CME Flashcards

1
Q

RDC 14 DE 2012 - PROCESSAMENTO DE PRODUTOS DE SAUDE

A

versa sobre requisitos de boas práticas para
o processamento de produtos para saúde e dá outras providências.

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2
Q

BARREIRA TÉCNICA

A

CONJUNTO DE MEDIDAS COMPORTAMENTAIS REALIZADAS PARA PREVENÇÃO DE CONTAMINAÇÃO CRUZADA ENTRE AMBIENTE SUJO E AMBIENTE LIMPO NA AUSENCIAS DE BARREIRA FISICA.
EX. UTILIZAÇÃO CORRETA DE EPI E HIGIENIZAÇÃO CORRETA DAS MÃOS

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3
Q

BARREIRA FISICA.

A

SEPARAÇÃO DE INFRAESTRUTURA FISICA VISANDO SEPARAR LOCAIS DENTRO DO MESMO AMBIENTE
EX. PAREDE, ANTE SALA, PORTA

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4
Q

CME

A

tem como atribuição, além de
participar do processo de cuidado do paciente, fornece instrumentos clínicos e cirúrgicos para todo o hospital
Sendo assim, a CME participa de todos os processos de cuidados que envolvam instrumentos e/ou materiais
hospitalares.
Concordam comigo que em um hospital, em apenas um dia, ocorre DIVERSOS procedimentos invasivos e não
invasivos?
Pensem agora… com tantos procedimentos e processos de cuidado ocorrendo no mesmo horário e dia, como a
CME lida, classifica, gerencia e supervisiona o uso destes materiais.

Como falamos há pouco, como forma de controle de qualidade de rastreio, todos os produtos que passarem pela
CME devem ser rastreados e arquivados por um prazo mínimo de 5 anos.

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5
Q

DIFERENÇA DE CME CLASSE 1 E CLASSE 2

A

CME CLASSE 1 - REALIZA O PROCESSAMENTO DE MATERIAIS E INSUMOS DE SAÚDE - CRITICOS, NÃO CRITICOS, SEMI CRITICOS DE CONFORMAÇÃO NÃO COMPLEXA (ão produtos cujas superfícies internas e
externas podem ser atingidas por escovação durante o processo de limpeza e tenham diâmetros
superiores a 5mm nas estruturas tubulares;)

CME CLASSE 2 - REALIZA OS MESMO QUE A CLASSE 1 MAIS OS CRITICOS DE COMFORMAÇÃO COMPLEXA (Materiais de saúde de CONFORMAÇÃO COMPLEXA são produtos que possuam lúmen inferior a cinco
milímetros ou com fundo cego, espaços internos inacessíveis para a fricção direta, reentrâncias ou
válvulas;)

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6
Q

PRODUTOS DE SAÚDE CRÍTICOS

A

CRÍTICOS são aqueles utilizados em procedimentos invasivos com
penetração de pele e mucosas adjacentes, tecidos subepteliais, e sistema vascular, incluindo também todos os
produtos para saúde que estejam diretamente conectados com esses sistemas
Exemplo de artigos críticos: Cateteres vasculares e pinças de biópsia.

COMO DEVE SER O PROCESSO
LIMPEZA
DEMAIS ETAPAS DO PROCESSO
ESTERELIZAÇÃO

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7
Q

PRODUTOS DE SAÚDE SEMICRITICOS

A

SEMICRÍTICOS são os artigos que entram em contato com pele não íntegra
ou mucosas íntegras colonizadas.

EX. Equipamentos de terapia respiratórios, anestesia e
endoscopia.

COMO É O PROCESSO
NO MINIMO DESINFEÇÃO DE ALTO NIVEL
OU ESTERELIZAÇÃO

EXCETO NOS CASOS DE SEMICRITICOS USADOS NA ASSISTENCIA VENTILATORIA, ANESTESIA OU INALOTERAPIA - LIMPEZA E NO MINIMO DESINFECÇÃO DE NIVEL INTERMEDIARIO .
PORÉM, ESTÁ PROIBIDO
SANEANTES A BASE DE ALDEÍDO

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8
Q

PRODUTOS DE SAÚDE NÃO CRITICOS

A

são os artigos que entram em contato com pele íntegra ou não entram em contato com o paciente.

EX. axilar, diafragma do estetoscópio,
esfigmomanômetro.

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9
Q

DEFINIÇÃO DE LIMPEZA

A

LIMPEZA: remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas, redução da carga microbiana presente
nos produtos para saúde, utilizando água, detergentes, produtos e acessórios de limpeza, por
meio de ação mecânica (manual ou automatizada), atuando em superfícies internas (lúmen) e
externas, de forma a tornar o produto seguro para manuseio e preparado para desinfecção ou
esterilização

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10
Q

DESINFECÇÃO DE BAIXO - NIVEL

A

Elimina apenas bactérias na forma vegetativa e alguns fungos.

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11
Q

DESINFECÇÃO DE NIVEL INTERMEDIARIO

A

processo físico ou químico que destrói
microrganismos patogênicos na forma vegetativa, micobactérias, a maioria dos vírus e dos
fungos, de objetos inanimados e superfícies (Ex: Hipoclorito de Sódio)

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12
Q

DESINFECÇÃO DE ALTO NIVEL

A

DESINFECÇÃO DE ALTO NÍVEL: processo físico ou químico que destrói a maioria dos
microrganismos de artigos semicríticos, inclusive micobactérias e fungos, exceto um número
elevado de esporos bacterianos (ex: Glutaraldeído, Hipoclorito de Sódio, Ácido Peracético)

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13
Q

ESTERILIZAÇÃO

A

ESTERILIZAÇÃO: destruição de todos os microrganismos, inclusive
esporulados, através de processo químico ou físico.

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14
Q

SOBRE RESPONSABILIDADE DOS MATERIAIS ESTERELIZADOS TERCEIRIZADOS

A

PODE SER TERCEIRIZADO para empresa
processadora desde que esta esteja regularizada junto aos órgãos sanitários e que o Serviço de Saúde é CORESPONSÁVEL
pela segurança do processamento dos produtos para saúde, realizado por empresa processadora
por ele contratada.

Parágrafo único. O serviço de saúde responde solidariamente por eventuais danos ao paciente causados pela
empresa processadora contratada, no que se refere às atividades relacionadas ao processamento dos produtos para
saúde.

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15
Q

RDC 15/2012
SOBRE PROCESSOS DE ESTERELIZAÇÃO E LIMPEZA

A

Art. 38 As leitoras de indicadores biológicos e as seladoras térmicas devem ser calibradas, no mínimo, anualmente.
Art. 66 Na LIMPEZA MANUAL, a fricção deve ser realizada com acessórios não abrasivos e que não liberem
partículas.
Art. 76 A limpeza dos produtos para saúde, seja manual ou automatizada, deve ser avaliada por meio da INSPEÇÃO
VISUAL, com o auxílio de lentes intensificadoras de imagem, de no mínimo 8X de aumento, complementada,
quando indicado, por testes químicos disponíveis no mercado.
Art. 79 NÃO É PERMITIDO o uso de embalagens de papel Kraft, papel toalha, papel manilha, papel jornal e lâminas
de alumínio, assim como as embalagens tipo envelope de plástico transparente não destinadas ao uso em
equipamentos de esterilização.
Art. 81 NÃO É PERMITIDO o uso de CAIXAS METÁLICAS SEM FUROS para esterilização de produtos para saúde.
[O furo existe justamente para facilitar a penetração do agente no material]
Art. 91 É proibido o uso de autoclave gravitacional de capacidade superior a 100 litros.
Art. 92 Não é permitido o uso de estufas para a esterilização de produtos para saúde
Art. 93 É obrigatório a realização de teste para avaliar o desempenho do sistema de remoção de ar
(Bowie & Dick) da autoclave assistida por bomba de vácuo, no primeiro ciclo do dia.
Galera, o teste de Bowie & Dick será:
- Positivo (+) quando a folha teste apresenta falhas na revelação, que é observada por
uma mudança incompleta na coloração, geralmente no centro da mesma.
- Negativo (-) quando a mudança na coloração da folha for uniforme em toda a sua
extensão, demonstrando não haver ar residual.

Atenção: O ciclo de esterilização a vapor para uso imediato só pode ocorrer em caso de urgência e emergência.
[devendo ser documentado rigorosamente e monitorado por integrador ou emulador químico].
Pessoal, como forma de controle de qualidade e segurança do paciente, o monitoramento do processo de
esterilização deve ser realizado em cada carga em pacote TESTE DESAFIO com integradores químicos (classes 5
ou 6), segundo rotina definida pelo próprio CME ou pela empresa processadora
Além disso, o monitoramento do processo de esterilização com INDICADORES FÍSICOS deve ser registrado A CADA
CICLO.
Art. 99 O monitoramento do processo de esterilização com INDICADOR BIOLÓGICO deve ser feito
DIARIAMENTE [seu descarte deve ser antecedido por tratamento prévio]
Existem 3 MEIOS de se desinfetar ou esterilizar um artigo hospitalar. O primeiro trata-se do que chamamos
de processo FÍSICO, o segundo, processo QUÍMICO e o terceiro, processo FÍSICO-QUÍMICO.
Calma que é tranquilo. Vamos abordar aqui o processo FÍSICO, ok?
Basicamente ele é representado pela AUTOCLAVE, material que utiliza de alta temperatura, pressão e vapor
saturado para penetrar nos artigos hospitalares e esterilizar os mesmos.
Existem 2 tipos de autoclave, mas não vamos entrar no mérito aqui, ok? A temperatura de uma autoclave varia
entre 121º CC a 134º C.
A ANVISA recomenda que, antes de ligar a autoclave, seja preenchido NO MÁXIMO 80% ou 2/3 da capacidade da
mesma para que haja espaço para circulação do vapor saturado entre os pacotes, além de dispor os materiais a
serem esterilizados na VERTICAL.
Embalagens compostas por papel e filme devem ser colocadas com o papel para baixo.

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16
Q

INDICADORES DE QUALIDADE

A

Existem, basicamente 6 tipos de indicadores, cada qual específico para um tipo de monitorização. Por exemplo, há
indicadores que avaliam apenas a PRESSÃO da autoclave, enquanto outros avaliam apenas a PENETRAÇÃO E
EFICÁCIA DO VAPOR E TEMPERATURA.

Classe 1 – Indicador de processo (reage a temperatura e diferencia carga processada de não
processada. Deve estar em TODOS OS PACOTES submetidos a esterilização, não garantindo,
porém, a sua esterilidade. (Ex. Fibra zebrada)

Classe 2 – Teste de Bowie & Dick (identifica a eficácia do sistema de vácuo da autoclave. A
presença de ar representa uma barreira térmica que prejudica a penetração do vapor na
superfície dos artigos)

Classe 3 – Indicador de Único Paramétrico (monitora apenas 1 parâmetro do processo)

Classe 4 – Indicador Multi Paramétrico (monitora ao menos 2 parâmetro do processo, além
disso, mostram que houve penetração de calor e vapor, mas não garantem a esterilização)

Classe 5 – Indicadores Integradores (Integra todos os parâmetros críticos → Vapor, temperatura, pressão e tempo de exposição.

Classe 6 – Indicadores emuladores ou Simuladores (Simulam um ciclo específico e reagem de
acordo com avaliação dos parâmetros críticos)

Além disso, segundo a RDC, as leitoras de indicadores biológicos e as seladoras térmicas devem ser calibradas, no
mínimo, anualmente.

17
Q

Empacotamento e embalagens

A

BASICAMENTE SÃO
AUTOCLAVE

PLASMA

VAPOR FORMALDEIDO

RADIAÇÃO IONIZANTE

OXIDO DE ETILENO

’'’VIDRO SÓ PODE NA AUTOCLAVE

’'’PAPEIS E FILMES NÃO PODEM IR NO PLASMA

O RESTANTE PODE IR EM TUDO

  • A Caixa Metálica não está no quadro, mas ela é compatível com qualquer equipamento ou produto de
    desinfecção ou esterilização.
18
Q

Principais Saneantes

A

—Glurataldeído – utilizado para processos de desinfecção de alto nível e esterilização química,
dependendo do tempo de exposição. Sua concentração geralmente é de 2% e seu tempo de
ação é entorno de 20 minutos para efetivar o nível de desinfecção. É necessário enxague
abundante após seu uso, pois impregna bastante nos materiais (por isso ele não é indicado para
desinfetar materiais de suporte ventilatório e inalatório).
—Ácido Peracético - utilizado para processos de desinfecção de alto nível
também.

Compostos Fenólicos e Hipoclorito de Sódio– utilizado para processos de
desinfecção de nível intermediário.

Álcool 70% - utilizado para desinfecção de baixo nível e intermediário.

19
Q

UTILIZAÇÃO DA AGUA DA AUTOCLAVE

A

segundo o artigo 95 da RDC 15 de 2012, a água utilizada no processo de geração do vapor das
autoclaves deve atender às especificações do fabricante da autoclave.

20
Q
A