Taquicardia ventricular Flashcards
Considerações gerais:
- Pior prognóstico
- FC> 100 por pelo 3 batimentos e QRS > 120 ms (pelo menos em uma derivação)
- Trata como taquicardia ventricular, pois tem pior prognostico
- FV nunca terá pulso
OBS: morte súbita → morte em que o paciente teve sintomas e faleceu em 2/3 horas. Se não foi presenciado é aquela morte que em menos de 24 hrs alguém o encontrou bem
Características:
- 3 ou mais QRS sequências
- QRS largo > 120 ms
- Potencialmente malignas e letais
- Sustentada > 30 segundos ou instabilidade hemodinâmica
- Não sustentada: < 30 segundos e sem instabilidade hemodinâmica
- Associada a cardiopatias geralmente
- Monomórficas ou polimórficas
TV monomórfica
- Todos os complexos QRS tem morfologia similar
- FC > 100
- RR regular
- QRS alargado e de mesma morfologia
- Dissociação AV
- Etiologia comum: Pós IAM
- Pode ser benigna
TV polimórfica
- Complexos QRS com morfologia diferente na mesma derivação
- QRS de múltiplas morfologias
- QT normal ou longo
- QRS alargado
- RR regular
- Dissociação AV
- Assintomática (raramente) ou maligna
- Principal causa: isquemia
Clínica:
- Assintomático
- palpitação
- sincope
- pré-sincope
- sensação de morte iminente
- sintomas da entidade de base
- mal estar torácico/dor
- dispneia
- diaforese
- náusea
- PCR
- morte súbita
Tratamento da TV monomórfica:
Instável → protocolo de parada de cardioversão
Estável → analisa o ECG → busca historia de doença estrutural → cardioversão (ideal) ou amiodarona (não ideal pois pode demorar para reverter) → ao final da arritmia tratar a doença de base ou se não teve reversão faz cardioversão novamente → se ele não voltar (tempestade elétrica) seda o paciente → o ultimo caso
é ablação
Tratamento da TV polimórfica
- vamos desfibrilar na emergência: pois o aparelho de cardioversão pode não reconhecer o QRS no momento correto e desencadear o choque no momento errado fazendo evolução para FV
- Com intervalo QT normal: corrigir isquemia e eletrólitos, B-block ou lidocaína, amiodarona, choque
- Com intervalo QT prolongado: suspender drogas que aumentam o intervalo QT e corrigir eletrólitos. Magnésio, marcapasso, choque
Tratamento da FV
Na FV → não sincroniza
Tratamento Torsaides de Points
Na FV → não sincroniza
Na por torsaides de points → desfibrila + sulfato de magnésio
Tratamento pós reversão do quadro
- CDI: fração de ejeção baixa ou infarto prévio (prevenção primária)
- CDI ou medicamentos se não puder CDI (prevenção secundária)
Brugada
RS-100-DISSOCIAÇÃO-MORFOLÓGICA
1- Ausência de RS em precordiais (V1-V6)? Sim -> ventricular (concordancia positiva nas precordiais)
2- RS > 100ms? Sim -> ventricular
3- Há dissociação AV? Sim -> ventricular (frequencia atrial diferente da frequencia ventricular)
4- Critérios morfológicos de V1 a V6 -> ventricular
Batimento de fusão:
A presença de batimentos de fusão é característica de batimento de origem ventricular - TV
Em geral, o fenômeno da fusão representa o encontro de duas frentes de onda: uma vinda do foco ventricular e outra vinda do sistema normal de condução. O batimento de fusão é, na verdade , um batimento precoce em relação ao ciclo da TV.
- Observa-se que tem um QRS intermediário entre o normal e um totalmente aberrante
Escape supraventricular
- quando o nodo sinusal falha, o nodo atrioventricular pode vir ao resgate, gerando um batimento que mantém uma similaridade morfológica ao ritmo juncional, mas sem ondas P - supraventricular
- Uma das principais diferenças, portanto, que nos ajudam na hora de diferenciar extrassístoles de batimentos de escape, é justamente essa pausa que ocorre após o último batimento normal.
Escape ventricular
Em casos de escapes ventriculares, observamos um QRS alargado
tardio
Extrassístole
Onda P aleatória, mais apiculada