Ectasias Corneanas Flashcards
Ceratocone
- CARACTERÍSTICAS DA CÓRNEA (3)
🔷 Afinamento da córnea (↓ paqui)
🔷 abaulamento da córnea (↑K)
🔷 geralmente 2/3 centrais - ápice paracentral inferior
Ceratocone
Epidemiologia? (3)
🔷 1:2000;
🔷 História familiar (6-8%);
🔷 Predisposição genética + estresse mecânico.
O ceratocone é uma doença ____________ (não-inflamatória/inflamatória).
Não-inflamatória.
Ceratocone
Patologia/Histologia (3)
🔷 Afilamento do estroma e epitélio sobrejacente;
🔷 Fragmentação da Bowman;
🔷 Depósito de Ferro no epitélio.
Ceratocone
Fatores de risco/ associações (3 grupos)
🔷 Trauma mecânico: atopia, ceratoconjuntivite primaveril, coçar os olhos;
🔷 Alterações do colágeno: Sd. Down, Marfan, Ehlers-Danlos, Floppy eyelid, prolapso v. mitral;
🔷 Outras: Amaurose cong. Leber e Retinose pigmentar.
Ceratocone
Clínica? (5)
🔷 Início na puberdade, com progressão até 3a-4a década;
🔷 Bilateral, porém assimétrico;
🔷 BAV, fotofobia, glare;
🔷Melhora apenas parcial com refração;
🔷Diplopia monocular.
Ceratocone
Sinais clínicos clássicos? (5)
🔷 Protusão e afinamento;
🔷 Sinal de Rizutti;
🔷 Estrias de Vogt;
🔷 Anel de Fleischer;
🔷 Sinal de Munson.
Ceratocone
Diagnóstico - exame
Topo/tomografia de córnea.
Ceratocone
Critérios diagnósticos de Rabinowitz? (3)
🔷 K > 47.2 D;
🔷 I-S > 1.4;
🔷 Quebra eixo > 21. (KISA 100%)
Ceratocone
Critérios de progressão? (3)
🔷 ↑1D no Kmáx em 1 ano;
🔷 ↑Astigmatismo refracional em 1D em 1 ano;
🔷 ↓Paquimetria em 5% em 1 ano.
Ceratocone
Tratamento? (4)
🔷 Controle da progressão: Medidas comportamentais e controle das alergias;
🔷 Se progressão: crosslinking.
🔷 Reabilitação visual:
- Óculos; LC; Anel estromal;
🔷 Transplante de córnea (PK ou lamelar anterior- DALK).
CERATOCONE
- Crosslinking - O QUE FAZ?
Formação de radicais livres de O2 → Fortalecimento das ligações covalentes entre as fibrilas de colágeno no estroma anterior
Crosslinking
Técnica? (3)
🔷 Desepitelização;
🔷 Soaking (Riboflavina 0.1%);
🔷 UV 370 nm (3 mW/cm2 por 30 min → Protocolo Dresden).
Crosslinking
Contraindicações? (3)
🔷 Paquimetria inferior a 400;
🔷 Gestantes;
🔷Opacidade importante.
Crosslinking
Complicações? (3)
🔷 Opacidade;
🔷 Ceratites (bacteriana, herpética);
🔷 Lesão tecidos profundos.
CERATOCONE SINAIS PRECOCES (3)
🔷 Reflexo em tesoura (mais precoce)
🔷 Sinal de Rizutti
🔷 interrupções na bowman
CERATOCONE
- o que é sinal de Rizutti?
sinal de rizutti: reflexo cônico na córnea nasal quando se ilumina a córnea temporal
CERATOCONE
- SINAIS TARDIOS (3)
🔷 SINAL DE MUNSON
🔷 ANEL DE FLEISCHER
🔷 ESTRIAS DE VOGT
CERATOCONE
- O QUE É SINAL DE MUNSON?
SINAL DE MUNSON: ABAULAMENTO INFERIOR DA PALPEBRA INFERIOR AO OLHAR PARA BAIXO
CERATOCONE
- O QUE É ANEL DE FLEISHER?
ANEL DE FLEISCHER: DEPÓSITO DE FERRO NO EPITÉLIO BASAL DA CÓRNEA NA BASE DO CONE (MELHOR VISTA EM LUZ DE COBALTO SEM FLUOR)
CERATOCONE
- O QUE É ESTRIAS DE VOGT?
ESTRIAS DE VOGT: LINHAS DE STRESS VERTICAIS NO ESTROMA PROFUNDO NO ÁPICE DO CONE
ceratocone
- topografia - o que avalia?
mapa de curvatura
atenção se cair uma topografia e falar que possui afinamento: não avalia mapa de espessura!!!
CERATOCONE
- ANEL ESTROMAL - FUNÇÃO (2)
🔷 DIMINUIÇÃO DA CURVATURA (APLANAMENTO)
🔷 DIMINUIÇÃO DE ASTIGMATISMO (REGULAR E IRREGULAR)
(REABILITAÇÃO VISUAL)
CERATOCONE
- ANEL ESTROMAL - CONTRAINDICAÇÕES (3)
🔷 PAQUIMETRIA <400 (na região do implante, não necessariamente na região mais fina)
🔷 K máximo ≥ 65D
🔷 CICATRIZES ESTROMAIS/ ROTURAS DE DESCEMET
CERATOCONE
ANEL ESTROMAL - COMPLICAÇÕES (4)
🔷 Perfuração CA (túnel profundo → suspende o procedimento e aguarda resolução)
🔷 Extrusão (anel muito superficial → coçar pode causar a extrusão)
🔷 Infecções
🔷 Neovascularização
CERATOCONE
- HIDRÓPSIA AGUDA - O QUE É?
ROTURA DA MEMBRANA DE DESCEMET
CERATOCONE
- HIDROPSIA AGUDA - FATORES DE RISCO (3)
🔷 Ceratocone avançado
🔷 Atopia/coçar os olhos
🔷 Sd. Down (cognitivo reservado)
CERATOCONE
- HIDROPSIA AGUDA - TRATAMENTO FASE AGUDA E CRÔNICA
🔷 AGUDA: (aguardar cicatrização por 3 meses)
- HIPEROSMÓTICO (NACL 5% OU DIMETILPOLISILOXANE)
- LCT (SE DOR - EPITÉLIO → DESCEMET NÃO É INERVADO)
- ↓ PRODUÇÃO DE HA
- INJEÇÃO DE AR/GÁS EM CA
🔷 CRÔNICA
- TX se BAV
DEGENERAÇÃO MARGINAL PELÚCIDA
- epidemiologia (2)
🔷 Homens e mulheres
🔷 Entre 20-40 anos
DEGENERAÇÃO MARGINAL PELÚCIDA
-clínica/ características (4)
🔷 Afilamento corneano inferior (mais próximo ao limbo) entre 4h-8h
🔷 Bilateral
🔷 Protrusão acima da região de afilamento (diferencia com o ceratocone pois a protrusão é na área de afilamento)
🔷 não há inflamação ou neovascularização da córnea (o que diferencia da degeneração de Terrien)
DEGENERAÇÃO MARGINAL PELÚCIDA
-topo/tomografia
astigmatismo irregular com formato em pata de caranguejo
DEGENERAÇÃO MARGINAL PELÚCIDA
- tratamento (5)
🔷LCR → adaptação mais difícil (geralmente escleral)
🔷 Anel intra-estromal → se intolerância a LC
🔷 CXL → controle da progressão
🔷 TX penetrante → enxerto grande (dificuldade técnica e risco maior de rejeição)
🔷 Transplante lamelar em anel
CERATOGLOBO
- EPIDEMIOLOGIA (2)
🔷 Ectasia corneana bilateral e CONGÊNITA
🔷 Geralmente não progressiva e não inflamatória
CERATOGLOBO
- ASSOCIAÇÕES (2)
🔷 Esclera azul
🔷 Ehlers-danlos
(Não há relação com atopia!)
CERATOGLOBO
- CLINÍCA (3)
🔷 Afilamento generalizado da córnea
🔷 Afilamento mais importante na periferia
🔷 Ectasia globular, geralmente K >50-60D
CERATOGLOBO
- ACHADO HISTOLÓGICO (2)
🔷 Afilamento da descemet
🔷 ausência da bowman
CERATOCONE POSTERIOR
INFORMAÇÕES PRINCIPAIS (4)
🔷 RARO
🔷 UNILATERAL
🔷 PRESENTE NO NASCIMENTO
🔷ACOMETIMENTO APENAS CÓRNEA POSTERIOR