R2 - Extrapiramidal - Módulo de Hipocinéticas - Aula 01 - Anatomia, Fisiologia e Fisiopatologia dos Núcleos da Base

Question 1

Como dividir os núcleos da base de acordo com o ponto de vista anatômico?

Answer 1

1. Dorsal →
   
   1. Neoestriado →
      
      1. Caudado e putamen.
   2. Paleoestriado →
      
      1. Globo pálido (interno e externo)
2. Ventral →
   
   1. Estriado ventral →
      
      1. Núcleo accubens;
      2. Parte do tubérculo olfatório.
   2. Pálido ventral →
      
      1. Substância inominada (sobretudo o n. basal de Meynert).

Question 2

Quais os componentes do neoestriado?

Answer 2

Núcleo caudado

e

Putamen

Question 3

Quais os constituintes do paleoestriado?

Answer 3

Globos pálidos interno e externo.

Question 4

Quais os constituintes do estriado ventral?

Answer 4

N. accubens

e

Tubérculo olfatório

Question 5

Quais os constituintes do pálido ventral?

Answer 5

Núcleos da substância inominada (sobretudo o basal de Meynert)

Question 6

Núcleos que não são anatomicamente constituintes dos núcleos da base, porém possuem funções símiles?

Answer 6

Subtálamo

Núcleo Rubro

Substância Negra

Núcleos pontinos

Question 7

Formam o núcleo lentiforme?

Answer 7

Globo pálido + Putamen

Question 8

Relações entre os núcleos dorsais e ventrais dos núcleos da base?

Answer 8

Question 9

Quem formam o complexo estriatal?

Answer 9

Neoestriado

(Caudado + Putame)

e

Estriado ventral

(Accubens + tubérculo olfatório)

Question 10

Quem formam o complexo palidal?

Answer 10

Globos pálidos (interno e externo)

+

Substância inominada (sobretudo o núcleo basal de Meynert)

Question 11

Complexo de baixa atividade espontânea?

Answer 11

Complexo estriatal

Question 12

Complexo de alta atividade espontânea?

Answer 12

Complexo palidal.

Question 13

Principais pontos de eferência dos núcleos da base?

Answer 13

Substância negra - pars reticulata

e

Porção interna (ou medial) do globo pálido.

Question 14

Qual região da circuitaria dos núcleos da base promove a liberação da DOPAMINA?

Answer 14

Pars compacta da substância negra.

A dopamina é modulatória da via - não inibe, nem excita.

(Sua resposta depende da natureza do receptor).

Question 15

Quais os receptores de dopamina presentes na via dos núcleos da base?

Answer 15

D1 → excitatório;

D2 → inibitório.

Como diria Zé Lezin → “uma com fé eu dô, a segunda costuma faiá!”

Question 16

Receptores majoritariamente presentes no globo pálido interno?

Answer 16

DI.

1 = I = Interno.

Question 17

Receptores majoritariamente presentes no globo pálido externo?

Answer 17

D2.

Question 18

Quais são os “núcleos de entrada” dos núcleos da base?

Answer 18

Caudado e putamen.

(Entra na cauda da P**a).

Ou seja = o estriado.

Question 19

Quais os “núcleos de saída” dos núcleos da base?

Answer 19

Substância nigra - pars reticulata

e

Globo pálido interno.

Question 20

Quais os “núcleos íntrínsecos” dos núcleos da base?

Answer 20

Globo pálido externo

e

Núcleo subtalâmico.

(Troca de informações entre os núcleos de entrada e os de saída).

Question 21

Inibitório e excitatório?

Answer 21

Inibitório.

Question 22

Inibitório e inibitório?

Answer 22

Excitatório.

Question 23

Via direta?

Answer 23

Neoestriado → Inibição → Globo pálido interno → Inibição → tálamo → excitação → neoestriado e córtex.

Se inibe a inibição → excita.

Via direta excita o tálamo, que excita o córtex.

Question 24

Qual a via indireta?

Answer 24

Neoestriado → inibitória → globo pálido externo → inibitória → núcleo subtalâmico → excitatória para a porção interna do globo pálido e da substância nigra → inibitórios para o tálamo → excitatório para o córtex.

Jogo de sinais → -1 x -1 x +1 x -1 = -1

Via inibitória do córtex.

Question 25

Efeito da alça direta - excitatório ou inibitório?

Answer 25

Excitatório.

Question 26

Quais são os únicos pontos com função excitatória?

Answer 26

Núcleo subtalâmico

e

Tálamo

Question 27

Via inibitória?

Answer 27

Via indireta.

INibitória, INdireta.

Question 28

Via excitatória?

Answer 28

Via direta.

Question 29

O que faz, então, a dopamina?

Answer 29

D1 → excitatório

Age na via direta → excitatória

Jogo de sinais → +1 x +1 = +1

Age excitando o córtex.

D2 → inibitório

Age na via indireta → também inibitória

Jogo de sinais → -1 x -1 = + 1

Logo, a dopamina age sempre de forma a modular positivamente o córtex.

Question 30

Somatotopia e núcleos da base?

Answer 30

Córtex, tálamo, núcleos da base → todos possuem somatotopia.

Desta forma, é possível ativar um músculo e inibir outro → gera-se o movimento.

Question 31

Demais circuitos dos núcleos da base e suas associações?

Answer 31

1. Motor → áreas motora primária, pré-motora e suplementar;
2. Associativo → córtex pré-frontal dorsolateral e orbitofrontal lateral;
3. Límbico → córtex límbico, amígdala e hipocampo.

Question 32

Complicações de lesões na alça motora dos núcleos da base?

Answer 32

Question 33

Complicações de lesões na alça associativa dos núcleos da base?

Answer 33

Question 34

Complicações de lesões na alça límbica dos núcleos da base?

Answer 34

Question 35

O que acontece nos estados de pouca dopamina?

(Ex.: lesão da pars compacta da substância negra, no Parkinson).

Answer 35

Se tem pouca dopamina, estimula-se menos a via direta (excitatória)

e

inibe-se menos a via indireta (inibitória).

Logo, há predomínio da inibição em detrimento da excitação.

Question 36

O que ocorre nos casos de lesão dos neurônios estriatais, particularmente daqueles responsáveis pela via INDIRETA?

Answer 36

Se diminui a ação da via indireta, aumenta-se o efeito EXCITATÓRIO.

Ex.: doença de Huntington.

Coreia = hipercinética.

Question 37

Principais intervenções na doença de Parkinson?

Answer 37

1. Reposição de dopamina;
2. Estimulação cerebral profunda (Deep Brains Stimulation - DBS) → age no núcleo subtalâmico, ou seja, na via indireta, diminuindo a sua atividade.

(Se eu diminuo a sua atividade, diminui-se a atividade da via indireta, restaurando parcialmente a excitação do tálamo sobre o córtex cerebral).

Question 38

Em relação as alças dos núcleos da base, qual a sequência esperada na doença de Parkinson?

Answer 38

Primeiro, alça motora.

Depois, associativa.

Por fim, límbica.

Question 39

Qual a sequência, em se tratando das alças dos núcleos da base, observada na doença de Huntington?

Answer 39

Primeiro há comprometimento da alça associativa.

Após, das alças motora e límbica.

Question 40

Quais as limitações do modelo clássico de estudos dos núcleos da base?

Answer 40

Não há a adição da VIA HIPERDIRETA.

(Córtex até o núcleo subtalâmico, estimulando-o).

Logo, inibitória.

Não avalia, também, as projeções corticossensoriais diretas ao tálamo.

Tampouco as projeções do globo pálido interno ao tronco encefálico.

Nem as projeções recíprocas entre o núcleo subtalâmico e o globo pálido externo (ou lateral).

Muito menos as projeções recíprocas entre o globo pálido externo e o neoestriado.

Nem as conexões intrínsecas entre as duas porções do globo pálido.

Relações da substância negra e estriado.

(Compacta recebendo e reticulada enviando)

E, por fim, as relações recíprocas entre ambas as porções da substância negra.

Question 41

Neurotransmissor das vias excitatórias?

Answer 41

Glutamato.

Question 42

Neurotransmissor das vias inibitórias?

Answer 42

GABA.