Responsabilidade Internacional Flashcards

1
Q

Um Estado, mas não uma organização internacional, que descumprir norma internacional e causar dano a outro sujeito de Direito Internacional deve reparar o prejuízo causado. Isso é responsabilidade internacional.

A

Errado. Estados e OI devem responder por danos.

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2
Q

A responsabilidade internacional engloba tanto atos lícitos como ilícitos causadores de danos a atores internacionais.

A

Certo.

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3
Q

A responsabilidade internacional tem caráter patrimonial e moral e, em geral, não se reveste de aspecto penal ou repressivo.

A

Certo.

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4
Q

São dois os pilares da responsabilidade internacional: cumprir obrigações internacionais livremente pactuadas e não causar dano a outrem.

A

Certo.

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5
Q

Como funciona a responsabilidade internacional a partir da teoria subjetivista formulada por Grócio?

A

Não basta configuração do ilícito; deve haver dolo ou culpa na ação ou na omissão do sujeito.

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6
Q

Como funciona a teoria objetivista da responsabilidade internacional?

A

A responsabilidade surge a partir do dano, não interessa se há dolo ou culpa. Basta o nexo causal entre o ato ilícito e o dano.

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7
Q

O que diz a teoria mista (Strupp) sobre a responsabilidade internacional?

A

Nas ações dos Estados, basta o nexo causal entre ato e dano.
Nas omissões, deve-se verificar a existência de culpa, na modalidade negligência, para configurar responsabilidade.

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8
Q

No sistema internacional, não há possibilidade de um individuo responsabilizar diretamente um Estado.

A

Errado. Há sim, a exemplo da União Europeia e da OEA, que permite indivíduos x Estados por descumprimento de direitos humanos.

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9
Q

Em regra, a responsabilidade internacional é institucional, ou seja, Estados e OI assumem a responsabilidade pelos atos de seus funcionários.

A

Certo.

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10
Q

A responsabilidade internacional pode ter caráter civil, reparatório ou penal.

A

Errado. Só caráter civil, pois a responsabilidade penal é coisa do direito penal internacional (crimes de guerra, genocídio, crimes contra humanidade, etc.)

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11
Q

Qual a principal fonte normativa da responsabilidade internacional atualmente?

A

Os costumes.

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12
Q

Quais os três elementos essenciais para configuração de responsabilidade internacional?

A

O ato (lícito ou ilícito), a imputabilidade e o dano.

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13
Q

Exemplo de responsabilidade internacional por atos lícitos são prejuízos relacionados ao uso da tecnologia nuclear ou por uso de combustível fóssil por exemplo. Aqui a responsabilidade é objetiva.

A

Certo. Independe de culpa ou dolo.

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14
Q

Atualmente, não existem convenções internacionais que versem sobre a responsabilidade internacional por atos lícitos.

A

Errado. Tem a por danos nucleares, por poluição de óleo, por objetos espaciais, etc.

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15
Q

Para que haja responsabilidade internacional por ato lícito, deve haver expressa possibilidade de a vítima exigir reparação.

A

Certo.

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16
Q

Pode ocorrer responsabilidade internacional decorrente de atos de particulares que exercem atividades em nome do ente estatal?

A

Sim.

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17
Q

A aprovação pelo Congresso Nacional de uma lei que contrarie um tratado internacional do qual o Brasil é parte pode ensejar responsabilização internacional do país?

A

Sim. Assim como a desobediência do Congresso a normas internacionais que obriguem a elaborar leis internas concernentes a determinada matéria.

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18
Q

O tratamento judiciário desigual a estrangeiros e o desrespeito a padrões mínimos de acesso ao Judiciário ensejam a responsabilização internacional de um Estado.

A

Certo.

19
Q

Alguns atos dos Poderes da União podem ensejar responsabilidade internacional do Brasil, mas não atos dos Estados e municípios.

A

Errado. Atos dos entes federados também são imputados ao Brasil.

20
Q

Não enseja responsabilidade do Estado se ele concorda ou se omite frente a atos de seus cidadãos que configurem ilícitos internacionais.

A

Errado. Enseja sim.

21
Q

Não enseja responsabilidade internacional do Estado a ação de grupos revolucionários em seu interior, ainda que ele tenha concorrido para a ocorrência do conflito ou quando não agiu para reprimir o fato.

A

Errado. Enseja sim.

22
Q

Suponha que a Colômbia tenha reconhecido as FARC como movimento revolucionário. Um dano causado pela organização será imputado ao Estado ou a ela própria?

A

A ela própria.

23
Q

A legítima defesa exclui a responsabilidade internacional de um Estado que reagiu a um ataque armado.

A

Certo. Ela não é ato ilícito, e é permitida pela Carta da ONU.

24
Q

A represália, que é a retaliação a um ato ilícito de outro Estado, exclui a responsabilidade internacional do Estado.

A

Errado. Exclui ou atenua.

25
Q

Legítima defesa e represália são consideradas contramedidas pacíficas frente a um ilícito sofrido por um Estado. Ainda que desproporcionais e sem advertência prévia, elas atenuam a responsabilidade internacional do Estado.

A

Errado. Elas devem ser proporcionais e com advertência prévia para serem válidas.

26
Q

A contribuição do Estado vítima do ato ilícito para a ocorrência do dano pode excluir ou atenuar a responsabilidade do Estado que violou a norma internacional.

A

Certo.

27
Q

Força maior, caso fortuito e perigo extremo não excluem a responsabilidade internacional de um Estado.

A

Errado. Excluem sim.

28
Q

Em regra, a imprecisão de uma regra internacional não atenua a responsabilidade internacional.

A

Errado. Atenua sim.

29
Q

Quando um Estado toma medidas cabíveis para evitar um dano, sua responsabilidade pode ser excluída ou mitigada.

A

Certo.

30
Q

Excepcionalmente, exclui a responsabilidade internacional o descumprimento de norma internacional por conta de incompatibilidade com o direito interno.

A

Errado. Não exclui.

31
Q

O Brasil pode pedir a Argentina reparação por dano causado a um brasileiro lá?

A

Pode. É o instituto da proteção diplomática.

32
Q

Somente pessoas físicas, e não as jurídicas, podem ser contempladas com o instituto da proteção diplomática.

A

Errado. Pode ser pessoa jurídica também.

33
Q

Não pode um Estado conferir proteção diplomática a pessoa que não seja seu nacional.

A

Errado. Excepcionalmente, pode.

34
Q

Eu sou brasileiro e italiano. Posso pedir proteção diplomática brasileira contra violação do Estado italiano contra mim?

A

Não posso.

35
Q

Eu sou italiano “meia-tigela”, nem falo italiano. Posso pedir proteção diplomática da Itália contra violação do Estado francês contra mim?

A

Não posso. A nacionalidade tem que ser efetiva.

36
Q

Ainda que não esgotadas as possibilidades de recursos internos, administrativos e judiciais, pode o nacional solicitar proteção diplomática.

A

Errado. Antes de solicitar, tem que esgotar os recursos internos.

37
Q

A proteção diplomática não beneficia quem tenha contribuído para o ato ilícito.

A

Certo.

38
Q

A proteção diplomática é direito do nacional, ou seja, é ato vinculado do Estado.

A

Errado. Não é direito, e é ato discricionário.

39
Q

A proteção diplomática pode ser oferecida independentemente de pedido do interessado.

A

Certo.

40
Q

No âmbito da proteção diplomática, o que é a “Cláusula Calvo”?

A

Estrangeiros renunciavam à possibilidade de solicitar proteção diplomática de seus Estados de origem, aceitando os foros locais para resolver a questão. Desenvolvida pelo chanceler argentino Carlos Calvo, isso normalmente constava de contratos que envolviam governos latino-americanos e pessoas estrangeiras.

41
Q

Quais as três condições básicas para a concessão de proteção diplomática por um Estado?

A
  • nacionalidade (efetiva)
  • esgotamento dos recursos internos
  • conduta correta do autor da reclamação
42
Q

Em regra, a reparação a um ilícito internacional é o restabelecimento da situação anterior à sua ocorrência.

A

Certo.

43
Q

O Estado ou OI pode exercer o direito de regresso contra o agente que efetivamente tenha causado o prejuízo que causou a responsabilização internacional do Estado/OI.

A

Certo. Pode sim.

44
Q

O Esboço de Artigos sobre a Responsabilidade de Estados por Atos Ilícitos Internacionais foi adotado por resolução da Assembleia Geral da ONU, logo, de caráter não vinculante para o direito internacional.

A

Certo.