DOENÇAS DA CONJUNTIVA Flashcards
OFTALMIA NEONATORUM
- principais agentes
🔷 CHLAMYDIA TRACHOMATIS (mais comum)
🔷 NEISSERIA GHONORROEAE
OFTALMIA NEONATORUM POR CHLAMYDIA TRACHOMATIS
- sorotipos
Sorotipos D – K
mesmo sorotipo da conjuntivite de inclusão do adulto
OFTALMIA NEONATORUM POR CHLAMYDIA TRACHOMATIS
- início quadro + clínica
(4)
🔷 Início: 7 – 21 dias pós parto
🔷 Secreção mucopurulenta (mais abundante do que na conjuntivite de inclusão do adulto), hiperemia conjuntival uni ou bilateral
🔷 Pseudomembrana é característico
🔷 não tem folículo
OFTALMIA NEONATORUM POR CHLAMYDIA TRACHOMATIS
- complicações (3)
🔷 oculares: cicatrizes, pannus
🔷 pneumonia em 20%
🔷 otite
OFTALMIA NEONATORUM POR CHLAMYDIA TRACHOMATIS
- tratamento
🔷 PROCURAR O AGENTE!
- cultura/ giemsa
🔷 azitromicina 20mg/kg/dia por 3 dias VO
🔷 eritromicina 12,5mg/kg VO ou EV 4x/dia por 14 dias
conjuntivite logo após o nascimento, penso em qual causa?
conjuntivite química (método de CREDE)
OFTALMIA NEONATORUM POR NEISSERIA GHONORROEAE
- INÍCIO DOS SINTOMAS + CLÍNICA
(2)
🔷 Início 3-5 dias após o parto
🔷 Grave, purulento e muito secretivo, hiperagudo
OFTALMIA NEONATORUM POR NEISSERIA GHONORROEAE
- COMPLICAÇÕES (4)
🔷 Perfuração da córnea
🔷 Sepse
🔷 Artrite
🔷 Meningite
OFTALMIA NEONATORUM POR NEISSERIA GHONORROEAE
- TRATAMENTO
🔷 PROCURAR O AGENTE!
- cultura (ágar -chocolate + tayer Martin)/ giemsa
(diplococos gram – intracelulares)
🔷Ceftriaxone 125mg IM dose única
PROFILAXIA DE OFTALMIA NEONATORUM
- MÉTODOS (3)
🔷 Nitrato de prata 1 a 2% → não tem ação tão boa contra a clamídia
🔷 Eritromicina ou tetraciclina pomada
🔷 Iodopovidona 2,5%
CONJUNTIVITE GONOCÓCICA (adulto)
- principais agentes
🔷 Neisseria ghonorrhoeae (mais comum)
🔷 Neisseria meningitidis (menos comum)
ambos: diplococos gram – intracelulares
- notificação compulsória
CONJUNTIVITE GONOCÓCICA (adulto)
- clínica (3)
🔷 Secreção profusa e intensa + conjuntivite hiperaguda (<24h) + quemose + edema palpebral + linfadenopatia pré-auricular
🔷 Perfuração ocular
🔷 Capaz de penetrar o epitélio integro da córnea
CONJUNTIVITE GONOCÓCICA (adulto)
- tratamento
Sistêmico + tópico adjuvante
🔷 Sem acometimento corneano
- Ceftriaxone 1g IM dose única + Cirpofloxacino 0,3% colírio
🔷 Com acometimento corneano
- Ceftriaxona 1g EV 12/12h por 3 dias + Ciprofloxacino 0,3% colírio
🔷 Se perfuração: TX Tectônico
🔷 Associar azitromicina 1G VO dose única
- 33% dos casos tem infecção concomitante por C.trachomatis
onde podemos encontrar meningococo como flora natural ?
nas glândulas de meibômius
CONJUNTIVITE LENHOSA
- epidemiologia (4)
🔷 raro
🔷 Sexo feminino em 65%
🔷 Bilateral 51%
🔷 Acometimento sistêmico 25%
CONJUNTIVITE LENHOSA
- causa
deficiência sistêmica de plasminogênio tipo I
CONJUNTIVITE LENHOSA
- clínica (2)
🔷 Membranas grosseiras e recorrentes
🔷 Cicatrizes corneanas e neovasos
CONJUNTIVITE LENHOSA
- tratamento
🔷 Remoção das membranas
🔷 Corticoide tópico em dosagem alta
🔷 Plasminogênio tópico ou EV (1º linha)
🔷 Outros: heparina, hialuronidase (já caiu em prova), ciclosporina, soro autólogo, plasma fresco congelado
DOENÇA ENXERTO VERSUS HOSPEDEIRO
- definição (2)
🔷 Complicações dos transplantes de medula óssea alogênico → as células transplantas atacam o receptor
🔷 Forma ocular: Mais comum na forma crônica (após 3 meses do TX)
DOENÇA ENXERTO VERSUS HOSPEDEIRO
- manifestações mais comum
Ceratoconjuntivite sicca por lesão/infiltração das glândulas lacrimais (até 60%)
DOENÇA ENXERTO VERSUS HOSPEDEIRO
- manifestação mais grave
Conjuntivite + insuficiência límbica + opacidade corneana
DOENÇA ENXERTO VERSUS HOSPEDEIRO
- tratamento
🔷 Lubrificação ocular
🔷 +/- ciclosporina tópica e/ou corticoide tópico
🔷 +/- oclusão de ponto lacrimal
🔷 Avaliar imunossupressão sistêmica em casos muito grave
CONJUNTIVITES BACTERIANAS AGUDAS
- principais agentes (4)
🔷 streptococcus pneumoniae (+ freq)
🔷 staphylococcus aureus
🔷haemophilus influenzae
🔷staphylococcus coagulase negativa
CONJUNTIVITES BACTERIANAS AGUDAS
- clínica
🔷hiperemia + secreção mucopurulenta (até 3 semanas) + reação papilar
🔷 sem linfadenopatia pré-auricular
🔷 petéquias conjuntivais → pneumococo e haemophilus
CONJUNTIVITES BACTERIANAS AGUDAS
- tratamento
🔷 Tratamento com colírio de quinolona (cipro 0,3% ou oflox 0,3%)
- Alternativa: tobramicina ou cloranfenicol
- Se suspeita de Haemophilus influenzae: tto sistêmico com ampicilina (geralmente <5 anos, grave +/- otite)
CONJUNTIVITES BACTERIANAS CRÔNICA
- agentes
🔷 staphylococcus aureus (blefaroconjuntivite)
🔷 moraxella
🔷 bacilos gram -
CONJUNTIVITES BACTERIANAS CRÔNICA
- clínica
🔷 hiperemia conjuntival e secreção mucopurulenta por >3 semanas
🔷 Blefaroconjuntivite estafilocócica → reação conjuntival pelas toxinas (ceratite marginal ou flictênula)
🔷Moraxella (bastonete gram -) → conjuntivite folicular crônica e Blefaroconjuntivite angular (ulceração e acumulo de secreção canto lateral da pálpebra)
PENFIGÓIDE OCULAR CICATRICIAL (POC)
- epidemiologia
🔷 Acomete mais mulheres (1,5-3X)
🔷 50-80 anos (pode acometer jovens)