R2 - Neuromuscular - Módulo 01 - Aulas 02 e 03 - Raciocínio Clínico em Doenças do Neurônio Motor e Junção Neuromuscular Flashcards

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1
Q

Qual o protótipo das doenças da unidade motora?

A

Doença do neurônio motor inferior.

(Pois afetam toda a unidade motora, por degeneração dos demais componentes).

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2
Q

Achados clínicos comuns da doença do neurônio motor?

A

Amiotrofia

(Atrofia muscular grave, de rápida instalação, distal (sobretudo) e proximal).

Fraqueza em graus variáveis

Fasciculação

(Sofrimento da musculatura por questões tróficas - lesões do neurônio motor responsável por aquela área)

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3
Q

Principal causa de doença degenerativa do neurônio motor?

A

ELA e suas variantes.

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4
Q

Principais causas genéticas de doença do neurônio motor?

A

Atrofia muscular espinhal (AME)

Doença de Kennedy

Deficiência de Hexosaminidase A

AME Kennedy Seis vezes

Seis = Hex A

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5
Q

Importante causa vascular de doença do neurônio motor inferior?

A

Atrofia monomélica.

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6
Q

Causas infecciosas de lesão do neurônio motor inferior?

A

Poliomielite

Mielite pelo vírus do oeste do Nilo

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7
Q

Exemplo de doenças imunomediadas causando lesão do neurônio motor inferior?

A

Síndromes paraneoplásicas.

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8
Q

Neuropatia motora multifocal com bloqueio de condução?

A

Variante de uma polirradiculopatia inflamatória crônica

Fraqueza a amiotrofia, simulando doença do neurônio motor inferior e fasciculações

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9
Q

Qual a fisiopatologia da doença do neurônio motor inferior?

A

Processo de degeneração com desnervação e reinervação do motoneurônio em diferentes seguimentos da medula espinal.

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10
Q

O que são fibras do tipo I e do tipo II?

A
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11
Q

Como ocorre o processo de reinervação ao nível do músculo?

A

O seguimento lesado degenera.

As fibras do tipo I emitem ramos por brotamento.

Perde-se o padrão em mosaico e as fibras musculares reinervadas adquirem o padrão apresentado por aquelas originalmente inervadas pelas fibras do tipo I.

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12
Q

Como se comporta a doença do neurônio motor na eletroneuromiografia?

A

Enquanto houver reinervação, a amplitude gerada pelo potencial composto pode falsear a ENMG.

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13
Q

E onde primeiro aparecem as alterações decorrentes da degeneração do NM?

A

Na agulha da ENMG!

Sinais de desnervação aguda NO REPOUSO!

Os potenciais positivos e de fasciculação são decorrentes de instabilidade da membrana do neurônio.

Obs.: o terceiro traçado da imagem corresponde a uma fasciculação.

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14
Q

E como se comportam os traçados na CONTRAÇÃO, quando da REINERVAÇÃO?

A

Poucas unidades motoras, mas grandes, pela reinervação crônica.

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15
Q

Em resumo: quais os achados na ENMG da degeneração com denervação/reinervação do NM?

A
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16
Q

Qual o protótipo da doença do neurônio motor e qual a sua característica clínica principal?

A

Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

+

Comprometimento progressivo dos NMI em diferentes segmentos.

A sequência não importa, o que importa é a progressão.

E

Comprometimento do NMS.

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17
Q

Quais as características dos sinais de NMS na ELA?

A

Hipertonia ELÁSTICA

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18
Q

Quais as características CLÍNICAS que nos fazem pensar em ELA?

A

Atrofia e fasciculação de língua

Split hand sign

(Atrofia da região LATERAL da mão - tenar e primeiro e segundo interósseos - grande representação cortical, acometido preferencial e precocemente)

Síndrome do pescoço caído

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19
Q
A

Split hand sign.

(Atrofia da região tenar e primeiro e segundo interósseos).

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20
Q
A

Atrofia e fasciculação da língua.

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21
Q
A

Dropped head sign.

No contexto de fraqueza muscular, pensar em ELA.

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22
Q

Atrofia monomélica (Doença de Hirayama)?

A

Diagnóstico diferencial de ELA.

PORÉM NÃO PROGRESSIVA.

Quadro de paresia do NMI de C8-T1.

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23
Q

Qual a fisiopatologia da doença de Hirayama?

A

Distensão da dura-máter encurtada ou compressão do plexo venoso.

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24
Q

O que é mandatório na suspeita de uma SNMI de C8-T1 NÃO PROGRESSIVA?

A

Fazer uma RM CERVICAL EM FLEXÃO FORÇADA!!

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25
Q

Como fazer o diagnóstico diferencial da doença do neurônio motor inferior de acordo com a idade de surgimento da doença?

A

Se na infância, pensar em causas genéticas.

Amiotrofias distais ou AME não 5q → fazem overlaping com genes da doença de Charcot-Marie-Tooth.

Se início agudo → poliomielite? vírus pólio-like? reação pós-vacinal?

Causas genéticas no adulto →

Doença de Kennedy

ELA (10% são causas genéticas).

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26
Q

Importante causa de hipotonia < 06 meses, associada à doença do NMI?

A

AME!

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27
Q

Características e subtipos do AME?

A
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28
Q

Prognóstico da AME (Atrofia Muscular Espinal)?

A

Péssimo!

Morrem logo (no tipo 1, sobretudo) por falência respiratória.

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29
Q

Tipo de herança genética da AME?

A

Autossômica recessiva.

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30
Q

Histórico familiar no AME?

A

Geralmente ausente.

Portadores na população geral: 1:40; 1:60.

Não necessita ter consanguinidade.

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31
Q

Pistas clínicas da AME?

A

Presença de atrofia e fasciculações de língua na infância

e

Poliminimioclonias

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32
Q

Doença de Kennedy?

A

Doença de NMI NA IDADE ADULTA

Atrofia Bulboespinal ligada ao X

Importante atrofia e fraqueza perioral + fasciculações nessa região

Indícios de insuficiência de androgênios - como a ginecomastia

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33
Q

Mãe transmite e não manifesta a doença e pai não transmite = herança ligada…?

A

Ao X!

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34
Q

Pistas clínicas que podem lembrar doença do NMI?

A
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35
Q

Outras pistas clínicas que podem lembrar SNMI?

A
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36
Q

O que é a junção neuromuscular?

A

Botão sináptico + placa sináptica + receptores e fibras musculares.

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37
Q

SNMI + Hereditariedade?

A

Doença de Kennedy

e

ELA (força genética)

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38
Q

Como se dá o propagação do sinal na junção neuromuscular?

A

A acetilcolina presente nas vesículas pré-sinápticas são liberadas na fenda.

São captadas pelos receptores (AchR e MuSK).

Existe a transdução de sinal para a contração muscular.

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39
Q

Quais são os sintomas que nos levam a pensar em doença da junção neuromuscular?

A

Toda essa miríade

e

!!FLUTUAÇÃO!!

(Ao longo das horas, dos dias, semanas, meses etc).

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40
Q

Qual a função da acetilcolinesterase?

A

Degradar a acetilcolina, permitindo, assim, a recaptação desta pelo botão pré-sináptico.

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41
Q

Quais os principais receptores pós-sinápticos da junção neuromuscular?

A

AChR e o MuSK

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42
Q

Por que há a flutuação dos sintomas nas doenças da junção neuromuscular?

A

A conexão da acetilcolina com o seu receptor é frágil, havendo bloqueios de transmissão e, assim, flutuação.

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43
Q

Qual a principal doença da junção neuromuscular?

A

Miastenia Gravis.

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44
Q

O que procurar na miastenia?

A

Diparesia facial

(Bilateral, ASSIMÉTRICA)

Não consegue fazer uma abertura completa dos risórios

Disfonia

Ptose palpebral

Dispneia

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45
Q

O que é o “esgar miastênico”?

A

Devido à diparesia do risório, o sorriso não é aberto lateralmente, a boca “sobe”.

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46
Q

Fácies miastênica?

A

Semiptose bilateral (pode ser assimétrica)

+

DIparesia facial

(Geralmente assimétrica)

+

Esgar miastênico

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47
Q

Como sensibilizar a disfonia?

A

Pede-se para o paciente contar até 100, rapidamente.

Ele começa a apresentar disfonia, fica “fanho” à medida que o tempo passa.

48
Q

Padrão de fraqueza muscular da miastenia?

A

Bilateral, pode ser assimétrico.

Predomínio proximal, mas também compromete distalmente.

49
Q

Se não flutuar…?

A

Não é da junção neuromuscular!

50
Q

Como avaliar a fadigabilidade dos membros?

A

Sustenta-se os membros contra a gravidade e avalia o tempo que o paciente poderia “aguentar”.

51
Q

Como avaliar a fadigabilidade da musculatura ocular?

A

Pede-se para o paciente ficar olhando para cima, e o consumo de acetilcolina vai caindo progressivamente.

Ideal: 02 minutos.

52
Q

Como confirmar a fadigabilidade palpebral?

A

Pede-se pro paciente contrair fortemente os olhos por dez segundos.

Há um influxo de cálcio para a placa motora, de modo a melhorar transitoriamente a ptose.

Depois cai de novo.

53
Q

O que significa o “sinal da cortina”?

A

O paciente tem ptose de um lado, quando se eleva aquela pálpebra, cai a contralateral.

(Inibe-se o controle central do elevador da pálpebra).

54
Q

Como realizar o teste do gelo?

A

Coloca-se o gelo na pálpebra caída durante dois minutos.

Alta sensibilidade (80-100%).

Mede-se se há melhora antes e depois do teste do gelo.

55
Q

Relação entre temperatura e miastenia gravis?

A

O frio melhora os sintomas e o calor os piora.

56
Q

Quando o teste do gelo é considerado positivo?

A

Incremento na fenda palpebral de 02 mm ou mais.

57
Q

Se o paciente tem refratariedade ao tratamento clínico (piridostigmina) e/ou sem flutuação…?

A

Pensar em diagnósticos diferenciais.

Ex.: Distrofia oculofaríngea.

58
Q

Diagnósticos diferenciais de miastenia gravis?

A
59
Q

Como diferenciar miastenia gravis e botulismo APENAS PELA PUPILA?

A

Miastenia gravis: a pupila é poupada (tanto para luz quanto para a acomodação).

Botulismo: há fraqueza do constrictor da pupila. Não contrai.

(Pupilas dilatadas e/ou fixas).

60
Q

Como avaliar os testes de estimulação repetitiva (teste neurofisiológico - ENMG) na suspeita de miastenia gravis?

A

Estimulação de baixa frequência (2-3 Hz) para recrutar as vesículas de acetilcolina, a fim de fadigar o paciente.

Diferença > 10% entre o primeiro e o quinto potenciais, compatível com DECREMENTO PATOLÓGICO.

61
Q

Qual o ponto de corte para se considerar o decremento anormal?

A

Queda superior a 10% entre o primeiro e o quinto estímulos.

62
Q

Decremento na estimulação repetitiva = miastenia gravis?

A

NÃO!

Isso significa apenas que possui uma afecção da junção neuromuscular.

63
Q

Decremento na estimulação repetitiva: pré ou pós-sináptico?

A

Não se pode afirmar!

Com baixa frequência, pode ser tanto pré, quanto pós-sináptico.

64
Q

E quando a estimulação repetitiva for positiva, o que fazer?

A

Investigar com base nas sorologias e demais exames.

65
Q

E quando a estimulação repetitiva for negativa, e a suspeita persistir - o que fazer?

A

Eletroneuromiografia DE FIBRA ÚNICA!

(Examinador dependente).

Testa-se a contração muscular voluntária do paciente.

Objetivo: ver se existe bloqueio da transmissão da resposta muscular.

Um “tremor” (“gitter”) → anormal → sugere distúrbio de junção.

66
Q

Como avaliar o gitter?

A

Se a variação entre os potenciais for superior ao valor de referência para aquele músculo, é um gitter anormal.

Se > 10% dos pares analisados demonstrarem gitter, tem-se um teste de fibra única alterada.

(Muito sensível).

67
Q

Se o músculo é parético e o paciente tem miastenia, como deve ser a fibra única?

A

ANORMAL.

68
Q

Se o músculo é parético e a fibra única é NORMAL…?

A

NÃO É MIASTENIA!

NÃO É DISTÚRBIO DA JUNÇÃO!

(ALTA SENSIBILIDADE: 95%; ESPECIFICIDADE: 70-80%).

EX.: UMA MITOCONDRIOPATIA PODE TER UM GITTER ANORMAL.

69
Q

Só o gitter é suficiente para o diagnóstico?

A

NÃO!

Ela apenas fala que tem distúrbio da junção.

Uma miopatia, uma membrana imatura, tudo isso pode dar alteração no gitter.

Logo, ALTA SENSIBILIDADE

e

BAIXA ESPECIFICIDADE.

70
Q

Como realizar o teste terapêutico?

A

Pode-se fazer com Edrofônio ou Piridostigmina

(No PA, melhora imediata)

ou

Comprimidos - melhora em uma semana.

Se positivo, bastante sugestivo de miastenia.

71
Q

Piridostigmina (Mestinon) e ENMG?

A

Suspender droga pelo menos 24h antes do teste - caso contrário, o resultado poderá ser falseado!

72
Q

O que é necessário para se ter um diagnóstico CONFIRMADO na miastenia gravis?

A

Presença dos anticorpos!

73
Q

Quais os principais anticorpos da MG?

A

Anti-receptor de acetilcolina. (Anti-AchR)

e

Anti-MuSK.

74
Q

Quais os achados da forma Anti-AChR?

A

60% apresentam diplopia e ptose alternante

25% apresentam dificuldade para elevar os braços ou levantar da cadeira

15% evoluem com fraqueza bulbar (disfagia, disfonia, disartria)

VIRTUALMENTE TODOS OS PACIENTES POSSUEM ALGUM SINTOMA OCULAR

75
Q

Porcentagem de casos de MG restrita APENAS aos olhos?

A

15-25%.

76
Q

Quais são os três tipos de anticorpos anti-AChR?

A

IgG1 anti-ligador; bloqueador; modulador.

80-85% dos pacientes com MG.

77
Q

Por que há uma degeneração da placa na MG?

A

Os anticorpos levam a uma ativação do sistema complemento, que ativa linfócitos TCD4, que fazem um processo inflamatório que “alisa” a membrana sináptica, com down regulation dos receptores.

Cursa, pois, com atrofia muscular progressiva (por perda da inervação).

78
Q

Qual cirurgia realizar em pacientes com MG e Anti-AChR?

A

Timectomia!

Mesmo que não tenha timoma!

(Deve haver hiperplasia tímica)

Diminui as doses de corticoide e de poupadores.

Realizar nos primeiros cinco anos da doença.

79
Q

Quando o anticorpo Anti-AChR for negativo, qual pesquisar?

A

Anti-MuSK!

5-10% dos pacientes com MG.

50% dos casos em que o Anti-AChR é negativo.

80
Q

Mas o que é o MuSK?

A

Receptor de membrana que se liga à acetilcolina, integrando o sinal pela correta ligação ao receptor → contração muscular.

81
Q

Piridostigmina em paciente anti-MuSK?

A

Pode inclusive piorar a doença!

(Bloqueio colinérgico)

O problema não é a falta de acetilcolina, é a ligação desta com o receptor.

82
Q

Manifestações clínicas do anti-MuSK?

A

50% dos casos semelhantes ao anti-receptor de aceticlolina + refratariedade à piridostigmina.

Apresentações atípicas:

Paralisia bulbar progressiva

Paresia de cinturas (lembrando uma distrofia muscular, pseudomiopática)

Insuficiência respiratória precoce, flutuante

83
Q

Distúrbio de junção que parece uma miopatia?

A

Anti-MuSK!

84
Q

Dropped head no anti-MuSK?

A
85
Q
A

Ptose mandibular - anti-MuSK.

86
Q

Sinal do triplo sulco?

A

Paciente, por vezes, com o anti-MuSK, pode não ter alterações visuais.

87
Q

Resumo anti-AChR x anti-MuSK?

A
88
Q

Tratamento do anti-MuSK?

A

Rituximabe!

89
Q

E quando o anti-MuSK e o anti-AChR são negativos, o que fazer?

A

Dosar o anti-LRP4.

(Na prática, não é feito. É caro).

IgG4

(Proteína de membrana que também participa da ligação da acetilcolina ao receptor).

Complexo MuSK-Agrina-LRP4.

LRP4 - Receptor lipoprotéico relacionado à proteína 4.

<5% dos casos.

Miastenia soronegativa.

90
Q

O que é a miastenia soronegativa?

A

Anti-MuSK e anti-AChR negativos!

Sempre investigar diagnósticos diferenciais.

91
Q

Então, vamos resumir a propedêutica da miastenia gravis?

A
92
Q

Anti-MuSK e forma ocular pura?

A

Geralmente negativo.

(Tende a preservar a musculatura ocular).

93
Q

Resumo do algoritmo diagnóstico da MG?

A
94
Q

Algoritmo de tratamento da forma generalizada + crise miastênica?

A
95
Q

Algoritmo de tratamento da forma ocular?

A
96
Q
A

Reavaliar e considerar diagnósticos diferenciais.

Checar histórico familiar

Consanguinidade

Idade do início dos sintomas

Miastenia congênita?

97
Q

Miastenia congênita?

A

Caía muito na infância

Irmão com quadro semelhante

Começou na adolescência

Forma sináptica → alteração no colágeno que ancora a acetilcolina → possui acetilcolina, mas tem bloqueio colinérgico.

98
Q

O que melhora os pacientes com miastenia congênita?

A

FLUOXETINA

e

SALBUTAMOL!

99
Q

Achado neurofisiológico da miastenia congênita?

A

Duplo potencial na ENMG.

100
Q

E quando o paciente tem insuficiência respiratória - pode ser miastenia?

A

Se ele já tem MG, beleza, crise miastênica.

(Classe Funcional 5).

MuSK → sintomas respiratórios precoces.

Sobretudo se paresia bulbar.

101
Q

Paralisia flácida AGUDA + comprometimento descendente (Nervos cranianos → membros) + disautonomia colinérgica + pupilas dilatadas + hiporreflexia generalizada + insuficiência respiratória?

A

Botulismo!

Rápida, descendente, pupila não contrái (diferente da MG).

Obs.: A MIASTENIA GRAVES POUPA A PUPILA!

102
Q

Botulismo como causador de doença de junção?

A

Sim!

O clostridium produz a toxina, que age como bloqueador neuromuscular!

Tetraparesia flácida + insuficiência respiratória + Disautonomia.

103
Q

Quais são os 12 D’s do botulismo?

A
104
Q

E como está a ENMG (estimulação repetitiva)?

A

Pode apresentar uma decremental no baixo Hz (> 10%).

Porém…

Se fizer com 30-50 Hz, teremos um INCREMENTO EM 40-100%

FECHOU BOTULISMO!

105
Q

Padrão de comprometimento das junções pelas toxinas?

A
106
Q

Importante lembrar de qual doença da junção com elementos PRÉ-SINÁPTICOS?

(Miastenia e botulismo - sinápticas e pós-sinápticas)

A

Síndrome de Eaton-Lambert!

107
Q

Qual a clínica do Eaton-Lambert?

A

Paralisia e fadiga em MMII > MMSS.

Piora sintomatologia no calor.

Arreflexia que melhora após exercícios breves.

Existe disautonomia colinérgica.

Pouco ou nenhum comprometimento bulbar, ocular, ventilatório.

108
Q

Tríade clínica: fraqueza muscular (pior em MMII) + arreflexia (que melhora com movimentos) + disautonomia = ?

A

Eaton-Lambert!

109
Q

Por que a contração isométrica melhora o Eaton-Lambert?

A

Quando se contrai → influxo de cálcio nas células → liberação de acetil colina.

Como é pré-sináptico, é transitoriamente resolvido e há melhora.

110
Q

E como está a ENMG no Eaton-Lambert?

A

Potencial de baixa amplitude → fez esforço → aumentou a amplitude do potencial.

111
Q

Neoplasia frequentemente associada à síndrome de Lambert-Eaton?

A

Neoplasia de pequenas células do pulmão.

112
Q

Qual o anticorpo relacionado à Lambert-Eaton pela neoplasia de pequenas células do pulmão?

A

Anti-VGCC.

(Bloqueador do canal de cálcio).

113
Q

Qual o tratamento da Sd. de Eaton-Lambert?

A

Imunoterapia (imunoglobulina) + tratamento do câncer.

114
Q

Disautonomia + arreflexia + paresia = o que testar?

A

Os reflexos ANTES e APÓS a contração isométrica.

SEMPRE!

SEMPRE!

SEMPRE!

115
Q

Resumão das principais causas de doenças da junção neuromuscular?

A