SINDROMES FOLICULARES Flashcards

1
Q

💣 PRINCIPAIS CAUSAS DE CONJUNTIVITE FOLICULAR

7

A

🔷 herpes

🔷 conjuntivite adenoviral

🔷 molusco contagioso

🔷 chlamydia tracomatis

🔷 oculoglandular de parinaud

🔷 medicamentosa

🔷 linfoma

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2
Q

O QUE É UMA REAÇÃO FOLICULAR?

A

🔷 Agregado de células mononucleares (linfócitos, macrófagos)

🔷 Vasos na periferia

🔷 Presente a partir do 3º mês de vida (não tem reação folicular em crianças <3 messes)

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3
Q

O QUE É UMA REAÇÃO PAPILAR?

A

🔷 Agregado de células polimorfonucleares (neutrófilos, leucócitos) +/- linfócitos

🔷 Vaso central

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4
Q

PRINCIPAL CAUSA DE CONJUNTIVITE FOLICULAR

A

CONJUNTIVITE ADENOVIRAL

  • BILATERAL EM 50%
  • ALTAMENTE CONTAGIOSO
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5
Q

CONJUNTIVITE ADENOVIRAL

- FORMAS CLÍNICAS

A

🔷 EPIDÊMICA

🔷 FEBRE FARINGOCONJUNTIVAL

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6
Q

CONJUNTIVITE ADENOVIRAL - FORMA EPIDÊMICA

- QUAIS SOROTIPOS?

A

8 , 11 , 19, 37

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7
Q

CONJUNTIVITE ADENOVIRAL - FORMA EPIDÊMICA
- INCUBAÇÃO + CLÍNICA FASE AGUDA
(4)

A

🔷 incubação : média 7 dias

🔷 HC+ prurido + secreção seromucosa + linfonodos pré auricular/submandibular acometidos → sintomas mais intensos 5-7d

🔷 Conjuntivite folicular (>fórnice inferior) + ceratite superficial

🔷 +/- membranas/pseudomembranas → sinal de gravidade

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8
Q

CONJUNTIVITE ADENOVIRAL - FORMA EPIDÊMICA

- QUANDO OCORRE E CLÍNICA FASE CRÔNICA (3)

A

🔷 em torno de 7º- 14º dia

🔷 Infiltrado subepiteliais → agregado de linfócito + colágeno + fibrose
(não contém vírus)

🔷 fotofobia e BAV

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9
Q

CONJUNTIVITE ADENOVIRAL - FORMA EPIDÊMICA

- DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

A

ceratite de THYGESON

infiltrados subepiteliais → fase crônica adenoviral

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10
Q

CONJUNTIVITE ADENOVIRAL

- TRATAMENTO

A

🔷 MEDIDAS DE SUPORTE E HIGIENE

🔷 MEMBRANAS → REMOVER + CORTICOIDE

🔷 INFILTRADOS → CORTICOIDE +/- CICLOSPORINA +/- PTK

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11
Q

CONJUNTIVITE ADENOVIRAL - FEBRE FARINGOCONJUNTIVAL

- SOROTIPOS

A

3, 4, 7

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12
Q

CONJUNTIVITE ADENOVIRAL - FEBRE FARINGOCONJUNTIVAL

- CLÍNICA

A

🔷 Febre + faringite (adenofaringite) + conjuntivite folicular + cefaleia + Linfonodomegalia pré-auricular

(quadro mais brando e resolução mais rápida)

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13
Q

CONJUNTIVITE HEMORRÁGICA

- AGENTES CAUSADORES (2)

A

🔷 Enterovírus 70

🔷 Coxsackievirus A24

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14
Q

MOLUSCO CONTAGIOSO

- AGENTE CAUSADOR

A

Poxvírus DNA

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15
Q

MOLUSCO CONTAGIOSO

- clínica

A

🔷 Nódulos cutâneos UMBILICADO (margem conjuntival) → libera partículas virais para conjuntiva

🔷 conjuntivite folicular crônica + pannus + ceratite epitelial ponteada (HC + lacrimejamento + fotofobia)

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16
Q

MOLUSCO CONTAGIOSO COM ACOMETIMENTO BILATERAL, DISSEMINADO E EM MENTO.. PENSO EM:

A

🔷 IMUNOSSUPRESSÃO

🔷 ATOPIAS

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17
Q

MOLUSCO CONTAGIOSO

- TRATAMENTO

A

CURETAGEM DA LESÃO +/- CRIOTERAPIA

18
Q

MOLUSCO CONTAGIOSO

- ACHADO HISTOPATOLÓGICO

A

inclusões intra-citoplasmáticas eosinofiílicas de HENDERSON-PATTERSON

19
Q

CHLAMYDIA TRACHOMATIS

- TIPOS DE ACOMETIMENTO OCULAR (3)

A

🔷 CONJUNTIVITE NEONATORUM

🔷 TRACOMA

🔷 CONJUNTIVITE DE INCLUSÃO DO ADULTO

20
Q

tracoma

  • agente
  • sorotipos
A

🔷 Agente: Chlamydia trachomatis → Parasita intracelular obrigatório (infecta células epiteliais)

🔷Sorotipos: A, Ab, B, C

21
Q

V ou F

tracoma é a principal causa de cegueira prevenível

A

verdadeiro

  • 7º causa de cegueira no mundo
22
Q

💣 tracoma

- quantas fases clínicas?

A

5 fases clínicas:

  • tracoma folicular (TF)
  • tracoma inflamatório intenso (TI)
  • tracoma cicatricial (TS)
  • tracoma triquiático (TT)
  • opacidade corneana (CO)
23
Q

tracoma

- característica da fase folicular (TF)

A

🔷 Everte CTS: >5 folículos >0,5 mm

🔷 fossetas de herbert → folículo no limbo → necrosa → depressão local

24
Q

tracoma

- característica da fase inflamatória intensa (TI)

A

🔷 hiperplasia folicular → CTS fica tão inflamada que perde a arquitetura habitual

🔷 Apagamento > 50% dos vasos centrais

25
Q

tracoma

- característica da fase cicatricial (TS)

A

🔷 linha de ARLT → Essa inflamação da CTS vira fibrose

  • Diminui o tamanho da lamela posterior → alterações da margem ciliar
26
Q

tracoma

- característica da fase triquiática (TT)

A

entrópio

27
Q

tracoma

- quais são as fases ativas

A

fase TF e TI → fases inflamátorias

↑ contaminação

28
Q

tracoma

- fases sequelares

A

TS ,TT, CO

não tem transmissão

29
Q

tracoma

- diagnóstico (5)

A

🔷 Imunofluorescência indireta (procura o anticorpo contra a clamídia)

🔷 Imunofluorescência direta (procura a o antígeno da clamídia)
-IFI e IFD = não pingar fluoresceína antes

🔷 Coloração GIEMSA → inclusões intracitoplasmáticas + células de LEBER

🔷 Meio de cultura: McCoy

🔷 PCR

30
Q

o que são células de LEBER?

A

são macrófagos gigantes com conteúdo de células necrótica de fagocitose → visto pela coloração GIEMSA

TRACOMA!

31
Q

TRACOMA

- TRATAMENTO

A

PROTOCOLO SAFE (OMS)

🔷 S → Surgery (Triquíase ou entrópio)

🔷 A → Antibióticos

  1. Azitromicina 1g VO dose única ou 20mg/kg
  2. Eritromicina 500mg 12/12h por 14 dias VO
  3. Docixiclina 100mg 12/12h por 10 dias VO
    a. Não fazer em <8-10 anos ou grávidas: tetraciclina pode alterar formação óssea/dentes
  4. Tetraciclina 1% 12/12h por 6 semanas tópico

🔷 F → Facial Clean → Higiene facial e das mãos

🔷 E → environment → Infraestrutura → melhorar pobreza

32
Q

TRACOMA

- PREVALÊNCIA E TRATAMENTO NA COMUNIDADE

A

🔷 > 20% da população estiver acometida → tratamento em massa

🔷 < 5% da população acometida → tratamento individual

🔷 Entre 5-20% → pode ser em massa

33
Q

CONJUNTIVITE DE INCLUSÃO DO ADULTO

  • AGENTE
  • SOROTIPOS
A

🔷 Agente: chlamydia trachomatis

🔷 Sorotipos D a K

34
Q

CONJUNTIVITE DE INCLUSÃO DO ADULTO

- Clínica

A

🔷 Conjuntivite folicular crônica com predomínio em pálpebra inferior e fórnice + linfadenopatia pré-auricular + secreção purulenta
(curso arrastado)

🔷 cervicite + corrimento (mulher) e uretrite (homem) associados

🔷 Não tem membranas/pseudomembranas

35
Q

CONJUNTIVITE DE INCLUSÃO DO ADULTO

- tratamento

A

🔷 azitromicina 1G VO dose única

🔷 Avaliar outras DSTs e tratar parceiros

36
Q

SÍNDROME OCULOGLANDULAR DE PARINAUD

- AGENTES CAUSADORES (4)

A

🔷 Bartonella henselae (bastonete Gram-) → + comum (arranhadura do gato)
🔷TB
🔷 sífilis
🔷 esporotricose

37
Q

SÍNDROME OCULOGLANDULAR DE PARINAUD

- CLÍNICA

A

🔷 Linfonodomegalia (pré-auricular, submandibular, cervical ipsilateral) 1 a 2 semanas após +/- febre e mal estar (10-30%)

🔷 Conjuntivite folicular granulomatosa unilateral (tarso/bulbo/fórnice) 3 a 10 dias após inoculação (5-10% dos casos)

38
Q

SÍNDROME OCULOGLANDULAR DE PARINAUD

- diagnóstico

A

Clínica + sorologia E/OU biópsia conjuntival

39
Q

SÍNDROME OCULOGLANDULAR DE PARINAUD

- associação importante

A

60% dos casos de neurorretinite (neurite + edema macular/estrela)

40
Q

SÍNDROME OCULOGLANDULAR DE PARINAUD

- tratamento

A

ANTIBIÓTICO SISTÊMICO

  • Eritromicina
  • Doxiciclina
  • Fluorquinolona
41
Q

principais colírios que causam conjuntivite folicular

A

🔷 brimonidina (principal)
🔷 atropia
🔷 conservantes (benzalcônio)
🔷 pilocarpina