TRAUMA Flashcards

1
Q

DISTRIBUIÇÃO TRIMODAL DO TRAUMA

A
  1. SEGS A MIN APÓS O TRAUMA - 50% DAS MORTES, EVITA-SE COM PREVENÇÃO
  2. HORAS - 30% DOS ÓBITOS - ENFOQUE DO ATLS 3. APÓS 24 HORAS- COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO TRAUMA
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2
Q

MÉTODO START

A

SIMPLE

TRIAGE

AND

RAPID

TREATMENT

Qualquer socorrista pode fazer

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3
Q

30:2: pode fazer

A

No método start

<30 inscursões por minuto

aval perfusão <2 s

obedece comandos

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4
Q

CORES NO START

A

VERMELHO: Atendimento imediato

AMARELO: Moderado

VERDE: Deambulando (pode pedir ajuda ao paciente se necessário)

PRETO: Óbito

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5
Q

TRAUMA SCORE (TS)

A

Escala de Coma de Glascow, FR, esforço respiratório, PAS e enchimento capilar.

Foi o primeiro, é o mais clássico, porém não é mais utilizado

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6
Q

REVISED TRAUMA SCORE (RTS)

A

ECG, PAS, FR

RTS= 0.9368XECGv + 0.7326XPASv + 0.2908x FRv

Varia de 0 a 8, quanto maior melhor

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7
Q

INJURY SEVERITY SCORE (ISS)

A

A gravidade das lesões é determinada por meio cirurgico, radiologico, autopsia ou exame fisico

Cálculo baseado no AIS “äbbreviatted injury scale”- cada lesão vai de 0-6 (1. leve, 6 quase fatal)

soma-se o resultado de 6 regiões: 1. cabeça/pescoço 2. face 3. torax 4. abdome conteudo pélvico 5. extremidades e anel pélvico 6. geral ou externo.

ISS > 16 é considerado grave

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8
Q

TRAUMA INJURY SEVERITY SCORE

A

RTS + ISS { idade e tipo de trauma

Metodo de escolha pelo colégio de cirurgiões

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9
Q

Principais indicações de via aérea artificial?

A

1 - Apneia

2- Incapacidade de manutenção de via aérea por rebaixamento do sensório

3- Proteção de via aérea contra aspiração de sangue ou conteúdo gástrico

4- TCE grave com glascow < ou = 8

  1. incapacidade de manter oxigenação adequada com ventilacão sob mascara
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10
Q

LEMON

A

L- OOK EXTERNALY

E- VALUETE 3-3-2

M-MALLANPATI

O- BSTRUCTION

N-ECK MOBILITY

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11
Q

Indicações de via aérea cirúrgica

A
  • Trauma maxilofacial extenso
  • Presença de distorsão anatômica resultante de trauma de pescoço
  • Incapacidade de cordas vocais, devido ao acúmulo de sangue e secreções, ou pelo edema de via aérea ou após seguidas tentativas
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12
Q

Critireoidostomia cirurgica

A

Evitar em menores de 12 anos (algumas bibliografias trazem 8).

LEMBRAR QUE A CRITIREOIDOSTOMIA POR PUNÇÃO PODE SER REALIZADA EM CRIANÇAS MENORES DE 12 ANOS

Introdução de tubo 7-8 mm na membrana cricotireoidea.

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13
Q

Indicações de traqueostomia de urgência

A
  • Fratura de laringe (hoje não é indicação absoluta, pode-se tentar iot ou crico em casos selecionados)
  • Menores de 12 anos
  • Secção parcial ou total da laringe
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14
Q

Tríade da fratura de laringe

A

Rouquidão, enfisema subcutâneo; fratura palpada

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15
Q

Avaliação perda volêmica

A
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16
Q

Quando indicar transfusão sanguínea

A

Classes II e III refratárias a reposição volêmica

Classe IV - transfusão maciça

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17
Q

Critérios ABC (assesment of blood consumption) para transfusão maciça

A

Não faz parte do ATLS

  1. Trauma penetrante
  2. FAST positivo
  3. PAs < 90 mmHg

4 FC > 120

Cada critério 1 ponto, se maior que 2, alta chance de necessitar de transfusão maciça

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18
Q

Definição de transfusão maciça?

A
  • Transfusão > 10 ui de CHAD em 24 h
  • Transfusão > 4 ui CHAD em 4 horas da admissão
  • Substituição de > 50% da volemia total em 3 horas
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19
Q

Protocolo de transfusão maciça

A

1:1:1

1 CHAD : 1 PLASMA : 1 PLAQUETA

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20
Q

Uso no trauma do ácido tranexâmico

A

Utilizado nas primeiras 3 horas em lesões extensas e graves. 1 grama nos primeiros 10 min e 1 g ao longo de 8 horas.

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21
Q

Avaliação do estado de perfusão tecidual após reanimação inicial no trauma

A

Débito urinário: 0,5 ml/kgh no adulto, 1 ml/kgh na criança e 2 ml/kg/h em menores de 1 ano

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22
Q

Parâmetros de resposta a resposição volêmica em politraumatizados

A
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23
Q

Escala de coma de Glascow

A
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24
Q

ECG-P?

A

ECG subtrai resposta pupilar

0 - pupilas normoreagentes

1- Pupilas anisocóricas

2- pupilas isocóricas

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25
Q

Achados sugestivos de comprometimento uretral

A

1 - sangue no meato uretral

2- equimose perineal

3- hematoma escrotal

4- retenção urinária ou fratura pélvica

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26
Q

Classificação de Gustillo-Anderson para fraturas expostas

A

I - até 1 cm com lesão de partes moles mínima, contaminação mínima, fratura transversa/oblíqua

II - 1 a 10 cm com lesão de partes moles moderada. esmagamento mínimo/moderado;

III > 10 cm com extenso esmagamento, grande contaminação

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27
Q

tempo para manejo das fraturas expostas

A

controle de infecçao e debridamento inicial imediato, seguido de abordagem cirurgica em até 24 horas

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28
Q

Indicação de toracotomia em centro cirúrgico no trauma torácico

A

1- Hemotórax maciço - ATLS >1500ml na drenagem inicial ou >200ml/h nas primeiras 2 a 4 horas iniciais. Sabisto >300ml/h nas primeiras 3 horas

2- Lesòes penetrantes na parede torácica com tamponamento cardíaco

3- Ferida da caixa torácica de grandes dimensões

4- Lesões de vasos nobres com instabilidade hemodinâmica

5- Lesões traqueobrônquicas extensas

6- Lesões esofagiana

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29
Q

Indicação de toracotomia de reanimação na sala de emergência

A

Vitimas de trauma toracico com parada cisrculatória traumática. Ritmos AESP (hipovolemia intesna), FV e assistolia

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30
Q

Toracotomia para acasso esofágico

A

2/3 superiores:

toracotomia posterolateral direita (4 ou 5 EI)

1/3 inferior:

Toracotomia posterolateral esquerda (6 ou 7 EI)

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31
Q

Incisão de Clamshell

A

Continuidade da toracotomia anterolateral esquerda para a direita

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32
Q

Toracotomia de acesso a traqueia, carina, vias aéreas direitas

A

Toracotomia posterolateral direita

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33
Q

Pode ser realizado na toracotomia de reanimação

A
  • Massagem cardíaca interna
  • Acessar lesões cardíacas e abordar tamponamento cardíaco

Realizar clampeamento distal da aorta para controle hemorrágico

Abordar hemorragia intratorácica

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34
Q

Principal causa de pneumotórax hipertensivo

A

Ventilação com pressão positiva em paciente com lesão pleuropulmonar adjacente

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35
Q

Local da toracocentese de alivio no pneumotórax hipertensivo

A
  • ATLS 10 edição orienta 5 EI com exploração digital em mesmo local em caso de não melhora. A mesma edição matém a recomentação de 2 EI em crianças
  • Sabiston 20 ed mantém a recomendação clássica
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36
Q

Pneumotórax aberto

A

Lesões superiores a 2/3 do diâmetro da traqueia

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37
Q

Tratamento do pneumotórax aberto

A

1- Curativo de 3 pontas

2- Drenagem em selo d’àgua (não pode usar ferimento para inserção do dreno)

3- Fechamento cirurgico da lesão

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38
Q

Mecanismo das lesões por explosões/ blasts

A

primárias - ação térmica e cinética

secundárias - penetração de objetos através da pele

TErciaria - propagação das ondas de choque, lesando tecidos mais internos algumas vezes sem contiguidade com a pele

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39
Q

Sinais maiores de lesões arteriais

A

1 - deficit circulatório de extremidades

2- sopro no local do trauma

3- hematoma pulsátil ou em expansão

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40
Q

Sinais menores de lesões arteriais

A

1- hematoma estável pequeno/moderado

2 - lesão de nervo adjacente

3- choque não explicado por outras causas

4- proximidade do ferimento a um trajeto vascular importante

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41
Q

Tempo em que deve-se conseguir entubar paciente traumatizado antes de se parar para ventilar o mesmo

A

30s, após esse período sem conseguir entubar a via aérea deve-se ventilar com bolsa mascará antes de nova tentativa

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42
Q

Critérios para laparotomia no LPD:

A
  • >10 ml de sangue na aspiração inicial
  • > Conteúdo claramente entérico ou fecaloide
  • > Amilase >175
  • >100.000 hem/mm3

- > 500 leu/mm3

  • > Gran positivo para bacterias ou fibras alimentares

*Exame é bem sucedido caso consiga se aspirar 200ml de soro no retorno

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43
Q

Temperatura do cristaloide indicada pelo 10 ed do ATLS

A

39 C

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44
Q

Indicações de drenagem em pneumotórax simples

A
  • >1/3 do pulmão

Se optado por acompanhemnto clínico em situaçoes em que o volume , 1/3 do pulmão, passa a ser indicada drenagem quando:

  • Houver aumento do pneumotórax
  • Necessidade de anestesia geral ou VM
  • Antes de transporte AÉREO
  • SINTOMÁTICO
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45
Q

DEFINIÇÃO DE TÓRAX INSTÁVEL

A

Fratura de 2 ou mais arc. costais consecutivos em pelo menos 2 pontos em cada arco.

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46
Q

Tríade de Beck

A

Turgência jugular + hipofonese de bulhas + hipotensão

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47
Q

Pulso paradoxal

A

Reduçao de mais de 10mmHg da PS durante a inspiração -> ocorre no tamponamento cardíaco

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48
Q

Sinal de Kusmaul

A

turgência jugular durante a inspiração - outro sinal do tamponamento cardíaco

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49
Q

Achados no tamponamento cardíaco

A

Sinal de Kusmaul + tríade de Beck + pulso paradoxal

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50
Q

Tratamento do tamponamento cardíaco

A

Toracotomia de emergência ou esternotomia para o reparo da lesão. Em caso de impossibilidade a pericardiocentese encontra-se indicada com ou sem janela pericardica - a retirada de 15-20 ml já é o suficiente para melhora do quadro hemodinâmico

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51
Q

Quadrilatero de ziedler

A

Quadrilatero cardiaco

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52
Q

Local mais afetado na ruptura traumatica de aorta

A

aorta descendente junto ao ligamento arterioso

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53
Q

Achados raiograficos sugestivos de ruptura de aorta

A
  1. Mediastino alargado (>8cm)
  2. perda do contorno aortico
  3. Desvio do tubo traqueal a direita
  4. Depressão do bronquio fonte esquerdo
  5. Desvio do esofago e do cateter nasogastrico para a direita
  6. Derrame pleura apical
  7. Densidade retrocadíaca
  8. Fraturas do 1 e 2 AC ou d aescápula
  9. Obliteração do espaço entre AP e aorta
  10. Elevação e desvio para a direita do bronquio principal direito
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54
Q

Tratamento da ruptura traumatica de aorta

A

INICIAL - B-bloqueador de ação rapida - esmolol - associado ou não a bloq-ca - nicardipino. Objetivo de FC < 80bpm e PAM 60-70mmHg

DEFINITIVO - CIRÚRGICO OU ENDOVASCULAR (maioria dos casos). Realizado apenas após o tratamento das demais lesões ameaçadoras a vida

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55
Q

Indicação de via aérea definitiva em lesões de cervical

A
  1. Hematoma cervical em expansão
  2. hemoptiase
  3. Enfisema subcutâneo
  4. sopro ou frêmito
  5. deficit neurológico
  6. distorção anatômica do pescoço
  7. estridor
  8. dificuldade ou dor na deglutição de secreções e anormalidade da voz
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56
Q

Divisão zonas do pescoço

A

ZONA 1 - Base do pescoço e desfiladeiro torácico. Fúrcula esternal à cartilagem cricoide. Maior mortalidade devido ao acesso cirúrgico difícil e à probalidade de lesões em grandes vasos

ZONA 2 - cartilagem cricoide ao ângulo da mandíbula. Contém carótidas, artérias vertebrais, veias jugulares e estruturas do tratod igestivo. Lesões mais acessíveis a exploração cirúrgica

ZONA 3 - ângulo da mandíbula a base do crânio. artéria carótida distal, glândulas salivares e faringe podem ser acometidas

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57
Q

Conduta frente as lesões cervicais

A

Tradicionalmente - zonas I e III exames complementares e zona II exploração cirurgica

HOJE:

1. Instável, com hematomas em expansão ou com lesão aerodigestiva = CIRURGIA

2. Estáveis e sem outra indicação = avaliação complementar

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58
Q

Condutas cirurgicas em lesões de carótidas

A

Pequenas: reparo primário

Extensas: enxerto autólogo e sintético

Controle de danos: ligadura.

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59
Q

Conduta cirurgica nos traumas esofágicos

A

< 12 hrs do trauma - reparo primário e drenagem da ferida. Esofagostomia apenas se perda significativa de substância, que impeça o reparo

>12hrs do trauma - presença de infecção no mediastino. Indica-se esofagostomia (para desviar a secreção orofaríngea) e antibioticoterapia sistêmica. Além disso, este paciente deverá ter uma gastrostomia ou jejunostomia para alimentação.

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60
Q

Conduta em paciente com trauma cervical assintomaticos

A

Fechado - TC de pescoço e doppler de carótidas.

Aberto - se não ultrapassa o platisma não faz nada, se ultrapassa discutível conduta cirúrgica ou exames complementares

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61
Q

Trauma fechado cervical, sem lesão com extravassamento pela angio TC de vasos cervicais

A

Anticoagulação plena com heparina não fracionada ou uso de antiplaquetário são medidas recomendadas

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62
Q

Conduta em lesões traqueias

A

Desbridamento e reparo primário com fio inabsorvível se lesão com até dois anéis traqueais.

Em casos de perda maior de tecido requer traqueostomia seguida de reconstrução tardia

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63
Q

Sangramento profuso de orofaringe em trauma de face

A

Origem na art. palatina ou maxilar - tamponamento em caso de sangramento que não regrida ligadura da art carótida ext ou embolização angiográfica.

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64
Q

Classificação de Lefort para trauma facial

A

Le Fort I - Guérin ou disjunção dentoalveolar. Fratura transversa separando osso dentoalveolar e o palato em único plano

Le Fort II - Separa o osso maxilar e frontal do osso frontal

Le Fort III - Disjunção crânio facial. Lesão transversa ao nível da parede medial da órbita.

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65
Q

Compartimentos da perna

A

1 - anterior

2- lateral

3- posterior superficial

4- posterior profundo

Pode haver pulso na sindrome compartimental por não necessariamente estar afetado todos os compartimentos. DOR É O SINTOMA MAIS IMPORTANTE

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66
Q

Lesão nervosa mais comum associada a fratura diafisária do úmero e alteração clínica

A

N. Radial

Perda da extensão do punho

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67
Q

Contraindicações a autotrasfusão trans-operatória

A
  1. coagulopatia
  2. infecção pericardica mediastinal ou sistêmica
  3. neoplasia maligna ativa
  4. infecção pulmonar
  5. contaminação entérica
  6. utilização abdominal ou entérica de trombina ou iodo
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68
Q

Principais órgão atingidos emuma FAF abdominal

A
  1. Intestino delgado 50%
  2. colon 40%
  3. Fígado 30%
  4. Estruturas vasculares abdominais 25%
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69
Q

Órgãos mais acometidos na FAB de abdome

A
  1. Fígado
  2. Intestino delgado
  3. Diafragma
  4. Colon
70
Q

Conduta frente a um FAB abdominal

A

Se o paciente está estável, indica-se a exploração digital, caso a exploração seja positiva opta-se por exame seriado do paciente de 8/8h com dosagem de hb. Indica-se laparotomia em caso de surgimento de peritonite ou evisceração. Caso Hb caia >3 pontos, pode-se realizar a TC caso paciente continue estável

71
Q

Conduta frente a FAB em região dorsal ou flanco

A

TC de abdome com triplo contraste

72
Q

Trauma contuso de abdome, órgão mais acometidos

A
  1. Baço (40-55%)
  2. Fígado (35-45%)
  3. Ints delgado (5-10%)
73
Q

Locais avaliados pelo FAST e volume de sangue mínimo detectado

A
  • Hepatorenal
  • Esplenorrenal
  • Pelve ou fundo de saco de Douglas
  • Pericardio

Detecta volumes > 250ml, porém baixa acurácia para volumes <500ml

74
Q

Limitações do FAST

A
  • Examinador dependente
  • Pouco acurado para vol<500ml
  • Obesidade
  • Enfisema subcutâneo
  • Resultados falso-negativos em lesões retroperitoneais e lesões de vísceras ocas
75
Q

Algoritimo trauma contuso de abdome

A
76
Q

Classificação lesão de esplênica

A

I - Hematoma: subcapsular, <10% superfície

  • Laceração: Laceração capsular, <1cm de profundidade

II - Hematoma: Subc., 10-50% sup.; intraparenquimatoso, <5cm de diametro

  • Laceração: Capsular, 1-3cm no parênquima sem comprometer vasos trabeculares

III - Hematoma: subc. >50% ou expansão; parenquimatoso >5cm ou ruptura subcapsular

  • Laceração: >3cm ou envolvendo vasos trabeculares

IV - Laceração: desvascularização de >25% do baço

V - Laceração: baço pulverizado

  • Vascular: lesão hilar com desvascularização esplênica
77
Q

Vacina pós-esplenectomia traumática

A

14 dias após a cirurgia

Conferir no rotinas, provável valor divergente

78
Q

Classificação no trauma hepático

A
79
Q

Conduta em paciente com trauma hepático estáveis hemodinâmicamente

A

Repouso absoluto no leito por 5 dias, as primeiras 48 h em UTI. Acompanhamento com controle de SV e medidas de ht.

Em caso de queda de hematócrito solicita-se nova TC.

80
Q

Classificação de extravassamento de contraste na fase arterial em lesões hepáticas e conduta

A

TIPO I - intraperitoneal, indicação absoluta de cirurgia

TIPO II - Intraparenquimatoso com hemoperitônio. Alguns casos cirurgicos, mas há indicação de angiografia e angioembolização

TIPO III- Extravasssamento para o parênquima sem hemoperitônio; angiografia na maioria dos casos

81
Q

Tempo de clampeamento do pedículo na manobra de pringle sem acometimento do parênquima

A

30 min

82
Q

Indicações cirurgicas em fraturas orbitozigomáticas

A
  • redução da acuidade visual
  • enoftalmia com assimetria facial significativa
  • Lesão do aparelho lacrimal
83
Q

Principais causas de acometimento do duodeno no trauma

A

75% trauma penetrante

Do restante a maior parte em acidentes automobilisticos sem cinto de segurança com trauma da região epigástrica no volante

84
Q

Achados da lesão duodenal no trauma

A

Clinica - sintomas de lesão retroperitoneal, dor lombar e em flancos irradiada para escroto, crepitação ao toque retal

Aumento de amilase em 50% dos casos em trauma contuso

Radiologico- escoliose leve, apagamento da sombra do psoas, auscência de ar no bulbo duodenal e ar no retroperitôneo delimitando os rins

Incomum porém característico é o hematoma de parede duodenal, ondo o acúmulo de sangue determina o sinal de “MOLA EM ESPIRAL”

85
Q

CLASSIFICAÇÃO DA LESÃO DE DUODENO

A

I. L - Espessura parcial, sem perfuração

H - Envolve uma única porção

II. L - <50% da circunferência

H - Envolvendo mais de uma porção

III. L - 50-75% da circunferência da 2 porção

50-100% da circunferência da 1, 3 e 4

IV. L - >75% da circ. da 2 porção, ou envolvimento da ampola ou ductobiliar comum

V. V - Lesão maciça do complexo duodeno pancreático

L - Desvascularização do duodeno

86
Q

Tratamento das lesões traumáticas duodenais

A

Graus I e II - se <6h de evolução, rafia primária com patch de omento. Se >6h, associa-se descompressão duodenal

Grau III- cirurgia de Vaughan (rafia com exclusão duodenal), ou rafia primária com patch e drenagem

Grau IV - reparo do duodeno e colédoco (pode ser biliodigestiva)

Grau V - DPT

Hematoma - conservador

87
Q

Classificação das lesões pancreáticas

A
88
Q

Tratamento das lesões pancreáticas por grau

A

I e II- desbridamento e drenagem

III- com lesão de ducto pancreático principal na lesão distal, pancreatectomia corpo caudal.

IV - Lesão proximal, drenagem ampla e hemostasia

DPT se hemorragia de difícil controle, lesões graves do duodeno ou do pâncreas associada a destruição maciça da cabeça do pâncreas

89
Q

Lesões de duodeno, conduta cirurgica

A

rafia simples ou enterectomia em caso de laceração que envolva mais de 50% da circuferência da alça ou múltiplas lesões

90
Q

Segmentos de Colon masi acometidos em trauma

A

Transverso > colon direito e ceco > colon descendente> sigmoide> reto

*principalmente trauma penetrante

91
Q

Lesão de colon e reto

A

I - Hematoma - sem laceração ou desvacularização

II - Laceração - <50% da circunferência

III - Laceração - >50% da circunferência

IV - Laceração - Secção completa sem desvascularização

V - Laceração - Secção completa ou desvascularização

92
Q

Critérios para rafia primária do colon

A

1- <50% de circunferÊncia

2- Lesão precoce <4-6h do trauma

3- Hemodinamicamente estável

4- <6 CHADS na reanimação

5 - Sem lesão vascular

93
Q

Divisão anatômica da uretra

A
94
Q

Tríade da lesão uretral

A

uretrorragia, retenção vesical, globo vesical palpável

95
Q

Conduta e causa da fratura uretral

A
96
Q

Classificação dos graus de lesão renal

A

I - hematoma subcapsular não expansivo, sem laceração renal

II - H. perirrenal não expansivo confinado ao retroperitônio renal

L. cortical <1 cm de profundidade sem extravassamento urinário

III - L. cortical >1cm sem ruptura do sistema coletor e sem extravassamento urinário

IV - L. do córtex até a medula e o sistema coletor

Vascular com lesão da veia ou artéria renal com hematoma contido

V - L. com fragmentação total do rim

Avulsão do hilo renal

97
Q

Lesão de bexiga

A

Cistografia -> lesão em chama de vela ou lagrima = extraperitoneal, logo sondagem por 10-14 dias

-> lesão em orelha de cachorro = intraperitoneal, logo rafia primária

98
Q

Conduta frente a hematomas retroperitoneais

A

Zona 1 - exploração imediata, trauma de grandes vasos

Zona 2 - se a lesão for penetrante está indicada exploração, em trauma contuso só deve ser feita exploração em caso de hematoma em expansão ou sangramento constante

Zona 3 - Via de regra tratamento não cirurgico

99
Q

Etapas da cirurgia damage control

A

1- Cirurgia abreviada

2- Reanimaçã em UTI

3- Nova cirurgia programada

100
Q

Parâmetro para indicação de damage control

A

1- hipotermia < 35C

2- PH < 7,2

3- Basa <15

4- INR >50%

101
Q

SCA e aumento da PIA abdominal, parâmetros

A

I - 12 a 15mmHg

II - 15 a 20mmHg

III - 20 a 25 mmHg

IV - >25mmHg

SCA é Pia >20mmHg, ou maior que grau III, acompanhada pela disfunção de 1 ou mais órgãos

102
Q

Na fratura pélvica, a amarra para redução da disjunção pélvica deve ser feito a nível das:

A

trocanter maior do fêmur

103
Q

Trauma aortico, graus/classificação e conduta

A

Grau I - lesão da íntima - conservador

Grau II - Heatoma de parede - endovascular

Grau III - Pseudoaneurisma- endovascular

Grau IV - ruptura - crurgico

104
Q

Fraturas “blow-out”orbita ocular

A

Fraturas que acometem somente o assoalho e a parede inferior da órbita

105
Q

PIC, definição, valores normais, valor de pior prognóstico

A

PPC = PAM - PIC

PIC normal ~10mmHg

PIC>22mmHg associada a piores prognósticos

106
Q

Doutrina de MONROE-KELLIE

A

A PIC é uma função do volume e complacência dos componentes no compartimento intracrâniano. A PIC pode ser mantida durante um aumento de volume sanguineo no compartimento, pela complacência cerebral, saida de líquor do espaço intracraniana e drenagem do sangue, porém após o fim da capacidade compensatório o crescimento torna-se exponencial.

107
Q

Local mais acometido na LAD

A

Estruturas interhemisfério (corpo-caloso) e porção dorsal do mesencéfalo

108
Q

Fenômeno clínico que diferencia a LAD da concussão cerebral

A

Duração maior de 6 horas de estado comatose

109
Q

Definição de LAD grave

A

>24 h de duração associada a sinais de envolvimento do tronco encefálico, como sinais de descerebraçao. Mortalidade de 51%

110
Q

Definição LAD moderada

A

>24 horas de duração, não associada a postura de descerebração ou decorticação.

Recuperação em 24% dos casos

111
Q

Definição LAD leve

A

>6 h e <24 h de duração.

Mortalidade de 15%

112
Q

Tríade de cushing

A

Bradicardia, Hipertensão arterial e bradipneia

113
Q

Indicação de abordagem cirurgica no hematoma subdural

A

Desvio de linha média >5mm

114
Q

Indicação cirurgica no hematoma epidural

A

Desvio de linha média>5mm; hematoma assintomático com espessura >15mm

obs: craniotomia frontotemporal

115
Q

Contusão cerebral

A

Lesão com hemorragia petequial, que ocorre quando cérebro chacoalha dentro do crânio. Acomete prinicipamente lobos frontais e temporais.

Em 20% dos casos pode complicar com hematoma cerebral, podendo ocorrer aumento da PIC e necessidade de drenagem cirurgica

116
Q

Indicações de TC no TCE leve

A

ECG (13-15) + hist. de perda de cosciencia ou amnésia ou desorientação + 1 achado

  • ECG < 15 após 2h
  • Suspeita de fratura de crânio aberta
  • Fratura de base do crânio
  • Vomitos (2 episódios)
  • Idade>65 anos
  • Uso de anticoagulantes
  • Perda de consciencia
  • Mecanismo pergoso de trauma (em caso de queda 0,9m)
117
Q

TCE moderado, conduta

A

TC sempre

Se optado por conduta inicialmente não cirurgica

Nova TC em 24 h para acompanhamento da lesão

118
Q

Indicações de monitorização da PIC

A

TCE grava (glascow<8) e alterações na Tc de crânio.

119
Q

Recomendações no TCe grave

A
  • Intubação
  • Monitorização de PIC
  • PAM > 100mmHg em paciente de 50-69 anos e PAM>110mmHg em >70
  • Cabeceira elevada 30 graus
  • Caso PIC elevada, bloqueio neuromuscular e sedação
  • Caso de PIC refrataria, manitol 0,25 a 1 mg/kg a cada 4-6h; monitorizar omolaridade plasmatica em 300 mOsm/L/ pacient ehipotenso pode-se tentar salina hipertônica
  • Após manitol, Hiperventilação leve PCO2 25-30mmHg
  • Fenitoina (não altera mortalidada, mas previne convulsão)
120
Q

Lesão de ameaça imediata a vida pela 10 ed ATLS

A
  • Pneumotorax hipertensivo
  • Hemotórax maciço
  • Pneumotórax aberto
  • Lesão traquobrônquica
121
Q

Lesão instavel versus estável de coluna

A

Dividindo a coluna em anterior, media e posterior, a fratura é dita instável quando duas das três posições apresentam fratura

122
Q

Fratura de Jefferson

A

Fratura do ATLAS por compresão vertical do crânio.

Se lesão associada da arteria basilar temos a síndrome de Wallemberg (isquemia bulbar)

123
Q

Fratura do proceso odontoide

A

Fratura mais comum da coluna cervical alta

No geral por hiperflexão do pescoço

Se fratura estável, tratamento conservador

Caso contrário realia-se artrodese

124
Q

Choque medular

A

Súbita despolarização axonal após trauma, pode reverter em 24-48 h

125
Q

Sindrome centromedular

A

Hiperextensão, perda de força e sensibilidade em memebros superiores, mantendo a força em mebros inferiores

126
Q

Sind. medular anteriores

A

Tetraplegia e perda de sensibilidade dolorosa, mantendo propriocepção, vibração, bem como tátil

127
Q

Sind de Brown-sequard

A

Hemissecção medular- geralmente arma branca

hemiplegia + perda de propriocepção ipsilateral

128
Q

Fratura lombar explosiva

A

Após quedas de grandes alturas, fratura de calcaneo associada

129
Q

Fratura de chance

A

Fratura da coluna toraco-lombar.

do cinto de segurança (2 pontas) - movimento de distração-flexão (chicote), cisalha a coluna.

Se houver rompimento ligamentar o tratamento tende a ser cirurgico

Associado a sinal do cinto de segurança (lesão de duodeno)

130
Q

Indicações tromboelastograma

A
  • Coagulopatia associada ao trauma e hemorragia
  • transplante hepático
  • Cirurgia Cardiaca
  • Cirurgias de Grande porte
  • Hipotermia
  • Hemorragia pós-parto neonatal
  • Estado de hipercoagulabilidade
  • Terapia pró-coagulante
  • Anticoagulação com heparina não fracionada
131
Q

Parâmetros avaliados tromboelastograma

A

Clotting Time: inicio do teste até o inicio da formação do coagulo. FR 2mm

Clot Formation Time (CFT): tempo em seguida ao CT. Determina a qualidade do coágulo. 2-20mm

Maximun clot Firmness (MCF): Ponto de maior amplitude no gráfico. 20 a 30mm

ângulo Alfa: Quanto mais agudo mais hipocoagulével, quanto mais obtuso mais hipercoagulável.

Maximun lysis (ML): é a lise maxima ap;os o MCF. coágulo é estável de ML<15%

132
Q

Presença de CT aumentado no tromboelastrograma

A

Deficiência no inicio da cascata, fatores relacionados a vit K (II, VII, IX, X)

133
Q

ML > 15%

A

Hiperfibrinolise, faz APTEN (anula fibrinólise)

134
Q

Se MCF < 50mm e/ou CFT>159s

A

Coagulo frágil. Realiza-se FIBTEM (inibe função plaquetária), se coagulo permanece frágil, deficiência de fibrinogênio, se forte, disfunção plaquetária.

135
Q

HEPTEM

A

Anula açÃO da heparina se CT alterado em Intem

136
Q

Quando iniciar protocolo de morte encefálica

A

Coma não perceptivo, auscência de reatividade supra-espinhal e apneia persistente

137
Q

Constatações necessárias para o diagnóstico de morte encefálica

A
  1. Presença de causa de lesão irreversível, conhecida
  2. auscência de fatores tratáveis capazes de causar confusão
  3. Observação no hospital de pelo menos 6 horas (se hipóxico-isquêmica 24h)
  4. temp>35C, sat >94%, PAS >100 mmHg ou PAM >65mmHg
138
Q

Avaliação clinica na morte encefálica

A

2 médicos, não podem ser da equipe de captação de transplantes

Tempo entre as avaliações

7d -2m: 24 h

2m -2 anos: 12 h

>2 anos: 1 h

139
Q

Pincipais bacterias na pneumonia em grades queimados

A

até 5-7 dias: staphylococcus aureus

140
Q

TRatamento intoxicação por Cianeto

A

Hidroxicobalamina + oxigênio a 100%

141
Q

Ciaeto é produto da queima de quais materiais

A

Nailon, poliuretano, lã, algodão,

142
Q

Trasferência a Centro de Tratamento de Queimados (ATLS)

A
  1. SCQ>10%
  2. Envolvendo mãos, pés, genitália e períneo ou a que compromete pele sobre as principais articulações
  3. Terceiro grau em qualquer paciente
  4. Queimaduras elétrica, icluindo raios
  5. Queimaduras químicas
  6. Lesões por inalação
  7. Queimadura em paciente com comorbidades que podem se agravar em decorrência do trauma
  8. Traumas e queimaduras concomitantes
  9. Crianças
143
Q

Queimadura de primeiro grau

A

Atinge somente a epiderme, causa eritema

Tratamento com analgesia

144
Q

Queimaduras de sugundo grau

A

Superficiais - Atigem a derme superficialmente, causam eritema e bolhas (flictemas), empalidecem a compressão

Profundas- Atigem a derme reticular, deixam uma aparência mosqueada, não empalidecem a compressão. São dolorosas ao toque

145
Q

Queimaduras de terceiro grau

A

Atingem o subcutâneo, são caracterizadas por uma pele em aspecto de couro que também pode apresentar-se translúcida ou mosqueada com aspecto de cera.

146
Q

Queimaduras de 4 grau

A

Atigem músculos, tendões e ossos

147
Q

Zonas da queimadura de Jackson

A
  1. Necrose: Zona mais atingida pela queimadura, no geral a central, onde já ocorreu necrose e o tecide desvitalizado necessita ser debridado
  2. Estase: região ao redor da zona de necrose, tecido que pode ser salvo a depender do tratamento. No geral apresenta intensa vasoconstrição local, necessitando de pronta ressucitação volêmica
  3. Hiperemia: Vasodilatação e inflamação que envolve a queimadura.
148
Q

Regra dos 9

A
149
Q

Reposição volêmica em queimados, tipo de soro

A

RL, ACRESCENTAR DEXTROSE 5% EM CRIANÇAS COM <30KG

150
Q

Volumes de soro a serem infudidos conforme queimadura

A
  • Térmica/ >14 anos/ 2xkgxSCQ / DU 0,5ml/kgh
  • Térmica/ <14 anos/ 3xkgxSCQ / 1ml/kgh
  • Térmica/ Crianças <30kg /3xkgxSCQ +solução glicosada de manutenção/ 1 ml/kgh

Elétrica/ Todas as idades/ 4 xkgxSC/

151
Q

Tratamento queimaduras de segundo grau superficiais

A

Curativos oclusivos com antibióticos tópicos, ou uso de curativo biológico ou sintético

152
Q

Sulfadiazina de Prata

A

Diminui epitelização, LEUCOPENIA

153
Q

ACETATO DE MAFENIDA

A

Acidose metabólica por inibição da anidrose carbônica se aplicado em áreas extensas, penetra escaras, dor a aplicação. Ideal para queimaduras de 3 grau

154
Q

Bacitracina, neomicina e polimixina B

A

Menor espectro antimicrobiano, ideal para queimaduras faciais, enxertos, regiões doadoras de pele e pequena queimaduras de 2 grau,

155
Q

Nistatina

A

Inibe crescimento fúngico; NÃO PODE SER USADO COM

156
Q

MUPIROCINA

A

EFICAZ CONTRA ESTAFILOS, NÃO INIBE EPITELIZAÇÃO, CARO

157
Q

Nitrato de PRata

A

EScurece a pele, pode causar alterações eletrolíticas, pode causar METAEMOGLOBINEMIA

158
Q

ACIDO ACETICO

A
159
Q

INDICAÇÃO DE SNG EM QUEIMADOS SEGUNDO ATLS

A

Distensão abdominal, vômitos, SCQ>20%

160
Q

Sinais de processo infeccioso em queimaduras

A
  1. Evolução de queimaduras de 2 grau para necrose de toda a espessura da pele
  2. Surgimento de focos hemorragicos
  3. Surgimento de focos septicos na pele saudavel no entorno da queimadura
161
Q

Principais agentes infecciosos em queimaduras

A
  1. S. Aureus
  2. P Aeruginosa
  3. C. Albicans
162
Q

Complicações gastrointestinais em grandes queimados

A
  1. Úlcera de Curling - duodeno e estômago
  2. Translocação bacteriana - diretamente relacionado a extensão da lesão
  3. Íleo adinâmico/ sind de Olgivie
163
Q

Conduta na IRA em pacientes com queimadura elétrica

A

Reposição hídrica 4xSCQxKg buscando DU de 100 ml/h em adulto

Manitol 25g de 6/6h

Bicarbonato de sódio visando alcalinizar a urina para evitar a NTA

164
Q

Complicação tardia da queimadura elétrica

A

CATARATA - OCORRE EM 30% DOS CASOS, NO GERAL DE 1-2 ANOS APÓS O EVENTO.

165
Q

SINTOMA MAIS SENSÍVEL DE SIND COMPARTIMENTAL

A
  • Dor escrusciante a extensão passiva de membro
  • Já pode ocorrer quando a pressão intracompartimental atinge >30mmHg
166
Q

Artérias pélvicas mais frequentementes acometidas em traums de bacia

A
  1. art glutea superior
  2. pudenda interna
  3. sacral lateral
  4. ilio lombar
  5. obturatória
  6. glútea inferior
167
Q
A
168
Q

Teste de Kleihauer- Betke

A

Hemorragia feto-materna, sangue fetal em esfregaço de sangue periférico.

Mesmo se negativo, em gestante rh- com suspeita de sangramento fetal, realizar 300mg de imunoglobulina anti-D

169
Q

Cesariana no trauma, indicação

A
  • FEto viavél

+

  • Sofrimento fetal
  • DPP
  • RU
  • Fratura de pelve instável
170
Q

Sutura na correção traqueal

A

Fio absorvível

171
Q
A