%)
  • IGV - gastricas isoladas
    • Tipo 1- fundo gastrica isolado (2%)
    • Tipo 2- qualquer lugar do estômago (4%)
267
Q

tempo de manutenção dos vasocostrictores esplancnicos em HDA por varizes

A
  • terlipressina ou octreotide (2 opção) por 2-5 dias
268
Q

Contraindicações ao TIPS

A
  • ICC
  • Múltiplos cistos
  • Hipertensão pulmonar de moderada pra grave
  • Neoplasia
  • Trombose de porta
  • encefalopatia refratária
  • Dilatação de vias biliar
269
Q

Shunt porto cava termino-lateral

A
  • Não seletiva
  • Utilizada em pacientes morrendo
  • Muita encefalopatia hepática
270
Q

Shunt porto cava latero-lateral

A
  • Não seletiva
  • Não liga a veia cava
271
Q

Shunt esplenorenal distal ou cirurgia de warren

A

Seletiva

Aanastomosa a esplenica na renal, acaba com varizes, porém não resolve ascite

272
Q

Desconexão azigo-portal ou cirurgia de vasconcelos

A

Esplenectomia + ligadura de gástrica esquerda

273
Q

Porto Cava calibrada

A

Em pacientes com sangramento estável com ascite

Usa uma prótese de PFE para calibrar o volume de sangue que passsa da porta para a Cava

274
Q

Exame do líquido ascítico

A
  • Aspecto macroscípico
  • Bioquímicos:
    • LDH
    • Ptn
    • Glicose
    • amilase
    • Lipideos
    • Marcadores tumorais
  • Citologia convencional e oncótica
  • bacterioscopia
  • Cultura
275
Q

Determinação etiológia da ascite a partir do GASA

A
  • GASA >1,1 = Transutdato - via de regra hipertensão porta
    • PTN < 2.5: hepático
    • PTN> 2.5: IC, Budd- chiari
  • GASA <1,1 = exsudato -
    • PTN <2,5: nefrótica
    • PTN >2,5: Tuberculose, carcinomatose peritoneal, pancreatite…
276
Q

Terapia farmacológica na AScite

A
  • Foca-se em diminuir de 0.5 kg/dia em pacientes sem edema periférico e 1 kg/dia em pacientes com edema periférico
  • Relação espironolactona 100mg/ furosemida 40mg; dose máxima de 400/160
277
Q

Achados em paracentese sugestivos de PBS

A
  • Ptn total>1g/dl
  • Glicose < 50 mg/dl
  • LDH maior que o limite sérico
278
Q

Fatores associados a boa e má evolução na PBE

A
  • Boa evolução
    • Auscência de encefalopatia
    • PBE adquirida na comunidade
    • Ureia <25mg/dl
  • Má evolução
    • Encefalopatia hepática
    • Hemorragia digestiva alta
    • Insuficiência renal e sínd. hepatorrenal
    • Alb <2.5mg/dl
    • Bilirrubina >8
279
Q

ATB na PBE e dose de albumina

A
  • Em paciente em bom estado geral sem encefalopatia e comfunção renal normal, pode-se tentar ofloxacino oral
  • Em paciente internado, cefalosporina de terceira geração cefotaxima ou ceftriaxona
  • DA-se albumina na dose de 1,5 g/kg no 1 dia e 1g/kg no terceiro dia de tratamento
280
Q

Conduta após 5 dias de atb em pacientes com PBE

A
  • Se melhora clínica dramática, encerra-se o tratamento
  • CAso contrário nova paracentese:
    • Se PNM <250 - tto encerrado
    • SE PNM >250, porém menor que a contagem inicial - mantém por mais 7 dias
    • Se PNM > 250 e subindo - investiga-se nova possibilidade de PBS
281
Q

Profilaxia secundária da PBE

A
  • Todo paciente que apresentou episódio de PBE deve receber profiláxia secundária até a resolução completa da ascite. As opções de ATB são:
    • Norfloxacino 400mg/dia
    • Ciprofloxacino 500mg/dia
    • Sulfametoxazol/trimetropim 840-160 mg/dia
282
Q

PRofilaxia primária da PBE

A
  • Após quadro de HDA por varizes
    • norfloxacino 400mg/dia ou ceftriaxona 1g dia por 7 dias
  • Profilaxia crônica em casos de líquido ascitico com PTN<1g
283
Q

Sinal de Torres Homem

A
  • Dor a percusão do fígado
  • Sinal de abcesso hepático
284
Q

Características abcesso hepático amebiano

A
  • Pacientes jovens
  • único
  • No geral morador de pais do terceiro mundo ou em viagem recente
285
Q

Característica do abcesso hepático polimicrobiano

A
  • >50 anos
  • histórico de DM/ litiase
  • Aumento de bilirrubinas e marcadores hepáticos
  • Múltiplos
  • Polimicrobianos
286
Q

Tratamento abcesso hepático piogênico

A
  • ATB com cobertura para anaeróbios, no geral cefalosporina de terceira geração + metronidazol
  • Drenagem
287
Q

Tratamento do abcesso hepático amebiano

A
  • Metronidazol 750mg 3x/dia por 7-10 dias + amebicida no geral paromomicina 25-30mg/kg/dia, dividido em 3 tomadas por 7 dias
  • Só se drena nos seguintes casos:
    • Duvida diagnóstica
    • Risco iminente de ruptura (>5cm, principalmente se localizados em lobo esquerdo)
    • Auscência de resposta ao metronidazol de 3-5 dias
    • Suspeita ou certeza de infecção secundária no abcesso
288
Q

Tumores hepaticos que apresentam wash out

A
  • Hipervascularizados
    • Adenoma
    • Hepatocarcioma
289
Q

Fatores associados ao adenoma hepático

A
  • Glicogenose tipo I ou III
  • gravidez
  • Uso crônico de anabolizantes
  • ACO
290
Q

Mutações relacionadas com o surgimento e malignização de adenoma hepáticos

A
  • HNF-1 alfa
  • Mutação de beta-catenina - maior risco de malignização
291
Q

Classificação dos adenomas

A
  • Inflamatórios ou telangectásico (40-50%) - relacionado com esteato-hepatite não alcoólica e com a obesidade. Risco aumentado de hemorragia
  • Esteatóticos (30%) - mutação do HNF1-alfa, mais comum em mulheres, associação com adenomatose familiar e MODY-3
  • Expressão de beta-catenina (10-20%)- mais comum no sexo masculino, maior risco de malignização
  • Não classificados (5-10%)
292
Q

Conduta frente adenoma hepáticos

A
  • Homens - ressecção
  • Mulheres:
    • <5cm e assintomáticos - suspender ACO e controle de imagem com RM de preferência
    • >5cm ou sintomático = ressecção
  • Adenoma hepático + sangramento = angioembolização de art. hepática
293
Q

Indicações cirurgicas nos hemangiomas

A

Tumor mais comum do fígado, a cirurgia encontra-se indicada apenas quando:

  • Sintomáticos
  • Crescimento importante
  • Ou coagulopatia de consumo com na síndrome de Kasabach-Merrit
294
Q

Fatores associados ao surgimento de carcinoma hepato celular

A
  1. Hep. B - causa mais comum no mundo
  2. Hep C
  3. Doença hepática alcoólica
  4. Esteato-hepatite não alcoólica
  5. Hemocromatose
  6. Toxinas exógenas
  7. Tirosinemia
  8. Esteroides anabolizantes
  9. ACO
  10. Cirrose hepática
295
Q

Triade clássica do hepatocarcinoma

A
  • Dor em QSD
  • Aumento de volume abdominal
  • Perda de peso
296
Q

Indicações de ratreio do CHC

A
  • EM cirróticos ou portadores crônicos de HEP B
  • Com USG abdominal a cada 6 meses com ou sem alfafetoproteína
297
Q

Conduta frente ao achado de nódulo hepático em fígado cirrótico

A
  • Nódulo < 1cm: acompanhamento com US abd de 3 em 3 meses por 2 anos, se estável, volta-se a rotina normal de rastreio
  • Nódulo > 2cm: basta positividade em outro método diagnóstico ou AFP >200 (400 em algumas referências) para o diagnóstico
  • Nódulo 1-2cm: investigação com 2 metódos contrastados dinâmicos, diagnóstico se os dois positivos, caso apenas 1 método de positivo opta-se pela biopsia hepática
298
Q

Barceona Clinic Liver Cancer (BCLC)

A
  • Estágio 0 (muito precoce)
    • ​Nód. único <2cm, Child A, PS 0
  • Estágio A (precoce)
    • Oligonodular (até 3 nóds.) <3cm, Child A-B, PS 0
  • Estágio B (intermediário)
    • Multinodular (>3nóds), Child A-B, PS 0
  • Estágio C (avançado)
    • Invasão portal, doença extra-hepática, Child A-B PS 1-2
  • Estágio D (terminal)
    • Child C e PS 3-4
299
Q

Indicação de ressecção hepática no tratamento do CHC

A
  • No geral em pacientes com CHC em fígados não cirróticos
  • No geral uma opcão pacientes Child A, MELD<10, doença oligonodular (<3 nóds), independente do tamanho
300
Q

Critérios de Milão para transp. hepático no CHC

A
  • Lesão única <5 cm

ou

  • Até 3 lesões de até 3 cm
301
Q

Indicação de método ablativo com intenção curativa em CHC

A

Pacientes que não atendam aos critérios de Milão e tenham contraindicação a ressecção hepática, sendo elas:

  • Função hepática descompensada, CHILD B ou C
  • Impossibilidade de remanescente hepático adequado (>40% do parênquima em fígado cirrótico child A e MELD <10)
  • Hipertensão portal relevante (gradiente>10mmHg, varizes esofágicas ou plaquetopenia <100000)
302
Q

Métodos de abação de CHCs

A
  • Alcoolização percutânea: indicada para tumores pequenos sem muitas septação no geral <3 cm
  • Radioablação: mais efetivo em tumores em lesões >2-3 cm.
303
Q

Principais sítios e via de disseminação do CHC

A
  • Hematogenicas
  • Os sitios são:
    • Pulmões
    • Linfonodos
    • Ossos
    • Adrenal
    • Peritônio
304
Q

Fatores prognósticos em pacientes com CHC submetidos a tratamento cirúrgico

A
  • Número de nódulos
  • Tamanho dos nódulos
  • Invasão vascular
  • Alfafetoproteína elevada
  • Auscência de cápsula tumoral, histologia indiferenciada e presença de nódulos satélites
  • Margem cirúrgica positiva
305
Q

Variante fibrolamelar do CHC, características

A
  • Pessoas jovens
  • Ambos os sexos
  • AFP normal
  • pseudo-hiperparatireoidismo com hipercalcemia
  • Pode ser encontrada cicatriz central, porém com hiposinal em T2 à RM (contrário de HNF)
  • Fígados não cirróticos
  • MElhor prognóstico com tratamento cirurgico, inclusive com resseção de metástases
306
Q

Resseção de metástases hepáticas de tumores de cólon

A
  • Sincrônicas: ressecção cirurgica sequencial. Pode-se tentar a ressecção simultânea na presença de <3 metastases e necessidade de ressecções hepáticas menores em pacientes com bom prognóstico cirúrgico
  • Metacrônicas: no geral realiza-se terapia neoadjuvante e ressecção 4 a 5 semanas depois.
307
Q

Volume hepático residual necessário pós-hepatectomia

A
  • Tto de metástases hepáticas
    • Sem quimioterapia prévia: >25%
    • Com quimioterapia prévia: >30 a 40%
  • Tto de CHC
    • Fígado normal: 20-25%
    • Fígado cirrótico child A: >40%
  • Indicação ALPPS:
    • Ressecção planejada >60% do parênquima hepático ou perspectiva de volume residual limítrofe ou insuficiente
308
Q

Principais fatores de morbimortalidade em hepatectomia

A
  • Volume hepático ressecado
  • Estado prévio do fígado
  • Sangramento intra-operatório
309
Q

Critérios kings college para transplante hepático na insuficiência aguda

A
  • Em uso de paracetamol:
    • pH<7.3 ou INR >6.5 (TP>100s) e cr>3,4
  • Sem uso de paracetamol:
    • INR>6,5 ou 3 dos abaixo:
      • Idade <10 ou >40 anos
      • Etiologia desfavoravel: hepatites (exceto vírus A e B), halonato, reação idiossincrática a drogas
      • Icterícia precedendo encefalopatia por mais de 1 semana
      • Bilirrubina >18
310
Q

Variações anatomicas da art. cistica

A
311
Q

Colesterolose

A

Deposição de colesterol nos macrófagos da mucosa da vesícula biliar

Aspecto de “vesícula em morango”.

Cirúrgico caso sintomático

312
Q

Adenomiomatose da vesícula biliar

A
  • bandas hipertróficas de músculo liso, que crescem para a luz da vesícula
  • desenvolvem-se pólipos granulomatosos
  • Círurgico em casos sintomáticos
313
Q

Cálculos amarelos da vesícula

A

Colesterol

Maioria dos cálculos

314
Q

Cálculos marrons

A

Colesterol + bilirrubinato de cálcio

Comuns em paciente que apresentam coledocolitiase primária de colédoco

315
Q

Cálculos pretos das vias biliares

A

Bilirrubinato de cálcio

Comum em pacientes com hemólise

Indicação de colecistectomia

316
Q

Sínd. de Bouveret

A

Fístula colecistoentérico com impactação de cálculo no búlbo duodenal, causando quadro de obstrução pilórica

317
Q

Tipos mais comuns de fístulas colecistoentéricas

A
  1. Colecistoduodenal (55-75%)
  2. Colecistocólica (15-30%)
  3. Colecistogástrica (5%)
318
Q

Indicação de tratamento cirurgico em paciente com colelitiase sintomática

A
  • Cálculo maior que 3 cm
  • Vesícula em porcelana
  • Pólipo de vesícula com cálculo
  • Cálculo preto (hemólise)
  • Anomalia congênita
  • Pré-transplante
319
Q

Melhor exame para diagnóstico de lama biliar

A
  • USG endoscópico
320
Q

Visão crítica de Strasberg

A
  1. Calot limpo
  2. parte inferior livre
  3. 2 estruturas tubulares chegando a vesícula biliar
321
Q

Complicações da colecistite infectada

A
  1. Empiema
  2. Perfuração
  3. Abcesso pericolecístico
  4. Fístula bilioentérica
322
Q

Graus de gravidade da colecistite segundo o guideline de Tokyo

A
  • Grau I (leve): auscência de critérios de moderada ou grave
  • Grau II (moderada): Leucocitose>18000; massa palpável e dolorosa em QSD; >72h de evolução; Evidência de complicação local: abcesso perivesicular ou hepático, coleperitônio e colecistite empiematosa
  • Grau III (grave): presença de disfunção orgânica ou sistêmica
323
Q

Exame ideal para o diagnóstico de colecistite aguda enfisematosa

A

TC de abdome

324
Q

Indicação de tratamento segundo a classificação de risco pelo guideline de Tokyo

A
  • Grau I: cct vlp. Se o paciente não tolerar cirurgia atb + cct tardia
  • Grau II: cct vlp. Se não tolerar cirurgia ATB + colecistostomia
  • Grau III: Tratamento conservador até a correção da disfunção orgânic, após cct vlp por cirurgião experiente, ou caso não seja possível mantem-se tto conservador + colecistostomia
325
Q

Classificação de atilas Csendes na sindrome de mirizzi

A
  • Tipo I: Obrstrução do ducto hepatico comum por cálculos geralmente impactados no ducto cístico ou infundíbulo
  • Tipo II: Fístula colecistobiliar que acomete 1/3 da circunferência do ducto hepático comum
  • Tipo III: Fístula colecistobiliar que acomete 2/3 da circ. do ducto hepático comum
  • Tipo IV: fístula acomete toda a circ. do ducto hepático comum
  • Tipo V:
    • a: fístula colecistoentérica sem íleo biliar
    • b: fístula colecistoentérica com íleo biliar
326
Q

Tratamento da Mirizzi de acordo com a classificação de czendes

A
  • Tipo I: colecistectomia parcial
  • Tipo II: rafia primária + dreno de kehr
  • Tipo III: coledocoplastia
  • Tipo IV: coledocoplastia ou derivação biliodigestiva
  • Tipo V: enteretomia para retirada do cálculo + colecistectomia +/- enterorrafia/enterectomia do segmento acometido
327
Q

Diagnóstico de discenesia de vesícula biliar

A

Cintilografia com HIDA e estímulo de cck

328
Q

Investigação de coledocolitiase em paciente com colelitiase

A
  • Suspeita alta - icterícia flutuante ou USG c/ cálculo no colédoco - CPRE
  • Suspeita médio - USG c/ colédoco >5mm e sem cálculo + 2 -Colangio RM
    • bilirrubinas elevadas
    • FAL elevada
    • Transaminases elevadas
    • pancreatite/colangite
  • Risco baixo - risco médio + colédoco <5mm - Colangiografia transop
    • ​risco muito baixo - nenhum dos fatores- CVL
329
Q

Indicação cirúrgica em pólipos de vesícula

A
  • Pólipo + cálculo
  • >60 anos
  • Polipo>1 cm ou crescendo
  • Sintomas
  • Colangite
330
Q

Diagnostico de colangite esclerosante primária

A
  • Se radiológico, o diag. é dado por CPRE, colangio RNM tem ganho espaço. Evidenciam estenoses multifocais, principalmente nas bifurcações dos ductos hepáticos
  • Biopsia hepática mostra colangite esclerosante e o achado de fibrose periductal em “anel de cebola”
331
Q

Classificação de Todani

A
  • Tipo I: fusiforme em toda a via biliar extrahepática
  • Tipo II: Dilatação sacular da via biliar extra-hepática
  • Tipo III: Coledocele
  • Tipo IV múltiplas dilatações
    • a: dilatação intra e extra-hepática
    • b: extra-hepática
  • Tipo V: doença de caroli -> dilatação de ductos biliares intra-hepáticas
332
Q

Tratamento de cistos de via biliar segundo Todani

A
  • Tipo I: Excisão total + colecistectomia + hepaticojejunostomia
  • Tipo II: Excisão total + hepaticojejuno
  • Tipo III: Colangio RNM => se auscencia de canal comum anômalo, esfinceteroplastia endoscópia, se presente, cirurgia
  • Tipo IV:
    • a: Hepatectomia parcial (se localizada) + hepaticojejuno
    • b: =tipo 1
    • tipo V: hepatect. parcial ou transplante
333
Q

Indicações de cct aberta

A
  • Suspeita de câncer de vesícula
  • Baixa reserva cardíaca ou pulmonar
  • Cirrose e hipertensão porta
334
Q

Tipos de lesões iatrogênicas das vias biliares

A
  • Vazamento ou leak ou fístula
  • Obstrução ou estenose cicatricial
335
Q

Classificação de Strasberg para lesão iatrogênica da via biliar

A
  • Tipo A: Vazamento de bili decorrente da lesão de pequenos vazos (lusckcha)
  • Tipo B: Ligadura de ducto hepatico direito aberrante
  • Tipo C: Lesão do ducto hepático aberrante sem ligadura (igual a A porém mais grave)
  • Tipo D: Lesão lateral da via biliar principal
  • Tipo E:
    • 1: estenose do ducto hepático comum dis>2cm
    • 2: estenose do ducto hep comum dist<2cm
    • 3: estenose da confluencia
    • 4: Não preserva direito e esq.
    • 5: Estenose hepático comum
336
Q

Correção de lesões das vias biliares em próprio ato cirurgico

A
  • Lesão parcial (<30% do ducto biliar): reparo com dreno de kher
  • Lesão parcial (>30% do ducto biliar): coledocojejunostomia em Y de roux
  • Lesão isolada de ducto hepáticos <3mm: ligadura
  • Lesão isolada de ductos hepáticos >3mm: hepatojejunostomia em Y de roux
337
Q

Correção de lesões de via biliar percebidas após a cirurgia

A
  • Vazamento (fístula) pelo coto cístico: drenagem percutânea do bilioma + CPRe com colocação de prótese
  • Lesões grave de colédoco ou hepático comum: cateter de drenagem trans-hepático, seguida de reparo derivação após 6-8 semanas
  • Estenose cicatricial: endoprótese ou stent na via biliar
338
Q

Fatores de risco para cancer de vesícula biliare

A
  • Mulheres
  • Idosos
  • Colelitiase, principalmente cálculos >3cm
  • Vesícula calcificada
  • Adenomas de vesícula
  • Colecistite xantugranulomatosa
  • Retocolite ulcerativa
  • Junção pancreatobiliar anômala
339
Q

Estadiamento T tumor de vesícula biliar

A
  • T1:
    • a: invade a lamina própria
    • b: muscular
  • T2: perfuração da muscular porém sem invasão da serosa
  • T3: Perfuração da serosa, invasão hepática e no máximo mais um órgão adjacente
  • T4: invasão da veia porta, art. hepática, ou duas ou mais estruturas que não o fígado
340
Q

Estadiamento N e M do tumor de vesícula biliar

A
  • N0: ausência de acometimento linfonadal
  • N1: 1-3 linfonodos acometidos
  • N2: 4 ou mais linf.
  • M0: sem metastases
  • M1: metastases a distância
341
Q

Tratamento do câncer de vesícula biliar

A
  • Única chance de cura é a ressecção cirúrgica
  • Radioterapia e Quimioterapia não alteram sobrevida
342
Q

Principais fatores de risco para colangiocarcinoma

A
  • Colangite esclerosante primária
  • Cistos de colédoco
  • Litiase intra-hepática
  • Hepatites B e C
  • Sind de Lynch II
343
Q

Tumor de Klatskin

A

Colangiocarcinoma que acomete a confluência dos ductos hepáticos

344
Q

Classificação de bismuth corlette e tratamento por tipos

A
  • Tipo I: hepatico jejuno com Y de roux
  • Tipo II: cirurgia de Heppcouinaud
  • Tipo IIIa: segmentectomia do V
  • Tipo III b: Segmentectomia do IVb
  • Tipo IV: paliação ou cirurgias complexas
345
Q

Indicações de screening no CA de pâncreas

A
  • HF
  • Peutz-jeghers
  • Sind. de Lynch
  • BRCA1 ou 2
  • Mutação PALB2 ou ATM
  • Pancreatite crônica
346
Q

Conduta frente a achados no screening de pâncreas

A
  • Lesões cisticas sem estigmas
    • acompanhamento 12 meses
  • Lesões sólidas indeterminadas
    • follow-up em 3 m
  • Estenose indeterminada
    • Follow-up em 3 meses
347
Q

Tumores carcinoides gástricos, tipos e tratamento

A
  • Tipo I: 70-80%. Mais comum em mulheres, associados a gastrite atrófica e anemia perniciosa. Em geral lesão pequenas (<1 cm) e múltiplos, indolentes
  • Tipo II: 5%, no geral associados a gastrinomas. comportamento semelhante ao tipo I
  • Tipo III: 20% dos casos, esporádicos, não associados a NEM1 ou gastrite atrófica. Gastrina em jejum normal. No geral bastante agressivos

TTO tipos 1 e 2 é ressecção por EDA em <1cm e antrectomia mais ressecção local em >1 cm (queda na gastrina tende a regredi-los)

348
Q

Linfadenectomia D1 e D2, cadeias ressecadas

A
349
Q

Critérios para indicação de cirurgia metabólica em pacientes com obesidade grau I

A
  • DM tipo 2 com menos de 10 anos de história da doença
  • Cirurgia indicada por 2 endocrinologistas
  • Idade mínima de 30 anos e máxima de 70
  • Ausência de contraindicações ao procedimento proposto
350
Q

Sleeve gastrico

A
  • Diminuição imediata da grelina
  • Mais realizada no Brasil
351
Q

Bypass gástrico

A
  • Faz-se a secção 100 a 150cm (mínimo de 70cm) do jejuno.
  • 2 procedimento mais realizado no Brasil
  • Fechar espaço mesésterico para evitar hérnia de petterson
    • Escolha nos pacientes com DM tipo II - supeita-se que por melhora da função das céls betapancreáticas e aumento na produção de GLP 1
352
Q

gastrectomia vertical com Transposição ileal

A
  • Técnica brasileira, ainda não aprovada, em estudo
353
Q

Cirurgia de scopinaro

A
  • Altamente disabsortiva
  • alça alimentar de 200cm com alça comum de apenas 50 cm
354
Q

Switch duodenal cirurgia de hess

A
  • Evolução da cirurgia de scopinaro
  • Menos ulceras de anastomose pela preservação do piloro
  • Une GVL a disabsorção
  • 100cm de alça comum
355
Q

By-pass jejuno ileal

A
  • Cirurgia proscrita
  • Alta taxa disabsortiva com alta taxa de complicação
  • Forçava um “ïntestino curto”
356
Q

Componentes de reversão do DM 2 nas cirurgias metabólicas

A
  • Supressão da grelina
  • Exclusão duodenojejunal
  • Estimulo ao GLP-1 e outros hormônios intestinais tipo peptídeo YY 3-36 ou oxintomudulina
  • Perda ponderal controlada
  • Perda ponderal controlada
  • Perda de gordura visceral
357
Q

Fatores que influenciam na escolha do by-pass gastrico e do Sleeve

A
  • By-pass:
    • DM tipo 2
    • Sind. metabólica
    • DRGE
  • Sleeve:
    • DII
    • Anemia crônica
    • Osteoporose
    • Def. vit B12
    • Risco elevado cirúrgico
    • Supersuperobesos (IMC>60)
    • Portadores de doença grave como imunossupressão e uso crônico de corticoides
358
Q

Evolução da dieta em paciente com bariátrica

A
  • Durante a internação - líquidos claros, isentos de açúcar, baixo teor de resíduos. 30 ml de 3/3h
  • 1 fase: alimentação líquida, primeiras 2 semanas após a cirurgia, perda de peso acentuada. oferta de 30 a 60 ml a cada 2 h. Inciar suplementação
  • 2 fase: evolução para dieta pastosa; 2 a 4 semanas. vol 90ml por refeição. 4 a 6 refeições por dia.
  • 3 fase: arroz, carne vermelha moida. Dura 30 dias. Começa a esparsar refefeições
  • 4 fase: a partir do terceiro mês. Evolução gradual para consistência sólida dos alimentos.
  • 5 fase: adaptação final e independência alimentar.
359
Q

Reposição vitamínica após cirurgia bariátrica

A
  • Tiamina: 20-30mg/d
  • Vit B12: >350mcg/dia (prevenção) ou >500mcg/d (tratamento)
  • Cit. de cálcio: 1500 a 2500 mcg/dia
  • Ferro elementar: 40 a 65 mg/dia
  • Vit A: 10000 a 100000 UI/dia
  • Vit D: >2000 UI
360
Q

Principais complicação da GVL

A
  • Deiscência da linha de grampeamento próximo ao angulo de HISS
  • Tc comc ontraste oral é o melhor exame para investigar fístula

DRGE também é uma complicação comum

361
Q

Principais causas de morte do by-pass gástrico em Y de roux

A
  • Eventos corornarianos
  • Deiscência de anastomose
  • Número de TEPs sofreu redução drástica com a popularização da VLP
362
Q

Hérnia de Peterson

A
363
Q

Rabdomiolise na cirurgia bariatrica

A
  • Inicio durante a operação
  • CPK vai a 15000
  • Fatores de risco: hipotensão intraoperatório, operações prolongadas, miosite prévia ao uso de estatinas.
364
Q

Tratamento endoscópico das fistulas de bariatrica

A
  • Stent com dilatação em fístulas agudas até 45 dias
  • Dilatação por balão em estenose
365
Q

Exames iniciais no reganho de peso após cirurgia bariátrica

A
  • EDA - em pacientes com Bypass argônio é aplicado na anastomose gastrojejunal, causando uma estenose da mesma por queima do tecido (aprox. 3mm de profundidade ou até a muscular própria)
  • radiografia contrastada
366
Q

Tipo de cálculo renal com incidência aumentada em pacientes com by-pass gástrico

A
  • Cálcio de oxalato, pois na esteatorreia o oxalato não é eliminado nas fezes e é absorvido em excesso
367
Q

Fatores de risco para prolapso retal

A
  • Homens jovens psiquiatricos
  • Mulheres com idade >40 anos
  • Multiparidade
  • Parto vaginal
  • Cirurgia pélvica prévia
  • Diarréia crônica
  • Constipação crônica
  • Incontinência fecal
  • Fibrose cística
  • Demência
  • AVC
  • Disfunção do assoalho pélvico
  • Defeitos anatômicos do assoalho pélvico
  • Neuropatia bilateral do pudendo
368
Q

Exame solicitado na dúvida do diagnóstico de prolapso anal

A

Videofecografia

369
Q

Cerclagem anal

A

Sutura pelo subcutâneo através de 2 incisões laterai no reto e amarrando o nó exteriorizado de tal forma que se calibre o orifício anal.

Alta taxa de recidiva

370
Q

Tecnica de Delorme

A

Resseca-se a mucosa retal prolapsada e faz-se plicatura da camada muscular.

Indicado para pequenos prolapsos e pacientes com alto risco cirúrgico

Alta Taxa de incontinência fecal e reicidiva em torno de 15%

371
Q

Proctossigmoidectomia perineal ou procedimento de Altemeier

A

Ressecção cirúrgica de todo o reto e sigmoide reduntante com posterior anastomose do remanscente com o canal anal

  • O procedimento de altemeir é a cirurgia posteriormente descrita associado a levatoroplastia anterior para corrigir a diástase do elevador do anus geralmente associada. Supostamente melhor a continência fecal pós procedimento
372
Q

Reparo de ripstein

A

Fixa a tela no sacro e após “abraça” o reto prolapsado

373
Q

Técnica de wells

A

Semelhante a técnica de ripsteins, porém sem envolver a parte anterior do reto. No caso a tela é fiada a face posterior do reto e em seguia a fáscia pré-sacral

374
Q

Retopexia

A

Resseca-se o reto e sigmoide reduntante prolapsado, anastomosa-se o restante do colon em seguida faz-se a pexia do reto a fascia pré-sacral com sutura direta, sem tela

375
Q

Síndrome da úlcera retal solitária, característicaão

A
  • Parede anterior do reto
  • cerca de 4 a 12 cm da margem anal
  • Anatomopatologico é o padrão ouro com substituição da lamina própria por músculo liso “obliteração fibromuscular”
  • Frequentemente associada a prolapso retal total, à intussusepção interna ou à sindrome puborretal paradoxal
  • Tto cirúrgico quando associado a Prolapso retal; tentativa de manejo clínico com masalazina e técnicas de biofeedback nas demais
376
Q

Tratamento cirurgico da incontinência fecal

A
  • Esfincteroplastia - reaproximação dos músculos do esfincter anal
  • Taxa de sucesso para a esfincteroplastia sobreposta chega a 55 a 68% de bom a excelente, se deteriorando ao longo dos anos, após 10 anos 40% mantém o bom controle
377
Q

Neoplasia intraepitelial anal, caracteristicas

A
  • Precursora do carcinoma epidermoide de margem anal
  • Associada ao HPV, mais prevalente em pacientes HIV +
  • Classificada em graus:
    • I: baixo
    • II: Moderado
    • III: alto
378
Q

Tto das NIA

A
  • Unifocais - excisão local com margem
  • Multifocais de margem anal - ác. tricloroacético ou imiquimode
  • Muiltifocais de canal anal - ablação
379
Q

Doença de Bowen

A
  • Carcinoma epidermoide in situ
  • Semelhante a NIA, porém restrito a margem anal
380
Q

Condiloma acuminado gigante ou carcinoma verrucoso ou tumor de Buschke-lowenstein

A
  • Maioria benignas, porém com alta taxa de complicação
  • Evolue para carcinoma epidermoide
381
Q

Doença de paget do anus

A
  • Ca epidermeoide intraepitelial
  • Associado a adenocarcinoma subjacente
  • Prognóstico reservado
  • Aprox. 70 anus, associado a prurido anal intratável, placa eczematoide com úlcerações brancas acizentadas
  • Doença da margem anal
382
Q

Carcinomas de canal anal

A
  • Maioria epidermoide
  • Mais comum em mulheres
  • Relacionados a HPC 16 e 18
383
Q

Exames no diagnóstico do exame de ca anal

A
  • Dg anatomopatologico
  • Endo US de canal anal pra avaliar T ou RNM de pelve para ver T e N
  • TC de tórax, pois a metástase de pulmão é mais comum que a hepática, já que a drenagem é para a Cava
  • Colonoscopia
  • PET TC
384
Q

Relação T e N nos tumores de canal anal

A
  • Tumores <2 cm raramente apresentam metástase linfonodal, enquanto lesões >3m e com invasão de muscular tem grande probabilidade
385
Q

Esquema NIGRO

A
  • tratamento do carcinoma epidermoide de canal anal
  • Tratamento isolado de RT + QT
    • RT - 3 sem até 30Gy
      • QT - 5FU por 4 dias durante 24h, 1000mg por dia + repete após 5 dias +Mitomicina C
386
Q

Localização hemorroidas internas

A

Direita anterior e posterior e esquerda lateral

387
Q

Indicações de colonoscopia na investigação de sintomas associados a doença hemorroidária

A
  • Idade >50 anos
  • Idade >40 anos ou 10 anos do diagnóstico de ca colorretal em um parente de primeiro grau
  • Teste imunoquímico fecal positivo
  • Persistência de sangramento apesar de tratamento correto da hemorróida
  • Presença de anemia ferropriva
  • História familiar de doença inflamatória intestinal
  • Alteração de padrão intestinal
388
Q

Contraindicações de ligadura elástica em hemorroidas até grau III

A
  • absolutas
    • hemorróidas externas
    • cirrose e hipertensão portal
  • relativas
    • imunocomprometidos
    • coagulopatas
389
Q

Complicações das ligaduras elásticas de hemorróidas

A
  • Mais comuns:
    • Dor
    • Sangramento
  • Mais temida:
    • sepse perianal pós-procedimento.
390
Q

Milligan-morgan

A

Hemorroidectomia aberta

391
Q

Ferguson

A

Hemorroidectomia fechada

Menos utilizada por risco de estenose do canal anal, apesar da menor dor pós operatória

392
Q

Vantagens da Hemorroidopexia com grampeador

A
  • Nas hemorroidas grau III e IV que acometem todo a circunferência anal, consegue realizar o procedimento em um único tempo
393
Q

Quando operar hemorroidas externas trombosadas

A

Quando o paciente se apresenta até 72 h do inicio do quadro

Incisão e remoção do trombo

394
Q

Tempo para definição de fissura anal crônica e triade clássica desta

A
  • após 8 semanas
  • papilite hipertrófica + fissura + plicoma
395
Q

Tratamento conservador das fissuras anais

A
  • Ingestão de fibras
  • Banho de assento
  • Anestésicos tópicos
  • Relaxantes tópicos: bloqueadores dos canais de cálcio e nitratos tópicos, sendo os primeiros com menor número de efeitos adversos
396
Q

Tratamento padrão para fissura anal crônica

A
  • Esfinceterectomia lateral interna
  • Incontinência fecal a complicação mais comum
  • Não realizada quando fissura associada a auscência de hipertonia do esfincter anal interno
397
Q

Tipos de abcessos periretais

A
  • Isquioretal - podem dissecar para até a região contralateral, causando o abcesso em ferradura
  • interesfincteriano - frequentemente assintomáticos, sendo diagosticados por métodos de imagem
  • supraelevador/pelvirretal (superior ao músculo elevador do anus) - geralmente causado por outros processos infecciosos, como abcessos
  • intermuscular ou submucoso
398
Q

Indicações de drenagem hospitalar dos abcessos perianais ou perirretais

A
  • Imunosupressão
  • DM
  • celulite extensa
  • Febre alta ou sinais de sepse
  • Localização alta
399
Q

Trajeto das fístulas perianais ou classificação de PARKS

A
  • Interesfincterianas (45%) - tipo I
  • Transesfincterianas (30%) -tipo II
  • Supraesfincterianas (20%) - tipo III
  • Extraesfincterianas (5%) - tipo IV
400
Q

Tipos de fístulas de PARKS mais comuns de decorrer em “fístula em ferradura”

A

transesfincterianas > supraesfincterianas >interesfincterianas> extraesfincterianas

401
Q

Regra de Goodsall-salman

A
402
Q

Infecção necrosante dos tecidos moles

A
  • Tipo I: polimicrobiana, entra o Fournier
  • Tipo II: monomicrobiana
403
Q

Fatores associados a maior mortalidade em infecções necrosantes dos tecidos moles

A
  • Leucocitose >30000
  • Creatinina >2
  • Idade >60
  • Síndrome do choque tóxico estreptocócico
  • Infecção por clostridium
  • Atraso no desbridamento cirúrgico >24h
  • Infecção evolvendo cabeça, pescoço, tórax e abdome
404
Q

Fatores de risco para desenvolvimento de doença do cisto pilonidal

A
  • Homens
  • 20-30 anos
  • Hirsutismo
  • Obesidade
  • Trauma local
  • Fenda interglútea profunda
  • Sedentarismo
  • HF