Urgência e Emergência Flashcards
POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÁS URGÊNCIAS
REFORMULADA POR PORTARIA 1600 DE 2011.
Avaliou perfil de uma alta morbimortalidade relacionada às violências e aos
acidentes de trânsito entre jovens até os 40 anos e, acima desta faixa, uma alta
morbimortalidade relacionada às doenças do aparelho circulatório, como o infarto agudo do
miocárdio (IAM) e o acidente vascular cerebral (AVC).
Considerando essas situações (causas externas, doenças crônicas não transmissíveis, com
destaque para as doenças cardiovasculares e, ainda, uma carga de doenças infecciosas),
justificou-se a implementação da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE),
para articular integrar todos os equipamentos de saúde, objetivando ampliar e qualificar o
acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência e emergência nos
serviços de saúde, de forma ágil e oportuna, em todo o território nacional, respeitando-se
os critérios epidemiológicos e de densidade populacional.
Dando importancia por diferenças regionais de perfis epidemiológicos
Principais estratégias de RUE
Qualificação das portas hospitalares de urgência e emergência e da emergência,
estratégicas para a RUE;
Qualificação da atenção ao paciente crítico ou grave por meio da qualificação das
unidades de terapia intensiva;
Organização e ampliação dos leitos de retaguarda clínicos;
Criação das unidades de internação em cuidados prolongados (UCP) e de
hospitais especializados em cuidados prolongados (HCP);
Qualificação da atenção por meio da organização das linhas de cuidados
cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica;
Definição da atenção domiciliar organizada por intermédio das equipes
multidisciplinares de atenção domiciliar (Emad) e das equipes multidisciplinares de
apoio (Emap); e
Articulação entre os seus componentes.
Diretrizes da RUE
Universalidade, equidade e integralidade da atenção a todas as situações de
urgência e emergência, incluindo as clínicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas,
pediátricas e as relacionadas às causas externas (traumatismos, violências e
acidentes);
Ampliação do acesso, com acolhimento, aos casos agudos e em todos os pontos
de atenção;
Formação de relações horizontais, articulação e integração entre os pontos de
atenção, tendo a atenção básica como centro de comunicação;
Classificação de risco;
Regionalização da saúde e atuação territorial;
Regulação do acesso aos serviços de saúde;
Humanização da atenção, garantindo a efetivação de um modelo centrado no
usuário e baseado nas suas necessidades de saúde;
Organização do processo de trabalho por intermédio de equipes
multidisciplinares;
Práticas clínicas cuidadoras e baseadas na gestão de linhas de cuidado e
estratégias prioritárias;
Centralidade nas necessidades de saúde da população;
Qualificação da atenção e da gestão por meio do desenvolvimento de ações
coordenadas e contínuas que busquem a integralidade e longitudinalidade do
cuidado em saúde;
Institucionalização da prática de monitoramento e avaliação, por intermédio de
indicadores de processo, desempenho e resultado que permitam avaliar e qualificar
a atenção prestada;
Articulação interfederativa;
Participação e controle social;
Fomento, coordenação e execução de projetos estratégicos de atendimento
às necessidades coletiva sem saúde, de caráter urgente e transitório, decorrentes de
situações de perigo iminente, de calamidades públicas e de acidentes com múltiplas
vítimas; e
Qualificação da assistência por meio da educação permanente em saúde para
gestores e trabalhadores.
Essas diretrizes acima são apenas as principais, e a sua totalidade são 14.
Destas apresentadas, chamo atenção mais que especial para a AMPLIAÇÃO DO ACESSO EM CASOS AGUDOS,PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL E INDICADORES DE QUALIDADE. Esses tópicos
são cobrados com frequência. Elas despencam em prova (rs).
Atenção Hospitalar da Rede de Atenção às Urgências e Emergências é composta por
- Portas hospitalares de urgência e emergência;
- Enfermaria de retaguarda clínica;
- Unidades de cuidados prolongados e hospitais especializados em cuidados
prolongados; - Leitos de terapia intensiva; e
- Organização das linhas de cuidado prioritárias:
* LC do infarto agudo do miocárdio (IAM);
* LC do acidente vascular cerebral (AVC);
* LC da traumatologia
Estratégias de Foco na Atenção ao Infarto Agudo de Miocárdio
Fomentar a habilitação das unidades coronarianas (UCO);
Normatizar a terapia trombolítica e ampliar o acesso;
Ampliar o acesso à angiologia primária;
Implantar protocolos de transferência e transporte para agilização do
atendimento – início rápido do tratamento de reperfusão imediata dos pacientes;
Expandir a telemedicina para diagnóstico eletrocardiográfico precoce
(expansão do Tele ECG nos Samu e nas UPA);
Qualificar o atendimento ao infarto nas urgências pré-hospitalares (Samu e
UPA) e implementar a integração entre o diagnóstico pré-hospitalar e a conduta
hospitalar;
Melhorar a comunicação e a articulação entre a Central de Regulação Médica de
Urgência e as UCO para o atendimento imediato;
Garantir o fornecimento de medicamentos essenciais ao tratamento do IAM.
Estratégias de Foco na Atenção ao Acidente Vascular Cerebral
foco de atendimento ao AVC (AVE) foi instituído pela Portaria nº 665, de 12 de abril de
2012, que dispõe sobre os critérios de habilitação dos estabelecimentos hospitalares como
centros de atendimento de urgência aos pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Organização das Unidades de Atendimento ao AVC
1) U-AVC Agudo é a unidade de cuidados clínicos multiprofissional com, no mínimo, 5
(cinco) leitos no mesmo espaço físico, coordenada por neurologista, dedicada ao cuidado
de pacientes acometidos pelo acidente vascular cerebral (isquêmico, hemorrágico ou ataque
isquêmico transitório), durante a fase aguda (até 72 horas da internação) e responsável
por oferecer tratamento trombolítico endovenoso.
2) U-AVC Integral é a unidade de cuidados clínicos multiprofissional com, no mínimo, 10
(dez) leitos, coordenada por neurologista, dedicada ao cuidado dos pacientes acometidos
pelo acidente vascular cerebral (isquêmico, hemorrágico ou ataque isquêmico transitório)
até 15 dias da internação hospitalar, com a atribuição de dar continuidade ao tratamento
da fase aguda, à reabilitação precoce e à investigação etiológica completa.
Estratégias de Foco na Atenção ao Politrauma
Esta linha de cuidado possui uma portaria específica, sendo a de N° 1.366/2013, que
estabelece a organização dos centros e trauma.
Para que locais sejam habilitados como centro de trauma tipo I vinculados à Rede, é
necessário possuir equipe específica na Porta de Entrada Hospitalar de Urgência para
atendimento às vítimas de trauma de média complexidade, em regime de plantão 24 (vinte
e quatro) horas, composta pelos seguintes profissionais:
a) clínico geral;
b) pediatra, se o estabelecimento hospitalar for referência em atendimento na área de
pediatria;
c) ortopedista;
d) cirurgião geral;
e) anestesiologista com atividade no centro cirúrgico;
f) enfermeiros;
g) técnicos de enfermagem; e
h) equipes para manejo de pacientes críticos.
Componentes da RUE - que influenciam e desenvolvem ações de
promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos, de diagnóstico, tratamento,
reabilitação e cuidados paliativo
Atenção Básica
* Acolhimento
* Qualificação Profissional
* Informação
* Regulação
* Promoção e Prevenção
* Sala de Estabilização
* FN/SUS (acionada em situações de decreto de emergência)
* Samu 192
* UPA 24h
* Atenção em Hospital
* Atenção Domiciliar
Força nacional do SUS
Segundo portaria 1.600/11. Objetiva aglutinar esforços para garantir
a integralidade na assistência em situações de risco ou emergências para populações com
vulnerabilidades específicas e/ou em regiões de difícil acesso, pautando-se pela equidade na
atenção, considerando-se seus riscos.
Emergência / Urgencia
Emergência: Constatação de condições de agravo à saúde que
implique sofrimento intenso ou risco iminente de morte,
exigindo, portanto, tratamento médico imediato.
Urgência: Ocorrência imprevista de agravo à saúde, com ou sem
risco potencial a vida, cujo portador necessite de assistência
imediata.
Responsabilidade do Poder Púbico ordenar o atendimento às urgências e
emergências,
possibilitando o atendimento, acolhimento, atenção qualificada e resolutiva
para pacientes com qualquer nível de gravidade.
Atendimento pré-hospitalar fixo
trata-se da assistência prestada em um primeiro nível
de atenção, aos portadores de quadros agudos, de natureza clínica, traumática ou
psiquiátrica, que possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo morte, provendo
atendimento e/ou transporte a um serviço hierarquizado, regulado e integrante do Sistema.
Atendimento pre hospitalar fixo trabalha em conjunto de quais orgãos
Esse atendimento será prestado por um conjunto de unidades básicas de saúde, unidades
do Programa de Saúde da Família (PSF), Programas de Agentes Comunitários de Saúde
(PACS), ambulatórios especializados, serviços de diagnósticos e terapias, unidades não
hospitalares de atendimento às urgências e emergências, e pelos serviços pelos serviços de
atendimento pré-hospitalar móvel.
Prerrogativas e atribuições das UBS
As prerrogativas e atribuições das unidades básicas de saúde e das unidades de saúde da
família em relação ao acolhimento/atendimento de baixa gravidade/complexidade devem
ser desempenhados por todos os municípios brasileiros, independentemente de estarem
qualificados para a atenção básica, ou básica ampliada.
São Pré Hospitalar Fixos
+ Unidades Básicas de Saúde
+ Programa de Saúde da Família
+ Programas de Agentes
Comunitários de Saúde
+ Ambulatórios especializados
+ Serviços de Diagnósticos e
Terapias
+ Unidades não hospitalares de
atendimento
São prerrogativas do atendimento pré-hospitalar fixo:
- Acolhimento dos quadros agudos: a atenção primária e Programa de Saúde da Família
devem se responsabilizar pelo acolhimento dos pacientes com quadros agudos ou crônicos
agudizados de sua área de cobertura, cuja complexidade seja compatível com o nível de
assistência. - Capacitação de recursos humanos: A capacitação dos profissionais é fundamental para
que, diante de uma urgência de maior gravidade, não tenham o impulso de encaminhar
imediatamente para a unidade de maior complexidade antes mesmo de realizar uma
avaliação prévia e estabilização do quadro. - Estruturação dos recursos físicos: Todas as unidades do pré-hospitalar fixo devem
possuir um espaço devidamente abastecido com medicamentos e materiais necessários para o atendimento inicial e estabilização de urgências que aconteçam nas proximidades da
unidade ou em sua área de abrangência, até que seja viabilizado a transferência para unidade
de maior porte, caso necessário.
Estruturação da grade de referência: É imprescindível que as unidades possuam uma
adequada retaguarda pactuada para que se possa referenciar os pacientes que, uma vez
acolhidos, avaliados e tratados neste primeiro nível de assistência, mas que necessitem de
cuidados que estão disponíveis em outros níveis de complexidade. A intermediação entre
esses níveis de complexidade será realizada pela Central de Regulação. - Unidades Não-Hospitalares de Atendimento às Urgências e Emergências: essas
unidades obrigatoriamente devem funcionar 24 horas por dia, e devem estar habilitadas a
prestar assistência que corresponda ao primeiro nível de assistência da média complexidade.
Itens necessários para Atenção Basica Ampliada
Nesse contexto, de estruturação de recursos físicos, os materiais que comporão esses
ambientes são:
- Ambú (bolsa válvula máscara) adulto e infantil com máscara;
- Jogo de cânula de Guedel (adulto e infantil);
- Sondas de aspiração;
- Oxigênio;
- Aspirador portátil ou fixo;
- Material para punção venosa;
- Material para curativo;
- Material para pequenas suturas;
- Material para imobilização.
Além disso, alguns medicamentos são necessários nesses ambientes, sendo: adrenalina,
água destilada, aminofilina, amiodarona, atropina, brometo de ipratrópio, cloreto de potássio,
cloreto de sódio, deslanosídeo, dexametasona, diazepam, diclofenaco de sódio, dipirona,
dobutamina, dopamina, epinefrina, escopolamina (hioscina), fenitoína, fenobarbital,
furosemida, glicose, háloperidol, insulina, ringer lactato, soro glico-fisiológico, soro glicosado.
Atendimento pré-hospitalar móvel
para que você entenda melhor o que significa essa
categoria, tenha em mente o “serviço que procura chegar precocemente à vítima” após ter
ocorrido um agravo à saúde, seja de natureza clínica, cirúrgica, traumática e psiquiátrica, que
possam levar a sofrimento, sequelas ou morte.
O serviço de atendimento pré-hospitalar móvel deve ser entendido como uma atribuição da
área de saúde, sendo vinculado a uma Central de Regulação, com frota e equipe compatível
com as necessidades de saúde da população.
É importante que você compreenda sobre a composição estrutural dos serviços de
emergência, com suas mínimas especificações, e a interligação entre eles que, sempre será
realizada, por meio da Central de Regulação (que é um dos componentes da Rede de Atenção
às Urgências e Emergências).
Definição dos Veículos de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel
- Ambulância: veículo terrestre, aéreo ou aquaviário que se destine exclusivamente ao
transporte de enfermos.
Tipo A: ambulância de transporte;
Tipo B: ambulância de suporte básico de vida;
Tipo C: ambulância de resgate;
Tipo D: ambulância de suporte avançado;
Tipo E: aeronave de transporte médico;
Tipo F: embarcação de transporte médico.
Veículo de intervenção rápida:
também chamados de leves, veículos rápidos ou
veículos de ligação médica são utilizados para transporte de médicos com equipamentos
que possibilitam oferecer suporte avançado de vida nas ambulâncias tipo A, B, C e F.
Síndrome Coronariana Aguda (SCA)
Anamnese (* Essencial para o
diagnóstico;
* No ambiente de
emrgência.)
Eletrocardiogram
a (* Com
supradesnivelamento
de ST
* Sem
supradesnivelamento
de ST)
Tratamento (* MONABCH
* Fibrinolítico e
Angioplastia)
IAM sinais classicos
- Dor em aperto;
- irradiação para braço esquerdo e ombro ou mandibula
-melhora com repouso.
Diagnóstico de IAM
ECG
Marcadores de necrose miocárdica; CKMB (detectado de 3 - 4 horas)