Transmissão Vertical Flashcards

1
Q

Hiv transmitido verticalmente pode gerar

Como é transmitido

A

Infeccao da crianca

Durante a gestação, periparto (maiores taxas) e amamentação

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2
Q

Qual a probabilidade de malformações de acordo com a idade gestacional em que a infecção é transmitida

A

Periodo embrionario precoce: alta probabilidade de morte do embrião
Periodo embrionario tardio: malformações fetais maiores, mas com menor risco de morte
Periodo fetal inicial: malformacoes fetais menores
Periodo fetal final: malformacoes funcionais, RCIU

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3
Q

Vias se transmissao vertical

A
Parede uterina
Transplacentaria
Hematogenica
Amniocentese
Ascendente
Amamentacao 
Parto
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4
Q

Defesas contra transmissão vertical

A

Anatomicas: placenta, membrana corionica (sincicio e citotrofoblasto), membrana amniotica, liquido amniotico
Funcionais: defensinas, b2microglobulina, ac e sistema complemento no liquido amniotico. Anticorpo, complemento, opsonizacao, defesa celular e inflamacao do feto

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5
Q

Transmissao vertical gestacional, parto e amamentacao

A

Gestacional: rubeola e toxoplasmose (tambem as mais causadoras de malformacoes fetais), hepatites, HIV
Amamentacao: HIV, HTLV
Parto: HIV, herpes e streptococcus B

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6
Q

Rastreamento de quais doencas em gravidas

A
HIV
Rubeola
Toxoplasmose
Hepatite C e B
Sifilis
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7
Q

Quais fatores maternos podem aumentar as taxas de infecção pelo HIV?

A

Alta carga viral materna, baixos niveis de CD4, outras infecções genitais, promiscuidade sexual, uso de drogas parenterais, tabagismo, infecção aguda pelo HIV, deficiência de vitamina A

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8
Q

Quais fatores obstétricos podem aumentar as taxas de infecção pelo HIV?

A

Parto vaginal com carga viral elevada, exposição do feto ao sangue materno, aspiração traumática, ruptura prolongada das membranas corioamnioticas, parto prematuro, ruptura tardia do cordão umbilical

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9
Q

Fatores pós natais que podem aumentar a infecção pelo HIV?

A

Amamentação em geral, amamentação com carga viral elevada, lesões mamilares, mastites, concentração de anticorpos

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10
Q

Em quais momentos ocorre a triagem de gestantes para o HIV?

A

Em todos os trimestres + intraparto

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11
Q

Como é necessário realizar o pré natal das gestantes com infecções capazes de serem transmitidas verticalmente?

A

Carga viral + contagem de CD4 (no caso de HIV)
Tratar todas as infecções
Sorologias + avaliação genital trimestrais
Aferir ganho de peso
Avaliação das funções renal e hepática + função hematológica (HIV)
Evitar condutas invasivas sobre o feto
O pré natal é de alto risco.

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12
Q

Cuidados para evitar transmissão vertical de infecções:

A

Identificar portadoras, realizar pré natal de alto risco, usar condom para evitar nova exposição, usar TARV, assistencia ao parto e profilaxia pós natal

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13
Q

Como determinar a via de parto no HIV?

A

A via de parto é determinada com a determinação da carga viral com 34 semanas

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14
Q

Parâmetros para a cesárea eletiva em gestantes HIV +

A

Carga viral > 1000
Gestação acima de 38 semanas (comprovada pelo USG)
Bolsa integra
Fora de trabalho de parto (dilatação menor que 3-4cm)
Todas com carga viral desconhecida
Todas com uso exclusivo de AZT (TARV)

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15
Q

Cuidados com o RN na hora do parto com mãe HIV+, Hb + ou HC+

A

Proteger o feto do contato com o sangue materno, clampeando rápido o cordão umbilical, protegendo episiotomia com compressas embebidas com detergente, evitar contato do RN com lesões maternas, não traumatizar as vias aéreas do RN na aspiração

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16
Q

Quais os riscos da contaminação do RN com hepatite B e hepatite C

A

Doença crônica na criança

Desenvolvimento de hepatocarcinoma

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17
Q

Quando deve ser feita a triagem da mae para hepatites

A

Trimestral

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18
Q

Como deve ser o parto na mae HBsAg ou HCV +? E a amamentação?

A

O parto pode ser por via obstétrica e a mae pode amamentar, porque a transmissão é parenteral (durante a gestação)

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19
Q

Como se determina a cronicidade da infecção pela hepatite B? E em qual situação ocorrem as maiores taxas de infecção?

A

Cronicidade da infecção: HBSAg +, HbeAg + ou -, AntiHbS -, AntiHbE - ou +
As maiores taxas de infecção são quando ainda há replicação: HbeAg+ e AntiHbe -

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20
Q

Profilaxia do feto contra HIV e contra hepatite B e C

A

HIV: TARV anteparto e periparto na mãe, e pós parto no feto + evitar apojadura
Hepatite B: TARV na mãe e vacina + IG no feto
Hepatite C: não há imunização ativa e nem passiva para controlar a transmissão no feto, e as medicações para controle do HCV são contraindicadas na gestação

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21
Q

Sobre a infecção pelo HCV, como é realizada a triagem?

A

O período de replicação viral é aquele com maiores taxas de transmissão vertical, então em infecção aguda, reativações e períodos de carga viral aumentada são o problema, então deve-se realizar RT-PCR para identificar essa probabilidade, mas somente em mulheres com sorologia +
A sorologia, somente, não é suficiente para diagnostico, porque ela pode permanecer indefinidamente positiva mesmo com a resolução da infecção

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22
Q

Infecção pelo HIV + HCV

A

Os pacientes portadores de HIV e HCV tem mais probabilidade de transmissão vertical do HCV

23
Q

Quais as opções para o feto em mãe VDRL+?

A

Sífilis congênita (malformações)
Morte embrionária/ fetal
Não transmissão

24
Q

Malformações fetais em sífilis congenita

A

Ecurtamento dos ossos longos por falha na ossificação
Hepatoesplenomegalia
Nariz em sela
Lesões de pele (semelhantes à sífilis secundaria)
Mucosite sanguinolenta e mucopurulenta em genitália e VAS
Comprometimento placentário
Dentes de Huntington
Neurosífilis

25
Q

Sífilis primaria, secundaria, latente e terciária

A

Primária: lesões genitais ulceradas, indolores, de borda dura e sem secreção e autolimitadas
Secundaria: lesões palmares e lesões genitais verrucosas
Latente: assintomática
Terciária: neurosífilis, sífilis visceral

26
Q

Como ocorre o tratamento de sífilis

A

Antibióticos derivados da penicilina
Macrolideos (azitromicina e eritromicina), mas que não atravessam a barreira placentária, então depois, o RN deve ser tratado com penicilina.

27
Q

Complicações perinatais da contaminação por clamídia

A

Pré natais: aborto, corioamniorrexe, prematuridade e baixo peso ao nascer
Neonatais: oftalmite e pneumonite clamidianas
Mortalidade perinatal: entre 28semana e 28 dia de vida do RN

28
Q

Complicações autoimunes da clamídia

A

Podem acometer tanto a mae quando a criança não tratada, porque há relação entre o patógeno e as células hospedeiras, podendo gerar artrite e tireoidite de Hashimoto

29
Q

Repercussões da infecção neonatal do feto por clamídia

A

Oftalmite clamidiana
Pneumonite clamidiana
Restrição pulmonar futura
Mortalidade neonatal elevada

30
Q

Diagnostico clinico e exame especular na clamídia

A

Normalmente, é assintomática! Se sintomática, tem sintomas como sinusorragia, dispareunia, disúria e corrimento incaracterístico.
No exame especular, temos um colo friável e sangrante ao contato, além de ectocervicite

31
Q

Tratamento para clamídia em gestantes e no RN

A

Cervicite e uretrite: azitromicina ou amoxicilina

Oftalmite no RN: colírio de eritromicina

32
Q

Complicações pré e pós natais da contaminação pelo S. B

A

Pré-natais: aborto, corioamniorrexe prematura, prematuridade, morte fetal.
Pós-natais: septicemia de inicio precoce, meningite e morte neonatal

33
Q

Quem deve ser tratada para SB?

Qual medicação

A
Teoricamente toda gestante de 35-37 semanas
Mas, se:
Urocultura +
Cultura no swab +
Infecção prévia por SB (RN contaminado…)
Corioamniorrexe há mais de 18h
TPPT
Febre durante o parto
Penicilina cristalina 48h ou até o parto
34
Q

Alterações no RN infectado por toxoplasmose

A

Alterações gerais: linfadenopatia, hepatoesplenomegalia, icterícia, miocardite, exantema/petéquias, pneumonia, RCIU, prematuridade.
SNC e olhos: hidrocefalia, microcefalia, calcificações encefálicas, catarata, microftalmia, atrofia óptica, coriorretinite, retardo mental.

35
Q

Para que serve o teste de avidez de IgG na toxoplasmose?

A

Caso a mae seja IgG e IgM +, para diferenciar se a infecção é crônica ou não.
Caso seja alta avidez, pôde-se dizer que a infecção ocorreu a mais de 12s; caso seja média, devemos repetir em 3 semanas; caso seja baixa, é infecção aguda.

36
Q

Como diagnosticamos toxoplasmose no feto?

A

Amniocentese

Devemos fazer IgD antes da amniocentese em mães Rh-

37
Q

Como deve ser o tratamento para toxoplasmose?

A

Espiramicina para a mãe e fazer amniocentese no feto. Caso seja +, alternar em 3 semanas espiramicina (para a mãe) e sulfadiazina + pirimetamina (para o feto, já que atravessam a barreira). Se -, continuar só com a espiramicina.
Lembrar de repor ácido fólico, já que esses medicamentos depletam

38
Q

Caso mãe susceptível a toxoplasmose, o que deve-se orientar?

A
Não comer carnes e ovos mal passados
Alimentos bem lavados, bem cozidos e bem passados 
Evitar contato com felinos e cães
Evitar contato com terra e areia
Tampar a caixa d`água
39
Q

Qual vírus da herpes é transmitido verticalmente? Qual a via de transmissão?

A

Herpes simplex II, o que causa lesões genitais e anais, tanto a infecção primaria quanto as infecções recorrentes
Canal de parto, ascendente e transplacentária

40
Q

Resultados da transmissão vertical do herpes

A

Aborto, microcefalia, hidrocefalia, calcificações no SNC, coriorretinite, lesões em pele, figado, encéfalo, rins e intestinos, RCIU, prematuridade, óbito fetal e neonatal

41
Q

Como agir para evitar a transmissão vertical do vírus da herpes

A

Tratar mae sintomática (com lesões)
Sem lesão, não ha necessidade de propedêutica
Diagnostico do feto por amniocentese diagnostica

42
Q

Indicação de via de parto na transmissão do herpes

A

Sem lesão: via obstétrica
Com lesão primaria: cesárea
Com lesão recidivante: sem corioamniorrexe ou com corioamniorrexe em menos de 4h: cesárea; já com corioamniorrexe ha mais de 4h: obstétrica

43
Q

Como ocorre a transmissão vertical do CMV

A

Infecção aguda

44
Q

Resultado da infecção congênita por CMV

A

Surdez congênita, calcificações intracranianas, retardo mental, microcefalia, coriorretinite, RCIU, perda embrionária/ fetal, prematuridade

45
Q

Linha de ação para CMV

A

Identificar feto com suspeita diagnostica no USG e infecção materna, confirmar por PCR do liquido amniótico e tratamento pós natal precoce

46
Q

O que a infecção por HTLV pode gerar no feto

A

Leucemia e linfoma de celular T
Paraparesia espástica/ mielopatia
Uveíte, artrite e dermatopatia

47
Q

Via de parto e amamentação em mae infectada pelo HTLV

A

Via obstétrica

Amamentação contraindicada

48
Q

O que a infecção pelo virus da rubéola causa no feto

A

Malformações: cardiopatia, catarata, surdez congênita e retardo mental
Lesões de pele, alterações osteomusculares
Restrição da nutrição

49
Q

Conduta frente ao vírus da rubéola em gestante

A

Calcular a IG (quanto menor a IG pior pode ser o prognostico)
Ig hiperimune para minimizar as lesões
Diagnostico por amniocentese
Gestante nao pode tomar vacina

50
Q

Lesão mais temida no RN pelo HPV

A

Papilomatose de laringe

+ RCIU, prematuridade, corioamniorrexe prematura, aborto, TPPT

51
Q

O que deve-se fazer no pré natal de mães acometidas pelo HPV

A

Tratar lesões até 33-34 semana por via Fisica

52
Q

Via de parto e indicação para cesárea na infecção pelo hpv

A

A via deve ser a obstétrica

Ha indicação de cesárea quando há lesão grande, lesões múltiplas com risco de sangramento excessivo

53
Q

O que a infecção por parvovirus B19 pode gerar no feto

A

Anemia fetal, insuficiência cardíaca e óbito
Polidramnio
Aumento da altura uterina