Tuberculose Flashcards

1
Q

TB: quantos % infectados adoecem?

A

10% (5% nos primeiros 2 anos e o resto depois)

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2
Q

TB primária: características gerais

A

é a que ocorre logo após a infecção;
mais em crianças e imunodepre;
pode ser grave ou insidiosa
menos transmissível

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3
Q

TB pós primária: quantos % acomete pulmão?

A

80%

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4
Q

definição de sintomático respiratório

A

tosse por 3 semanas

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5
Q

TB extrapulmonar: qual mais comum?

A

TB pleural, exceto nos HIV que daí é ganglionar

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6
Q

TB pleural: características

A

baixo rendimento de cultura (15%) e BAAR (<5%)
escarro positiva cultura em 50% (BAAR 10%) mesmo em quem não tem nada no parênquima

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7
Q

TB: fatores da transmissão

A

BAAR+ e cavitária são as mais transmissíveis; mas quem positiva só cultura ou TRM tbm podem transmitir;
15d pós tto reduz a transmissão, mas precaução até BAAR negativar;
depois do contato tem +- 30% de chance de infecção, dependendo das condições

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8
Q

padrão de TB nos imunodepre

A

escarro: BAAR negativo
AP: granuloma negativo e BAAR positivo (nos imuno ok normalmente é o contrário)
tem menos cavidade

obs: isso vale pra HIV, imunodepre e idosos; só DM que daí tem + cavidade

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9
Q

populações de maior risco de TB

A

morador de rua, HIV, presidiários e indigenas

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10
Q

nódulo de gohn: o que é

A

opacidade que é o foco primário
em adultos normalmente tá nos lobos superiores

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11
Q

complexo de ranke: o que é

A

presença do nódulo de gohn (foco primário) + linfonodo hilar

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12
Q

TB miliar: características

A

disseminação hematogênica;
pode ser tanto na TB 1ª como 2ª;
mais em imunodepre e crianças;
rendimento de LBA 70%;
rendimento HMC 20%

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13
Q

Empiema por TB

A

é mesmo padrão celular do empiema por bactéria (predomínio neutrófilos)
BAAR e cultura rende mais que o DP por TB;
acontece por rompimento da cavidade para pleura

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14
Q

Cavitação pulmonar na TB: característica da parede

A

se mais fina -> mais para sequela
se mais grossa -> mais para doença ativa ou neoplasia

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15
Q

coleta de escarro na TB: como fazer?

A

ideal são >= 2 amostras para BAAR, uma quando o paciente chega e outra no dia seguinte de manhã;
BAAR, TRM e cultura de preferência sempre na mesma amostra

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16
Q

TB pericárdica

A

normalmente não se associa com a pulmonar;
raramente tampona

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17
Q

TB pleural: rendimento

A

biópsia de pleura 70%;
cultura da biópsia 50%;
os dois juntos 90%

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18
Q

salina hipertônica 3% para escarro induzido: preparação

A

5ml de SF + 0,5ml de NaCl 20%

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19
Q

TRM-TB: características

A

detecta DNA bacilo (inclusive morto) e resistência a rifampicina -> dx nos casos novos e avaliação de resistência na falência ou retratamento;
precisa de só 1 escarro, mas se um veio positivo repito sempre pra confirmar;
resultado em 2h;
sensibilidade > que o BAAR (90%)
amostras de aspirado gástrico, escarro, LBA, LQR, LFN e tecidos

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20
Q

Diagnóstico de TB

A

solicitar BAAR/TRM-TB + cultura para micobactérias + TS

MTB detectado com resistência a R: repetir TRM-T, revisar cutura + TS, encaminhar para setor 3º

MTB detectado sem resistência: inicia RHZE, aguarda cultura+TS

se TRM negativo e com persistência da suspeita, aguarda cultura + TS e considerar tto empírico

21
Q

TB: avaliação de retratamento

A

sempre pedir BAAR, TRM, TS e cultura

se BAAR e TRM positivos: TB
se BAAR+ e TRM negativo: TB provável -> inicia RHZE e aguarda os outros; descartar MNT

se BAAR negativo e TRM negativo: aguarda cultura e TS

se BAAR negativo e TRM-TB positivo: encaminhar para setor terciário independente da resistência

22
Q

TB tratamento esquema padrão

A

RHZE 150/75/400/275 por 2 meses
RH 150/75 4 meses
- se peso < 35: 2cp; < 50: 3 cps; < 70: 4 cps; > 70: 5cps

23
Q

TB meningoencefálica e óssea: tratamento

A

2 intensivo + 10 RH;
se óssea de baixa complexidade pode dar 6m;
adicionar CTC por 4 semanas

24
Q

TB tratamento: quando prolongar?

A

prolongar para RH por 7 meses se:
- BAAR negativo mas evolução insatisfatória
- BAAR positivo no 5º mês em baixo título, com boa evolução
- BAAR positivo no 2º mês (reavaliar resistência)
- múltiplas cavidades

25
Q

BAAR positivo no 2º mês: o que fazer?

A

repetir TRM, TS e cultura
prolongar por 30 dias o RHZE
considerar 7m de RH

26
Q

quando fazer controle radiológico no tto da TB?

A

após 2 meses e no final do tratamento

27
Q

definição de cura de TB

A

2 BAAR negativos (1 na manutenção e 1 no final)

28
Q

TB tto: quando dar B6 junto com RHZE?

A

gestante, nefropata, DM e HIV

29
Q

definição de falência no tto para TB

A

BAAR positivo no fim do tratamento OU BAAR 2+/3+ no inicio do tratamento e que segue assim no 4º mês OU que chegou a negativar o BAAR mas depois do 4º mês positivou de novo e ficou positivo por >= 2 meses

30
Q

TB tto: evolução com hepatotoxicidade, o que fazer?

A

se TGO/TGP acima de 5x LSN e assintomático ou acima de 3x LSN mas com icterícia/dispepsia: parar o tratamento -> normalizou -> iniciar R+E -> H -> P (a cada 3-7 dias)
(pede um REHP)

se não baixar para < 3x LSN ou se tiver cirrose grave prévia: vai para esquema alternativo

31
Q

TB: esquema alternativo para hepatopatas

A

Disfunção grave com RHZE ou hepatopata prévio sem cirrose: 9 REL ou 5 CEL + 7EL

Com cirrose: 5 CEL+7EL

32
Q

TB tto nefropata

A

se ClCr < 30: nos primeiros 2 meses faz em dias intercalado RHZE e RH; a partir do 4º mês faz RH diário

se hemodiálise, fazer depois da hemo

33
Q

TB: manejo nos HIV+

A

CD4 < 50: iniciar TARV em até 2 semanas
CD4>=50: iniciar TARV na 8ª semana

sempre genotipar o HIV

se tiver TB SNC inicia TARV em 2 meses

se síndrome da reconstituição imune mantém os dois e se grave dá corticoide

34
Q

TB resistente

A

tratamento sempre vai envolver pelo menos 4 medicações;

poli R: >= 2, mas não concomitante RH
MDR: a pelo menos RH
XDR (extensiva): RH+quino+amica ou capreo

sempre vai prolongar o tratamento

opção: CELZT

35
Q

interações medicamentosas da rifampicina

A
  • baixa o NS de vários medicamentos
  • não usar com inibidores da protease (ritonavir) ou da integrase (dolutegravir) -> trocar para rifabutina
  • acelera metabolismo dos anti DM
36
Q

efeitos colaterais da rifampicina

A

N/V, hepatopatia, trombocitopenia, asma, NIA (reações de hiperssensibilidade)

trocar os graves para LHZE 2m + LHE 10m (no lugar do L tambem poderia ser capreo, estrepto ou amica)

37
Q

efeitos colaterais da isoniazida

A

hepatopatia (idade é FR), redução da ação de MTF, N/V, neuropatia periférica, LES-like, psicose, convulsão

lembrar que azólicos e anti ácidos reduzem o efeito

trocar para: RLZE 2m+RL 4m

38
Q

efeitos colaterais do etambutol

A

N/V, alterações visuais, hiperuricemia e neuropatia periférica

se grave, só tirar o E

39
Q

efeitos colaterais da pirazinamida

A

N/V, hepatopatia, gota, rabdomiólise

se graves só tirar o Z e prolongar +3m o RH

40
Q

ILTB: mantoux

A

é um derivado proteico purificado; leitura em 48-96h

falso positivo: MNT, vacina BCG após 1 ano (mas depois de 10 anos da vacina, não atribui mais)

falso negativo: TB grave, outras infecções, imunodepre, vacina vírus vivo < 15 dias, neoplasias, condições metabólicas, gravidez, idosos, febre, DM, DRC, <3m BB

41
Q

ILTB: IGRA

A

é no sangue e visto em uma visita só

não é influenciado por BCG e tem pouca influência de MNT

se positivo é ILTB

42
Q

ILTB: características do tratamento

A

reduz em 60-90% doença ativa;
se interrompeu tto da ILTB por 2-3m volta do zero;
não aumenta risco de resistência, a não ser que tenha doença ativa;
gestante trata depois do parto a ILTB, exceto HIV que daí trata no 3m

43
Q

ILTB manejo no RN exposto

A

não vacina -> dá H por 3m e faz mantoux, se >= 5 repete por 3m, se <5 daí pode vacinar

44
Q

ILTB: esquemas de tto

A

H 5-10mg/kg/dia até 300mg/dia
270 doses em 9-12 meses

3HP (rifapentina): 900mg por semana de cada um por 3 meses (total 12 doses)
- não pode gestante por causa da rifapentina

R: se < 10a, > 50a, hepatopatas, contato com resistentes a H, CI a H
10mg/kg/dia até 600mg
120 doses 4-6 meses

45
Q

ILTB: indicação de tto se mantoux >= 5

A

HIV
contatos domiciliares
sequela de TB
anti TNF
pré TX
CTC > 15mg/dia > 1mês

> > em todos esses casos se IGRA positivo também trata

46
Q

ILTB: indicação de tto se mantoux >= 10

A

silicose
neo CeP ou hemato
diálise
QT
DM
peso < 5% do ideal
tabagista com IT 20c/dia ativo
calcificação isolada no RX

> > em todos esses casos, se IGRA positivo também trata

47
Q

ILTB: definição de virada tuberculínica e em quem trata

A

aumento de 10mm no mantoux

contatos domiciliares
profissionais de saúde, asilos, presidios ou de laboratório

48
Q

ILTB em HIV: tratamento

A

independente da PT, sempre trata:
- CD4 <= 350;
- contatos domiciliares

se PT >= 5 ou IGRA+
- CD4 >350
- quem nunca fez tto

se cicatriz radiológica e nunca fez tratamento