AÇÃO PENAL Flashcards
Como a ação penal tem natureza pública, mesmo, em ação penal privada, vige a obrigatoriedade ao ofendido, que tem que mover a ação em face do autor do crime.
FALSO. pq o ofendido em ação penal privada ele não é obrigado a mover a ação penal
Nas ações penais públicas vige o princípio da obrigatoriedade, o qual, por vezes, é mitigado pela legislação processual penal, como na hipótese de transação penal. Contudo, o no novo instituto do acordo de não persecução penal não é considerado exceção a tal princípio, pois exige que o acusado confesse a prática do delito.
falso, pq o acordo de não persecução penal é uma exceção tbm ao princípio da obrigatoriedade. gera a extinção da punibilidade.
A justa causa não é condição autônoma da ação penal, pois se confunde com a condição do interesse de agir.
falso. é uma das condições da ação penal.
condições:
- possibilidade jurídica do pedido;
-legitimidade para agir;
-interesse de agir;
-justa causa (lastro probatório mínimo de autoria e materialidade);
A legitimidade concorrente é admitida excepcionalmente no processo penal, tal como ocorre nos crimes contra a honra do servidor público praticado em razão do exercício de suas funções, em que há legitimidade tanto do ofendido (ação penal privada), quanto do Ministério Público (ação penal pública).
certo
Prevalece no Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça o entendimento de que o princípio da indivisibilidade da ação penal privada também se aplica às ações penais públicas.
errada, pois, de acordo com a jurisprudência do STJ e do STF, nas ações penais públicas, prevale o princípio da divisibilidade. A indivisibilidade seria restrita às ações penais privadas.
O marco inicial da ação penal é o oferecimento da denúncia ou da queixa, independentemente do recebimento pelo juiz.
certo. independentemente do recebimento da peça inicial pelo juiz, tanto é assim que se houver rejeição a parte autora pode mover o recurso em sentido estrito.
A legitimidade para a propositura de ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções é concorrente do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido.
certo
O princípio da intranscendência tem aplicação no processo penal e implica dizer que não se admite legitimidade concorrente ativa no processo penal brasileiro.
falso, pq pode se admitir sim a legitimidade concorrente.
Pelo princípio da intranscendência, no processo penal, não se pode mover ação penal em face de terceiros que não o autor da infração penal. Desse modo, há, no processo penal, hipóteses de legitimação ativa concorrente para a ação penal, como nos crimes contra a honra de funcionários públicos.
Na ação penal privada, a legitimidade do ofendido para oferecer queixa-crime é considerada ordinária, tendo em vista que nela se tutela direito de que é titular, qual seja o próprio bem jurídico penalmente tutelado.
errada, pois, na ação penal privada, tem-se exemplo de legitimidade extraordinária, tendo em vista o seu objeto é, assim como na ação penal pública, o “jus puniendi”, cujo titular é o Estado.
O princípio da obrigatoriedade da ação penal encontra exceção no acordo de colaboração premiada em uma única hipótese: quando o Ministério Público propõe como prêmio ao colaborador o não oferecimento de denúncia em face dele.
CERTO
De acordo com a jurisprudência do STF, nas ações penais públicas vige o princípio da indivisibilidade.
FALSO. DIVISIBILIDADE
Pelo princípio do “ne bis in idem”, uma pessoa não pode ser processada mais de uma vez pelo mesmo fato criminoso. Apesar de aceito pela doutrina, não há norma expressa a contemplá-lo no ordenamento normativo brasileiro.
FALSO. Ele é implícito na Constituição Federal. Porém, está previsto expressamente no Pacto de San José da Costa Rica, cuja força normativa se encontra reconhecida pelo STF, com status de norma supra legal.
O acordo de não persecução penal cabe se o crime for apenado com pena mínima igual ou inferior a quatro anos.
FALSO. PENA INFERIOR A 4 ANOS.
O acordo de não persecução penal só cabe se o crime for praticado sem violência ou grave ameaça contra a pessoa.
CERTO
O acordo de não persecução penal exige a confissão do acusado, ainda que informal.
FALSO. Confissão formal e circunstanciada do acusado.
Mesmo no caso de arquivamento, cabe o acordo de não persecução penal.
FALSO. o acordo de não persecução penal só cabe se não for o caso de não persecução penal.
A autoridade Policial tem legitimidade para propor de acordo de não persecução penal.
errada, pois cabe ao Ministério Público a proposta de acordo de não persecução penal nos termos do Art. 28-A do Código de Processo Penal.
O Delegado de Polícia Federal, Alfredo, foi vítima de crime contra a honra praticado por Mário. Nesse caso, Mário poderá ser processado ao mesmo tempo pelo Ministério Público e por Alfredo, nos termos do que estabelece a Súmula 714 do STF.
falso. Na legitimidade concorrente, um ou outro legitimado promove a ação penal. Nunca, os dois podem promover ações penais ao mesmo tempo, pois no direito brasileiro vige o princípio do “ne bis in idem”.
Em ação penal privada que envolva vários agentes do ato delituoso, é permitido ao querelante, em razão do princípio da disponibilidade, escolher contra quem proporá a queixa-crime, sem que esse fato acarrete a extinção da punibilidade dos demais agentes conhecidos e nela não incluídos.
falso. não pode escolher contra quem, vai precisar ingressar contra todos.
Trata-se de condição específica do processo penal e se refere à necessidade de um lastro probatório mínimo de materialidade e de autoria delitiva para instauração da Ação Penal: (justa causa, legitimidade para a ação penal, possibilidade jurídica)
justa causa
Em crimes contra a honra de funcionário público, o ofendido e o Ministério Público têm legitimidade concorrente para ajuizar a ação penal.
certo
Em crimes contra a honra de servidor público, pode o Ministério Público e ofendido oferecerem ação penal, ao mesmo tempo, em face do ofensor pelo mesmo fato.
errada, pois a legitimidade do ofendido e do Ministério Público é concorrente, ou seja, a ação deve ser iniciada por um ou outro, nunca pelos dois.
Na ação penal privada, vige o princípio da indivisibilidade, enquanto, na ação penal pública, vige o princípio da divisibilidade.
certo
Caso haja errônea classificação do crime, o juiz deve receber a denúncia e, no momento oportuno, promover a “mutatio libelli”, que geralmente ocorre na prolação de sentença..
falso. emendatio libelli. Na “emendatio” os fatos provados são exatamente os fatos narrados. Por outro lado, verifica-se a mutatio libelli, quando o juiz concluir que o fato narrado na inicial não corresponde aos fatos provados na instrução processual; nesse caso, deve o juiz remeter o processo ao Ministério Público que deverá aditar a peça inaugural. Os fatos provados são distintos dos fatos narrados.