Cirurgia plástica Flashcards

1
Q

Divisão da pele

A
  • Epiderme
    • Estrato basal: mais profunda,
    • Estrato espinhoso:
    • Estrato granuloso:
    • Estrato córneo: céls mortas que formam uma barreira
  • Derme
    • papilar: superior
    • Reticular: profunda
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2
Q

Receptores sensoriais da pele

A
  • Krause: frio
  • Ruffini: Calor
  • Merkel: tato e pressão
  • Vater-Pacini: Pressão
  • Meissner: Tato
  • Terminação nervosa livre: dor
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3
Q

Enxertos de espessura parcial

A
  • Epiderme + porção da derme
  • Grande contratura
  • Se adere de maneira mais rapida
  • Indicada para cobertura de grandes áreas
  • Área doadora ainda apresenta algum componente cutâneo subjacente
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4
Q

Enxertos de espessura total

A
  • Epiderme + toda a derme
  • Pele doadora fica desprovida de qualquer segmento cutâneo subjacente, devendo ser fechada por avanço da pele ou retalho local
  • Apresenta menor contratura e carrega consigo os apêndices cutâneos
  • Melhores resultados estéticos
  • Também vantajosos em regiões de articulações e extremidades de dedos
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5
Q

Fases da pega do enxerto

A
  • Embebição
    • Responsável pela sobrevivência do enxerto nas primeiras 48h. Nutrido pelo exsudato plasmático
  • Inosculação
    • 2-6 dias. Começão as conexões vasculares entre enxerto e o leito
  • Angiogênese
    • após 6 dias. Formação de novos capilares
  • Maturação
    • retração e remodelamento, pode levar até 1 ano
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6
Q

Cuidados do curativo pós enxertia

A
  • Imobilização para evitar cisalhamento do enxerto
  • Curativo com pressão negativa - VAC: vem sendo cada vez mais utilizado
  • Elevação do local do enxerto por 4-5 dias
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7
Q

Curativo de Brown

A
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8
Q

Classificação de retalhos quanto a vascularização

A
  • Aleatório: vasos não nominados. No geral retalhos próximos a área lesada, de pele e subcutâneo
  • Axial: suprimento por vasos nominados.
    • Pediculado: mantém o suprimento vascular conectado anatomicamente. (Eg. TRAM)
    • Transferência livre de tecido
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9
Q

Classificação dos retalhos quanto a localização

A
  • Local: tecidos que encostam no defeito
  • Regional: Tecidos na vizinhança que apresentam características semelhantes a área lesada
  • Distante: são aqueles que vem de longa distância
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10
Q

W- plastia e zeta-plastia

A
  • Z-plastia: utilizada em cicatrizes inelastica para alargamento, é um retalho por transposição
  • W-plastia: permite a citrização não linear de uma incisão
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11
Q

Retalho em V-Y

A
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12
Q

Retalho romboide

A
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13
Q

Locais mais comummente acometidos por úlceras de pressão

A
  1. Sacro
  2. Calcâneo
  3. Isquio
  4. Trocater maior
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14
Q

Graus das úlceras de pressão

A
  • Grau I: Pele íntegra, com hiperemia que se mantém após 1 h do alívio da pressão
  • Grau II: Perda parcial da pele, envolve epiderme e derme
  • Grau III: perda total da pele envolvendo tecido subcutâneo
    • Grau IV: Lesão expondo tendão, músculo, ou osso
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15
Q

Contraindicações ao VAC

A
  • Exposição de estruturas vitais
  • Presença de infecção contínua
  • Presença de tecido neoplásico
  • Presença de pele frágil
  • Alergia ao adesivo
  • Feridas isquêmicas
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16
Q

Localização de sarcoma

A
  • Tronco e extremidades
    • Extremidades proximais- coxa
  • Retroperitôneo
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17
Q

Tipo mais comum de sarcoma

A

Liposarcoma

  • Variantes bem diferenciado e desdiferenciado são mais comuns no retroperitôneo
  • Pleomórfico e mixoide são mais comuns em extremidades
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18
Q

EStadiamento T dos sarcomas

A
  • T:
    • 0: se evidência de tumor primário
    • 1: <5cm
    • 2: 5-10cm
    • 3: 10-15 cm
    • 4: >15 cm
    • sufixo m: marca se tumores primários simultâneos forem encontrados em um único orgão
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19
Q

Estadiamento N, M e G dos sarcomas

A
  • N0 - sem linfonodos a distância
  • N1 - Metástase linfonodal
  • M0 - sem metástase a distância
  • M1 - metástase a distância
  • Gx- não pode ser avaliado
  • G1- diferenciação total, contagem mitótica e grau de necrose de 2-3
  • G2- diferenciação total, contagem mitótica e grau de necrose de 4-5
  • G3- diferenciação total, contagem mitótica e grau de necrose de 6-8
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20
Q

Exames a serem solicitados no sarcomas

A
  • RM da lesão
  • TC de tórax com contraste - pulmão principal sítio de metástases
  • TC de abdome e pelve nos casos de mixoide, epitelioide, angiossarcoma e leiomiossarcoma.
  • Imagem cerebral em subtipo alveolar, células claras e angiossarcoma
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21
Q

Conduta feita em sarcomas de baixo grau

A
  • Se cirurgia R0 - acabou
  • Se R1/2 - avalia RT
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22
Q

Conduta sarcoma de Alto grau

A
  • <5 cm
    1. ressecção cirurgica
      1. Margem boa: resolvido
      2. Margem ruim (<1cm): RT ou braquioterapia
  • >5 cm:
    1. Quimioterapia pré-operatória
    2. cirurgia
      1. RT pós-operatória
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23
Q

Retalho de Karapandzic

A
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24
Q

Característica do retalhod e grande dorsal

A
  • Retalho musculo cutâneo de grandes dimensões, podendo ser livre ou pediculado
  • Nutrido por art. toracodorsal
  • utilizado na reconstruçÃo de parede toracica, abdominal, mama, membros, cervical e couro cabeludo
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25
Q

Principais sarcomas de retroperitôneo

A
  • Lipossarcoma
  • Leiomiossarcoma
  • MHF
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26
Q

Principais fotos demartoses de curto prazo

A
  • Queimaduras
  • Sardas
  • Bronzeamento
  • Insolação
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27
Q

Fotodermatoses por Exposição de longo prazo

A
  • Fotoenvelhecimento (rugas)
  • Melanose solar
  • Ceratose actínica
  • Elastose solar
  • Leucodermia glutata solar
  • Xerodermia solar
28
Q

Ceratose actínica

A
  • Lesão de pele pré-cancerígena mais comum
  • No labio se chama quelite actínica
  • Podem transformar-se principalmente em CEC - sendo mais agressivos quando no lábio inferior -, mas também em CBC e melanomas (mais raros)
  • TTo: fotodinamica; imoquimod; 5-fluoracil; Criocirurgia; Curetagem; Diclofenaco gel; Peeling químicos; laser (todas essas bobagens de dermato)
29
Q

Doença de Bowen

A
  • CEC in situ
  • mais agresssivos que as lesões derivadas da ceratose actínica
  • Pode surgir em aéreas não fotoexpostas
  • Terapia tópica semelhante a ceratose actínica
30
Q

Eritroplastia de queyrat e papulose bowenoide

A
  • CEC in situ sendo a papulose bowenoide afeta o corpo do pênis e a erit. de queyrat afeta a glande
  • Traumatismo constante, higiene ruim, herpes 16 e 18 são FR
  • Tto com 5-fluoracil, excisão cirurgica, laser
31
Q

Corno cutâneo

A
  • Várias lesões podem ser suas precursoras, sendo a ceratose actínica a mais comum
  • Biopsia cutânea incluindo a base para diagnóstico e tratamento
32
Q

Carcinoma basocelular

A
    • COMUM de TODOS - preferência em homens
  • Originários das céls não queratinizadas da camada basal
  • Menos agressivo, sendo a invasão local o maior perigo
  • Apresenta-se como pápula ou nodulo, perolado e com telangectasias na base
  • Preferencialmente nos 2/3 superiores da face
  • Lesões pequenas podem se beneficiar de intervenções dermatológicas, lesões maiores exerese cirurgica
33
Q

Nevo de jodassonh

A
  • Nevo sebáceo, Lesão pré maligna, geralmente do CBC
34
Q

CEC

A
  • Derivado dos queratinócitos suprabasais
  • Pode evoluir para corno cutâneo ou ulceração
  • Possibilidade de metástase aumenta em lábio e sobre cicatrizes
35
Q

Carcinoma verrugoso

A

CEC de baixo grau de malignidade, podendo se apresentar como:

  • Papilomatose florida (oral)
  • Condiloma acuminado gigante de Buscke-lowestein (anogenital)
  • Epitelioma cuniculatum (região plantar)
36
Q

Tratamento CEC

A
  • Diagnóstico confirmado por biopsia.
  • TTo curetagem, eletrocoagulação, criocirurgia, excisão cirúrgica, cirurgia micrográfica de Mohs
37
Q

Síndrome do nevo displásico familiar

A
  • presença de >75-100 nevos
  • Pelo menos 1 deles de > 8mm
  • Pelo menos 2 deles com este fenótipo ou histórico de melanoma
38
Q

Nevos congênitos

A
  • Risco de malignização quando gigantes (no geral >20cm)
39
Q

Nevo azul

A

Raramente maligniza

Maior risco se em região sacra e maiores que 1 cm

40
Q

Nevo de spitz (melanoma da infância)

A
  • Lesão benigna com características clínicas e histológicas semelhantes as do melanoma
  • Conduta ainda é a retirada
41
Q

Melanoma lentigo maligno

A
  • Crescimento radial prolongado
  • Areas fotoexpostas
  • Principalmente em idosos
  • 5% dos casos
42
Q

melanoma extensivo superficial

A
  • 70% dos casos, forma mais comum
  • Múltiplas cores, bordas elevadas
43
Q

Melanoma nodular

A
  • 15%
  • pápula ou nódulo azulado ou amelanocitico
  • Creascimento vertical
  • Evolução rápida
44
Q

Melanoma lentiginoso acral

A
  • 10%
  • Comum em palmas, plantas dos pés e leito ungueais
  • Lesões planas
45
Q

Classificação de Clark para melanoma

A
  • I: in situ (intraepidérmico)
  • II: derme papilar superior
  • III: Derme papilar
  • IV: Derme reticular
  • V: hipoderme
46
Q

Breslow

A
  • <1mm
  • 1-2mm
  • 2-4mm
  • >4mm
47
Q

Margem em relação a profundidade do melanoma

A
  • <1mm - 0.5 a 1cm
  • 1-2mm - 1 a 2 cm
  • >2mm - 2 cm
48
Q

Indicação de pesquisa de linfonodo sentinela

A
  • a partir de T1b - tumores com >0.8mm de espessura ou <0.8mm com ulceração
  • Se a evidência clínica de acometimento linfonodal, faz-se linfadenectomia de toda a cadeia linfática acometida
49
Q

Classificação de Mathes e Nahai

A
  • Tipo I: 1 pedículo dominante: gastrocnemio, tensor da fácia lata
  • Tipo II: 1 ped. dominante e 1 periférico não confiável; flexor longo dos dedos e músculo grácil
  • Tipo III: 2 ped. dominantes; glúteo maior
  • Tipo IV: múltiplos pedículos segmentares; m. sartório
  • Tipo V: 1 ped. dominante e 1 vasc periférica confiável; grande dorsal
50
Q

Indicação de biopsia incisional no melanoma

A

Lesões grandes em:

  • face
  • Palma ou sola do pé
  • Orelha
  • Pontas dos dedos
  • ou subungueais
51
Q

Quando considerar pesquisa de linfonodos sentinelas nos casos de sarcomas

A

No subtipos:

  • Sinovial
  • vascular
  • rabdomiossarcoma
  • Epitelioide e céls claras

Mesmo na presença de linfonodos positivos o prognóstico ainda é melhor do que nos casos de metástase a distância

52
Q

Fatores que entram na graduação dos sarcomas

A
  • Diferenciação tumoral
  • Grau de necrose
  • contagem mitótica
53
Q

Para quais tipos de sarcoma a PET Tc não é conviável

A
  • Lipossarcoma
54
Q

Principais fatores de risco para recorrência local em sarcomas

A

Alto grau histopatólogico

Margens cirurgicas inadequadas

55
Q

Principais fatores de risco para metástases

A
  • Alto Grau
  • Tamanho tumoral (>7cm)
56
Q

Porcentagem de morte pela doença em paciente com sarcomas de partes moles e prognóstico por localização

A
  • Aprox 50%

Extremidades>viscerais>retroperitoneal

57
Q

Sarcomas mais prevalentes pelo HCPA

A
  • Fibrohistiocitoma maligno
  • Fibrosarcoma
  • Desmoide
58
Q

Indicação de amputação em sarcomas

A
  • Doença maciça, impossível manter função
  • Necessidade de ressecção de nervos maiores
  • Tecidos a serem preservados muito doentes
  • Idade avançada
  • Doença vascular
    *
59
Q

Marcadores tumorais de lipossarcoma

A
  • MDM2
  • CDK4
60
Q

Fatores de terminantes de risco no carcinoma basocelular

A
  • Baixo Risco = Ressecção Margem 4mm ou Mohs
  • Alto Risco = Ressecção Margem 10 mm ou Mohs
  • Alternativa : radioterapia se localização dificil ou falta de condições clinicas
  • Formas Superficiais tratamento topico ( Imiquimod/ 5-FU )
  • Recidivas = Vismodegibe
61
Q

Fatores de risco e conduta no CEC

A
  • Baixo Risco = Ressecção Margem 4mm -6mm ou Mohs
  • Alto Risco = Ressecção Margem 10 mm ou Mohs
  • Alternativa: radioterapia se localização dificil ou falta de condições clinicas
  • RDT adjuvante = Zonas de linfadenectomia
  • Recidiva não operável e/ou lesão sistemica: Qxt Cisplatina + 5-FU
  • Alternativa = Capecitabina
62
Q

Follow up melanoma

A
  • EI1, Ib e II: história + EF - NCNN não vê benefício de screening em assintomáticos
  • EIIb em diante: TC tórax + abdome + RNM de cérebro anual nos primeiros 2 anos. ou PET CT

LDH só tem valor prognóstico

63
Q

Quais subtipos indicar exame de imagem cerebral nos sarcomas

A
  • Alveolar
  • Cels. Claras
  • Angiossarcoma
64
Q

Classificação metastases locorregionais melanoma

A
  • Satélite: lesão grosseira visível até 2 cm da lesão primária
  • Microssatélite: lesão microscópica notada na histopalogia, cutâneas ou subcutâneas, não podendo haver fibrose ou inflamação separando os focos (indicativos de regressão)
  • Metástases em trânsito: tumor clinicamente evidente h[a mais de 2 cm do primário em direção ou não ao primeiro foco de drenagem linfática
65
Q

Características dos melanomas desmoplásicos quando comparados aos demais

A
  • Mais velhos, em média 61 anos vs 46
  • Local mais comum é cabeça e pescoço. APresenta maior indice de reicidiva
    • frequentemente amelanocítico
  • Mais grossos e com invasão mais profunda
  • A despeito do grau de invasão o acometimento linfonodal é incomum
  • Prognóstico melhor quando comparados a outros melanomas no mesmo estagio
  • Melanomas desmoplasicos puros tem um maior tempo para recorrência em comparação aos mixed e nondesmoplasics
66
Q

Contraindicações relativas a reconstrução da mama em mesmo tempo cirúrgico

A
  • Doença avançada - Estágio 3 ou maior
  • Necessidade de radiação pós-mastectomia
  • Comorbidades medcas significativas como tabagismo ativo, obesidade ou doença cardiopulmonar