Prematuridade Flashcards
Quando consideramos trabalho de parto pré-termo
Entre 22 e 37 semanas
Divisões do trabalho de parto pré termo
Abaixo de 32 semanas: extremo
Entre 32-34 semanas: moderado
Entre 34-36 semanas: tardio
O que consideramos baixo peso ao nascer e alto peso?
RN com menos de 2500g
RN com mais de 4500g
Como avaliamos RCIU e qual o parâmetro para estabelecer?
RCIU pelo USG e por Doppler da artéria umbilical
Quando peso abaixo do p10 e Doppler alterado
Circunferência abdominal abaixo do p10
Estratégias para prevenção do parto pré-termo
Primárias: predição e prevenção
Secundárias: diagnostico do trabalho de parto pré-termo e tocólise
Terciárias: assistência ao parto
Como é feita a predição do TPPT?
Avaliação dos fatores de risco
Exame vaginal para avaliar o status cervical
USG de colo uterino
Fibronectina fetal
Fatores de risco para TPPT
Infecção Tabagismo Drogadição Anorexia Obesidade Exercício fisico excessivo Idade materna Pré- natal inadequado Partos pré termo, abortamento prévios ou intervalo interpartal menor que um ano Malformações uterinas Gestações gemelares Polidramnio Malformações fetais Incompetência istmo-cervical/ sindrome do colo curto Sangramento (placenta previa, descolamento de placenta)
Doenças maternas que podem gerar necessidade de interrupção da gestação
Hipertensão Lúpus Nefropatia Endocrinopatia Má-adaptação utero-placentaria
USG na TPPT
Quando deve ser realizado
Análise do colo do utero?
É o melhor jeito de avaliar risco de TPPT
Realizar com idade gestacional entre 22-24 semanas
Colo uterino curto: menor que 25 mm aumenta o risco
Trabalho de parto: colo menor que 15mm + contração uterina
Fibronectina fetal e TPPT
A ausência de Fibronectina fetal no conteúdo vaginal está fortemente relacionado com o NAO nascimento pré-termo
Prevenção do TPPT
Cessar tabagismo, tratar infecções, progesterona 200mcg/ dia VV ou VO se colo curto (menor que 25mm) e antecedente de parto pré-termo em gestação anterior sem fator de risco
Infecções e TPPT
Quais exames devemos fazer
Fisiopatologia
São fator de risco
Vaginose bacteriana, ITU
Urina I, urocultura, swab
Bactérias liberam substancias pró-inflamatórias que estimulam contracoes uterinas
Diagnostico de TPPT
Mais de 2-3 contracoes / 10 minutos por mais de 1h e dilatação do colo cervical antes das 37 semanas
Muitas vezes começamos a tocolise mesmo sem a dilatação do colo uterino, somente com as contrações, pois quando mais cedo, maiores as chances de sucesso
Conduta de tocólise de acordo com a idade gestacional
Acima de 37 semanas: nao realizar tocolise e nem corticoide
34-36 semanas: realizar tocolise mas sem corticoide
Abaixo de 34 semanas: tocolise e corticoide
Conduta frente ao TPPT
Internação em unidade terciária
Propedêutica inicial (avaliação clinica, hemograma, urina I, urocultura, swab para Streptococcus B), USG (idade gestacional, maturidade fetal, malformações, vitalidade fetal)
Hiper-hidratação (diagnostico de falso TPPT)
Tocólise
Como é o uso de corticoides no processo de tocólise
Benefícios
Risco
Uso por 48h na iminência de nascimento, de 24-34 semanas.
Benefícios: prevenção de hemorragia intracraniana, de enterocolite necrotizante e SDR
Risco: RCIU se em múltiplos ciclos, entao só pode repetir 1 ciclo até 7 dias depois do primeiro
Contraindicações absolutas à tocólise
Óbito fetal
Sofrimento fetal
Malformações incompatíveis com a vida
Corioamniorrexe
Corioamnionite
Sangramento na 2a metade da gestação (placenta prévia e descolamento de placenta)
Doenças maternas descompensadas (crises hipertensivas, diabetes insulinodependente, cardiopatias, hipertireoidismo, anemia falciforme)
Quais as drogas tocoliticas mais usadas?
Agonista beta adrenérgico (terbutalina)
Bloqueadores de canal de calcio (nifedipina)
Antagonista do receptor de ocitocina
Anti-inflamatórios não hormonais (associação com os de primeira linha)
Terbutalina: benefícios, efeitos colaterais, restrições
Benefícios: redução da TPPT em 48h e 7d, redução da SDR
Efeitos colaterais: cardiovasculares (taquicardia materna e fetal), metabólicos (hiperglicemia) e no SNC
Interromper depois de 2 dinâmicas ausentes; cardiopatia, hipertensão arterial moderada a grave, hipertireoidismo e diabetes são contraindicações; quanto menor a idade gestacional, menor a resposta ao beta-adrenergico
AINES (inibidores de prostaglandinas)
Benefícios
Efeitos colaterais
Observações
Benefícios: redução do TPPT em 48h e 7d, eficácia semelhante aos beta-agonistas, são drogas de associação
Efeitos colaterais: gastrintestinais na mãe, plaquetopenia, oligoamnio (alteração da função renal fetal), fechamento precoce do ducto arterial fetal
Pode ser usado entre a 32-34 semana, não pode ser usado por mais de 48-72h, contraindicado se IG>34 semanas.
Nifedipina
Contraindicações
Benefícios
Observações
Redução da TPPT em 48h e 7 dias (maior comparado aos beta-agonistas), melhores resultados perinatais (melhora SDR, enteroclite e hemorragia cerebral)
Efeitos colaterais: cardiovasculares (menos que beta agonistas)
Antagonista do receptor de ocitocina (Atosiban)
Benefícios
Efeitos adversos
Redução do TPPT em 48h e 72h
Menos efeitos colaterais que os beta adrenergicos, mas gastrintestinais, cefaleia, tontura, reação alérgica
Streptococcus B e TPPT: Prevenção do que Indicação de investigação Indicação de tratamento Droga de escolha
Prevenção de sepse neonatal precoce
Investigação em todas as grávidas de 35-37 semanas, corioamniorrexe, TPPT, imunossuprimidas
Tratamento em urocultura +; sepse em gestação prévia por S B, colonização em swab vaginal; paciente nao investigada
Uso de penicilina cristalina
Como deve ser o segmento pré natal pós tocolise?
Acompanhamento no ambulatório de alto risco
Repouso fisico e sexual
Assistência ao trabalho de parto, especificidades:
No período de dilatação, cuidado com o excesso de ocitócico e taquissistolia
Evitar toques excessivos devido a infecção
Evitar anestésicos depressores do SNC
Monitorizar FC
Após o parto, colocar o RN em posição inferior à mãe (equilíbrio cordão-placenta)
Em gestação gemelar, o predomínio é de cesárea a nao ser que um deles esteja cefálico
Em apresentação pélvica de feto acima de 750g, fazer cesárea, já abaixo, individualizar
Interrupção das gestações de alto risco, qual tempo?
Doenças prévias e controladas: 39 semanas
Pré eclampsia, DMG, SAF, RCIU, em que o feto está comprometido mas não há descompensação: 37 semanas
Doenças descompensadas: 34 semanas (maturidade fetal)