Urgência e Emergência Flashcards
POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÁS URGÊNCIAS
REFORMULADA POR PORTARIA 1600 DE 2011.
Avaliou perfil de uma alta morbimortalidade relacionada às violências e aos
acidentes de trânsito entre jovens até os 40 anos e, acima desta faixa, uma alta
morbimortalidade relacionada às doenças do aparelho circulatório, como o infarto agudo do
miocárdio (IAM) e o acidente vascular cerebral (AVC).
Considerando essas situações (causas externas, doenças crônicas não transmissíveis, com
destaque para as doenças cardiovasculares e, ainda, uma carga de doenças infecciosas),
justificou-se a implementação da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE),
para articular integrar todos os equipamentos de saúde, objetivando ampliar e qualificar o
acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência e emergência nos
serviços de saúde, de forma ágil e oportuna, em todo o território nacional, respeitando-se
os critérios epidemiológicos e de densidade populacional.
Dando importancia por diferenças regionais de perfis epidemiológicos
Principais estratégias de RUE
Qualificação das portas hospitalares de urgência e emergência e da emergência,
estratégicas para a RUE;
Qualificação da atenção ao paciente crítico ou grave por meio da qualificação das
unidades de terapia intensiva;
Organização e ampliação dos leitos de retaguarda clínicos;
Criação das unidades de internação em cuidados prolongados (UCP) e de
hospitais especializados em cuidados prolongados (HCP);
Qualificação da atenção por meio da organização das linhas de cuidados
cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica;
Definição da atenção domiciliar organizada por intermédio das equipes
multidisciplinares de atenção domiciliar (Emad) e das equipes multidisciplinares de
apoio (Emap); e
Articulação entre os seus componentes.
Diretrizes da RUE
Universalidade, equidade e integralidade da atenção a todas as situações de
urgência e emergência, incluindo as clínicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas,
pediátricas e as relacionadas às causas externas (traumatismos, violências e
acidentes);
Ampliação do acesso, com acolhimento, aos casos agudos e em todos os pontos
de atenção;
Formação de relações horizontais, articulação e integração entre os pontos de
atenção, tendo a atenção básica como centro de comunicação;
Classificação de risco;
Regionalização da saúde e atuação territorial;
Regulação do acesso aos serviços de saúde;
Humanização da atenção, garantindo a efetivação de um modelo centrado no
usuário e baseado nas suas necessidades de saúde;
Organização do processo de trabalho por intermédio de equipes
multidisciplinares;
Práticas clínicas cuidadoras e baseadas na gestão de linhas de cuidado e
estratégias prioritárias;
Centralidade nas necessidades de saúde da população;
Qualificação da atenção e da gestão por meio do desenvolvimento de ações
coordenadas e contínuas que busquem a integralidade e longitudinalidade do
cuidado em saúde;
Institucionalização da prática de monitoramento e avaliação, por intermédio de
indicadores de processo, desempenho e resultado que permitam avaliar e qualificar
a atenção prestada;
Articulação interfederativa;
Participação e controle social;
Fomento, coordenação e execução de projetos estratégicos de atendimento
às necessidades coletiva sem saúde, de caráter urgente e transitório, decorrentes de
situações de perigo iminente, de calamidades públicas e de acidentes com múltiplas
vítimas; e
Qualificação da assistência por meio da educação permanente em saúde para
gestores e trabalhadores.
Essas diretrizes acima são apenas as principais, e a sua totalidade são 14.
Destas apresentadas, chamo atenção mais que especial para a AMPLIAÇÃO DO ACESSO EM CASOS AGUDOS,PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL E INDICADORES DE QUALIDADE. Esses tópicos
são cobrados com frequência. Elas despencam em prova (rs).
Atenção Hospitalar da Rede de Atenção às Urgências e Emergências é composta por
- Portas hospitalares de urgência e emergência;
- Enfermaria de retaguarda clínica;
- Unidades de cuidados prolongados e hospitais especializados em cuidados
prolongados; - Leitos de terapia intensiva; e
- Organização das linhas de cuidado prioritárias:
* LC do infarto agudo do miocárdio (IAM);
* LC do acidente vascular cerebral (AVC);
* LC da traumatologia
Estratégias de Foco na Atenção ao Infarto Agudo de Miocárdio
Fomentar a habilitação das unidades coronarianas (UCO);
Normatizar a terapia trombolítica e ampliar o acesso;
Ampliar o acesso à angiologia primária;
Implantar protocolos de transferência e transporte para agilização do
atendimento – início rápido do tratamento de reperfusão imediata dos pacientes;
Expandir a telemedicina para diagnóstico eletrocardiográfico precoce
(expansão do Tele ECG nos Samu e nas UPA);
Qualificar o atendimento ao infarto nas urgências pré-hospitalares (Samu e
UPA) e implementar a integração entre o diagnóstico pré-hospitalar e a conduta
hospitalar;
Melhorar a comunicação e a articulação entre a Central de Regulação Médica de
Urgência e as UCO para o atendimento imediato;
Garantir o fornecimento de medicamentos essenciais ao tratamento do IAM.
Estratégias de Foco na Atenção ao Acidente Vascular Cerebral
foco de atendimento ao AVC (AVE) foi instituído pela Portaria nº 665, de 12 de abril de
2012, que dispõe sobre os critérios de habilitação dos estabelecimentos hospitalares como
centros de atendimento de urgência aos pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Organização das Unidades de Atendimento ao AVC
1) U-AVC Agudo é a unidade de cuidados clínicos multiprofissional com, no mínimo, 5
(cinco) leitos no mesmo espaço físico, coordenada por neurologista, dedicada ao cuidado
de pacientes acometidos pelo acidente vascular cerebral (isquêmico, hemorrágico ou ataque
isquêmico transitório), durante a fase aguda (até 72 horas da internação) e responsável
por oferecer tratamento trombolítico endovenoso.
2) U-AVC Integral é a unidade de cuidados clínicos multiprofissional com, no mínimo, 10
(dez) leitos, coordenada por neurologista, dedicada ao cuidado dos pacientes acometidos
pelo acidente vascular cerebral (isquêmico, hemorrágico ou ataque isquêmico transitório)
até 15 dias da internação hospitalar, com a atribuição de dar continuidade ao tratamento
da fase aguda, à reabilitação precoce e à investigação etiológica completa.
Estratégias de Foco na Atenção ao Politrauma
Esta linha de cuidado possui uma portaria específica, sendo a de N° 1.366/2013, que
estabelece a organização dos centros e trauma.
Para que locais sejam habilitados como centro de trauma tipo I vinculados à Rede, é
necessário possuir equipe específica na Porta de Entrada Hospitalar de Urgência para
atendimento às vítimas de trauma de média complexidade, em regime de plantão 24 (vinte
e quatro) horas, composta pelos seguintes profissionais:
a) clínico geral;
b) pediatra, se o estabelecimento hospitalar for referência em atendimento na área de
pediatria;
c) ortopedista;
d) cirurgião geral;
e) anestesiologista com atividade no centro cirúrgico;
f) enfermeiros;
g) técnicos de enfermagem; e
h) equipes para manejo de pacientes críticos.
Componentes da RUE - que influenciam e desenvolvem ações de
promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos, de diagnóstico, tratamento,
reabilitação e cuidados paliativo
Atenção Básica
* Acolhimento
* Qualificação Profissional
* Informação
* Regulação
* Promoção e Prevenção
* Sala de Estabilização
* FN/SUS (acionada em situações de decreto de emergência)
* Samu 192
* UPA 24h
* Atenção em Hospital
* Atenção Domiciliar
Força nacional do SUS
Segundo portaria 1.600/11. Objetiva aglutinar esforços para garantir
a integralidade na assistência em situações de risco ou emergências para populações com
vulnerabilidades específicas e/ou em regiões de difícil acesso, pautando-se pela equidade na
atenção, considerando-se seus riscos.
Emergência / Urgencia
Emergência: Constatação de condições de agravo à saúde que
implique sofrimento intenso ou risco iminente de morte,
exigindo, portanto, tratamento médico imediato.
Urgência: Ocorrência imprevista de agravo à saúde, com ou sem
risco potencial a vida, cujo portador necessite de assistência
imediata.
Responsabilidade do Poder Púbico ordenar o atendimento às urgências e
emergências,
possibilitando o atendimento, acolhimento, atenção qualificada e resolutiva
para pacientes com qualquer nível de gravidade.
Atendimento pré-hospitalar fixo
trata-se da assistência prestada em um primeiro nível
de atenção, aos portadores de quadros agudos, de natureza clínica, traumática ou
psiquiátrica, que possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo morte, provendo
atendimento e/ou transporte a um serviço hierarquizado, regulado e integrante do Sistema.
Atendimento pre hospitalar fixo trabalha em conjunto de quais orgãos
Esse atendimento será prestado por um conjunto de unidades básicas de saúde, unidades
do Programa de Saúde da Família (PSF), Programas de Agentes Comunitários de Saúde
(PACS), ambulatórios especializados, serviços de diagnósticos e terapias, unidades não
hospitalares de atendimento às urgências e emergências, e pelos serviços pelos serviços de
atendimento pré-hospitalar móvel.
Prerrogativas e atribuições das UBS
As prerrogativas e atribuições das unidades básicas de saúde e das unidades de saúde da
família em relação ao acolhimento/atendimento de baixa gravidade/complexidade devem
ser desempenhados por todos os municípios brasileiros, independentemente de estarem
qualificados para a atenção básica, ou básica ampliada.
São Pré Hospitalar Fixos
+ Unidades Básicas de Saúde
+ Programa de Saúde da Família
+ Programas de Agentes
Comunitários de Saúde
+ Ambulatórios especializados
+ Serviços de Diagnósticos e
Terapias
+ Unidades não hospitalares de
atendimento
São prerrogativas do atendimento pré-hospitalar fixo:
- Acolhimento dos quadros agudos: a atenção primária e Programa de Saúde da Família
devem se responsabilizar pelo acolhimento dos pacientes com quadros agudos ou crônicos
agudizados de sua área de cobertura, cuja complexidade seja compatível com o nível de
assistência. - Capacitação de recursos humanos: A capacitação dos profissionais é fundamental para
que, diante de uma urgência de maior gravidade, não tenham o impulso de encaminhar
imediatamente para a unidade de maior complexidade antes mesmo de realizar uma
avaliação prévia e estabilização do quadro. - Estruturação dos recursos físicos: Todas as unidades do pré-hospitalar fixo devem
possuir um espaço devidamente abastecido com medicamentos e materiais necessários para o atendimento inicial e estabilização de urgências que aconteçam nas proximidades da
unidade ou em sua área de abrangência, até que seja viabilizado a transferência para unidade
de maior porte, caso necessário.
Estruturação da grade de referência: É imprescindível que as unidades possuam uma
adequada retaguarda pactuada para que se possa referenciar os pacientes que, uma vez
acolhidos, avaliados e tratados neste primeiro nível de assistência, mas que necessitem de
cuidados que estão disponíveis em outros níveis de complexidade. A intermediação entre
esses níveis de complexidade será realizada pela Central de Regulação. - Unidades Não-Hospitalares de Atendimento às Urgências e Emergências: essas
unidades obrigatoriamente devem funcionar 24 horas por dia, e devem estar habilitadas a
prestar assistência que corresponda ao primeiro nível de assistência da média complexidade.
Itens necessários para Atenção Basica Ampliada
Nesse contexto, de estruturação de recursos físicos, os materiais que comporão esses
ambientes são:
- Ambú (bolsa válvula máscara) adulto e infantil com máscara;
- Jogo de cânula de Guedel (adulto e infantil);
- Sondas de aspiração;
- Oxigênio;
- Aspirador portátil ou fixo;
- Material para punção venosa;
- Material para curativo;
- Material para pequenas suturas;
- Material para imobilização.
Além disso, alguns medicamentos são necessários nesses ambientes, sendo: adrenalina,
água destilada, aminofilina, amiodarona, atropina, brometo de ipratrópio, cloreto de potássio,
cloreto de sódio, deslanosídeo, dexametasona, diazepam, diclofenaco de sódio, dipirona,
dobutamina, dopamina, epinefrina, escopolamina (hioscina), fenitoína, fenobarbital,
furosemida, glicose, háloperidol, insulina, ringer lactato, soro glico-fisiológico, soro glicosado.
Atendimento pré-hospitalar móvel
para que você entenda melhor o que significa essa
categoria, tenha em mente o “serviço que procura chegar precocemente à vítima” após ter
ocorrido um agravo à saúde, seja de natureza clínica, cirúrgica, traumática e psiquiátrica, que
possam levar a sofrimento, sequelas ou morte.
O serviço de atendimento pré-hospitalar móvel deve ser entendido como uma atribuição da
área de saúde, sendo vinculado a uma Central de Regulação, com frota e equipe compatível
com as necessidades de saúde da população.
É importante que você compreenda sobre a composição estrutural dos serviços de
emergência, com suas mínimas especificações, e a interligação entre eles que, sempre será
realizada, por meio da Central de Regulação (que é um dos componentes da Rede de Atenção
às Urgências e Emergências).
Definição dos Veículos de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel
- Ambulância: veículo terrestre, aéreo ou aquaviário que se destine exclusivamente ao
transporte de enfermos.
Tipo A: ambulância de transporte;
Tipo B: ambulância de suporte básico de vida;
Tipo C: ambulância de resgate;
Tipo D: ambulância de suporte avançado;
Tipo E: aeronave de transporte médico;
Tipo F: embarcação de transporte médico.
Veículo de intervenção rápida:
também chamados de leves, veículos rápidos ou
veículos de ligação médica são utilizados para transporte de médicos com equipamentos
que possibilitam oferecer suporte avançado de vida nas ambulâncias tipo A, B, C e F.
Síndrome Coronariana Aguda (SCA)
Anamnese (* Essencial para o
diagnóstico;
* No ambiente de
emrgência.)
Eletrocardiogram
a (* Com
supradesnivelamento
de ST
* Sem
supradesnivelamento
de ST)
Tratamento (* MONABCH
* Fibrinolítico e
Angioplastia)
IAM sinais classicos
- Dor em aperto;
- irradiação para braço esquerdo e ombro ou mandibula
-melhora com repouso.
Diagnóstico de IAM
ECG
Marcadores de necrose miocárdica; CKMB (detectado de 3 - 4 horas)
TRATAMENTO IMEDIATO DE IAM COM SUPRADENIVELAMENTO DO SEGMENTO ST
(MONABICH)
MORFINA - IV - 2-4 MG CADA 5-10 MIN - MAX 10 MG
O2 A 100% EM MASCASA OU CATETER NASAL A 2-4 L/MIN
NITRATO- DINITRATO DE ISSOBORBIDA 5MG SUBL. 5-5 ATÉ 3X
CONTRAINDICAÇÃO - HIPOTENSÃO, BRADICARDIA, INFARTO DE VENTRICULO DIREITO, USO DE INIBIDORES DE FOSFODIESTERASE.
ANTIPLAQUETARIO - AAS 160-325MG + 100MG/DIA POR TODA VIDA.
CONTRA INDICAÇÃO - ULCERA PEPTICA EM ATIVIDADE E HEPATOPATIAS GRAVES
BETABLOQUEADORES - METROPROLOL 50 MG, VO, 6/6H NO 1 DIA; 100MG,VO,12/12H.
CONTRA INDICAÇÃO - FC MENOR 60, PAS MENOR 100.
IECA - DEVE SER INICIADO NAS PRIMEIRAS 24H( E MANTIDO INDEFINIDAMENTE) EM IAMCSST COM FEVE MENOR 40%, HAS, DM OU DRC A MENOS QUE O CONTRA INDICADO.diminuem os níveis de angiotensina II e aumentam os níveis de bradicinina. Portanto, ocorre a vasodilatação de arteríolas e veias.
CLOPIDOGREL - MENOR 75 ANOS - DOSE DE ATAQUE 300MG; 75MG/DIA APÓS ; MAIOR 75 ANOS NÃO RECEBE DOSE DE ATAQUE (RISCO DE HEMORRAGIA INTRACRANIANA).
HEPARINA - ANTICOAGULANTE - ENOXAPARINA MENOR 75 ANOS - 30 MG, EV EM BOLUS SEGUIDO DE 1MG/KG VIA SUBCUTANEA A CADA 12H.
Sindrome coronariana aguda
Para entender a SCA devemos conhecer a fisiopatologia da doença, que decorre
principalmente da aterosclerose, acúmulo de lipídeo (gordura) na paredes dos vasos especificamente as artérias, diminuindo dessa forma a luz do vaso e a circulação sanguínea
aos tecidos.
Angina estável x Angina instável
O que diferencia a angina estável da angina instável é o tamanho da obstrução da luz do vaso,
o que provoca no paciente os episódios de algia aos pequenos esforços.
Placa aterosclerótica instável
tem uma maior quantidade de células inflamatórias, bem como, maior
quantidade de gorduras, contém agentes infecciosos, além da presença de uma capa fibrótica
menor e mais frágil, tendo maior possibilidade de ruptura. Quando essa placa se rompe, temos um fator desencadeador para a formação da trombose
aguda, pois a exposição desse sangue aos fatores de pró-coagulação que estão abaixo do
endotélio vascular, leva o início da formação da cascata de coagulação, que resulta na
formação da trombina, fibrina e ativação da agregação plaquetária
ruptura superficial da placa
com uma obstrução parcial da luz do vaso (artéria
falamos em área de isquemia, o que se denomina SCA sem
supradisnivelamento do segmento ST, no meio científico a Angina Instável ou também o
Infarto subendocárdico sem supra de ST.
infarto agudo do miocárdio
ruptura da placa aterosclerótica com uma extensão e
profundidade maior, ocorre a oclusão total da luz da artéria, evoluindo para um aumento
extenso da zona de necrose que pode gerar uma perda de tecido do ventrículo. causa elevação do segmento ST o que
caracteriza um Infarto agudo do miocárdio. Os sinais e sintomas observados no organismo nesse momento é a taquicardia, arritmias,
palidez, vasoconstricção e sudorese. Assim, devido ao processo de morte celular (necrose)
como avaliar a dor toraxica
Esse paciente deve ser atendido em ambientes para o atendimento emergencial a esse tipo
de situação clínica, dessa forma o conhecimento do pacientes sobre a organização,
fisiopatologia, classificações, estratificação de risco, complicações clínicas, alterações no
eletrocardiograma, tratamento e cuidados especializados no manejo do paciente com SCA é
essencial.
exame fisico cardiaco
Após a anamnese inicial deve ser realizada, o atendimento ao paciente terá como objetivo:
Confirmar o diagnóstico de SCA;
Reduzir o gasto de oxigênio pelo músculo do miocárdio através do início das
medicações;
Organizar um plano terapêutico para estabilizar a placa de aterosclerose ou já iniciar
a desobstrução da artéria coronária;
Estabelecer a sistematização da assistência de enfermagem para este tipo de cliente4
A avaliação inicial com uma anamnese detalhada da história clínica, exame físico geral e
específico do aparelho cardiovascular.
Durante o exame físico é possível que não tenha nenhum achado. Assim, é importante que a
equipe se atente para o diagnóstico diferencial de dissecção de aorta.
Confirmar
a SCA
- Eletrocardiograma
- Marcadores
cardíacosa
além de
- Reduzir
gasto de
O2
- Diminuir esforços do
paciente
- Diminuir ansiedade
Durante o atendimento de IAM, não esqueça da abordagem inicial (mnemônico MOV):
M - MONITORIZAÇÃO INCLUI RITMO CARDIACO, FREQUENCIA CARDIACA PRESSÃO ARTERIAL E SATURAÇÃO DE 02 SE POSSÍVEL.
O - OXIGENOTERAPIA POR CATETER DE O2 A 3/L/MIN
V - ACESSO VENOSO PEREFÉRICO
Alguns sinais e sintomas de péssimo prognóstico SCA
Alguns outros sinais e sintomas podem ser observados e estão ligados com um péssimo
prognóstico do paciente, sendo: estertores pulmonares e terceira bulha; disfunção
ventricular esquerda; sopro sistólico com regurgitação mitral; quarta bulha decorrente da
disfunção diastólica.
Trombolíticos -
Contra-inicações no PROTOCOLO DE IAM
-Acidente Vascular
Encefálico
Hemorrágico
-Outros eventos
cerebrais há
menos de 1 ano;
- Neoplasia
intracraniana
- Sangramento
interno ativo
(exceto
menstrual).
USAR Estreptoquinase (SK), Alteplase (tPA), Tenecteplase (TNK)
PCR
Ao falarmos de PCR, consideramos a interrupção súbita e brusca da circulação sistêmica e/ou
da respiração, culminando na interrupção da oxigenação dos órgãos e tecidos, com principal
repercussão a nível das células mais sensíveis, principalmente do encéfalo5
CAUSAS DA PCR SEGUNDO AMERICAN HEARTH ASSOCIATION
SÃO OS 5H E OS 5T
HIPOVOLEMIA
HIDROGENIO(ACIDOSE)
HIPOTERMIA
HIPO/HIPERCALEMIA
HIPÓXIA
5T
TAMPONAMENTO CARDÍACO
TENSÃO DE TORAX
TOXINAS
TROMBOSE PULMONAR
TROMBOSE CORONARIANA
RITMOS CHOCÁVEIS (FUI VER TV DE SÃO PAULO)
TVSP - TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO
FV - FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
RITMOS NÃO CHOCÁVEIS
AESP- ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO
ASSISTOLIA
IDENTIFICAÇÃO DE PCR
- INCONSCIÊNCIA
- AUSÊNCIA DE PULSO
-RESPIRAÇÃO AGÔNICA OU APNEICA
ATENDIMENTO AO PACIENTE COM PCR
CAB
C- COMPRESSÃO/CIRCULAÇÃO
A - ABERTURA DE VIAS AÉREAS
B - BOA VENTILAÇÃO
As recomendações para suporte básico de vida (SBV) e para Suporte avançado de vida
cardiovascular estão combinadas nas diretrizes de 2020. As principais novas alterações incluem
o seguinte:
- Algoritmos aprimorados e recursos visuais fornecem recursos fáceis para lembrar das
orientações para cenários de ressuscitação no SBV e SAVC. - A importância do inicio imediato da RCP por socorristas leigos tem sido reenfatizada.
- As recomendações anteriores sobre a administração de epinefrina foram reafirmadas,
com ênfase em sua administração mais precoce. - O uso de dispositivos de feedback visual em tempo real é recomendado como forma de
manter a qualidade da RCP. - Mensurar continuamente a pressão arterial sanguínea e o teor de dióxido de carbono ao
final da expiração (ETCO2) durante a ressuscitação de SAVC pode ser útil para melhorar
a qualidade da RCP. - Com base na evidência mais recente, o uso rotineiro de dupla desfibrilação sequencial
não é recomendado. - O acesso intravenoso (IV) é a via preferida de administração de medicação durante a
ressuscitação no SAVC. Acesso intraósseo (IO) é aceitável se o acesso IV não estiver
disponível. - Como a reabilitação pós PCR continua muito tempo depois da hospitalização inicial, os
pacientes devem ter avaliação e suporte formais para suas necessidades físicas,
cognitivas e psicossociais. - O tratamento da PCR na gravidez é focado em ressuscitação maternal, com a
preparação para uma cesariana de emergência, se necessário, para salvar o bebê e
melhorar as chances de ressuscitação bem-sucedida da mãe. - Um sexto elo, Recuperação, foi adicionado às cadeias de sobrevivência da PCRIH e
PCREH - O algoritmo universal de PCR para adultos foi modificado para enfatizar o papel da
administração precoce da epinefrina em pacientes com ritmos não chocáveis - Dois novos algoritmos para emergência associada a opioides foram adicionados para
socorristas leigos e socorristas treinados - O algoritmo de cuidados pós-PCR foi atualizado para enfatizar a necessidade de evitar
hiperóxia, hipoxemia e hipotensão
NOVA CADEIA DE SOBREVIDA - AHA
PCR - INTRA HOSPITALAR -
MNEMONICO (R A R DE CU RE)
RECONHECIMENTO E PREVENÇÃO PRECOCES
ACIONAMENTO DO SERVIÇO DE EMERGENCIA
RCP DE QUALIDADE
DESFIBRILAÇÃO
CUIDADOS PÓS RCP
RECUPERAÇÃO
PCR EXTRA HOSPITALAR - MNEMONICO (A R DE R CU RE)
ACIONAMENTO DO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA
RCP DE QUALIDADE
DESFIBRILAÇÃO
RESSUSCITAÇÃO AVANÇADA
CUIDADOS PÓS RCP
RECUPERAÇÃO
QUALIDADE DA RCP
- COMPRESSÃO COM FORÇA DE PELO MENOS 5 CM E RÁPIDO DE 100 A 120/MIN E AGUARDE O RETORNO TOTAL DO TORAX.
- MINIMIZE INTERRUPÇÕES NAS COMPRESSÕES
- EVITE VENTILAÇÃO EXCESSIVA
- ALTERNE ENTRE 2 MIN OU ANTES SE CANSAÇO.
- SEM VIA AVANÇADA, RELAÇÃO COMPRESSÃO/ VENTILAÇÃO É DE 30:2
- CAPNOGRAFIA QUANTITATIVA COM FORMA DE ONDA. SE PETCO ESTIVER BAIXO OU CAINDO , REAVALIE QUALIDADE DA RCP.
- EM CASO DE VENTILAÇÃO RECOMENDA UTILIZAÇÃO DE EXTRAGLÓTEOS. A Resolução COFEN 641/2020 PERMITE QUE EM EMERGENCIA ENFERMEIRO USE O (DEG).
CARGA DE CHOQUE PARA DESFIBRILAÇÃO
BIFÁSICO. RECOMENDAÇÃO DO FABRICANTE OU 120 A 200J; SE DESCONHECIDA USAR O MÁXIMO. SEGUNDA DOSE EQUIVALENTE OU MAIOR.
MONOFÁSICO - 360 J
VIA AÉREA AVANÇADA
- INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL OU VIA AÉREA EXTRAGLÓTICA AVANÇADA
-CAPNOGRAFIA COM FORMA DE ONDA OU CAPNOMETRIA PARA CONFIRMAR E MONITORAR O POSICIONAMENTO DO TUBO ET.
- Ideal: acima de 10, em torno de 20 mmHg.
- Se aumentou abrupto e prolongado (maior que 40mmHg – retorno da circulação
espontânea).
- QUANDO AVANÇADA UMA VENTILAÇÃO A CADA 6 SEGUNDOS. ( 10 VENTILAÇÕES/MIN) COM COMPRESSÕES TORÁCICAS CONTÍNUAS.
ALGORITIMO DE EMERGENCIA ASSOCIADA A OPIÓIDES PARA SOCORRISTAS LEIGOS
SUSPEITA DE INTOXICAÇÃO POR OPIÓIDES
- VITIMA RESPONDE?
- CHAMA POR AJUDA PARA ALGUÉM PRÓXIMO
- ACIONE O SERVIÇO MÉDICO DE EMERGENCIA
- BUSQUE NALOXONA E UM DEA SE DISPONÍVEL.
Observações importantes:
Caso não sejam treinados, realizar RCP apenas com as mãos.
Em caso de bebês e crianças, a RCP DEVE incluir as compressões juntamente com a ventilação
de resgate.
Teve checagem de pulso para o leigo? Não! Não é recomendação para os não treinados.
E como administrar a naloxona?
- Intranasal (2mg)
- Intramuscular(0,4 mg) que pode ser repetido após 4 minutos.
Atendimento quanto a via avançada ou sem via avançada
Sem via aérea avançada: Realizar abertura de vias aéreas; Ventilação numa
relação: 30:2, ou seja, 30 compressões e 2 ventilações (até a garantia de uma via
aérea avançada);
Com via aérea avançada (máscara laríngea, tubo orotraqueal ou
traqueostomia): Compressões contínuas a uma frequência 100 a 120/ minuto e 1
ventilação a cada 6 segundos (10 respirações por minuto) (AHA, 2020).
ICC
considerada uma síndrome clínica complexa, caracterizada
pela incapacidade do coração em bombear sangue de forma a atender às necessidades
metabólicas tissulares, ou pode fazê-lo somente com elevadas pressões de enchimento.
ICC - SINDROME CLÍNICA
- BAIXO DEBITO CARDÍACO NO ESFORÇO OU NO REPOUSO
- INCAPACIDADE DE BOMBA DE MANTER DEMANDA (ESTRUTURAL OU FUNCIONAL)
- PERFUSÃO TISSULAR PREJUDICADA
OBSERVAÇÃO
algumas
situações clínicas de alto débito também podem levar a IC, como tireotoxicose, anemia,
fístulas arteriovenosas e beribéri (IC de alto débito).
Como causa da Insuficiência Cardíaca, tem-se duas possibilidades gerais:
anormalidade na função sistólica, produzindo redução do volume sistólico (IC
sistólica)
anormalidade na função diastólica, levando a defeito no enchimento ventricular (IC
diastólica) - também determina sintomas típicos de IC.
Muitos pacientes experimentam/apresentam disfunções tanto diastólicas como sistólicas, e
por esse motivo, a definição de ser ou não IC foi convencionada por meio da Fração de Ejeção
do Ventrículo Esquerdo (FEVE), sendo três níveis possíveis:
- preservada
- intermediária
- reduzida
CLASSIFICAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
CLASSE 1 - ASSINTOMÁTICA
CLASSE 2 - ATIVIDADES FÍSICAS HABITUAIS - SINTOMAS LEVES
CLASSE 3 ATIVIDADES FICIAS MENOS INTENSAS, CAUSAM SINTOMAS, LIMITAÇÃO IMPORTANTE, POREM CONFORTO NO REPOUSO
CLASSE 4 - INCAPACIDADE DE REALIZAR QUALQUER ATIVIDADE. DESCONFORTÁVEL NO REPOUSO
O que você encontrará durante o exame físico DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
sinais de baixo débito
cardíaco e/ou também congestão pulmonar ou congestão sistêmica.