Cirurgia vascular Flashcards
Classificação de aneurisma de aorta abdominal
- Tipo I - infrarenal
- Tipo II - justarenais, imeditamente após a emergência das renais
- Tipo III - Pararenais, pois engloban as renais
- Tipo IV - Evolvem segmentos tanto acima quanto abaixo das renais, são conhecidos como toracoabdominais
Fatores de risco para aneurisma de aorta
- Tabagismo (principal +++)
- Sexo masculino
- Idade avançada
- Hipercolesterolemia
- HF
- Raça branca
- HAS
- DPOC
Fatores de protenção para aneurisma de aorta
- Mulheres - embora mulheres com aneurisma tenham maior probabilidade de rompimento
- Raça negra
- Diabetes Melitus
Vantagens e desvantagens da angio RM em relação a Angiotomografia na avaliação Aneurisma abdominal
- Vantagens:
- Sem radiaçÃo
- Sem contraste iodade
- Desvantagens:
- Gadolineo pode causar fibrose sistêmica nefrogênica em paciente renais crônicos
- Impossibilidade de identificar áreas de calcificação na parede da aorta
Screening de Aneurisma aorta abdominal
- Homens com mais de 65 anos com Us de abdomen, tabagista ou HF- MS não indica
Seguimento dos AAA
- <2,6cm: nada
- 2,6-2,9cm: USG em 5 anos
- 3- 3.4cm: USG em 3 anos
- 3.5 - 4.4 cm: USG em 1 ano
- 4.5-5.4cm: USG 6 m
- 5.5cm<: cirurgia
Indicações de cir eletiva no aneurisma de aorta
- Diametro>5,5cm ou em Mulheres >5cm
- Crescimento 0.5cm** Presença de sintomas
- Complicações
- Saculares*
Indicações de acesso retroperitoneal no aneurisma de aorta abdominal
- Radioterapia na região do abdome
- Cirurgias abdominais prévias
- Dialise peritoneal
- Rim em ferradura
- Ascite
Principais complicações do reparo aberto do AAA
- Infarto agudo do miocardio (3.1-16%)
- IRA ((6%)
- ISquemia colônica transmural do côlon esquerdo e reto (0.6-2%)
Pré-requisistos para o reparo endovascular do AAA
- Colo doa neurisma abaixo das renais de pelo menos 15mm preferencialmente com ang. menor que 60 graus
- Extensão livre de pelo menos 20mm nas iliacas distais para fixação
- No caso de aneurisma na a. ilíaca comum, fixa a prótese na a. ilíaca EXTERNA
Tipo de endoleaks
-
Tipo I: problema na fixação da prótese
- a: proximal
- b: distal
- Tipo II: sangramento retrogrado dos ramos de vasos lombares - + COMUM
- Tipo III: falha entre os componentes - em uma mesma endoprotese ou entre duas endopróteses
- Tipo IV: sangue passando pelas porosidades da prótese
- Tipo V: Aumento da pressão entre o saco aneurismático e a endoprótese
Tríade clássica da roptura de aneurisma abdominal
MASSA ABDOMINAL PULSÁTIL + DOR ABDOMINAL + HIPOTENSÃO -encontrada em 1/3 dos pacientes
Conduta frente a ruptura do aneurisma de aorta
-
Hemodinâmicamente estáve:
- Angio-TC - anatomia favorável implica em tratamento endovascular, o qual apresenta MELHOR prognóstico que o reparo aberto
-
Hemodinâmicamente instável:
- Passa-se um balão de oclusão aórtico por acesso femoral para controle do sangramento
- Faz-se arteriografia para avaliar a possibilidade de realização de reparo endovascular ou aberto
Quando converter a cirurgia de aneurisma roto de aorta
- Não controle do sangramento pelo balão aortico
- Incapacidade de se posicionar a endoprótese
- Sangramento continuado após a colocação da endoprótese
Fatores de risco para AAA
- Sexo feminino
- VEF1 reduzido
- HAS
- Transplante renal ou cardíaco
- Diametro de base aumentado
- Rápido crescimento
- Tabagismo
Classificação de aneurisma limitados a aorta torácica descendente
- TIPO A: da art. sub. esq. até o 6 EIC
- Tipo B: do 6 EIC até o diafragma
- TIPO C: A+B
Classificação de Crawford modificado para aneurismas toracoabdominais de aorta
- Tipo 1: A. subclávia esq. até a origem do tronco celíaco ou AMS - não atinge renais
- Tipo 2: O mais extenso, origem na a. sub. esq. até a região infrarenal, podendo chegar a bifurcação iliaca
- Tipo 3: do 6 EIC esquerdo até abaixo das renais
- Tipo 4: do 12EIC até a bifurcação da aorta, limitados abaixo do diafragma
- Tipo 5: do 6EIC esquerdo até acima das renais
Indicação de tratamento cirúrgico do tratamento cirurgico de aneurisma de aorta torácica
- Diametro> 5.5cm
- Crescimento> 1 cm em 1 ano; 0.5cm em 6 meses
- Sexo femino (questionável)
Nível de acesso cirurgico no aneurisma de aorta torácica
- Proximal: 5-6 EIC
- Média: 8-9EIC
- Distal: 10-11 EIC
Fatores de risco para dissecção aguda da aorta
- HAS
- Aterosclerose
- Uso de cocaína e crack
- Atividade física extenuante
- Doença do tecido conjuntivo
- Valvula aórtica bicuspide, coarctação da aorta e sind de turner
- Gestação
Classificação da dissecção aguda da aorta DeBakey e Stanford
- Tipo I de Debakey ou A de Stanford: A DA tem origem na aorta ascendente e se estende por toda a aorta
- Tipo II de Debakey ou A de Stanford: A DA é limitada à aorta ascendente
- Tipo III de Debakey ou B de Stanford: A DA tem origem distal a artéria subclávia esquerda podendo ou não se esterder a aorta abdominal
Evidencias clínicas sugestivas de dissecção da aorta
- Envolvimento da subclávia ou inominata leva a diferença significativa de pressão entre membros superiores (delta da PAs>20mmHg)
- Deficit neurologico focal devido a dissecção da inominata ou da carótida
- Sopro da insuficiência aórtica aguda devido a diessecção dos folhetos vavares aórticos
Exames na dissecção aguda da aorta
- Paciente hemodinamicamente instáveis:
- Eco transesofágico
- Estáveis hemodinamicamente:
- Angio TC
Manejo da dissecção aguda da aorta
-
Medidas gerais:
- Internar em unidade fechada
- Analgesia com morfina
- B-bloqueio visando FC<120, se após betabloqueio PA elevada, faz-se nitroprussiato
-
Stanford A:
- Cirurgia imediata
-
StanfordB:
- Tto clínico com acompanhamento com exame de imagem. SALVO EXCESSÕES
INDICAÇÃO DE TTO CIRURGICO EM STANFORD B
- DOR PERSISTENTE
- DILATAÇÃO ANEURISMÁTICA DA AORTA
- ENVOLVIMENTO DE VASOS ARTERIAIS COM ISQUEMIA DA REGIÃO DO ÓRGÃO OU DE MEMBROS INFERIORES
- PROPAGAÇÃO DISTAL
- EVIDÊNCIA DE DISSECÇÃO RETRÓGRADA
AVALIAÇÃO DISSECT PARA DISSECÇÃO DE AORTA
- D- duração dos sintomas
- I- Local da lesão da intima
- S- Tamanho (size)
- S/E- extensão do segmento
- C- Complicações clínicas
- T- Trombose
Aneurisma de artéria iliaca
- Maior parte associado a aneurisma de aorta
- raros casos isolados
- Se isolados e assintomáticos, tratameto cirurgico se TAMANHO >3CM, caso contrário acompanhamento com US ou TC
- Aneurisma pode obsetruir ureter, tendo com apresentação clínica pielonefrite
Características de aneurismas de poplítea
- Periférico mais comum
- 30% assintomáticos, sintomas podem ser de isquemia crônica por compressão ou aguda
- Paciente com diagnóstico de aneurisma de poplitea, devem ser rastreados com ecodoppler para aneurismas em outras artérias
Tto cirurgico ou seguimento no aneurisma de art. poplítea
Cirúrgico
- Sintomáticos
- Se maiores a 2 cm
Seguimento:
- <1.7cm: anual
- >1.7cm: semestral
Tratamento dos aneurismas de femoral
- Sempre cirurgica nos casos de aneurisma verdadeiro
- 60% são bilaterais
- 90% associados com aneurismas aortoiliacos
Definição e fatores de risco do aneurisma de esplancnica
- Diâmetro >1cm
- Fatores de risco:
- Aterosclerose
- Gestação
- Hipertensão porta
- Sind. Marfan, Ehlers-Danlos, Osler-weber-rendu
- Displasia fibromuscular
- Kawasaki
- Inf. válvula cardíaca
Principais aneurismas viserais e suas carcterístics
- A. Esplancnica
- comum em mulheres
- Saculares
- Associado ao fenômeno da dupla ruptura
- A. Hepática
- +comum em homens
- 80% extrahepáticos, 60% em hepática comum
- No geral assintomáticos, porém podem apresentar hemobilia, com a tríade de Sandblom
- A. Mesentérica superior
- Associados a aterosclerose, infecção fungica ou vasculites
Tratamento dos aneurismas viscerais
- Aneurisma de a. esplancnica - cirurgia eletivaquando >2cm
- Aneurisma de hepáticas - sempre intervenção
- Outras indicações gerais:
- Sintomáticos
- Crescimento >0.5cm
- Gestantes ou mulheres em idade fértil
- Transplantados hepáticos
Diagnóstico de angina mesentérica
- Clínica compatível + oclusão de ao menos 50% de 2 artérias
- Exames:
- Arteriografia - padrão ouro
- AngioTC - mais utilizado
- Agiorresonância - alternativa para alérgicos a contraste**
- Us com doppler: método de rastreio ambulatorial (?)