TRAUMA - Introdução Flashcards
(30 cards)
Na triagem feita para o atendimento no trauma, quando priorizamos aqueles em risco de morte iminente e quando priorizamos aqueles com maior chance de sobrevida
- Quando o número de vítimas excede a capacidade de atendimento: priorizar os doentes com maiores probabilidades de sobrevida.
- Quando o número de vítimas não excede a capacidade de atendimento: priorizar aqueles com risco de morte iminente e com traumatismos multissistêmicos.
O que é a distribuição trimodal do trauma?
Distribuição das causas de morte no trauma, feita a partir do momento do acontecimento da morte.
Como é dividida a distribuição trimodal do trauma
- Primeiro momento.
- Segundo momento.
- Terceiro momento.
Descrever o primeiro momento da distribuição trimodal do trauma.
São as causas de óbito imediatos, que ocorrem em segundos a minutos, provavelmente por apneia por TCE/TRM, lesão cardíaca e/ou aórtica.
Correspondem a 50% de causas de morte no trauma.
Descrever o segundo momento da distribuição trimodal do trauma.
São os óbitos que ocorrem entre minutos a até 24h do trauma. As principais causas são TCE, trauma de tórax, abdome e pelve.
É onde está a chamada “golden hour”, em que a primeira hora após o trauma é fundamental para o prognóstico do paciente.
Correspondem a 30% de causas de morte no trauma.
Descrever o terceiro momento da distribuição trimodal do trauma.
São os óbitos que ocorrem depois de 24h do evento. Principais causas são complicações pós atendimento inicial, como TVP/TEP, sepse, SDMOS.
Correspondem a 20% das mortes no trauma.
Descrever o tratamento do primeiro momento da distribuição trimodal do trauma.
Basicamente medidas preventivas, como a Lei Seca, uso de cinto de segurança, airbag.
Descrever o tratamento do segundo momento da distribuição trimodal do trauma.
ATLS.
Descrever o tratamento do terceiro momento da distribuição trimodal do trauma.
Assistência médica pós atendimento inicial.
No ABCDE do trauma, o que fazer em cada uma das etapas?
- A (airway) - Garantir via aérea e estabilizar coluna cervical.
- B (breathing) - Garantir ventilação
- C (circulation) - Ressuscitação volêmica + controle de hemorragia.
- D (disability) - Avaliação neurológica.
- E (exposure) - Exposição e controle do ambiente.
Quais são as indicações de via aérea artificial?
- Apneia
- Incapacidade de manutenção da via aérea devido à queda do nível de consciência
- Proteção das vias aéreas inferiores contra aspiração de sangue ou conteúdo gástrico.
- Comprometimento iminente das vias aéreas (por exemplo, lesão por inalação, fraturas faciais ou convulsões reentrantes).
- TCE grave com Glasgow <= 8.
- Incapacidade de manter oxigenação adequada com ventilação sob máscara.
Cite 3 tipos de via aérea definitiva.
- IOT
- Cricotireoidostomia
- Traqueostomia
Indicações de garantir via aérea definitiva.
- Apneia.
- Proteção de vias aéreas.
- Comprometimento iminente de vias aéreas.
- Incapacidade de manter oxigenação com máscara.
Quando os acessos cirúrgicos de VAD são necessários?
Quando não se consegue realizar a IOT.
Uma conhecida contraindicação relativa da cricotireoidostomia cirúrgica.
Criança < 12 anos.
Atualmente < 8 anos em certos tratados
Quando está indicada a cricotireoidostomia por punção?
Necessidade de acesso cirúrgico imediato (“sufoco total”).
Como realizar o “B” do ABCDE.
Oferecer oxigênio (pelo menos 10L/min)
+
Exame do aparelho respiratório.
Quais são as “armadilhas de prova” da fase B do trauma.
Pneumotórax hipertensivo.
Pneumotórax aberto.
Hemotórax maciço.
Como realizar o “C” do ABCDE.
- Compressão dos sangramentos externos ativos.
- Reposição volêmica em 2 acessos periféricos. Caso não se consiga os acessos periféricos: central ou intraósseo. Em crianças preferir intraósseo ao central.
- Ressuscitação em adultos 1L em bolus de RL e em crianças com 20ml/kg.
- Quando a estimativa da perda volêmica for maior que 30%, considerar hemotransfusão.
Quais as principais causas de choque hemorrágico no paciente politraumatizado?
Tórax, abdome ou bacia.
Todo paciente politraumatizado deve ser considerado, até que se prove o contrário, com…
Choque hipovolêmico hemorrágico.
Como realizar o “D” do ABCDE.
- EC de Glasgow
- Pesquisar reação pupilar.
- Movimentos ativos de extremidades.
Como considerar um TCE leve, moderado ou grave?
A partir da escala de coma de Glasgow.
TCE leve: Glasgow de 13 a 15.
TCE moderado: 9 a 12
TCE grave: <= 8 (indicação de VAA).
Como realizar o “E” do ABCDE.
- Despir o paciente.
2. Evitar hipotermia.