PROVAS Flashcards
O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
CERTO
O juiz que conhecer do conteúdo da prova declarada inadmissível poderá proferir a sentença ou acórdão.
FALSO. NÃO PODE
Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será utilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente.
ERRADO. Isto porque, a prova declarada inadmissível deve ser inutilizada por decisão judicial, conforme dispõe o §3º, do art. 157, do CPP.
Art. 157. (…) § 3º Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente.
O livre convencimento motivado é incompatível com as restrições em relação ao meio da obtenção da prova;
FALSO.
O livre convencimento motivado é aplicável às decisões do juiz singular e aos jurados;
FALSO. Tribunal do Júri, especificamente, aos jurados que vigora o sistema da intima convicção.
é considerada ilícita a prova obtida por meio de revista íntima em estabelecimentos prisionais, por violar o direito à intimidade, quando realizada conforme as normas administrativas e houver fundada suspeita de tráfico.
ERRADO. Neste caso, a prova é considerada lícita.
A prova resultante de gravação ambiental realizada por um dos interlocutores, sem o conhecimento do outro, não viola o direito à intimidade. Portanto, é considerada prova lícita.
CERTO.
É ILICITA a prova decorrente de busca domiciliar e apreensão de droga, desprovida do respectivo mandado, ante a inviolabilidade do domicílio, quando houver fundadas razões de prática da traficância.
ERRADO.
Considera-se lícita, a prova decorrente de busca domiciliar e apreensão de droga, ainda que desprovida do respectivo mandado, desde que haja fundadas razões de prática da traficância.
É considerada como ilícita a prova obtida diretamente dos dados constantes de aparelho celular, decorrentes de mensagens de textos SMS ou conversas por meio de WhatsApp, quando ausente prévia autorização judicial, viola o direito à intimidade.
certo
Não há ilicitude na prova obtida mediante conduta da autoridade policial que atende, sem autorização, o telefone móvel do acusado e se passa pela pessoa sob investigação.
incorreto. De acordo com a jurisprudência dominante do STJ (HC 511.484), considerada ilícita a prova obtida mediante conduta da autoridade policial que atende, sem autorização, o telefone móvel do acusado e se passa pela pessoa sob investigação.
A gravação de conversa telefônica sem o consentimento de um dos interlocutores constitui prova ilícita por violação ao direito de privacidade.
falso. é lícita
Os meios de prova não precisam estar especificados em lei, e as provas inonimadas, desde que não ilícitas ou ilegítimas, devem ser objeto de apreciação pelo juiz ao fundamentar sua decisão.
certo
Considerando que o ônus da prova incumbe a quem alega, o álibi apresentado pelo réu, não comprovado, constitui elemento suficiente para embasar um decreto condenatório.
falso. a não comprovação do álibi apresentado pelo réu, não constitui, por si só, elemento suficiente para escorar um decreto condenatório. Note-se que, à acusação não fica dispensada de provar a materialidade e a autoria do crime.
A prova emprestada e os elementos constantes do inquérito policial, por não terem sido produzidos sob o pálio do contraditório, não podem ser considerados na fundamentação da sentença.
falso. pode ser sim, oq o cpp veda é que o juiz fundamente a decisão exclusivamente nesses elementos.
Nos crimes que deixam vestígios, é indispensável o exame de corpo de delito, que só pode ser suprido pela confissão ou prova testemunhal no caso de desaparecimento de vestígios.
ERRADO, pois, quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado, é o que dispõe a redação do caput do art. 158, do CPP.
O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação conforme jurisprudência.
falso. não pode
O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior. Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.
certo
Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito direto, podendo supri-lo a confissão do acusado e o laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 (dez) dias, podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.
ERRADO. Isto porque, quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado (ART. 158, do CPP).
Considera-se prova ilícita aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova.
ERRADO. O item está certo, porque o enunciado contém erro. O examinador inverteu os conceitos, pois, considera-se FONTE INDEPENDENTE, aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova e não prova ilícita como afirmou o enunciado.
Para efeitos penais, o reconhecimento da menoridade do réu requer prova por documento hábil.
certo
Antes do interrogatório, o réu tem direito de conversar reservadamente com seu defensor.
CERTO. Antes do INTERROGATÓRIO, o réu tem direito de conversar reservadamente com seu defensor. A isso se dá o nome de “direito de entrevista”.
Acusado não pode assistir interrogatório do corréu, salvo se for advogado.
ERRADO. Aplica-se as disposições do artigo 191, do Código de Processo Penal, que determina: “Havendo mais de um acusado, serão interrogados separadamente”. Ou seja, quando o corréu for ser interrogado, o acusado (que atua como advogado) terá que sair da sala de audiência,
Durante o interrogatório do acusado, o advogado do corréu não tem direito de fazer perguntas.
ERRADO. É justamente o contrário, pois, durante o interrogatório do acusado, o advogado do corréu TEM direito de fazer perguntas. (STJ/HC 198668-SC/2.012)
A exigência de realização do interrogatório ao final da instrução criminal, conforme o art. 400 do CPP não é aplicável aos processos penais militares; aos processos penais eleitorais e a todos os procedimentos penais regidos por legislação especial.
ERRADO. Ao contrário do que se afirma a alternativa, é aplicável aos processos penais militares, penais eleitorais e todos os procedimentos penais regidos por legislação especial a exigência de realização do interrogatório ao final da instrução criminal.
Caso o interrogando não saiba ler ou escrever, intervirá no ato, como intérprete e sob compromisso, pessoa habilitada a entendê-lo.
CERTO. É o que dispõe o artigo 192, parágrafo único do CPP, veja-se:
Art. 192 (…) Parágrafo único. Caso o interrogando não saiba ler ou escrever, intervirá no ato, como intérprete e sob compromisso, pessoa habilitada a entendê-lo.
Havendo mais de um acusado, serão interrogados em conjunto.
FALSO. SEPARADAMENTE
Quando o interrogando não falar a língua nacional, o interrogatório será feito por escrito.
FALSO. Art. 193. Quando o interrogando não falar a língua nacional, o interrogatório será feito por meio de intérprete.
A todo tempo o juiz poderá proceder a novo interrogatório a pedido fundamentado de qualquer das partes, vedado a realização de ofício.
ERRADO. Art. 196. A todo tempo o juiz poderá proceder a novo interrogatório de ofício ou a pedido fundamentado de qualquer das partes.
O interrogatório do acusado pode ser realizado por sistema de videoconferência, desde que necessária a medida para prevenir risco à segurança pública e intimadas as partes da decisão que o determinar com 05 (cinco) dias de antecedência.
FALSO. 10 DIAS
O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.
CERTO
A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.
CERTO
A confissão será indivisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.
FALSO. Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em conjunto.
Sempre que possível, o ofendido será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, quem seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações.Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à presença da autoridade.
CERTO
Estão proibidas de depor as pessoas que, em razão de sua função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar seu depoimento.
CERTO
No rito comum ordinário e na primeira fase do júri, serão ouvidas no máximo oito testemunhas por fato criminoso; no rito sumário, serão ouvidas até cinco testemunhas e, no rito sumaríssimo e na segunda fase do júri, serão inquiridas no máximo três testemunhas por fato criminoso.
ERRADO. No rito sumaríssimo o número de testemunhas efetivamente é três (art. 34 da Lei n. 9.099/95). Já para a segunda fase do júri (judicium causae), há dispositivo específico determinando o máximo de 5 testemunhas (art. 422, CPP).
Poderão recusar-se a depor os ascendentes, descendentes e afins em linha reta, salvo quando não for possível, por outro meio, obter-se a prova do fato e suas circunstâncias, sendo que, se optarem por prestar depoimento, prestarão compromisso de dizer a verdade.
ERRADO. As pessoas a que alude a alternativa efetivamente podem se recusar a depor, exceto se não houver outro meio de provar o fato (art. 206). Ocorre que por expressa previsão do artigo 208 do CPP, a elas não se deferirá compromisso legal.
Nos termos do CPP, para que um militar seja inquirido em juízo, deve ser feita uma requisição diretamente à autoridade que lhe seja hierarquicamente superior.
CERTO. Art 221, § 2, CPP - Os militares deverão ser requisitados à autoridade superior.
Caso um deputado federal venha a ser réu em uma ação penal, sua inquirição deverá se dar em local, dia e hora que previamente ele ajustar com a autoridade judicial.
ERRADO. Art 221, CPP - Essa garantia não é aplicada quando a autoridade é convocada para ser ouvida na condição de investigado ou acusado.
Para a produção de prova testemunhal em outro juízo, deve a parte requerer a expedição de carta rogatória ou precatória ao juiz, demonstrando, em ambos os casos, a imprescindibilidade da prova testemunhal na motivação do requerimento.
ERRADO. Art 222-A - Somente as cartas rogatórias serão expedidas se demonstrada previamente a sua imprescindibilidade, arcando a parte requerente com os custos de envio. Não menciona as cartas precatórias.
não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
CERTO. Art. 167, CPP: Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
o exame de corpo de delito somente poderá ser realizado em dias úteis, das seis às vinte horas.
ERRADO. Art. 161, CPP. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.
Somente no procedimento do júri é necessário observar a incomunicabilidade das testemunhas, pois, no procedimento comum, não há proibição legal de que as testemunhas saibam ou ouçam os depoimentos umas das outras.
errado.
Uma das caracteísticas da provas testemunhas é a individualidade. Art. 210, parágrafo único, CPP.
Art. 210. As testemunhas serão inquiridas cada uma de per si, de modo que umas não saibam nem ouçam os depoimentos das outras, devendo o juiz adverti-las das penas cominadas ao falso testemunho.
Parágrafo único. Antes do início da audiência e durante a sua realização, serão reservados espaços separados para a garantia da incomunicabilidade das testemunhas.
a testemunha poderá se eximir da obrigação de depor.
FALSO. NÃO PODE. ELA É OBRIGADA A DEPOR E SE NÃO FOR PODERÁ SER CONDUZIDA COESITIVAMENTE.
o Interrogatório do réu preso será realizado preferencialmente pelo sistema de videoconferência.
falso. preferencialmente de forma presencial
o juiz permitirá que a testemunha manifeste suas apreciações pessoais se estas forem inseparáveis da narrativa do fato.
CERTO. Art. 213,CPP. O juiz não permitirá que a testemunha manifeste suas apreciações pessoais, salvo quando inseparáveis da narrativa do fato.
se da acareação resultar comprovado ter uma das testemunhas mentido durante seu depoimento, o resultado da acareação terá valor absoluto quando da valoração da prova em sentença.
ERRADO. Se a testemunha mentir, poderá ser processada por falso testemunho (art. 211, CPP).
não é permitida à parte a juntada de documentos em razões de apelação ou em suas contrarrazões.
ERRADO. Art. 231,CPP. Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão apresentar documentos em qualquer fase do processo.
Nos termos do Código de Processo Penal, dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva: violência ou grave ameaça contra pessoa; violência doméstica e familiar contra mulher; e violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência
errado.
Não tem violência ou grave ameaça contra pessoa.
As cartas particulares poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, para a defesa de seu direito, ainda que não haja consentimento do signatário.
certo.
Art. 233, CPP. As cartas particulares, interceptadas ou obtidas por meios criminosos, não serão admitidas em juízo.
Parágrafo único. As cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, para a defesa de seu direito, ainda que não haja consentimento do signatário.
Na falta de perito oficial para realizar perícia demandada em determinado IP, é suficiente que a autoridade policial nomeie, para tal fim, uma pessoa idônea com nível superior completo, preferencialmente na área técnica relacionada com a natureza do exame.
falso. 2 pessoas
No processo penal, é nulo o exame realizado por um só perito, considerando-se impedido o que tiver funcionado anteriormente na diligência da apreensão.
certo
É relativa a nulidade do processo criminal por falta de intimação da expedição de precatória para inquirição de testemunhas
certo
Para efeitos penais, o reconhecimento da menoridade do réu requer prova por documento hábil.
certo