Prescrição perioperatória/ REMIT/ Nutrição Flashcards

1
Q

Marcadores nutricionais

A
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2
Q

Absortometria radiológica de dupla energia - DEXA

A

Exame radiológico caro utilizado para verificar quantidade de gordura corporal, massa magra e óssea - geralmente usada em atletas

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3
Q

Indicações de suporte nutricional

A
  1. Desnutrição prévia ou doença crônica
  2. Perda >10-15% em 6 m ou >5% em 1 mês
  3. P<20% do PCI IMC <18,5 kg/m2 ou ASG =C
  4. Perda sanguinea >500ml
  5. Alb s< 3 g/dl ou tranf <200mg/dl na auscência de estado inflamatório, doença hepática ou renal
  6. Aqueles que não conseguiram suprir suas necessidades calóricas por 7 a 10 dias do perioperatório
  7. Elevado catabolismo
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4
Q

Contraindicações a nutrição enteral

A
  1. Vômitos ou diarréias intratáveis e refratários ao controle medicamentoso
  2. Íleo paralítico
  3. Fístula de alto débito
  4. Obstrução e isquemia intestinal
  5. Peritonite difusa
  6. Choque grave ou instabilidade hemodinâmica
  7. HD grave
  8. Sindrome do intestino curto
  9. Sind. disabsortiva grave
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5
Q

Medidas para se impedir broncoaspiração em SNG

A

Vel de infusão <50ml/h

Cabeceria elevada a 35

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6
Q

Contraindicações a gastrostomia endoscópica percutânea

A

ABSOLUTAS

-Impossibilida de acesso endoscópico

  • Coagulopatia grave
  • Obstrução gástrica distal
  • Sobrevida < 4 sem
  • Impossibilidade de aprox. do estômago e da parede proximal

RELATIVAS

-Impossibilidade de transiluminaçao de parede gástrica

  • Varizes gástricas
  • Câ gastrico difuso
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7
Q

Indicação de NPT

A

Na prática é o paciente que tem contraindicação a via enteral

ou

  • Vômitos e diárreiais intratáveis
  • íleo paralítico
  • Fístula de alto débito
  • Obst. e isq instestinal
  • Peritonite difusa
  • HD grave
  • S. intest. curto
  • Sind. disabsortiva grave
  • Impossibilidade de acesso enteral
  • Necessidade de suporte < 7 dias
  • Nutrição enteral insuficiente
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8
Q

Tempo e osmolaridade em que a NPT pode ser aplicada em veia periférica

A

<800 -850 mOsm e por menos de 2 sem

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9
Q

Exames solicitados durante suporte enteral

A
  • Hemograma: 1x sem
  • eletrólitos (Na, K, Mg, P, Ca, Cl): 1x sem
  • Glicemia: 4x dia
  • Controle de diurese
  • Uréia e cr: 1x sem
  • Controle de peso corporal: 1 sem
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10
Q

Exames solicitados durante suporte parenteral

A
  • Todos do suporte enteral

+ 1 x na semana

  • AST e ALT
  • FA e GGT
  • Colesterol
  • BT e frações
  • PTN e frações
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11
Q

Achados da sind. de realimentação

A
  • Hipocalemia refratária
  • Hipomagnesemia
  • Hipofosfatemia
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12
Q

Necessidades protéicas diárias

A

Adulto normal: 0,8 g/kgdia

Adulto doente: 1,5 -2 g/kgdia

Queimados extensos: 3g/kgdia

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13
Q

Quantidade de nitrogênio ingerido

A

PTNt/6,25

Cada 6,25 g de ptn –> 1 g de Nitrogênio

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14
Q

Balanço do Nitrogênio

A

BN = NI - NU - NN

BN = PTN ingerida/6,25 - NU - NN

NN ˜ 2

BN = PTN ing/6.25 - NU - 2

Um balanço negativo indica possivel catabolismo, associaddo a maior taxa de complicações pós operatórias como infecção e atraso de recuperação

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15
Q

Oferta lípidica na dieta

A

25-35% das calorias totais não protéicas na dieta

1g de lip -> 9 kcal

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16
Q

Carboidratos na dieta

A

40 -70% das calorias de uma dieta parental

1g de glicose = 4kcal

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17
Q

Distribuição da dieta na NPT

A

Cal totais =~50% carboidratos + 35% lipidios + 15% prot

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18
Q

Carcteristicas especiais da dieta dos hepatopatas e dos paciente com DPOC

A

Hepatopatas = dietas monoméricas - fornece o aminoaciado que não precisa ser metabolizado pelo fígado

DPOC = aumenta quantidade calórica fornecida pelos lipídios

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19
Q

Imunonutrientes e funções

A

ARGININA: substrato energético para linf T. auxilia a cicatrização, secretagogo de GH, prolactina e glucagon

Ac graxos poliinsaturados e ômega 3: aumento da sintese de PGI3 e TXA3 (anti-inflamatórias) e diminuem as inflamatórias ( PGE2, TXA2 e LTB4)

Glutamina: efeito antioxidante. fonte energética de enterócitos, linfocitos e colonócitos. Sua def. está associada a atrofia de mucosa intestinal e translocação bacteriana

Nucleotídeos: participam da formação de ATP e melhoram a função de linf. T

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20
Q

Recomendação da dieta imunomodulara

A

7 dias antea a 7 dias após no seguintes casos:

  • Desnutrição grave (alb <2.8)
  • Grandes cirurgias de cabeça e pescoço
  • Politrauma com escore de gravidade >18 ou indice de trauma abd >20 (TRISS)
  • Sepse leve
  • SDRA
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21
Q

Medicações profiláticas para naúsea

A
  • Ondansentrona 4 a 8 mg, dose única ao término do procedimento
  • Dolasentron 12,5mg, dose única após o procedimento
  • Dexametasona 5 a 10 mg, venosa, dose única antes da operação
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22
Q
A
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23
Q

ESCALA DE METS

A

1 MET = Cuidados próprios, comer, vestir ou ir ao banheiro

4 METS = Dois lances de escada

4-10 METS= trabalho pesado em casa, arrastar móveis

>10 METS = esportes extenuantes

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24
Q

Exames segundo sabiston conforme idade em paciente previamente hígidos que serão submetidos a cirurgias simples

A

<45 anos: nenhum exame

45-54: ECG para homens

55 - 70: ECG + hemograma

>70 anos: ECG + hg + U/Cr + eletrólitos + glicose

Mulher em idade reprodutiva: B-HCG urinário na manhã da cirurgia

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25
Q

Classificação ASA

A

I - Saudável

II - Doença leve, sem limitação funcional. (tabagismo e obesidade já classifica como ASA II)

III- Doença sistêmica com limitação funcional (Histo IAM >3 m)

IV - Doença sist. grave que é uma ameaça constante a vida (IAM <3m)

V - Moribundo que não se espera que sobreviva com ou sem operação

VI - Doador de órgão

Acrescenta-se o E em paciente vindos de emergência

26
Q

PREDITORES MAIORES DE RISCO CARDIADO

A
  • IC Descompensada, incluindo classe IV de NYHA
  • Sind. coronarianas instáveis
  • Arritmias importantes
  • Doença valvar grave

Esses achados implicam em intervenção em terapia intensiva

27
Q

Indice cardiaco revisado

A
  • História de doença cardiaca isquêmica
  • História de doença cerebrovascular
  • História de IC prévia descompensada
  • Diabetes mellitus
  • IR
  • Cirurgia de alto risco
28
Q

Tempo para operar após intervenção cardiaca

A

Angio s/ stent: 2 semanas

Angio c/ stent: 6 semanas

Angio c/ stent farmacologico: 1 ano

Revascularização cirurgica: 6 sem

29
Q

QUANDO REALIZAR AVALIAÇÃO PULMONAR

A
  • Qualquer tipo de ressecção pulmonar
  • Cirurgias torácicas que necessitem de ventilação monopulmonar
  • Cirurgias abdominais de grande porte, principalmentem maiores de 60 anos, portadores de múltiplas comorbidades, fumantes e naqueles com sintomatologia evidente
30
Q

Tempo de interrupção do tabagismo no pré-operatório

A

Sabiston - 30 dias -> discutível

31
Q

Quando realizar transfusão de CHAD

A

Hb<7.0

ou Hb de 7 a 10 se há previsão de perdas estimadas >30% da volemia

Hemorragias agudas trans ou pré operatórias

32
Q

Indicação de transfusão de plaquetas pré-operatórias

A
  • Punção lombar < 30.000
  • EDA e broncoscopia sem biopsia <20.000
  • EDA e broncoscopia com biopsia < 50.000
  • Biopsia Hepática <50.000
  • Cirurgia de médio e grande porte <50.000
  • Cir. oftalmológicas ou neurológicas <100.000
33
Q

Contraindicações absolutas a transfusão de plaquetas

A

Púrpura trombótica trombocitopênica

Plaquetopenia induzida por heparina

34
Q

Quantidade de plaquetas que devem ser infundidas

A

1 UI para cada 10kg do paciente

35
Q

Medicamentos de suspensão prévia a cirurgia a tempo de suspensão necessário

A
  • AAS e clopidogrel: 7-10 dias AAS (se risco moderado a alto de eventos tromboembólicos, AAS deve ser mantido) e 5-7 clop.
  • AINE: 1-3 d
  • Anticoagulantes orais (warfarin): 4-5d (checar INR)
    • Estrogênios e agentes antiosteoporose: 4 sem antes
36
Q

Tempo de interrupção prévio a cirurgia dos novos anticoagulantes

A

Dabigatrana: 1 a 2 dias se TFG>50ml/min e 3-5 d se TFG <50

Rivaroxabana: 2-3d. Eliminaçao renal (avaliar tempo maior em pacientes com IR)

Apixaban: 2-3d antes. Eliminação não renal

37
Q

Medicamentos de suspensão no dia

A
  • Hipoglicemiantes orais
  • Antiretrovirais
38
Q

Recomendações quanto ao uso de beta-bloqueadores

A
  • Devem ser mantidos se bem toleraddos em usuários crônicos
  • Seu incio pré-operatório deve ser considerado para pacientes com 3 ou mais fatores de risco (DM, IR, IC, DAC, e história de AVC)
  • Se optato pelo inicio, este deve ser realizado no mínimo 24 horas antes (preferencialmente de 2 a 7 dias de antecedências)
39
Q

Manejo da insulina no perioperatório

A

NPH: 2/3 na noite anterior a cirurgia, 1/2 na manhã da mesma

Glargina ou outra insulina de curta duração: 30-50% da dose noturna habitual

40
Q

Tempo de suspensão das heparinas, bem como tempo para reinicio no pós operatório em pacientes anticoagulados

A

Se heparina de baixo peso (enoxaparina), última dose 24 horas antes da cirurgia

Se heparina não fraciona (heparina), última dose 6 horas antes da cirurgia.

Reinicio 12 a 24 horas depois do procedimento

41
Q

Conduta em paciente usuarios de corticoide, indicação e conduta

A

Se usuário de > 5mg de predinisona por pelo menos 3 semanas, estão em risco de supressão do eixo hipotalamo-hipófise em caso de grande demanda metabólica

  • Para procedimentos pequenos, não realizar suplementação
  • Para procedimentos moderados ou grandes: hidrocortisona EV na indução anestésica, mantendo por 48 a 72 h.
42
Q

Tempo de jejum por alimentos

A

Solidos: 6-8h

Leite não materno: 6h

Leite Materno: 4 h

Liquidos claros: 2 h

43
Q

Tempos do protocolo da cirurgia segura

A
  1. Sing in: Antes da inducão anestésica
  2. Time out: antes da incisão
  3. Sing out: antes de sair da sala
44
Q

Oliguria funcional no REMIT

A

ADH

45
Q

Atonia intestinal no REMIT

A

CAtecolaminas + opioides endógenos

46
Q

Hiperglicemia

A

GH

Catecolaminas

Glucagon

Corticoide

CAT

47
Q

Funçoes do TNF-alfa e IL-1

A

TNF-alfa: anorexia

IL-1: hiperemia

48
Q

Relação de conduta com redução da REMIT

A

Videolaparoscopia - diminui resposta imunológica

Sob anestesia peridural - Atenuação da resposta endócrina

49
Q

FASES do REMIT

A
  1. Catabolica ou adrenérgica-corticoide: dura de 5-8 d
  2. Anabólica precoce - com melhora do balanço nitrogenado
  3. Anabólica tardia: balanço nitrogenado positivo
50
Q

FASE EBB E FLOW

A

Presentes em traumas graves

EBB- primeira fase, a hipovolemia, diminuição do débitocardíaco, aumento da resistência vascular e depleção do volume cirsuculatório

FLOW- intenso hipermetabolismo com intensa liberação de IL-1

51
Q

FASE INFLAMATORIA OU REATIVA DA CICATRIZAÇÃO

A

duração de 1 a 4 dias

Responsável pela hemostasia e inflamação

Primeira célula a chegar são os polimorfonucleares

Porém a mais importante é o macrófago

52
Q

Tipos de celulares ao longo do tempo em feridas operatórias

A
53
Q

FASE PROLIFERATIVA

A

Predominantemente fibroblastos

angiogênese, fibroplasia e epitelização

54
Q

Citocinas pró-inflamatórias

A

TNF- alfa; IL-1; IL-2; IL-6; IL-8;

55
Q

Citocinas anti-inflamatórias

A

IL-4

IL-10

56
Q

Fatores de crescimento

A

PDGF; TGF-beta; EGF; TGF-alfa; KGF;

57
Q

Feixes de colageno na cicatriz hipertrófica e queloide

A

Alinhados e estirados no mesmo plano da pele

Na cicatriz normal os feixes estão relaxados e de forma aleatória

58
Q

Caracteristicas queloide

A
  • Não obedece os limites da ferida
  • Não regride espontâneamente
  • Membros superiores e tronco
  • Fator genético associado
59
Q

FAtores que atrapalham a cicatrização

A
  • DM descompensado
  • ISquemia
  • Radiação ionizante
  • Desnutriçao com Alb<2
  • Deficiência de zinco e ferro
  • DEf de Vit A e C
  • Drogas exógenas Doxurrubicina
60
Q

Ulcera de marjolin

A

Ulcera crônica no geral pós queimaduras

61
Q

Ulcera de Cushing

A

Ulcera gastrica pós TCE

62
Q

Ulcera de curling

A

Ulcera gastrica pós grande queimado