Tosse Crônica Flashcards
CLM 11
Tosse aguda, subaguda e crônica
Aguda: Até 2 semanas
Subaguda: 3 a 8 semanas
Crônica: >8 semanas
Sintomático respiratório (SR)
Tosse ≥ 3 semanas
Primoinfecção TB - qual imunidade e quanto tempo para desenvolver?
Celular, mediada por Linfócitos T, citocinas e IFN-gama
Demora 8 semanas para desenvolver imunidade celular adequada
Nódulo de Gohn
Primeiro granuloma tuberculoso
TB Primária x Pós-primária
1ª: Acontece logo após a primo-infecção - a pessoa não consegue inativar o bacilo e adoece
Pós-primária: Reinfecção / Reativação da doença
TB Primária - em quem e características
Típica em crianças (1º contato)
- Infiltrado pulmonar persistente
- Linfonodomegalia hilar unilateral
- Criança e paucibacilifera
Forma Miliar?
?
TB Pós-primária - fisiopatologia e complicação + comum
Os bacilos rompem o cordão de isolamento do nódulo e fazem uma área de necrose até uma via aérea onde drenam o tecido necrosado e por onde entra ar preenchendo a cavidade.
Forma cavitária (bacilífera)
Complicação: Bola fúngica (Aspergiloma)
Diagnóstico TB Pulmonar
Tosse ≥ 3 semanas ± Febre, Perda Ponderal e Perda de Apetite
Para definir:
1) TRM-TB
- Preferencial (mais sensível que baciloscopia)
- Capaz de dizer se há resistência à Rifampicina
- Pedir cultura se TRM-TB positivo ou em vulneráveis
2) BAAR + Cultura
- Qd n tem teste rapido
- Pelo menos 2 amostras
- Sempre pede cultura
3) Crianças
- Lavado gástrico - difícil
- Escore do mnemonico CHILD (contato, historia, imagem, latente, desnutrição - 30 pts ou 3 critérios)
Forma extrapulmonar mais comum - População geral, crianças e HIV+
TB Pleural no geral
Em crianças e HIV+: Ganglionar
TB Pleural - Características e Diagnóstico
- Febre, adinamia, emagrecimento, dor torácica vent.dependente
Liquido Pleural:
- Exsudato
- Baixa glicose
- Infiltrado LINFOMONOCITÁRIO
- Derrame sem celulas mesoteliais ou eosinofilos
- ADA > 40U
Diagnóstico
- Baciloscopia (5%) + Cultura (40%)
- Biópsia pleural (90%) mt invasivo
- Pode tratar só com as características do liquido
TB Meníngea - Atingidos, Características e Diagnóstico
- Não vacinados e imunodeprimidos
- Acometimento de PAR CRANIANO e Hidrocefalia a TC
- Liquor: igualzinho ao liquido pleural
Diagnóstico
- Baciloscopia + Cultura (um pouco mais sensível aqui pq o líquor é mais concentrado)
Esquemas de tratamento TB
ESQUEMA BÁSICO
- RIPE 6 meses (2RIPE+4RI)
CRIANÇA:
- Não faz EtambutOLHO
MENÍNGEA
- RIPE 12 MESES
- 2RIPE + 10 RI
Neurite óptica
Etambutol
EtambutOLHO
Critérios de falência de tratamento da TB
- BAAR Positiva ao final do tto
- BAAR 2 ou 3 cruzes até o 4º mês
- BAAR negativa que volta a ser positiva por 2 meses consecutivos
*** Cuidado com paciente tratado previamente com Levofloxacino - pode dar negativo
Isoniazida: Efeitos adversos e tratamento
- Diminui a disponibilidade da vitamina b6 (piridoxina)
- Neuropatia Periférica e Convulsões
Etambutol: Efeitos adversos
Neurite óptica
eStreptomicina: Efeitos adversos
Lesão renal e auditiva (característica dos aminoglicosídeos)
Hepatotoxicidade do esquema RIPE
RIP causa. Etambutol NÃO!
PPPPior é a Pirazinamida, Intermediaria é a Isoniazida
Conduta com Contactantes de TB
1º) Investigar sintomas de TB
- Com sintomas: Avaliar doença ativa (TRM, Baciloscopia, RX)
- Sem sintomas: PPD
PPD não reator (<5mm):
- Repetir em 8 semanas
PPD ≥5mm ou ≥10mm se BCG <2anos
- Tratar os que são alto risco
Alternativa pra PPD: IGRA (quantiferon) ñ sofre efeito da vacina
Conduta para RN Contactantes
Faz quimioprofilaxia primária
- NÃO FAZ BCG
- Inicia isoniazida por 3 meses
- Faz PPD no final do 3º mes
- PPD reator: Isoniazida por mais 3 a 6 meses (completando 6 a 9 meses)
- PPD não reator (<5mm): Interrompe isoniazida e faz BCG
Tratamento para contactantes alto risco e quem são?
- Imunodeprimidos, moradores de rua, presidiários
Tratar se:
1) PPD ≥ 5mm: Contactantes e Imunodeprimidos
2) PPD ≥ 10mm: Doenças debilitantes
Isoniazida 270 doses em 9 a 12 meses
Tratamento de TB para HIV+
HIV+ com PPD reator: Sempre trata
HIV+ com PPD não reator: Se for contactante, história de ppd reator prévio ou cicatriz radiológica
Dar prioridade ao tratamento da TB. Se for iniciar TARV junto, aguardar 2 semanas após inicio do RIPE
NÃO interromper TARV
Paracoco aguda x crônica
Forma Aguda
- Sindrome Monolike
- Não confunde com TB
- Crianças / Adultos < 30a
Forma Crônica:
- TB-Like (BK RURAL)
- RX com ASA DE MORCEGO + LESÃO CUTÂNEA MUCOSA
Roda de Leme
Paracoccidioidomicose
Diagnóstico e Tratamento Paracoco
Escarro / Raspado / Aspirado Linfonodal
RODA DE LEME
Tratamento
Leve: Itraconazol
Grave: Anfotericina B
História de morcegos e galinheiros
HISTOPLASMOSE
BK DA CAVERNA
(Não confundir com infiltrado em asa de morcego do paracoco)
Histoplasmose - Aguda x Crônica e Tto
Aguda
- Sindrome Gripal
Cronica
- Pneumopatas
- TB-Like (BK DA CAVERNA)
Tratamento:
Leve: Itraconazol
Grave: AnfoB
Coqueluche - Agente, Quadro Clínico, Diagnóstico e Tratamento
Agente: Bordetella pertussis (gram-negativo)
Quadro Clínico:
- Lembrar que em RNs eles não apresentam guincho e sim cianose e aneia
- Fase catarral (gripal) por 7 a 10 dias
- Fase paroxística (acessos de tosse que geram vômito + GUINCHO)
Diagnostico
- Leucocitose com LINFOCITOSE (no bacteriano esparava-se neutrofilia)
- Confirmar: Isolamento ou PCR de secreção nasofaringea - Mt dificil
- NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Tratamento
- Macrolideo (Azitromicina, aceita-se claritro pelas questões tb)
- Se alérgico: SMX + TMP
Raio-X com Asa de Morcego e Lesão cutâneo-mucosa
Paracoco