Gastro - Estômago Flashcards

1
Q

Qual úlcera é mais prevalente, a duodenal ou a gástrica?

A

A úlcera duodenal.

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2
Q

Principais fatores de risco associados a hiperacidez que originam doença ulcerosa péptica.

A
  1. H. pylori
  2. Gastrinoma
  3. Mastocitose, leucemia basofílica, Policitemia vera
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3
Q

Principais fatores de risco associados a diminuição da proteção da mucosa gástrica que originam doença ulcerosa péptica.

A
  1. Uso de AINES/AAS
  2. Álcool, tabaco
  3. H. pylori
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4
Q

A úlcera duodenal ocorre em contextos de hiper ou hipocloridria.

A

As úlceras duodenais sempre se desenvolvem por hipercloridria.

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5
Q

As úlceras gástricas se desenvolvem em contextos de hiper ou hipocloridria?

A
  • I e IV: hipocloridria

- II e III: hipercloridria

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6
Q

Em relação à alimentação e às úlceras pépticas, qual melhora e qual piora com a alimentação, úlcera duodenal ou úlcera gástrica?

A

Úlcera duodenal: melhora

Úlcera gástrica: piora

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7
Q

Como investigar a presença de H. pylori?

A
  • EDA + biópsia
  • Teste da ureia respiratória
  • Pesquisa de antígenos fecais
  • Sorologia
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8
Q

Principais indicações de erradicação da H. pylori:

A
  1. Dispepsia (sintomas)
  2. Doença ulcerosa péptica (ativa ou cicatrizada)
  3. Linfoma MALT
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9
Q

Esquema de erradicação da H. pylori.

A
  • IBP de 12/12h +
  • Claritromicina 500 mg 12/12h
  • Amoxicilina 1 g 12/12h

Por 14 dias.

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10
Q

Como realizar o controle da cura após o tratamento?

A
  • EDA + biópsia
  • Teste da ureia respiratória
  • Pesquisa de antígenos fecais

Obs.: sorologia nao é indicada pois vai ser positiva mesmo no caso de erradicação

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11
Q

Indicações para tratamento cirúrgico das úlceras pépticas:

A
  1. Hemorragia refratária
  2. Perfuração
  3. Obstrução
  4. Ausência de cicatrização com tratamento clínico
  5. Recidivas constantes
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12
Q

O que é a síndrome de dumping?

A

Complicação pós-operatório em que, na ausência do piloro, há passagem rápida dos alimentos para o duodeno.

Pode ser dividida em precoce (15-30 min após a alimentação) e tardia (1-3 horas depois), sendo que, na tardia, pode haver hipoglicemia por rápida absorção no duodeno.

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13
Q

Como tratar cirurgicamente a síndrome de dumping?

A

Interpor a alça jejunal entre o estômago e o coto distal.

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14
Q

O que é a síndrome da alça aferente?

A

Complicação pós-operatória em que há uma obstrução da alça que secreta a bile por trânsito alimentar. Assim há dor abdominal pós-prandial e vômito em jato, que alivia a dor.

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15
Q

Como tratar cirurgicamente a síndrome de alça aferente?

A

Reoperar com gastrojejunostomia em Y de Roux.

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16
Q

Após qual procedimento cirúrgico ocorre a síndrome da alça aferente?

A

Antrectomia com Billroth II.

17
Q

Que anemias podem se desenvolver como complicação pós-operatória de uma abordagem gástrica por conta de uma doença ulcerosa péptica?

A
  1. Ferropriva
    Após Billroth II, em que o alimento não passa pelo duodeno, principal local de absorção do ferro.
  2. Megaloblástica
    A hipocloridria que se desenvolve pós realização da cirurgia faz com que haja menos absorção de B12.
18
Q

Os sangramentos das úlceras pépticas ocorrem em sua maioria em que porção do trato gastrointestinal?

A

Parede posterior do duodeno (90%) por sangramento da artéria gastroduodenal.

19
Q

Em um contexto de úlcera péptica, o que diz a respeito a classificação de Forrest?

A

Prediz o risco de sangramento da úlcera.

20
Q

Como é a classificação de Forrest no contexto de úlceras pépticas?

A
  • Forrest I: hemorragia ativa
  • Forrest Ia: sangramento pulsátil
  • Forrest Ib: sangramento não pulsátil
  • Forrest II: sinais de hemorragia recente
  • Forrest IIa: vaso visível não sangrante
  • Forrest IIb: coágulo aderido
  • Forrest III: sem sinais de sangramento (úlcera de base clara)
21
Q

As perfurações das úlceras pépticas ocorrem em sua maioria em que porção do trato gastrointestinal?

A

90% na parede anterior do duodeno.

22
Q

O que é a úlcera de Curling?

A

Ocorre em vítimas de queimaduras graves, que aparece até um mês após o evento.

23
Q

O que é a úlcera de Cushing?

A

Aparece por conta de doença do SNC ou TCE - pacientes com aumento da secreção de gastrina.

24
Q

O que é a úlcera de Cameron?

A

É aquela localizada no interior de uma hérnia de hiato.

25
O que é a síndrome de Zollinger-Ellison?
Síndrome de hiperacidez gástrica decorrente de uma superprodução de gastrina por um tumor: o gastrinoma.
26
Quando suspeita da síndrome de Zollinger-Ellison?
1. Úlceras distais à primeira porção do duodeno; 2. Múltiplas úlceras no TGI 3. Úlceras recorrentes ao tratamento cirúrgico 4. Úlcera associada à doença de paratireoide ou hipófise (sugerindo NEM-1).
27
Se o gastrinoma da síndrome de Zollinger-Ellison ocorrer em um contexto de NEM-1, o prognóstico é melhor ou pior para o paciente ao avaliarmos o gastrinoma de forma isolada?
Pior, o gastrinoma na NEM-1 é maligno em apenas 6% das vezes, enquanto é maligno em 60% das vezes quando esporádico.
28
Como diagnosticar a síndrome de Zollinger-Ellison?
Dosar gastrina. Se gastrina > 1000 = gastrinoma.
29
Qual o teste com maior sensibilidade para localização do gastrinoma na síndrome de Zollinger-Ellison?
Cintilografia de receptores de somatostatina.
30
Qual a localização mais comum do gastrinoma?
No triângulo do gastrinoma, ou trígono de Passaro, sendo extrapancreático.
31
Principais fatores de risco para o adenocarcinoma gástrico.
1. Gastrite crônica atrófica (H. pylori ou anemia perniciosa) 2. Gastrite hipertrófica (doença de Ménétrier) 3. Metaplasia intestinal 4. Adenoma gástrico 5. Grupo sanguíneo A (subtipo difuso de Lauren)
32
Principais marcadores tumorais para o adenocarcinoma gástrico.
CEA e CA 72.4
33
Classificação macroscópica de Borrmann no adenocarcinoma gástrico.
I. Polipoide II. Ulcerado de bordas elevadas III. Ulcerado com infiltração na parede gástrica IV. Infiltrativo difuso (linite plástica)
34
Classificação histológica de Lauren no adenocarcinoma gástrico.
* Tipo intestinal: - Mais comum - Bem diferenciado - Disseminação hematogênica - Homens idosos * Tipo difuso: - Menos comum - Pouco diferenciado - Células em anel de sinete - Disseminação linfática e por contiguidade - Mulheres jovens
35
Exames para estadiamento do adenocarcinoma gástrico.
* USG endoscópica (melhor exame para T e N) | * TC e PET SCAN (N e M)
36
O que se determina como câncer gástrico precoce?
É o adenocarcinoma gástrico que se limita apenas à mucosa e à submucosa (T1), independentemente do envolvimento linfonodal.
37
Linfadenectomia mais realizada no Brasil em termos de ressecção cirúrgica do adenocarcinoma gástrico.
Linfadenectomia a D2.
38
Terapia adjuvante no adenocarcinoma gástrico.
Radio e quimioterapia nos pacientes T3, T4 ou N positivo.
39
No linfoma gástrico, qual o subtipo mais comum?
Linfoma difuso de grandes células B (agressivo) 2º: linfoma MALT (indolente).