Urgência e Emergência Flashcards

1
Q

POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÁS URGÊNCIAS

A

REFORMULADA POR PORTARIA 1600 DE 2011.
Avaliou perfil de uma alta morbimortalidade relacionada às violências e aos
acidentes de trânsito entre jovens até os 40 anos e, acima desta faixa, uma alta
morbimortalidade relacionada às doenças do aparelho circulatório, como o infarto agudo do
miocárdio (IAM) e o acidente vascular cerebral (AVC).
Considerando essas situações (causas externas, doenças crônicas não transmissíveis, com
destaque para as doenças cardiovasculares e, ainda, uma carga de doenças infecciosas),
justificou-se a implementação da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE),
para articular integrar todos os equipamentos de saúde, objetivando ampliar e qualificar o
acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência e emergência nos
serviços de saúde, de forma ágil e oportuna, em todo o território nacional, respeitando-se
os critérios epidemiológicos e de densidade populacional.
Dando importancia por diferenças regionais de perfis epidemiológicos

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2
Q

Principais estratégias de RUE

A

Qualificação das portas hospitalares de urgência e emergência e da emergência,
estratégicas para a RUE;
 Qualificação da atenção ao paciente crítico ou grave por meio da qualificação das
unidades de terapia intensiva;
 Organização e ampliação dos leitos de retaguarda clínicos;
 Criação das unidades de internação em cuidados prolongados (UCP) e de
hospitais especializados em cuidados prolongados (HCP);
 Qualificação da atenção por meio da organização das linhas de cuidados
cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica;
 Definição da atenção domiciliar organizada por intermédio das equipes
multidisciplinares de atenção domiciliar (Emad) e das equipes multidisciplinares de
apoio (Emap); e
 Articulação entre os seus componentes.

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3
Q

Diretrizes da RUE

A

Universalidade, equidade e integralidade da atenção a todas as situações de
urgência e emergência, incluindo as clínicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas,
pediátricas e as relacionadas às causas externas (traumatismos, violências e
acidentes);

 Ampliação do acesso, com acolhimento, aos casos agudos e em todos os pontos
de atenção;

 Formação de relações horizontais, articulação e integração entre os pontos de
atenção, tendo a atenção básica como centro de comunicação;

 Classificação de risco;

 Regionalização da saúde e atuação territorial;

 Regulação do acesso aos serviços de saúde;

 Humanização da atenção, garantindo a efetivação de um modelo centrado no
usuário e baseado nas suas necessidades de saúde;

 Organização do processo de trabalho por intermédio de equipes
multidisciplinares;

 Práticas clínicas cuidadoras e baseadas na gestão de linhas de cuidado e
estratégias prioritárias;

 Centralidade nas necessidades de saúde da população;

 Qualificação da atenção e da gestão por meio do desenvolvimento de ações
coordenadas e contínuas que busquem a integralidade e longitudinalidade do
cuidado em saúde;

 Institucionalização da prática de monitoramento e avaliação, por intermédio de
indicadores de processo, desempenho e resultado que permitam avaliar e qualificar
a atenção prestada;

 Articulação interfederativa;

 Participação e controle social;

 Fomento, coordenação e execução de projetos estratégicos de atendimento
às necessidades coletiva sem saúde, de caráter urgente e transitório, decorrentes de
situações de perigo iminente, de calamidades públicas e de acidentes com múltiplas
vítimas; e

 Qualificação da assistência por meio da educação permanente em saúde para
gestores e trabalhadores.
Essas diretrizes acima são apenas as principais, e a sua totalidade são 14.

Destas apresentadas, chamo atenção mais que especial para a AMPLIAÇÃO DO ACESSO EM CASOS AGUDOS,PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL E INDICADORES DE QUALIDADE. Esses tópicos
são cobrados com frequência. Elas despencam em prova (rs).

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4
Q

Atenção Hospitalar da Rede de Atenção às Urgências e Emergências é composta por

A
  1. Portas hospitalares de urgência e emergência;
  2. Enfermaria de retaguarda clínica;
  3. Unidades de cuidados prolongados e hospitais especializados em cuidados
    prolongados;
  4. Leitos de terapia intensiva; e
  5. Organização das linhas de cuidado prioritárias:
    * LC do infarto agudo do miocárdio (IAM);
    * LC do acidente vascular cerebral (AVC);
    * LC da traumatologia
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5
Q

Estratégias de Foco na Atenção ao Infarto Agudo de Miocárdio

A

Fomentar a habilitação das unidades coronarianas (UCO);
 Normatizar a terapia trombolítica e ampliar o acesso;
 Ampliar o acesso à angiologia primária;
 Implantar protocolos de transferência e transporte para agilização do
atendimento – início rápido do tratamento de reperfusão imediata dos pacientes;
 Expandir a telemedicina para diagnóstico eletrocardiográfico precoce
(expansão do Tele ECG nos Samu e nas UPA);
 Qualificar o atendimento ao infarto nas urgências pré-hospitalares (Samu e
UPA) e implementar a integração entre o diagnóstico pré-hospitalar e a conduta
hospitalar;
 Melhorar a comunicação e a articulação entre a Central de Regulação Médica de
Urgência e as UCO para o atendimento imediato;
 Garantir o fornecimento de medicamentos essenciais ao tratamento do IAM.

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6
Q

Estratégias de Foco na Atenção ao Acidente Vascular Cerebral

A

foco de atendimento ao AVC (AVE) foi instituído pela Portaria nº 665, de 12 de abril de
2012, que dispõe sobre os critérios de habilitação dos estabelecimentos hospitalares como
centros de atendimento de urgência aos pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

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7
Q

Organização das Unidades de Atendimento ao AVC

A

1) U-AVC Agudo é a unidade de cuidados clínicos multiprofissional com, no mínimo, 5
(cinco) leitos no mesmo espaço físico, coordenada por neurologista, dedicada ao cuidado
de pacientes acometidos pelo acidente vascular cerebral (isquêmico, hemorrágico ou ataque
isquêmico transitório), durante a fase aguda (até 72 horas da internação) e responsável
por oferecer tratamento trombolítico endovenoso.
2) U-AVC Integral é a unidade de cuidados clínicos multiprofissional com, no mínimo, 10
(dez) leitos, coordenada por neurologista, dedicada ao cuidado dos pacientes acometidos
pelo acidente vascular cerebral (isquêmico, hemorrágico ou ataque isquêmico transitório)
até 15 dias da internação hospitalar, com a atribuição de dar continuidade ao tratamento
da fase aguda, à reabilitação precoce e à investigação etiológica completa.

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8
Q

Estratégias de Foco na Atenção ao Politrauma

A

Esta linha de cuidado possui uma portaria específica, sendo a de N° 1.366/2013, que
estabelece a organização dos centros e trauma.
Para que locais sejam habilitados como centro de trauma tipo I vinculados à Rede, é
necessário possuir equipe específica na Porta de Entrada Hospitalar de Urgência para
atendimento às vítimas de trauma de média complexidade, em regime de plantão 24 (vinte
e quatro) horas, composta pelos seguintes profissionais:
a) clínico geral;
b) pediatra, se o estabelecimento hospitalar for referência em atendimento na área de
pediatria;
c) ortopedista;
d) cirurgião geral;
e) anestesiologista com atividade no centro cirúrgico;
f) enfermeiros;
g) técnicos de enfermagem; e
h) equipes para manejo de pacientes críticos.

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9
Q

Componentes da RUE - que influenciam e desenvolvem ações de
promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos, de diagnóstico, tratamento,
reabilitação e cuidados paliativo

A

Atenção Básica
* Acolhimento
* Qualificação Profissional
* Informação
* Regulação
* Promoção e Prevenção
* Sala de Estabilização
* FN/SUS (acionada em situações de decreto de emergência)
* Samu 192
* UPA 24h
* Atenção em Hospital
* Atenção Domiciliar

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10
Q

Força nacional do SUS

A

Segundo portaria 1.600/11. Objetiva aglutinar esforços para garantir
a integralidade na assistência em situações de risco ou emergências para populações com
vulnerabilidades específicas e/ou em regiões de difícil acesso, pautando-se pela equidade na
atenção, considerando-se seus riscos.

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11
Q

Emergência / Urgencia

A

Emergência: Constatação de condições de agravo à saúde que
implique sofrimento intenso ou risco iminente de morte,
exigindo, portanto, tratamento médico imediato.

Urgência: Ocorrência imprevista de agravo à saúde, com ou sem
risco potencial a vida, cujo portador necessite de assistência
imediata.

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12
Q

Responsabilidade do Poder Púbico ordenar o atendimento às urgências e
emergências,

A

possibilitando o atendimento, acolhimento, atenção qualificada e resolutiva
para pacientes com qualquer nível de gravidade.

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13
Q

Atendimento pré-hospitalar fixo

A

trata-se da assistência prestada em um primeiro nível
de atenção, aos portadores de quadros agudos, de natureza clínica, traumática ou
psiquiátrica, que possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo morte, provendo
atendimento e/ou transporte a um serviço hierarquizado, regulado e integrante do Sistema.

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14
Q

Atendimento pre hospitalar fixo trabalha em conjunto de quais orgãos

A

Esse atendimento será prestado por um conjunto de unidades básicas de saúde, unidades
do Programa de Saúde da Família (PSF), Programas de Agentes Comunitários de Saúde
(PACS), ambulatórios especializados, serviços de diagnósticos e terapias, unidades não
hospitalares de atendimento às urgências e emergências, e pelos serviços pelos serviços de
atendimento pré-hospitalar móvel.

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15
Q

Prerrogativas e atribuições das UBS

A

As prerrogativas e atribuições das unidades básicas de saúde e das unidades de saúde da
família em relação ao acolhimento/atendimento de baixa gravidade/complexidade devem
ser desempenhados por todos os municípios brasileiros, independentemente de estarem
qualificados para a atenção básica, ou básica ampliada.

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16
Q

São Pré Hospitalar Fixos

A

+ Unidades Básicas de Saúde
+ Programa de Saúde da Família
+ Programas de Agentes
Comunitários de Saúde
+ Ambulatórios especializados
+ Serviços de Diagnósticos e
Terapias
+ Unidades não hospitalares de
atendimento

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17
Q

São prerrogativas do atendimento pré-hospitalar fixo:

A
  • Acolhimento dos quadros agudos: a atenção primária e Programa de Saúde da Família
    devem se responsabilizar pelo acolhimento dos pacientes com quadros agudos ou crônicos
    agudizados de sua área de cobertura, cuja complexidade seja compatível com o nível de
    assistência.
  • Capacitação de recursos humanos: A capacitação dos profissionais é fundamental para
    que, diante de uma urgência de maior gravidade, não tenham o impulso de encaminhar
    imediatamente para a unidade de maior complexidade antes mesmo de realizar uma
    avaliação prévia e estabilização do quadro.
  • Estruturação dos recursos físicos: Todas as unidades do pré-hospitalar fixo devem
    possuir um espaço devidamente abastecido com medicamentos e materiais necessários para o atendimento inicial e estabilização de urgências que aconteçam nas proximidades da
    unidade ou em sua área de abrangência, até que seja viabilizado a transferência para unidade
    de maior porte, caso necessário.
    Estruturação da grade de referência: É imprescindível que as unidades possuam uma
    adequada retaguarda pactuada para que se possa referenciar os pacientes que, uma vez
    acolhidos, avaliados e tratados neste primeiro nível de assistência, mas que necessitem de
    cuidados que estão disponíveis em outros níveis de complexidade. A intermediação entre
    esses níveis de complexidade será realizada pela Central de Regulação.
  • Unidades Não-Hospitalares de Atendimento às Urgências e Emergências: essas
    unidades obrigatoriamente devem funcionar 24 horas por dia, e devem estar habilitadas a
    prestar assistência que corresponda ao primeiro nível de assistência da média complexidade.
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18
Q

Itens necessários para Atenção Basica Ampliada

A

Nesse contexto, de estruturação de recursos físicos, os materiais que comporão esses
ambientes são:
- Ambú (bolsa válvula máscara) adulto e infantil com máscara;
- Jogo de cânula de Guedel (adulto e infantil);
- Sondas de aspiração;
- Oxigênio;
- Aspirador portátil ou fixo;
- Material para punção venosa;
- Material para curativo;
- Material para pequenas suturas;
- Material para imobilização.
Além disso, alguns medicamentos são necessários nesses ambientes, sendo: adrenalina,
água destilada, aminofilina, amiodarona, atropina, brometo de ipratrópio, cloreto de potássio,
cloreto de sódio, deslanosídeo, dexametasona, diazepam, diclofenaco de sódio, dipirona,
dobutamina, dopamina, epinefrina, escopolamina (hioscina), fenitoína, fenobarbital,
furosemida, glicose, háloperidol, insulina, ringer lactato, soro glico-fisiológico, soro glicosado.

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19
Q

Atendimento pré-hospitalar móvel

A

para que você entenda melhor o que significa essa
categoria, tenha em mente o “serviço que procura chegar precocemente à vítima” após ter
ocorrido um agravo à saúde, seja de natureza clínica, cirúrgica, traumática e psiquiátrica, que
possam levar a sofrimento, sequelas ou morte.
O serviço de atendimento pré-hospitalar móvel deve ser entendido como uma atribuição da
área de saúde, sendo vinculado a uma Central de Regulação, com frota e equipe compatível
com as necessidades de saúde da população.
É importante que você compreenda sobre a composição estrutural dos serviços de
emergência, com suas mínimas especificações, e a interligação entre eles que, sempre será
realizada, por meio da Central de Regulação (que é um dos componentes da Rede de Atenção
às Urgências e Emergências).

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20
Q

Definição dos Veículos de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel

A
  • Ambulância: veículo terrestre, aéreo ou aquaviário que se destine exclusivamente ao
    transporte de enfermos.
     Tipo A: ambulância de transporte;
     Tipo B: ambulância de suporte básico de vida;
     Tipo C: ambulância de resgate;
     Tipo D: ambulância de suporte avançado;
     Tipo E: aeronave de transporte médico;
     Tipo F: embarcação de transporte médico.
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21
Q

Veículo de intervenção rápida:

A

também chamados de leves, veículos rápidos ou
veículos de ligação médica são utilizados para transporte de médicos com equipamentos
que possibilitam oferecer suporte avançado de vida nas ambulâncias tipo A, B, C e F.

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22
Q

Síndrome Coronariana Aguda (SCA)

A

Anamnese (* Essencial para o
diagnóstico;
* No ambiente de
emrgência.)
Eletrocardiogram
a (* Com
supradesnivelamento
de ST
* Sem
supradesnivelamento
de ST)
Tratamento (* MONABCH
* Fibrinolítico e
Angioplastia)

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23
Q

IAM sinais classicos

A
  • Dor em aperto;
  • irradiação para braço esquerdo e ombro ou mandibula
    -melhora com repouso.
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24
Q

Diagnóstico de IAM

A

ECG
Marcadores de necrose miocárdica; CKMB (detectado de 3 - 4 horas)

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25
Q

TRATAMENTO IMEDIATO DE IAM COM SUPRADENIVELAMENTO DO SEGMENTO ST
(MONABICH)

A

MORFINA - IV - 2-4 MG CADA 5-10 MIN - MAX 10 MG

O2 A 100% EM MASCASA OU CATETER NASAL A 2-4 L/MIN

NITRATO- DINITRATO DE ISSOBORBIDA 5MG SUBL. 5-5 ATÉ 3X
CONTRAINDICAÇÃO - HIPOTENSÃO, BRADICARDIA, INFARTO DE VENTRICULO DIREITO, USO DE INIBIDORES DE FOSFODIESTERASE.

ANTIPLAQUETARIO - AAS 160-325MG + 100MG/DIA POR TODA VIDA.
CONTRA INDICAÇÃO - ULCERA PEPTICA EM ATIVIDADE E HEPATOPATIAS GRAVES

BETABLOQUEADORES - METROPROLOL 50 MG, VO, 6/6H NO 1 DIA; 100MG,VO,12/12H.
CONTRA INDICAÇÃO - FC MENOR 60, PAS MENOR 100.

IECA - DEVE SER INICIADO NAS PRIMEIRAS 24H( E MANTIDO INDEFINIDAMENTE) EM IAMCSST COM FEVE MENOR 40%, HAS, DM OU DRC A MENOS QUE O CONTRA INDICADO.diminuem os níveis de angiotensina II e aumentam os níveis de bradicinina. Portanto, ocorre a vasodilatação de arteríolas e veias.

CLOPIDOGREL - MENOR 75 ANOS - DOSE DE ATAQUE 300MG; 75MG/DIA APÓS ; MAIOR 75 ANOS NÃO RECEBE DOSE DE ATAQUE (RISCO DE HEMORRAGIA INTRACRANIANA).

HEPARINA - ANTICOAGULANTE - ENOXAPARINA MENOR 75 ANOS - 30 MG, EV EM BOLUS SEGUIDO DE 1MG/KG VIA SUBCUTANEA A CADA 12H.

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26
Q

Sindrome coronariana aguda

A

Para entender a SCA devemos conhecer a fisiopatologia da doença, que decorre
principalmente da aterosclerose, acúmulo de lipídeo (gordura) na paredes dos vasos especificamente as artérias, diminuindo dessa forma a luz do vaso e a circulação sanguínea
aos tecidos.

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27
Q

Angina estável x Angina instável

A

O que diferencia a angina estável da angina instável é o tamanho da obstrução da luz do vaso,
o que provoca no paciente os episódios de algia aos pequenos esforços.

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28
Q

Placa aterosclerótica instável

A

tem uma maior quantidade de células inflamatórias, bem como, maior
quantidade de gorduras, contém agentes infecciosos, além da presença de uma capa fibrótica
menor e mais frágil, tendo maior possibilidade de ruptura. Quando essa placa se rompe, temos um fator desencadeador para a formação da trombose
aguda, pois a exposição desse sangue aos fatores de pró-coagulação que estão abaixo do
endotélio vascular, leva o início da formação da cascata de coagulação, que resulta na
formação da trombina, fibrina e ativação da agregação plaquetária

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29
Q

ruptura superficial da placa
com uma obstrução parcial da luz do vaso (artéria

A

falamos em área de isquemia, o que se denomina SCA sem
supradisnivelamento do segmento ST, no meio científico a Angina Instável ou também o
Infarto subendocárdico sem supra de ST.

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30
Q

infarto agudo do miocárdio

A

ruptura da placa aterosclerótica com uma extensão e
profundidade maior, ocorre a oclusão total da luz da artéria, evoluindo para um aumento
extenso da zona de necrose que pode gerar uma perda de tecido do ventrículo. causa elevação do segmento ST o que
caracteriza um Infarto agudo do miocárdio. Os sinais e sintomas observados no organismo nesse momento é a taquicardia, arritmias,
palidez, vasoconstricção e sudorese. Assim, devido ao processo de morte celular (necrose)

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31
Q

como avaliar a dor toraxica

A

Esse paciente deve ser atendido em ambientes para o atendimento emergencial a esse tipo
de situação clínica, dessa forma o conhecimento do pacientes sobre a organização,
fisiopatologia, classificações, estratificação de risco, complicações clínicas, alterações no
eletrocardiograma, tratamento e cuidados especializados no manejo do paciente com SCA é
essencial.

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32
Q

exame fisico cardiaco

A

Após a anamnese inicial deve ser realizada, o atendimento ao paciente terá como objetivo:
 Confirmar o diagnóstico de SCA;
 Reduzir o gasto de oxigênio pelo músculo do miocárdio através do início das
medicações;
 Organizar um plano terapêutico para estabilizar a placa de aterosclerose ou já iniciar
a desobstrução da artéria coronária;
 Estabelecer a sistematização da assistência de enfermagem para este tipo de cliente4
A avaliação inicial com uma anamnese detalhada da história clínica, exame físico geral e
específico do aparelho cardiovascular.
Durante o exame físico é possível que não tenha nenhum achado. Assim, é importante que a
equipe se atente para o diagnóstico diferencial de dissecção de aorta.

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33
Q

Confirmar
a SCA

A
  • Eletrocardiograma
  • Marcadores
    cardíacosa

além de
- Reduzir
gasto de
O2
- Diminuir esforços do
paciente
- Diminuir ansiedade

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34
Q

Durante o atendimento de IAM, não esqueça da abordagem inicial (mnemônico MOV):

A

M - MONITORIZAÇÃO INCLUI RITMO CARDIACO, FREQUENCIA CARDIACA PRESSÃO ARTERIAL E SATURAÇÃO DE 02 SE POSSÍVEL.

O - OXIGENOTERAPIA POR CATETER DE O2 A 3/L/MIN

V - ACESSO VENOSO PEREFÉRICO

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35
Q

Alguns sinais e sintomas de péssimo prognóstico SCA

A

Alguns outros sinais e sintomas podem ser observados e estão ligados com um péssimo
prognóstico do paciente, sendo: estertores pulmonares e terceira bulha; disfunção
ventricular esquerda; sopro sistólico com regurgitação mitral; quarta bulha decorrente da
disfunção diastólica.

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36
Q

Trombolíticos -
Contra-inicações no PROTOCOLO DE IAM

A

-Acidente Vascular
Encefálico
Hemorrágico
-Outros eventos
cerebrais há
menos de 1 ano;
- Neoplasia
intracraniana
- Sangramento
interno ativo
(exceto
menstrual).

USAR Estreptoquinase (SK), Alteplase (tPA), Tenecteplase (TNK)

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37
Q

PCR

A

Ao falarmos de PCR, consideramos a interrupção súbita e brusca da circulação sistêmica e/ou
da respiração, culminando na interrupção da oxigenação dos órgãos e tecidos, com principal
repercussão a nível das células mais sensíveis, principalmente do encéfalo5

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38
Q

CAUSAS DA PCR SEGUNDO AMERICAN HEARTH ASSOCIATION

A

SÃO OS 5H E OS 5T
HIPOVOLEMIA
HIDROGENIO(ACIDOSE)
HIPOTERMIA
HIPO/HIPERCALEMIA
HIPÓXIA

5T
TAMPONAMENTO CARDÍACO
TENSÃO DE TORAX
TOXINAS
TROMBOSE PULMONAR
TROMBOSE CORONARIANA

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39
Q

RITMOS CHOCÁVEIS (FUI VER TV DE SÃO PAULO)

A

TVSP - TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO
FV - FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

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40
Q

RITMOS NÃO CHOCÁVEIS

A

AESP- ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO
ASSISTOLIA

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41
Q

IDENTIFICAÇÃO DE PCR

A
  • INCONSCIÊNCIA
  • AUSÊNCIA DE PULSO
    -RESPIRAÇÃO AGÔNICA OU APNEICA
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42
Q

ATENDIMENTO AO PACIENTE COM PCR

A

CAB

C- COMPRESSÃO/CIRCULAÇÃO
A - ABERTURA DE VIAS AÉREAS
B - BOA VENTILAÇÃO

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43
Q

As recomendações para suporte básico de vida (SBV) e para Suporte avançado de vida
cardiovascular estão combinadas nas diretrizes de 2020. As principais novas alterações incluem
o seguinte:

A
  • Algoritmos aprimorados e recursos visuais fornecem recursos fáceis para lembrar das
    orientações para cenários de ressuscitação no SBV e SAVC.
  • A importância do inicio imediato da RCP por socorristas leigos tem sido reenfatizada.
  • As recomendações anteriores sobre a administração de epinefrina foram reafirmadas,
    com ênfase em sua administração mais precoce.
  • O uso de dispositivos de feedback visual em tempo real é recomendado como forma de
    manter a qualidade da RCP.
  • Mensurar continuamente a pressão arterial sanguínea e o teor de dióxido de carbono ao
    final da expiração (ETCO2) durante a ressuscitação de SAVC pode ser útil para melhorar
    a qualidade da RCP.
  • Com base na evidência mais recente, o uso rotineiro de dupla desfibrilação sequencial
    não é recomendado.
  • O acesso intravenoso (IV) é a via preferida de administração de medicação durante a
    ressuscitação no SAVC. Acesso intraósseo (IO) é aceitável se o acesso IV não estiver
    disponível.
  • Como a reabilitação pós PCR continua muito tempo depois da hospitalização inicial, os
    pacientes devem ter avaliação e suporte formais para suas necessidades físicas,
    cognitivas e psicossociais.
  • O tratamento da PCR na gravidez é focado em ressuscitação maternal, com a
    preparação para uma cesariana de emergência, se necessário, para salvar o bebê e
    melhorar as chances de ressuscitação bem-sucedida da mãe.
  • Um sexto elo, Recuperação, foi adicionado às cadeias de sobrevivência da PCRIH e
    PCREH
  • O algoritmo universal de PCR para adultos foi modificado para enfatizar o papel da
    administração precoce da epinefrina em pacientes com ritmos não chocáveis
  • Dois novos algoritmos para emergência associada a opioides foram adicionados para
    socorristas leigos e socorristas treinados
  • O algoritmo de cuidados pós-PCR foi atualizado para enfatizar a necessidade de evitar
    hiperóxia, hipoxemia e hipotensão
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44
Q

NOVA CADEIA DE SOBREVIDA - AHA
PCR - INTRA HOSPITALAR -
MNEMONICO (R A R DE CU RE)

A

RECONHECIMENTO E PREVENÇÃO PRECOCES

ACIONAMENTO DO SERVIÇO DE EMERGENCIA

RCP DE QUALIDADE

DESFIBRILAÇÃO

CUIDADOS PÓS RCP

RECUPERAÇÃO

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45
Q

PCR EXTRA HOSPITALAR - MNEMONICO (A R DE R CU RE)

A

ACIONAMENTO DO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA

RCP DE QUALIDADE

DESFIBRILAÇÃO

RESSUSCITAÇÃO AVANÇADA

CUIDADOS PÓS RCP

RECUPERAÇÃO

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46
Q

QUALIDADE DA RCP

A
  • COMPRESSÃO COM FORÇA DE PELO MENOS 5 CM E RÁPIDO DE 100 A 120/MIN E AGUARDE O RETORNO TOTAL DO TORAX.
  • MINIMIZE INTERRUPÇÕES NAS COMPRESSÕES
  • EVITE VENTILAÇÃO EXCESSIVA
  • ALTERNE ENTRE 2 MIN OU ANTES SE CANSAÇO.
  • SEM VIA AVANÇADA, RELAÇÃO COMPRESSÃO/ VENTILAÇÃO É DE 30:2
  • CAPNOGRAFIA QUANTITATIVA COM FORMA DE ONDA. SE PETCO ESTIVER BAIXO OU CAINDO , REAVALIE QUALIDADE DA RCP.
  • EM CASO DE VENTILAÇÃO RECOMENDA UTILIZAÇÃO DE EXTRAGLÓTEOS. A Resolução COFEN 641/2020 PERMITE QUE EM EMERGENCIA ENFERMEIRO USE O (DEG).
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47
Q

CARGA DE CHOQUE PARA DESFIBRILAÇÃO

A

BIFÁSICO. RECOMENDAÇÃO DO FABRICANTE OU 120 A 200J; SE DESCONHECIDA USAR O MÁXIMO. SEGUNDA DOSE EQUIVALENTE OU MAIOR.

MONOFÁSICO - 360 J

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48
Q

VIA AÉREA AVANÇADA

A
  • INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL OU VIA AÉREA EXTRAGLÓTICA AVANÇADA

-CAPNOGRAFIA COM FORMA DE ONDA OU CAPNOMETRIA PARA CONFIRMAR E MONITORAR O POSICIONAMENTO DO TUBO ET.
- Ideal: acima de 10, em torno de 20 mmHg.
- Se aumentou abrupto e prolongado (maior que 40mmHg – retorno da circulação
espontânea).

  • QUANDO AVANÇADA UMA VENTILAÇÃO A CADA 6 SEGUNDOS. ( 10 VENTILAÇÕES/MIN) COM COMPRESSÕES TORÁCICAS CONTÍNUAS.
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49
Q

ALGORITIMO DE EMERGENCIA ASSOCIADA A OPIÓIDES PARA SOCORRISTAS LEIGOS

A

SUSPEITA DE INTOXICAÇÃO POR OPIÓIDES

  • VITIMA RESPONDE?
  • CHAMA POR AJUDA PARA ALGUÉM PRÓXIMO
  • ACIONE O SERVIÇO MÉDICO DE EMERGENCIA
  • BUSQUE NALOXONA E UM DEA SE DISPONÍVEL.

Observações importantes:
Caso não sejam treinados, realizar RCP apenas com as mãos.
Em caso de bebês e crianças, a RCP DEVE incluir as compressões juntamente com a ventilação
de resgate.

Teve checagem de pulso para o leigo? Não! Não é recomendação para os não treinados.
E como administrar a naloxona?
- Intranasal (2mg)
- Intramuscular(0,4 mg) que pode ser repetido após 4 minutos.

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50
Q

Atendimento quanto a via avançada ou sem via avançada

A

 Sem via aérea avançada: Realizar abertura de vias aéreas; Ventilação numa
relação: 30:2, ou seja, 30 compressões e 2 ventilações (até a garantia de uma via
aérea avançada);

 Com via aérea avançada (máscara laríngea, tubo orotraqueal ou
traqueostomia): Compressões contínuas a uma frequência 100 a 120/ minuto e 1
ventilação a cada 6 segundos (10 respirações por minuto) (AHA, 2020).

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51
Q

ICC

A

considerada uma síndrome clínica complexa, caracterizada
pela incapacidade do coração em bombear sangue de forma a atender às necessidades
metabólicas tissulares, ou pode fazê-lo somente com elevadas pressões de enchimento.

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52
Q

ICC - SINDROME CLÍNICA

A
  • BAIXO DEBITO CARDÍACO NO ESFORÇO OU NO REPOUSO
  • INCAPACIDADE DE BOMBA DE MANTER DEMANDA (ESTRUTURAL OU FUNCIONAL)
  • PERFUSÃO TISSULAR PREJUDICADA

OBSERVAÇÃO
algumas
situações clínicas de alto débito também podem levar a IC, como tireotoxicose, anemia,
fístulas arteriovenosas e beribéri (IC de alto débito).

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53
Q

Como causa da Insuficiência Cardíaca, tem-se duas possibilidades gerais:

A

anormalidade na função sistólica, produzindo redução do volume sistólico (IC
sistólica)
 anormalidade na função diastólica, levando a defeito no enchimento ventricular (IC
diastólica) - também determina sintomas típicos de IC.

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54
Q

Muitos pacientes experimentam/apresentam disfunções tanto diastólicas como sistólicas, e
por esse motivo, a definição de ser ou não IC foi convencionada por meio da Fração de Ejeção
do Ventrículo Esquerdo (FEVE), sendo três níveis possíveis:

A
  1. preservada
  2. intermediária
  3. reduzida
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55
Q

CLASSIFICAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

A

CLASSE 1 - ASSINTOMÁTICA

CLASSE 2 - ATIVIDADES FÍSICAS HABITUAIS - SINTOMAS LEVES

CLASSE 3 ATIVIDADES FICIAS MENOS INTENSAS, CAUSAM SINTOMAS, LIMITAÇÃO IMPORTANTE, POREM CONFORTO NO REPOUSO

CLASSE 4 - INCAPACIDADE DE REALIZAR QUALQUER ATIVIDADE. DESCONFORTÁVEL NO REPOUSO

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56
Q

O que você encontrará durante o exame físico DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

A

sinais de baixo débito
cardíaco e/ou também congestão pulmonar ou congestão sistêmica.

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57
Q

SINAIS TÍPICOS E MAIS ESPECÍFICOS DA ICC

A

TÍPICOS DISPNÉIA
ORTOPNÉIA
DISPNÉIA PAROXISTICA NOTURNA
FADIGA/ CANSAÇO
INTOLERANCIA AO EXERCICIO

SINAIS MAIS ESPECÍFICOS
PRESSÃO VENOSA JUGULAR ELEVADA
REFLUXO HEPATOJUGULAR
TERCEIRA BULHA CARDIACA
IMPULSO APICAL DESVIADO A ESQUERDA

58
Q

EXAMES COMPLEMENTARES PARA SUSPEITA DE ICC

A

ECOCARDIOGRAMA, PEPTIDIOS NATRIURÉTICOS, SENDO BIOMARCADORES (BNP E NT-PROBNP)

59
Q

Insuficiência Respiratória

A

condição caracterizada por um conjunto de
sinais e sintomas que desencadeiam desconforto respiratórios, sendo taquidspneia, uso de
musculatura acessória e respiração paradoxal, que é caracteriza pelos movimentos não
sincronizados dos arcos costais e abdome.
incapacidade dos pulmões em manter as
suas funções básicas de ventilação e a oxigenação, impactando diretamente e
significativamente nas trocas gasosas, levando às condições de hipercapnia (aumento do
CO2) e a hipoxemia (diminuição do O2), sendo inclusive, essas duas apresentações,
classificações da Insuficiência Respiratória.

60
Q

sinais e sintomas que serão observados na avaliação clínica DA INSUFICIENCIA RESIRATÓRIA

A

Uso de musculatura intercostal,

batimento de asa de
nariz,
agitação,
cianose,
confusão, torpor e também coma

61
Q

A gasometria como diagnóstica vai revelar:

A
  1. Valores anormais da pressão parcial de oxigênio (PaO2)
  2. Valores anormais de pressão parcial de gás carbônico (PaCO2)
62
Q

diagnóstico de Insuficiência
Respiratória é realizado através:

A

Avaliação clínica
Gasometria Arterial
Relação PaO2/FiO2 (em litros)
A relação PaO2/FiO2 é fundamental para identificarmos se a capacidade de oxigenação é
satisfatória e deve ser acima de 300.
O cálculo é realizado por meio da pressão parcial de oxigênio e litro da fração inspiratória.
Vamos supor que tenho uma pressão parcial de O2 de 90 e uma FiO2 de 30% (0,3 litros).

63
Q

NA GASOMETRIA A avaliação dos valores quando o paciente em ar ambiente, com fração inspirada de O2 a 0,21,
você observará:

A
  • PaO2 ≤ 60 mmHg.
  • PaCo2 > 45 mmHg
  • pH < 7,35
64
Q

Ventilação tipo “Shunt”

A

*Geralmente ocorre quando
os alvéolos se enchem de líquido,
fazendo com que partes do pulmão
não sejam ventiladas embora ainda
sejam perfundidas.

Shunt refere-se a
perfusão sem ventilação.

65
Q

Ventilação tipo “espaço
morto”- desuniformidade
V/Q

A

*Área bem ventilada e não
perfundida; Ventilação excessiva em
relação ao fluxo capilar.

66
Q

equilíbrio V/Q, ou seja,
equilíbrio “Ventilação/Perfusão

A

em situações normais, nós
encontramos a adequação da ventilação alveolar (V) e o fluxo sanguíneo no capilar pulmonar
(Q), que é o que garante a troca gasosa,
 Na hipoxêmica, observa-se principalmente pelo Shunt.
 Na hipercapnica, também conhecida como ventilatória, o aumento da PaCo2 é
justificada pela Hipoventilação alveolar.

67
Q

Ações da Enfermagem, e ao que devemos nos atentar NA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA

A

 Aumento da Frequência respiratória, considere acima de 24 rpm.
 Dispneia com aumento do trabalho respiratório
 Cianose
 Dificuldade em falar
 Alterações cardiocirculatórias
 Alterações neurológicas.

68
Q

OXIGENOTERAPIA

A

Sistema Utilizado Fluxo de Oxigênio

Cateter Nas.FiO2-Fração Inspiratória
1 L/min 0,21 a -0,24
2 0,24 a 0,28
3 0,28 a 0,34
4 0,34 a 0,38
5 0,38 a 0,42

Máscara facial
simples
5 a 10 0,40 a 0,60

A hipoxemia deve ser imediatamente corrigida, pois pode desencadear significativo
desequilíbrio metabólico celular, e o principal objetivo é manter a SatO2 acima de 90%.
Quanto à hipercapnia, temos como principal objetivo o restabelecimento do equilíbrio entre
a capacidade neuromuscular e a carga ventilatória.

69
Q

Hipoxemia

A
  • Taquipnéia
  • Confusão mental e agitação
  • Hipertensão arterial (inicialmente)
  • Palidez de pele e mucosa
  • Cianose central
  • Arritmias cardíacas
  • PaO² < 60 mmHg e SatO² < 75-70 %
70
Q

Hipercapnia- aumento do gás carbônico no sangue

A
  • Cefaléia
  • Tremores
  • Sudorese
  • Desorientação
  • Narcose
  • Papiledema
71
Q

É importante também lembrar da acidemia, que é um agravante das situações apresentadas,
e devendo ser pautada sua observação. Ela poderá ser:

A
  • Respiratória ou metabólica
  • Avalie Metabolismo anaeróbico (acidose lática).
    As intervenções podem ser divididas em medidas atenuantes/corretivas e medidas
    associadas.
72
Q

Medidas atenuantes de hipoxemia

A

corrigir a hipoxemia, a hipercapnia, acidemia. Ofertar oxigênio e evitar
toxicidade na correção da hipoxemia, sendo indicado manter a PO2 maior que 60 e SatO2
maior que 90%.

73
Q

Medidas associadas para corrigir hipoxemia

A

incluem o tratamento da condição base da insuficiência, bem como
do broncoespasmo, remoção de secreções e suporte ventilatório

74
Q

Parâmetros devem ser considerados para intubação orotraqueal:

A
  • FR: > 35
  • PaCO² > 50- 55
  • PaO² < 50
  • PaO²/ FiO² < 200

Ainda quanto à indicação de Ventilação mecânica, considere:
1. Diminuição do nível de consciência associada à instabilidade respiratória.
2. Instabilidade respiratória associada à instabilidade hemodinâmica
3. Sinais de grave esforço respiratório
4. Parada cardiorrespiratória.

75
Q

respiração

A

é a troca gasosa entre o organismo e o meio ambiente. A função do sistema
respiratório é transferir o O2 da atmosfera para o sangue e remover o CO2 do sangue.
Devemos reconhecer a existência de condição clínica predisponente para a insuficiência
respiratória e, além disso, identificar sinais e sintomas sugestivos de hipoxemia, hipercapnia
(presença de CO2 em excesso) e acidemia. Além disso, observe a descompensação ou
agravamento de condição de base e avalie padrão gasométrico para auxiliar na determinação
da gravidade.

76
Q

Pneumotorax

A

Pneumotórax significa a presença de ar no espaço pleural. Nesse sentindo conceitual,
hemotórax será a presença de sangue no espaço pleural. O pneumotórax ocorre quando a
pleura parietal ou visceral é rompida e o espaço pleural fica exposto à pressão atmosférica
positiva.

77
Q

Nesse sentindo, temos classificações do pneumotórax, sendo

A

Espontâneo
Primário (sem doença pulmonar evidente) - primário, são encontradas bolhas ou lesões
subpleurais, particularmente nos ápices.
Secundário (como complicação de doença pulmonar conhecida).
Pneumotórax Traumático
O ar escapa de uma laceração no próprio pulmão penetra o espaço pleural ou entra nesse
espaço por meio de uma lesão na parede torácica.
Pneumotórax Fechado
Pode ser causado por fratura de costela, trauma abdominal e laceração diafragmática.
É frequentemente acompanhado por hemotórax (coleção de sangue no espaço pleural), e por
Hemopneumotórax: sangue e ar na cavidade torácica.
Pneumotórax Aberto
Ocorre quando uma lesão na parede torácica e é suficiente para permitir que o ar passe
livremente para dentro e para fora da cavidade torácica a cada tentativa de inspiração.

78
Q

processo do pneumotórax

A

Com essa situação, o pulmão colaba e o coração e grandes vasos, a cada inspiração, se
deslocam, impactando fortemente na circulação. Esta situação é denominada flutter
mediastinal.
possível observar que há ar entre as pleuras, desencadeando
uma diminuição da área de expansibilidade pulmonar a cada movimento de inspiração.
Quando há a inspiração, toda a área cardíaca é também afetada, havendo a compressão
também de grandes vasos. Como dito acima, essa situação causa grandes impactos
circulatórios.

79
Q

recomendação para o pneumotórax

A

O que se recomenda nessas situações é o uso do curativo de três pontas, onde, durante a
inspiração, se manterá aderido na pele do paciente, impedindo a entrada de ar do meio
externo para interno. Em contra partida, durante a expiração, por haver uma ponta não fixa,
será possível a saída de ar.
O curso clínico do paciente dependerá da gravidade da situação, e pode-se identificar dor,
desconforto torácico, taquipneia e a angústia respiratória (em situações traumática).

80
Q

Pneumotórax Hipertensivo

A

O pneumotórax hipertensivo é uma emergência potencialmente fatal, e se caracteriza, claro,
pela entrada de ar na cavidade torácica, mas a diferença é que nesses casos não há local para
que o ar saia. Pressão intratorácica aumentada: diminui o retorno venoso para o coração e o
débito cardíaco comprometendo a circulação periférica.
De maneira geral, o tratamento é a instalação do dreno de tórax para retirada seja ar, seja de
sangue.

81
Q

Tromboembolismo Pulmonar (TEP)

A

falamos em Tromboembolismo Pulmonar, compreendemos que houve um
bloqueio da artéria pulmonar ou em um dos seus ramos, seja esse bloqueio decorrente
de material orgânico ou não (na maioria das vezes por coágulo de sangue). Contudo, mais
raramente, pode acontecer por gotículas de sangue, líquido amniótico ou substâncias
exógenas.

82
Q

principal causa do tromboembolismo

A

principal causa do tromboembolismo é secundária à trombose venosa profunda (TVP),
sendo menos comum a presença de êmbolos procedentes de veias renais, membros inferiores
e ventrículo direito.

83
Q

Podemos dividir o TEP em três grupos, sendo:

A
  • TEP maciço: o paciente apresenta hipotensão e choque;
  • TEP submaciço: com disfunção de ventrículo direito, mas sem presença de
    hipotensão ou choque;
  • TEP não maciço: ausência dos critérios acima citados.
84
Q

tratamento geral TEP

A

é realizado por meio da oferta de heparina sistêmica e
anticoagulação,

85
Q

etiologia do TEP

A

clássica Tríade de Virchow
- COAGULABILIDADE
- ALTERAÇÃO DE PAREDE VASCULAR
- ESTASE

Tríade de Virchow é caracterizada por estados de hipercoagulabilidade,
causada por elevação dos fatores de coagulação, por lesões endoteliais (que são lesões nas
paredes dos vasos) causadas por perda dos mecanismos antitrombóticos, e por estase
venosa, decorrente de imobilidade.

86
Q

Alguns estudos atuais demonstram que boa parte dos pacientes não apresentam fatores de
risco clássicos, mas que, de forma geral, podemos considerar os seguintes fatores

A
  • Após um Acidente Vascular Encefálico
  • Após um Infarto Agudo do Miocárdio
  • Após herniorrafia
  • Cirurgia abdominal
  • Revascularização
  • Cirurgia de coluna
    Os sinais e sintomas que podem ser observados dependerão do grau de acometimento ao
    organismo, e é possível que pequenos êmbolos não causem significativas repercussões, mas
    sempre haverá dispneia.
    De forma geral, observamos dispneia (em geral súbita), sibilos, tosse e hemoptise
87
Q

No geral, os sinais e sintomas DE TEP que poderão ser observados são

A
  • Taquipneia;
  • Dor torácica aguda
  • Hipotensão/Choque
  • Pode ocorrer taquicardia;
  • Cianose;
  • Turgência de jugular
  • Edema em MMII (membros inferiores)
  • Ansiedade e agitação.

As repercussões hemodinâmicas dependem diretamente da intensidade dos mediadores
humorais, bem como do estado cardiovascular prévio do paciente, e também da área arterial
pulmonar ocluída.

88
Q

Impacto no ventriculo direito durante TEP

A

O ventrículo direito pode ser impactado, apresentando-se dilatado e o septo
intraventricular com desvios à esquerda. Pode haver insuficiência tricúspide e aumento
do átrio direito, dificuldade de ejeção do Ventrículo Direito e redução de enchimento do
Ventrículo Esquerdo.
A modificação desses eventos está intimamente ligada à rápida quebra dos trombos, e caso
aconteçam novos trombos, o ventrículo direito torna-se incapaz de gerar pressão suficiente
para vencer a pós-carga

89
Q

Diagnóstico diferencial em TEP

A

É importante a investigação de outras situações como diagnóstico diferencial, e os principais
são:
* Infarto Agudo do Miocárdio
* Pericardite
* Pneumonia
* Insuficiência Cardíaca
* Asma brônquica
* Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
* Neoplasia torácica.

diagnóstico será baseado na avaliação clínica, histórico e exames subsidiários. A
radiografia pode apresentar achados inespecíficos, com zonas hipertransparentes, dilatação
de artéria pulmonar e derrames pleurais

90
Q

Gasometria arterial na avaliação de TEP

A

gasometria arterial será imprescindível, uma vez que a hipoxemia acontece em 80 a 95%
dos casos de TEP, com PaO2 < ou igual a 80mmHg.
A hipoxemia observada é fruto do desequilíbrio da ventilação/perfusão (V/Q) e, quando
observada uma PaO2 < ou igual a 50mmHg sugere-se que, a nível de leito pulmonar, houve
uma perda de perfusão acima de 50%.
Existem alguns scores utilizados são os de Wells e Geneva, que classificam o paciente com
suspeita de TEP em:
* Baixa probabilidade clínica
* Intermediária probabilidade clínica
* Alta probabilidade clínica

91
Q

Avaliação laboratorial no TEP

A

O dímero D é um produto da degradação da fibrina, podendo estar elevado na presença de
trombos, mas também em outras situações, como no pós-operatório, na gestação, no
puerpério, na doença vascular periférica, no câncer, na insuficiência renal e outras. Tem alta
sensibilidade, mas a sua especificidade é baixa; portanto, deve ser analisado com cautela, em
conjunto com a avaliação de probabilidade clínica.
Recomenda-se o seguinte:
* O dímero D deve ser usado somente em pacientes após a avaliação da probabilidade
clínica.
* O dímero D não deve ser usado em pacientes com alta probabilidade clínica
* Um teste negativo exclui TEP em pacientes com baixa ou intermediária probabilidade
clínica, sem a necessidade de exames de imagem adicionais.

92
Q

PRINCIPAIS EXAMES DE IMAGEM NO TEP

A

ecodopller venoso é um importante método, com sensibilidade de 90% quando a
trombose venosa profunda é a nível proximal. Contudo, é limitado na avaliação de vasos da
panturrilha por dificuldades anatômicas.
A cintilografia pulmonar é fundamental para o diagnóstico, bem como tomografia
computadorizada heliocoidal (que proporciona percepção espacial mais nítida).
A arteriografia pulmonar é considerada padrão ouro de avaliação e, apesar de ser invasivo
(com taxa de complicação de 3 a 4%) é extremamente conclusivo.
A ecocardiografia também é fundamental, e permite quantificar a hipertensão pulmonar,
bem como os sinais de disfunção do ventrículo direito, o aumento das suas dimensões e o
desvio septal intraventricular (mencionado acima).

93
Q

TRATAMENTO DA TEP

A

Diante de todas essas condições apresentadas, o tratamento baseia-se no impedimento de
propagação do trombo, restauração da circulação pulmonar, diminuição dos níveis
pressóricos da artéria pulmonar, e melhoria do desempenho do ventrículo direito.
O suporte geral ao paciente com TEP visa:
* Manutenção da saturação de hemoglobina acima de 90%
* Uso de inotrópicos para assegurar a Pressão Arterial Média acima de 70mmHg
* Uso de broncodilatadores
* Correção do distúrbio ácido-básico
* Alívio da dor torácica
* Suporte ventilatório mecânico nos casos graves.

94
Q

MEDICAMENTOS USADOS NA TEP

A

expansão volêmica (cristaloides) com uso de inotrópicos auxiliam no tratamento da
hipotensão e choque, mas devem ser avaliados continuamente, uma vez que o ventrículo
direito pode estar com complacência diminuída e o excesso de volume poderá ser prejudicial.
O uso da heparina não fracionada de baixo peso molecular deve ser considerado desde a
suspeita de TEP até o descarte e, após confirmação, deve ser mantido.
A utilização da heparina não fracionada de baixo peso molecular se baseia na ativação de
antitrombina II e inibição da trombina. A meia vida é de 90 minutos e, em níveis terapêuticos,
inibirá a cascata de coagulação e, consequentemente, aumento dos eventos trombóticos.
O anticoagulante oral, a warfarina, deve ser usada no primeiro ou segundo dia de uso da
heparina, com efeito terapêutico de 3 a 5 dias quando a heparina for suspensa. A dose inicial
é de 5 a 10 mg/dia. Caso haja complicações hemorrágicas, é necessário o uso de vitamina K1,
bem como reposição de fatores de coagulação.
O uso de fibrinolíticos baseia-se na ativação do plasminogênio em plasmina e,
posteriormente, lise (quebra) da fibrina.
A lise rápida e precoce do trombo é fundamental para redução da pós-carga do ventrículo
direito e os níveis pressóricos da artéria pulmonar. O fibrinolítico mais utilizado é a
estreptoquinase (SK).

95
Q

Cuidados gerais de enfermagem na TEP

A

Os cuidados gerais da enfermagem incluem a prevenção de trombos, principalmente
decorrentes da instalação prolongadas de cateteres. Além disso, a avaliação da dor e o seu
controle será por meio da oferta de horário, conforme prescrito, de analgésicos.
A monitorização do paciente é fundamental, avaliando a hemodinâmica continuamente por
meio de monitorização multiparamétrica.

96
Q

edema agudo de pulmão EAP

A

O Edema Agudo de Pulmão é uma síndrome clínica que pode resultar de causas diversas,
entretanto, as alterações fisiopatológicas finais se assemelham, e decorrem do acúmulo de
fluidos nos espaços intersticiais e alveolares dos pulmões.
Quando há presença de líquidos, observamos a presença de hipoxemia, diminuição da
complacência pulmonar, trabalho respiratório aumentado e relação ventilação- perfusão
anormal.
Nas imagens acima, podemos ver com exatidão o que acontece a nível alveolar, independente
do que causou. É essa situação que vai possibilitar um dos sinais e sintomas mais presentes,
que é “afogamento”.
Algumas causas etiológicos podem ser observadas com frequência, sendo divididas em
hemodinâmicas e de alteração de permeabilidade.
Quanto à hemodinâmica, a insuficiência ventricular esquerda é comum, bem como
hipervolemia e obstrução da valva mitral. Quanto à permeabilidade, infecção pulmonar e
síndrome do desconforto respiratório.
MUITO COMUM ELIMINAÇÃO DE LIQUIDO RÓSEO OU ESPUMOSO PELA BOCA.

97
Q

edema pulmonar cardiogenico

A

principal mecanismo fisiopatológico de elevação da pressão diastólica final do
ventrículo esquerdo por falência ventricular esquerda é também chamado de edema
pulmonar cardiogênico

98
Q

edema agudo de pulmão não cardiogênico.

A

outro mecanismo está ligado as situações pulmonares, caracterizando uma taxa de filtração
de fluidos aumentada, e podemos chama-lo de edema agudo de pulmão não cardiogênico.
Algumas manifestações clínicas são observadas:
1- Aumento da frequência respiratória (taquipneia)
2- Aumento da frequência cardíaca (taquicardia)
3- Estertores em base pulmonar
4- Dispneia moderada
5- Tosse
6- Expectoração de secreção rósea e espumosa (preste atenção neste sinal e sintoma,
é ele que te fará acertar a questão)
7- “Afogamento” (excesso de liquido no alveolo, impede a troca gasosa).
No momento do exame físico, é possível identificar também outros sinais e sintomas mais
amplos e comuns, mas que estão diretamente ligados com a alteração da capacidade
pulmonar, como palidez, sudorese fria, cianose de extremidades.
Quando realizada a ausculta pulmonar, é possível observar sibilos, estertores creptantes até
ápices. Quanto a ausculta cardíaca, pode estar prejudicada pelo quadro respiratório sopros
cardíacos.
Alguns exames complementares se fazem necessários, como Eletrocardiograma para avaliar
condições de Síndrome Coronariana Aguda, cadiomiopatias – Bloqueios/áreas eletricamente inativas; Radiografia e TC de tórax, para avaliar se há aumento do átrio esquerdo, do tronco
da artéria pulmonar e ventrículo direito.

99
Q

Como medidas gerais de atendimento de EAP temos

A

Como medidas gerais de atendimento, temos:
- monitorização hemodinâmica (* Avaliar parâmetros de:* FC, FR, PA,
SaO2.)
- decúbito elevado,
- diminuição de esforços e trabalho respiratório
- AVALIAR PERFUSÃO,
- FORNECER suporte de oxigênio, PROPORCIONAR CONFORTO e COMO RESULTADO correção de
hipoxemia.

100
Q

EXAMES NA EAP

A

Avaliação gasométrica, verifica-se redução dos valores de PaO2 e Saturação de O2,
redução de PaCO2 e aumento de HCO3.

Alguns exames podem complementar o diagnóstico, como o
eletrocardiograma, para
verificar Cadiomiopatias – Bloqueios/áreas eletricamente inativas.
Além disso, podemos
destacar a Radiografia e TC de tórax para avaliar a existência de aumento do átrio esquerdo,
do tronco da artéria pulmonar e ventrículo direito.

101
Q

TERAPIA MEDICAMENTOSA NO EAP

A

A terapia medicamentosa é considerada, e usa-se principalmente vasodilatadores, vasoativos
como dopamina e dobutamina, e noradrenalina para controle hemodinâmico (níveis
tensionais).
Os diuréticos também podem ser considerados, com efeito imediato por aumentar a
capacidade venosa, e após isso, início do efeito diurético.

102
Q

TRAUMA MAIOR

A

Considera-se Trauma Maior o paciente que na classificação pré-hospitalar apresenta um ou
mais dos critérios:
1- Parâmetros vitais:
* ECG < 14 ou deterioração neurológica; PAS < 90; FR < 10 ou > 29 ou mecânica
ventilatória que necessite intubação pré-hospitalar;
2- Anatomia da lesão:
* Ferimento penetrante craniano, cervical, torácico, abdome, extremidades
proximais ao cotovelo e joelho;
* Combinação de traumas ou queimaduras de 2º ou 3º graus;
* Suspeita clínica de instabilidade da pelve;
* Suspeita de fratura de dois ou mais ossos longos proximais (fêmur ou úmero);
* Paralisia de um ou mais membros;
* Amputação completa ou incompleta proximal ao punho ou ao tornozelo.
3- Impacto violento:
* Ejeção do veículo;
* Velocidade do veículo superior a 60 km/h;
* Deformação externa superior a 50 cm;
* Intrusão da lataria superior a 30 cm;
* Capotamento do veículo;
* Morte de um ocupante do mesmo veículo;
* Colisão de automóvel, atropelamento de pedestre ou de ciclista com velocidade
superior a 10 km/h.

103
Q

TRAUMA MENOR

A
  • Dados vitais normais
  • Fraturas alinhadas, luxações, lacerações; dor leve – moderada
  • Lesão de pele e subcutâneo com sangramento compressível
  • Trauma torácico com dor leve sem dispneia
  • Suspeita de fratura, entorse, luxação, contusões, mialgias
  • Escoriações, ferimentos que não requerem fechamento e outros traumas que
    não contém critérios para trauma maior.
104
Q

É importante você saber que, a morte decorrente de traumas, apresenta o que chamamos de
distribuição trimodal

A

Primeiro pico:
Representa mais da metade de todas as mortes por trauma, constituem as mortes
imediatas, que ocorrem nos primeiros minutos até a primeira hora após o evento do trauma,
em geral ainda no local do acidente.
A maioria NÃO são evitáveis, pois decorrem de lesões de órgãos vitais.
Segundo pico:
Abrangem cerca de 30% das mortes por trauma, ocorrem nas primeiras 04 horas após o
trauma, ditas mortes precoces.
São em sua maioria evitáveis mediante diagnóstico precoce e tratamento adequado, pois
são secundárias às lesões tratáveis.
São decorrentes em geral de causas hemorrágicas, por lesões do sistema respiratório, órgãos
abdominais ou sistema nervoso central (hematoma subdural ou extradural), ou de múltiplos
traumatismos.
Terceiro pico:
São as mortes tardias, que ocorrem dias ou até semanas após a ocorrência do evento do
trauma. Decorrem em geral em consequência de causas infecciosas e falência de múltiplos
órgãos.

105
Q

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO TRAUMATIZADO

A

A assistência de enfermagem a vítima de trauma se resume em uma avaliação total e imediata
desta vítima, numa sequência rápida em áreas vitais do corpo.
Após esta avaliação, que deve ser feita de maneira conjunta com o atendimento inicial, há a
possibilidade da enfermagem estabelecer uma classificação da vítima e os critérios para
a vigilância. Nota-se que durante o período de assistência a vítima de trauma, procura-se atingir a
restauração das estruturas danificadas.
Nessa assistência, a enfermagem tem duas responsabilidades gerais: prever e atender as
necessidades da vítima e controlar o ambiente e suas variáveis para que a segurança da
vítima seja resguardada.

106
Q

DIRETRIZES CLINICAS DA AVALIAÇÃO PRIMARIA COM SUSPEITA DE TRAUMA

A

visa garantir principalmente a
segurança do local -> avaliar responsividade e executar estabilização de coluna cervical -> avaliar vias aéreas manter vias pervias, oximetria e estabilização com colar observar e presença de boa respiração oxigenação.
Além disso, avaliar e acompanhar o estado circulatório(controle de sangramento e reenchimento capilar), estado neurológico, prevenção e
controle de hipotermia.
S
VA
O
C
H
N

107
Q

Avaliação secundária do paciente suspeita de trauma

A

Visa levantar dados sobre os sinais vitais e realizar entrevista ampla, seja com o paciente,
com os familiares, ou com quem presenciou o evento.

Vejamos o que deve ser investigado nesse momento:
* Nome e idade
* Verificação dos sinais vitais
* Respiração, incluindo frequência, ritmo e amplitude
* Pulso
* Pressão arterial
* Pele (temperatura, cor, turgor e umidade).

Além disso, é importante você verificar na avaliação secundária o SAMPLA!
S Sintomas? Principais queixas?
A Alergias? Problema ou doença atual?
M Medicamentos ou tratamento em curso?
P Passado médico?
L Líquidos ou alimentos? Qual a última refeição?
A Ambiente do evento?

108
Q

avaliação complementar de suspeita de trauma

A
  • oximetria de pulso
  • glicemia capilar
  • exame da cabeça aos pés, frente ao dorso.
    ° localizar ferimentos, sangramentos, afudamentos, desvios, hematomas, assimetrias, instabilidade, alterações de motricidade e sensibilidade.
    (usar inspeção, palpação, ausculta e percussão)
    -
109
Q

passos do atendimento ao
politraumatizado.

A

a - ayrway - manutenção de vias aéreas previas e controle cervical.

b- breathing - avaliação e mantanção da respiração e mecanica ventilatória

c- circulation - manutenção da circulação e controle da hemorragia

d - disability - avaliação do estado neurológico

e - exposure - exposição do paciente - retirada de roupas e controle do ambiente, evitar hipotermia.

A equipe de atendimento pré-hospitalar é avaliar o paciente, estabilizar, realizar analgesia e
sedação se necessário e promover o transporte adequado.
A imobilização cervical é fundamental, e deve-se evitar imobilizações desnecessárias, e
também inadequadas.

No atendimento ao politraumatizado, é fundamental o estabelecimento de vias aéreas, bem
como de acessos venosos periféricos calibrosos.

110
Q

sinais de gravidade do traumatizado

A
  • Via aérea inadequada ou com risco de obstrução
  • Frequência respiratória muito alta ou muito baixa
  • Sat O² baixa (<95% com O² suplementar)
  • Dispnéia
  • Pneumotórax aberto ou tórax instável
  • Suspeita de pneumotórax fechado
  • Hemorragia externa significativa
  • Choque
111
Q

PASSO A-AIRWAYS NO ATENDIMENTO DE TRAUMA

A

Não se realiza hiper extensão do paciente politraumático, pois partimos do pressuposto que
houve lesão cervical que, inclusive, deve ser protegida.
Deve-se investigar edema de glote, obstrução por vômito ou sangue.
A manobra para abertura de vias aéreas é realizada através da tração mandibular.
A indicação de Tubo Orotraqueal contempla as seguintes situações:
* PCR
* Falha em outros métodos de manutenção de VA
* Falência respiratória
* Choque Hipo., com necessidade de intervenção cirúrgica
* Coma
* TCE – com necessidade de IOT
Se após a intubação o paciente apresentar diminuição na saturação de oxigênio, investigue:
* D: deslocamento do tubo traqueal
* O: obstrução do tubo traqueal
* P: pneumotórax
* E: equipamentos falhando (fonte de gás, BMV, respirador, etc.)
* S: stomach (distensão gástrica pode alterar mecânica diafragmática.

Após a intubação, é possível administrar algumas drogas via tubo. Vejamos quais são, e as
observações necessárias.
V Vasopressina
A Atropina
N Naloxona
E Epinefrina
L Lidocaína
As doses devem ser de 2 a 3 vezes maiores, diluídas em 10 ml SF com sonda dentro do tubo,
+ 5 ml de solução fisiológica e 3 a 4 ventilações.
Lembrando que os traumas de face grave e lesão instável de coluna são indicativos de
Cricotireoidostomia/ Traqueostomia. Além disso, caso seja necessário realizar sondagem
gástrica, deve ser realizada pela via oral, e NUNCA pela via nasal.

112
Q

PASSO B-BREATHING DO ATENDIMENTO DE TRAUMA

A
  • Imediato: O2 suplementar- 10 a 12 L/min
  • Monitorar
  • Qualidade e frequência- movimentos resp.
  • Efetividade da Oxigenação
  • Simetria
  • SatO2 >90%
  • Não há sincronismo com compressões (ventilar a cada 3 a 5 s)
    Nesse momento deve-se proporcionar oxigenação sanguínea e eliminação de gás carbônico.
    A instalação na Ventilação Mecânica deve ser avaliada e considerada diante dos critérios de
    TOT acima citados.
113
Q

PASSO C-CIRCULATION DO ATENDIMENTO DE TRAUMA

A
  • Controle de hemorragias
  • Prevenção do choque hipovolêmico
  • Obter dois acessos calibrosos (MMSS)
  • Insucesso/ 3 tentativas (intra ósseo)*
  • Tipagem e prova cruzada
    *O acesso intraósseo foi descrito inicialmente na década de 40, é um acesso seguro e
    confiável, bem como de rápida instalação (30 a 60 segundos), permitindo administração de
    drogas e fluidos, bem como hemoderivados, e é um acesso a ser considerado caso os
    intravenosos periféricos não tenham sido possíveis. pode ser feito no esterno, radio distal, ulna distal, crista iliaca, (todos esses anteriores feitos de forma exclusiva manual). cabeça do umero, femur distal, tibia proximal, tibia distal.
    Os acessos permitem a reposição da volemia, que pode ser realizado com ringer lactato.
114
Q

PASSO D: DISABILITY NO ATENDIMENTO DE TRAUMA

A

Esse é o momento de avaliação neurológica, com aplicação da escala de Glasgow e avaliação
pupilar.
A Escala de Coma de Glasgow avalia:
RESPOSTA OCULAR
RESPOSTA VERBAL
MELHOR RESPOSTA MOTORA

O SÃO 4
V SÃO 5
M SÃO 6

REAÇÃO PUPILAR SÃO DE 0 A 2.
DEVE SE SUBTRAIR DA ESCALA DE GLASGOW.

115
Q

PASSO E: exposure/ Controle do ambiente NO ATENDIMENTO AO TRAUMA

A
  • Avaliação completa
  • Retirar roupas
  • Crânio, couro cabeludo, olhos, pupilas
  • Ouvidos, pescoço, tórax
  • Abdome, pelve, coluna
  • Extremidades e pele.
    Finalizamos aqui a apresentação do conteúdo em relação ao politrauma, e não esqueça que o
    atendimento à este paciente é avançado
116
Q

SALA DE ESTABILIZAÇÃO SEGUNDO PORTARIA 1600 DE 07 DE JULHO DE 2011

A

Art. 8º O Componente Sala de Estabilização deverá ser
ambiente para estabilização de pacientes críticos e/ou graves, com condições de garantir a
assistência 24 horas, vinculado a um equipamento de saúde, articulado e conectado aos
outros níveis de atenção, para posterior encaminhamento à rede de atenção a saúde pela
central de regulação das urgências.

117
Q

Constituem-se DIRETRIZES da Rede de Atenção às Urgências

A

Art. 2° Constituem-se diretrizes da Rede de Atenção às Urgências: XIV -
qualificação da assistência por meio da educação permanente das equipes de saúde do SUS
na Atenção às Urgências, em acordo com os princípios da integralidade e humanização.

118
Q

UPA

A

II - as Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24 h) e o conjunto de Serviços de
Urgência 24 Horas não hospitalares devem prestar atendimento resolutivo e qualificado
aos pacientes acometidos por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica e prestar
primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica ou de trauma, estabilizando os
pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, definindo, em todos os casos, a
necessidade ou não, de encaminhamento a serviços hospitalares de maior complexidade. Esta
é afirmativa observada na portaria, diferente da afirmativa da banca que exclui os casos de
natureza cirúrgica.

119
Q

REDE DE ATENÇÃO AS URGÊNCIAS

A
  • Força Nacional do SUS,
  • Unidades de Pronto atendimento e
  • Atenção domiciliar integram a Rede de Atenção às Urgências.
120
Q
A
121
Q

DIFERENÇA DE RCP DE ADULTO E CRIANÇA

A

ADULTO 30/2
TANTO QUANTO 01 SOCORRISTA QUANTO 02

CRIANÇA 30/2 QUANDO 01 SOCORRISTA

15/2 QUANDO 02

RCP COM TÉCNICA DE DOIS DEDOS PARA CRIANÇAS DE 29 DIAS A 1 ANO

USO DE DEA COM PÁS PEDIATRICAS PARA MENOR DE 08 ANOS, E DE 4 KG A 25KG

122
Q

COMO O SOCORRISTA DEVE AGIR NA RCP

A

Socorrista sozinho e com celular: deve-se ligar, colocar o celular no viva-voz e pedir ajuda, enquanto simultaneamente se iniciam as compressões.
Socorrista sozinho e sem celular: deve-se sair para buscar ajuda o mais rápido possível e, assim que a conseguir, retornar e iniciar as compressões.
Socorrista acompanhado: o socorrista mais experiente deve iniciar as compressões, enquanto o menos experiente deve buscar ajuda.
Uma vez iniciada a reanimação, os ciclos devem ser de 30 compressões para 2 insuflações. Não se deve interromper as compressões para checar o pulso e/ou respiração da vítima. Isso deve ser feito somente se a vítima se movimentar, tossir ou falar.

Caso haja a presença de um segundo socorrista, os ciclos devem também de 30 compressões para 2 insuflações. No entanto, a cada 2 ciclos os socorristas devem trocar de posição, de modo a evitar a exaustão.

123
Q

TEMPO DE CICLO DE ATENDIMENTO DA RCP

A

2 MINUTOS

124
Q

QUANTAS POLEGADAS A COMPRESSÃO TORAXICA DEVE TER

A

Em bebês - 1,5 polegadas (4cm);
Em crianças - 2 polegadas (5 cm);
Em adultos – no mínimo 2 polegadas (5 cm), mas não superior a 2,4 polegadas (6cm).

125
Q

DIFERENÇA DE CARDIOVERSOR ELÉCTRICO E DEA (DESFIBRILADOR)

A

Quanto ao cardioversor, é indicado quando acontecem fibrilações atriais e arritmias de grau menos intenso.

Em termos de aplicação, vimos que a utilização do desfibrilador tem função de reverter casos graves. FV -TVSP.

126
Q

MEDICAMENTOS
USADOS NA RCP

Epinefrina ou adrenalina

Vasopressina

Corticosteroides

Amiodarona

Lidocaína

Magnésio

Bicarbonato de sódio

A

Epinefrina ou adrenalina
Cada minuto de PCR sem a administração de vasopressores parece diminuir em 4% a chance de circulação espontânea (RCE), sendo a dose recomendada pela American Heart Association (AHA) de 1 mg, endovenoso, a cada 3 a 5 minutos. Em ritmos chocáveis é utilizada após segundo choque sem sucesso.

Vasopressina
A vasopressina havia sido incluída em diretrizes anteriores como alternativa à primeira ou segunda dose de epinefrina. Porém, não apresentou benefício, quando comparada à epinefrina, em relação à RCE e sobrevivência a alta hospitalar, além de ser uma droga com um custo maior. A combinação de epinefrina com vasopressina também não se mostrou benéfica comparada à epinefrina isolada.

Corticosteroides
Sabe-se que os níveis de Cortisol são baixos durante a PCR e após. Alguns estudos mostraram benefício em associar epinefrina-corticoide-vasopressina (ECV). Entretanto, os dados ainda são conflitantes e insuficientes para que seja recomendado ou não o uso de corticosteroide de forma isolada.

Amiodarona
Seu uso é reservado para os casos de Fibrilação Ventricular e Taquicardia Ventricular sem pulso após falha da desfibrilação e após o uso da Adrenalina. O seu uso visa auxiliar a desfibrilação a restaurar o ritmo de perfusão do coração de forma organizada.

Deve ser usada na dose de 300 mg endovenosa, em bolus, seguida por 150 mg, se necessário. A PCR é a única situação em que se faz amiodarona em bolus.

Lidocaína
A Lidocaína é considerada pela AHA uma droga de segunda linha, devendo ser usada somente na indisponibilidade da Amiodarona.

Dose: 1 a 1,5 mg/kg EV na primeira dose ou aproximadamente 3 a 5 mL EV em um paciente de 70 kg com lidocaína a 20%. A segunda dose é de 0,5 a 0,75 mg/kg.

Magnésio
Nos casos de TV polimórfica, o uso intramuscular de Magnésio se mostrou eficaz. Assim, nos casos em que a TV polimórfica é sustentada é indicada a desfibrilação, seguida de um bolus de 1 a 2 g IV de sulfato de magnésio em 10 mL de soro glicosado 5% administrado em 1 minuto.

Bicarbonato de sódio
Não é usado de rotina, sendo seu uso recomendado nos casos de PCR por hipercalemia, acidose metabólica ou intoxicação por antidepressivos tricíclicos.

127
Q

CONTROLE DA TEMPERATURA EM PACIENTES PÓS RCP

A

É recomendado àqueles pacientes comatosos após RCE (90% dos pacientes admitidos no hospital após RCE pós PCR extra hospitalar). As recomendações correntes das sociedades internacionais (American Heart Association e European Society of Intensive Care Medicine) sugerem manter a temperatura corporal entre 32 GRAUS – 36 GRAUS. DURANTE 24 HORAS

128
Q

ALTERAÇÕES CLÁSSICAS DO ECG NO PACIENTE COM IAM

A

As alterações clássicas no Eletrocardiograma (ECG) são:
- inversão da onda T,
- supra desnivelamento do segmento ST e
- desenvolvimento de uma onda Q anormal

129
Q

Assistência de enfermagem de urgência para pessoa com
suspeita de Acidente Vascular Encefálico

A

É necessário realizar monitoramento frequente do nível glicêmico capilar, a cada 4 horas nas
primeiras 24 horas. Se 2 medidas consecutivas, com intervalo de 60 minutos, forem maiores
que 180 mg/dl, realizar controle glicêmico intensivo, com glicemia capilar de hora em hora,
mantendo-a entre 140-180 mg/dl, evitando também hipoglicemia.
Tratar hipoglicemia quando valores abaixo de 60 mg/dl.

130
Q

PRIORIDADES DOS ACESSOS DURANTE PCR

A

A ordem adequada é: 1 - Acesso calibroso EM DOIS MEMBROS , se não for possível; 2 - Droga administrada no TOT
(tubo oro traqueal) e 3 – Intraósseo

131
Q

LOCAL DE VERIFICAÇÃO DE PULSO DURANTE RCP

A

artéria carótida e artéria femoral

No lactente a verificação não pode ser carotídea, pelo estímulo vagal, diminuição significativa da
FC, devendo ser braquial.

132
Q

SEGUNDO ESCALA DE GLASGOW QUAL PONTUAÇÃO PARA CONSIDERAR INTUBAÇÃO

A

A Escala de Coma de Glasgow avalia melhor resposta ocular (4), verbal (5) e motora (6), sendo a
melhor pontuação 15, pior pontuação 3, e 8-9 já se considera necessidade de intubação.

133
Q

COMPONENTES DA REDE DE ATENÇÃO ÁS URGENCIAS

NÃO CONFUNDIR

A

PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E VIGILANCIA EM SAÚDE;

ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE

SAMU E SUAS CENTRAIS DE REGULAÇÃO

SALA DE ESTABILIZAÇÃO

FORÇA NACIONAL DE SAÚDE DO SUS

UPA 24H. E O CONJUNTO DE SERVIÇOS DE URGENCIAS 24H

ATENÇÃO HOSPITALAR

ATENÇÃO DOMICILIAR

134
Q

CONFORME PORTARIA 2395-2011

PORTA DE ENTRADA HOSPITALARES DE URGÊNCIAS

A

ESTABELECIMENTO E ADOÇÃO DE PROTOCOLOS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO, CLÍNICOS-ASSISTÊNCIAS E DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS NO HOSPITAL

REALIZAÇÃO DO CONTRAREFERENCIAMENTO RESPONSÁVEL DOS USUÁRIOS PARA OS SERVIÇOS DA REDE, FORNECENDO RELATÓRIOS ADEQUADOS, DE FORMA A GARANTIR A CONTINUIDADE DO CUIDADO PELA EQUIPE DA ATENÇÃO BÁSICA OU DE REFERENCIA

IMPLANTAÇÃO DO PROCESSO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO, EM AMBIENTE ESPECIFICO, QUE IDENTIFICA O PACIENTE SEGUNDO O GRAU DE SOFRIMENTO OU AGRAVOS Á SAÚDE E DE RISCO DE MORTE, COM PRIORIDADE PARA AQUELES QUE NECESSITEM DE TRATAMENTO IMEDIATO

ARTICULAÇÃO DO SAMU 192, UPA E COM OUTROS SERVIÇOS DA REDE DE ATENÇÃO A SAÚDE, COM A CONSTRUÇÃO DE FLUXOS COERENTES E EFETIVOS DE REFERENCIA E CONTRA-REFERENCIA

SUBMISSÃO DA PORTA DE ENTRADA HOSPITALAR DE URGÊNCIA A CENTRAL REGIONAL DE REGULAÇÃO DE URGÊNCIAS, A QUAL CABERÁ COORDENAR OS FLUXOS COERENTES E EFETIVOS DE REFERENCIA E CONTRAREFERENCIA

EQUIPE MULTI-PROFISSIONAL COMPATÍVEL COM O PORTE DA PORTA DE ENTRADA HOSPITALAR DE URGENCIA

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DAS EQUIPE MULTI DE FORMA HORIZONTAL, EM REGIME CONHECIDO COMO DIARISTA, COM A UTILIZAÇÃO DE PRONTUÁRIOS ÚNICO COMPARTILHADO PELA EQUIPE

IMPLANTAÇÃO DO MECANISMO DE GESTÃO CLÍNICA TENDO EM VISTA - QUALIFICAÇÃO DO TRABALHO
- EFICIÊNCIA DOS LEITOS
- REORGANIZAÇÃO DOS FLUXOS E PROCESSOS
- IMPLANTAÇÃO DE EQUIPE DE REFERENCIA PARA RESPONSABILIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOS CASOS

GARANTIA DE RETAGUARDA NAS URGÊNCIAS ATENDIDAS PELOS OUTROS PONTOS DE ATENÇÃO MENOR COMPLEXIDADE QUE COMPOE A RAU EM SUA REGIÃO, MEDIANTE DE PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS, LEITOS CLÍNICOS, LEITOS DE TERAPIA INTENSIVA E CIRURGIA, CONFORME PREVISTO NO PLANO DE AÇÃO REGIONAL

GARANTIA DO DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA AS EQUIPES, POR INICIATIVA PRÓPRIA OU POR MEIO DE COOPERAÇÃO

135
Q

VIA AVANÇADA NA PCR

A

01 VENTILAÇÃO A CADA 06 SEGUNDOS, OU SEJA 10 POR MINUTO

COMPRESSÃO ININTERRUPTA MANTENDO 100 A 120 COMPRESSÕES POR MINUTO

136
Q

RCP EM CRIANÇAS - 01 SOCORRISTA

A

Se houver apenas um socorrista, 30 compressões cardíacas para 02 ventilações.

FREQUENCIA DE COMPRESSÃO DE 100 A 120 P MIN

DEVE SE EVITAR HIPERVENTILAÇÃO

VERIFICAÇÃO DE PULSO A CADA 2 MINUTOS

137
Q

RCP EM CRIANÇAS - 02 SOCORRISTAS

A

Se houver dois ou mais socorristas, 15 compressões cardíacas para 02 ventilações – um socorrista focando na ventilação e o outro na compressão, alternando-se entre si para evitar fadiga muscular

Durante o atendimento de uma parada cardiorrespiratória na pediatria com via aérea avançada,
Ao executar RCP em bebês e crianças com via aérea avançada estabelecida, é aconselhá- vel alcançar um intervalo de frequência respiratória de 1 ventilação a cada 2 a 3 segundos (20 a 30/min), sem interromper compressões.

138
Q

RCP EXTRA HOSPITALAR

A

A sequência de RCP começa com 30 compressões torácicas, seguidas por 02 respirações boca a boca, e continua em uma proporção de 30:2 até que o socorrista seja substituído pela equipe de emergência.

139
Q

CUIDADOS COM SUSPEITA DE LESÃO DE COLUNA CERVICAL

A

Elevação (ou tração) do ângulo da mandíbula

que se suspeita de lesão de coluna cervical.
Posicione-se perto da cabeça da pessoa e, com
as mãos nos lados do rosto do paciente, agarre
a mandíbula com as pontas dos dedos e tracione-a para cima. Ao realizar a manobra, apoie os
polegares no rosto do paciente enquanto os da mandíbula para cima (Fig. 5)

140
Q

RCP INTRA HOSPITALAR COM VIA BASICA- AMBU OU VALVULA MASCARA

A