Redação Oficial - Parte 1 Flashcards

1
Q

Verdadeiro ou Falso:

Com o manual de redação da presidência da república de 2018, a partir da inserção do SEI (Sistema Eletrônico de Informação), a impressão das comunicações oficiais passou a ser exceção.

A

Verdadeiro.

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2
Q

Em que consiste a Redação Oficial? Quais são os seus elementos?

A
  1. É a forma pela qual o Poder Público redige suas comunicações oficiais e atos normativos.
  2. São seus elementos:
    a) EMISSOR/REMETENTE: que é o agente comunicador ÚNICO. SERÁ SEMPRE O SERVIÇO PÚBLICO (através do servidor).
    b) ASSUNTO: que deve ser relativo ao órgão que comunica.
    c) DESTINATÁRIO/RECEPTOR: que pode ser o público, uma instituição privada, órgão ou instituição pública (tratados de maneira homogênea, igual).
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3
Q

Verdadeiro ou Falso:

O particular, ao se comunicar com a administração pública, NÃO É OBRIGADO a utilizar a Redação Oficial.

A

Verdadeiro.

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4
Q

Verdadeiro ou Falso:

Nas comunicações oficiais, há sempre um ÚNICO comunicador, o serviço público, sendo os receptores dessas comunicações o próprio serviço público ou o conjunto de cidadãos ou instituições, estes tratados de forma HOMOGÊNEA (impessoalidade).

A

Verdadeiro.

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5
Q

Cite os princípios (fundamentos ou atributos) da Redação Oficial?

A
  1. Clareza e Precisão;
  2. Objetividade;
  3. Concisão;
  4. Coesão e coerência;
  5. Impessoalidade;
  6. Formalidade e padronização;
  7. Uso da norma padrão da língua portuguesa.
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6
Q

Fale acerca do seguinte princípio da Redação Oficial:

CLAREZA.

A

Um texto claro e preciso é aquele que promova um entendimento ÚNICO e IMEDIATO. Deve ser inteligível a todos os cidadãos, como uma exigência do princípio constitucional da publicidade.

Para se alcançar a clareza, deve o sujeito:
1. Empregar PALAVRAS SIMPLES, em seu sentido comum (salvo quando se tratar de assuntos técnicos, caso em que se utilizará a nomenclatura da própria área);

  1. Dar preferência à ordem DIRETA;
  2. Usar FRASES CURTAS;
  3. Buscar a UNIFORMIDADE DO TEMPO VERBAL em todo o texto;
  4. NÃO EMPREGAR regionalismos e neologismos;
  5. Explicar o significado da sigla na primeira referência a ela;
  6. EVITAR o uso de palavras e expressões em outro idioma, salvo quando indispensáveis em razão de já serem consagrados ou não possuírem exata tradução, caso em que se grafa em itálico.
  7. Pontuar adequadamente o texto.
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7
Q

Verdadeiro ou Falso:

Para se garantir a clareza das comunicações oficiais, o emissão NÃO DEVE EMPREGAR regionalismos e neologismos. Por outro lado, DEVE EVITAR o uso de palavras e expressões em outros idiomas (quando utilizadas, devem ser grafadas em itálico).

A

Verdadeiro.

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8
Q

Fale acerca do seguinte princípio da Redação Oficial:

PRECISÃO.

A
  1. Deve o sujeito ativo escolher expressões que NÃO CONFIRAM DUPLO SENTIDO ao texto.
  2. Para a manifestação do mesmo pensamento ou da mesma ideia, deve-se valer das MESMAS PALAVRAS, evitando o emprego de sinonímia com propósito meramente estilístico.
    1. PODE REPETIR, SIM.
  3. Deve-se buscar a ARTICULAÇÃO DA LINGUAGEM COMUM E TÉCNICA para a perfeita compreensão da ideia veiculada.

É indispensável a RELEITURA E REVISÃO do texto redigido.

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9
Q

Verdadeiro ou Falso:

A clareza e a precisão não são atributos que se atinjam por si sós: elas dependem estritamente das características da redação oficial.

A

Verdadeiro.

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10
Q

Verdadeiro ou Falso:

Na redação de documentos oficiais, deve-se empregar uma linguagem que se aproxime da língua falada, visando-se ao máximo a clareza do texto e a compreensão da comunicação pelos cidadãos.

A

Falso.

A linguagem falada é estritamente informal.

A linguagem oficial, embora deva ser clara, deve também ser formal.

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11
Q

Verdadeiro ou Falso:

Um texto redigido com clareza dispensa a revisão por parte de seu emitente.

A

Falso.

A revisão é OBRIGATÓRIA.

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12
Q

Fale acerca do seguinte princípio da redação oficial:

FORMALIDADE E PADRONIZAÇÃO.

A

FORMALIDADE

  1. A linguagem deve ser formal (norma culta ou padrão).
  2. Deve haver o emprego adequado dos pronomes de tratamento.
  3. CIVILIDADE e a polidez na abordagem do assunto.
  4. Uniformidade das comunicações oficiais em toda a Administração Pública.

PADRONIZAÇÃO.

  1. Digitação sem erros.
  2. Nas exceções em que necessária a impressão, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo.
  3. Correta diagramação do texto.
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13
Q

Verdadeiro ou Falso:

A consulta ao dicionário e à gramática é imperativa na redação de um bom texto.

A

Verdadeiro.

Isso porque a revisão é indispensável para um bom texto oficial, e nessa revisão deve-se valer do dicionário e da gramática.

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14
Q

Verdadeiro ou Falso:

Não existe propriamente um PADRÃO OFICIAL DE LINGUAGEM. O que há é o uso da norma padrão nos atos e nas comunicações oficiais.

A

Verdadeiro.

Não existe um “Padrão Oficial de Linguagem”.

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15
Q

Fale acerca do seguinte princípio da redação oficial:

OBJETIVIDADE (nível das ideias).

A
  1. O texto deve ir diretamente ao assunto, sem voltas e sem redundâncias.
  2. Para tanto, é fundamental que o redator saiba qual a ideia principal e as ideias secundárias, valendo-se apenas daquelas que sejam pertinentes.
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16
Q

Fale acerca do seguinte princípio da redação oficial:

CONCISÃO (nível das palavras).

A

É a qualidade do texto que consegue passar o máximo de informações com o mínimo de palavras.

Não significa economia de palavras, mas apenas a exclusão de palavras inúteis, redundâncias e passagens desnecessárias.

17
Q

Fale acerca do seguinte princípio da redação oficial:

COESÃO E COERÊNCIA.

A
  1. Se dá quando há harmonia entre os elementos (coesão) e ideias (coerência) de um texto, quando estão entrelaçados, dando continuidade um ao outro.
18
Q

Fale acerca do seguinte princípio da redação oficial:

IMPESSOALIDADE.

A
  1. Decorre do princípio constitucional, segundo o qual a administração pública deve atuar em prol do interesse público, sem buscar defender ou prejudicar uma pessoa em especial. Além disso, o atos administrativos são sempre imputados ao Estado, embora praticado por um agente público.

Em razão disso:

  1. NÃO deve haver IMPRESSÕES INDIVIDUAIS de quem comunica;
  2. Tratamento HOMOGÊNEO e IMPESSOAL dos destinatários; e
  3. Caráter impessoal do assunto tratado, restringindo-se a assuntos de interesse público.
19
Q

Verdadeiro ou Falso:

O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.

A

Verdadeiro.

20
Q

“Mem. 123/2016-DCF
Em 22 de março de 2016.
Ao Sr. Diretor de Infraestrutura
Assunto: instalação de pontos de rede
1 Solicito a Vossa Senhoria verificar a viabilidade de instalar quatro pontos de rede
na sala desta Diretoria.
2 A instalação desses pontos é necessária para dar prosseguimento às atividades
desenvolvidas neste setor.
3 Certo de contar com as providências e com a atenção especial de Vossa Senhoria,
antecipo meus agradecimentos e renovo protesto de elevada consideração.
Atenciosamente,
[nome do signatário]
[cargo do signatário]”

Tendo como referência o documento hipotético apresentado, julgue o próximo item com base no disposto no Manual de Redação da Presidência da República.
Para garantir a adequação da linguagem no que se refere a aspectos como a impessoalidade, devem-se evitar as expressões utilizadas no terceiro parágrafo do texto.

A

Verdadeiro.

21
Q

Verdadeiro ou Falso:

Alguns dos mecanismos que estabelecem a coesão
e a coerência de um texto são a referência, a substituição, a elipse e o uso de conjunção.

A

Verdadeiro.

22
Q

Verdadeiro ou Falso:

O uso da primeira pessoa do plural em documentos
oficiais sempre fere o princípio da impessoalidade, necessário nas comunicações oficiais.

A

Falso.

O uso da primeira pessoa (singular ou plural) não fere a impessoalidade.

23
Q

Verdadeiro ou Falso:

A CONCISÃO, recurso que impõe objetividade à redação oficial, deve compreender o ÂMBITO VOCABULAR, evitando-se o emprego de construções e palavras desnecessárias.

A

Verdadeiro.

24
Q

Distinga Coesão de Coerência.

A

COESÃO: harmonia entre as partes do texto.

COERÊNCIA: harmonia de ideias.

25
Q

Para garantir a coesão, que recursos pode o redator se valer?

A
  1. REFERÊNCIA: uso de expressões que substituam palavras já ditas (anafórico) ou que serão ditas (catafóricos).
    Ex.: O Deputado evitou a instalação da CPI da corrupção. [Ele - anafórico] aguardou a decisão do Plenário. O TCU apontou [esta - catafórico] irregularidade: falta de assinatura.
  2. SUBSTITUIÇÃO: utilização de sinônimos (desde que não prejudiquem a interpretação).
    Ex.: O Presidente assinou o acordo. O Chefe do Poder Executivo federal propôs reduzir as alíquotas.
  3. ELIPSE: utilização de “vírgula” para suprimir verbo anteriormente dito.
    Ex.: O decreto regulamenta os casos gerais; a portaria, os particulares.
  4. CONJUNÇÃO: uso de conjunções, ligando duas orações.
    Ex.: o Embaixador compareceu à reunião, (pois) identificou o interesse de seu Governo pelo assunto.
26
Q

Verdadeiro ou Falso:

Quando o destinatário de uma comunicação oficial for um PARTICULAR, o MRPR faculta o uso da expressão “PREZADO(A) SENHOR(A)”. Entretanto, quando o destinatário for um servidor público, é vedado.

A

Verdadeiro.

27
Q

Verdadeiro ou Falso:

Admite-se o registro de impressões pessoais na redação oficial, desde que o assunto seja de interesse público e expresso em linguagem formal.

A

Falso.