AÇÃO PENAL Flashcards

1
Q

Como a ação penal tem natureza pública, mesmo, em ação penal privada, vige a obrigatoriedade ao ofendido, que tem que mover a ação em face do autor do crime.

A

FALSO. pq o ofendido em ação penal privada ele não é obrigado a mover a ação penal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Nas ações penais públicas vige o princípio da obrigatoriedade, o qual, por vezes, é mitigado pela legislação processual penal, como na hipótese de transação penal. Contudo, o no novo instituto do acordo de não persecução penal não é considerado exceção a tal princípio, pois exige que o acusado confesse a prática do delito.

A

falso, pq o acordo de não persecução penal é uma exceção tbm ao princípio da obrigatoriedade. gera a extinção da punibilidade.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

A justa causa não é condição autônoma da ação penal, pois se confunde com a condição do interesse de agir.

A

falso. é uma das condições da ação penal.

condições:
- possibilidade jurídica do pedido;
-legitimidade para agir;
-interesse de agir;
-justa causa (lastro probatório mínimo de autoria e materialidade);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

A legitimidade concorrente é admitida excepcionalmente no processo penal, tal como ocorre nos crimes contra a honra do servidor público praticado em razão do exercício de suas funções, em que há legitimidade tanto do ofendido (ação penal privada), quanto do Ministério Público (ação penal pública).

A

certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Prevalece no Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça o entendimento de que o princípio da indivisibilidade da ação penal privada também se aplica às ações penais públicas.

A

errada, pois, de acordo com a jurisprudência do STJ e do STF, nas ações penais públicas, prevale o princípio da divisibilidade. A indivisibilidade seria restrita às ações penais privadas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

O marco inicial da ação penal é o oferecimento da denúncia ou da queixa, independentemente do recebimento pelo juiz.

A

certo. independentemente do recebimento da peça inicial pelo juiz, tanto é assim que se houver rejeição a parte autora pode mover o recurso em sentido estrito.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

A legitimidade para a propositura de ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções é concorrente do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido.

A

certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

O princípio da intranscendência tem aplicação no processo penal e implica dizer que não se admite legitimidade concorrente ativa no processo penal brasileiro.

A

falso, pq pode se admitir sim a legitimidade concorrente.
Pelo princípio da intranscendência, no processo penal, não se pode mover ação penal em face de terceiros que não o autor da infração penal. Desse modo, há, no processo penal, hipóteses de legitimação ativa concorrente para a ação penal, como nos crimes contra a honra de funcionários públicos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Na ação penal privada, a legitimidade do ofendido para oferecer queixa-crime é considerada ordinária, tendo em vista que nela se tutela direito de que é titular, qual seja o próprio bem jurídico penalmente tutelado.

A

errada, pois, na ação penal privada, tem-se exemplo de legitimidade extraordinária, tendo em vista o seu objeto é, assim como na ação penal pública, o “jus puniendi”, cujo titular é o Estado.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

O princípio da obrigatoriedade da ação penal encontra exceção no acordo de colaboração premiada em uma única hipótese: quando o Ministério Público propõe como prêmio ao colaborador o não oferecimento de denúncia em face dele.

A

CERTO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

De acordo com a jurisprudência do STF, nas ações penais públicas vige o princípio da indivisibilidade.

A

FALSO. DIVISIBILIDADE

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Pelo princípio do “ne bis in idem”, uma pessoa não pode ser processada mais de uma vez pelo mesmo fato criminoso. Apesar de aceito pela doutrina, não há norma expressa a contemplá-lo no ordenamento normativo brasileiro.

A

FALSO. Ele é implícito na Constituição Federal. Porém, está previsto expressamente no Pacto de San José da Costa Rica, cuja força normativa se encontra reconhecida pelo STF, com status de norma supra legal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

O acordo de não persecução penal cabe se o crime for apenado com pena mínima igual ou inferior a quatro anos.

A

FALSO. PENA INFERIOR A 4 ANOS.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

O acordo de não persecução penal só cabe se o crime for praticado sem violência ou grave ameaça contra a pessoa.

A

CERTO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

O acordo de não persecução penal exige a confissão do acusado, ainda que informal.

A

FALSO. Confissão formal e circunstanciada do acusado.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Mesmo no caso de arquivamento, cabe o acordo de não persecução penal.

A

FALSO. o acordo de não persecução penal só cabe se não for o caso de não persecução penal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

A autoridade Policial tem legitimidade para propor de acordo de não persecução penal.

A

errada, pois cabe ao Ministério Público a proposta de acordo de não persecução penal nos termos do Art. 28-A do Código de Processo Penal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

O Delegado de Polícia Federal, Alfredo, foi vítima de crime contra a honra praticado por Mário. Nesse caso, Mário poderá ser processado ao mesmo tempo pelo Ministério Público e por Alfredo, nos termos do que estabelece a Súmula 714 do STF.

A

falso. Na legitimidade concorrente, um ou outro legitimado promove a ação penal. Nunca, os dois podem promover ações penais ao mesmo tempo, pois no direito brasileiro vige o princípio do “ne bis in idem”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Em ação penal privada que envolva vários agentes do ato delituoso, é permitido ao querelante, em razão do princípio da disponibilidade, escolher contra quem proporá a queixa-crime, sem que esse fato acarrete a extinção da punibilidade dos demais agentes conhecidos e nela não incluídos.

A

falso. não pode escolher contra quem, vai precisar ingressar contra todos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Trata-se de condição específica do processo penal e se refere à necessidade de um lastro probatório mínimo de materialidade e de autoria delitiva para instauração da Ação Penal: (justa causa, legitimidade para a ação penal, possibilidade jurídica)

A

justa causa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Em crimes contra a honra de funcionário público, o ofendido e o Ministério Público têm legitimidade concorrente para ajuizar a ação penal.

A

certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Em crimes contra a honra de servidor público, pode o Ministério Público e ofendido oferecerem ação penal, ao mesmo tempo, em face do ofensor pelo mesmo fato.

A

errada, pois a legitimidade do ofendido e do Ministério Público é concorrente, ou seja, a ação deve ser iniciada por um ou outro, nunca pelos dois.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Na ação penal privada, vige o princípio da indivisibilidade, enquanto, na ação penal pública, vige o princípio da divisibilidade.

A

certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Caso haja errônea classificação do crime, o juiz deve receber a denúncia e, no momento oportuno, promover a “mutatio libelli”, que geralmente ocorre na prolação de sentença..

A

falso. emendatio libelli. Na “emendatio” os fatos provados são exatamente os fatos narrados. Por outro lado, verifica-se a mutatio libelli, quando o juiz concluir que o fato narrado na inicial não corresponde aos fatos provados na instrução processual; nesse caso, deve o juiz remeter o processo ao Ministério Público que deverá aditar a peça inaugural. Os fatos provados são distintos dos fatos narrados.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Caso haja errônea classificação do crime, o juiz deve receber a denúncia e, no momento oportuno, promover a “emendatio libelli”, que geralmente ocorre na prolação de sentença..

A

certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

A impossibilidade identificação e qualificação do acusado não são óbices para oferecimento da denúncia.

A

correta, pois, de acordo com o Art. 259, do CPP, a impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

No momento de oferecer a denúncia, o Ministério Público pode fazer a chamada imputação alternativa, tendo em vista que o réu pode se defender dos fatos descritos na denúncia.

A

errada, pois a doutrina não admite a imputação alternativa no momento de oferecimento da denúncia, pois esta exige que o fato seja determinado e certo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

A doutrina admite a imputação alternativa superveniente, que ocorre na hipótese de emendatio libelli, prevista no art. 384, CPP.

A

errada, pois a imputação alternativa superveniente ocorre nas hipóteses de mutatio libelli (art. 384, CPP).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

a denúncia deverá conter os seguintes requisitos essenciais: Exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.

A

certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Verificando que a denúncia não preencheu seus requisitos formais estabelecidos no art. 41 do Código de Processo Penal, o juiz deverá determinar a sua emenda.

A

INCORRETA. De acordo com o art. 395 do CPP, a não observância dos requisitos previstos no art. 41 do CPP impõe a rejeição da denúncia por inépcia da peça acusatória.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

A absolvição sumária se relaciona a aspectos de mérito da ação penal.

A

certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Os crimes de ação penal pública incondicionada, o prazo para o Ministério Público oferecer denúncia é de 10 (dez) dias, se o réu estiver preso, e de 30 (trinta) dias, se estiver solto.

A

falso. 5 dias preso, 15 dias solto ou afiançado;

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

De acordo com as disposições legais, a jurisprudência e o entendimento dominante, julgue o item que se segue: A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos retardará a ação penal.

A

incorreta, pois, o artigo 259 determina que a impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos NÃO retardará a ação penal, quando certa a identidade física.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Não é motivo para rejeição da denúncia ou queixa a incorreta imputação típica dos fatos descritos na inicial.

A

correta, pois, se a imputação típica não for a correta, o juiz deve receber a denúncia e, no momento oportuno (geralmente, a sentença) deve promover a “emendatio libelli”.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Rejeição da denúncia e absolvição sumária são sinônimas e se referem a questões processuais que impedem o prosseguimento da ação penal.

A

falso.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

A rejeição da denúncia está ligada a aspectos processuais, enquanto a absolvição sumária se refere a julgamento de mérito da ação penal.

A

certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

Encerrado inquérito policial que apurava o crime de tráfico de drogas, o membro do Ministério Público, para oferecer a denúncia, tem o prazo de dez dias, estrando o réu preso, e quinze, estando o réu solto.

A

falso. dez dias, estrando o réu preso ou solto.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

Caso haja algum vício na procuração para a queixa-crime, esse vício deverá ser corrigido antes do fim do prazo decadencial de 6 meses.

A

certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes gerais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.

A

falso. poderes especiais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita, vedada sua apresentação de forma oral.

A

falso. pode ser oral

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

Mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial, o direito de representação poderá ser exercido, por procurador com poderes especiais, mas não pessoalmente.

A

falso. pode ser pessoalmente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer a ação penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos designarem ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes.

A

certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

O ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que ocorrer o crime.

A

falso. contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime,

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

Atualmente, os crimes contra a liberdade sexual, são de ação penal privada.

A

falso. Os crimes contra a liberdade sexual, são de ação penal pública incondicionada

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

Em regra, os crimes previstos na Lei de Abuso de Autoridade são de ação penal pública condicionada a representação.

A

falso. ação penal pública incondicionada. Excepcionalmente, será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

A ação penal pública condicionada a representação só poderá ser exercida pela vítima.

A

falso. O enunciado se refere a ação penal privada personalíssima e não a ação penal penal condicionada a representação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

Em caso de morte do querelante com a ação já ajuizada, os seus sucessores dispõem de 60 dias para habilitação no processo, evitando a perempção, que funciona como fato gerador da extinção da punibilidade.

A

certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

Quando a promoção da ação penal pública pelo Ministério Público depender de representação do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça, diz-se que a ação penal é pública incondicionada.

A

falso. diz-se que a ação penal é pública condicionada e não incondicionada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

Os crimes praticados contra idosos, crianças e os eleitorais são de ação penal privada personalíssima.

A

falso. são de ação penal pública incondicionada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

A ação penal privada subsidiária da pública, na verdade, é uma ação penal privada instaurada pelo particular, em caso de inércia do órgão ministerial.

A

falso. A ação penal privada subsidiária da pública possui natureza de ação penal PÚBLICA. Observe:

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q

O cabimento da ação penal privada subsidiária da pública está diretamente condicionado à inércia absoluta do órgão do Ministério Público.

A

certo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q

Em regra, os crimes são de ação penal pública condicionada a representação.

A

incorreto. Via de regra, os crimes são de ação penal pública incondicionada. Nos termos do art. 100, caput, do CP, a ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q

Com a publicação da Lei Anticrime, os crimes de estelionato são, via de regra, de ação penal pública incondicionada.

A

falso. os crimes de estelionato, em regra, se procede mediante representação, salvo se a vítima for a Administração Pública, direta ou indireta, criança ou adolescente, pessoa com deficiência mental ou maior de setenta anos de idade ou incapaz;

54
Q

Não se admite a representação legal ou a sucessão processual na ação penal privada personalíssima.

A

certo

55
Q

A ação de iniciativa privada funciona como uma espécie de sucessão processual.

A

falso. Ação de iniciativa privada, funciona como espécie de legitimação extraordinária (ou substituição processual) e não sucessão processual.

56
Q

É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do ministério público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.

A

certo

57
Q

os crimes de ação privada, o juiz de ofício, em se tratando de vítima pobre, nomeará advogado para promover a ação penal.

A

falso. Nos crimes de ação privada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza, nomeará advogado para promover a ação penal.

58
Q

A ação penal por injúria consistente na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência, se não configurar crime de racismo, é pública condicionada.

A

certo

59
Q

A queixa pode ser dirigida à autoridade policial, ao juiz ou ao MP.

A

Assertiva incorreta, visto que a queixa-crime é a petição inicial da ação penal penal privada, de modo que será dirigida ao juiz.

60
Q

O direito de representação, em caso de morte ou ausência do ofendido, passa ao ascendente, descendente, cônjuge ou irmão, nesta ordem.

A

falso. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.”

61
Q

A ação penal é de natureza pública, mas sua iniciativa é, em alguns casos, atribuída por lei ao particular, em regra o ofendido, por intermédio de queixa ou representação.

A

incorreta, visto que o ofendido poderá exercer a ação penal privada subsidiária da pública, por intermédio da queixa-crime subsidiária, em caso de inércia do Ministério Público.

62
Q

a representação é retratável até o recebimento da denúncia.

A

Alternativa incorreta, visto que a retratação da representação é admitida até o oferecimento da denúncia,

63
Q

O MP pode, a qualquer tempo, desistir da ação penal.

A

falso.não pode desistir da ação penal

64
Q

O perdão concedido a um dos querelados não aproveita aos demais.

A

falso. aproveita todos

65
Q

A representação pode ser retratada mesmo depois de oferecida a denúncia.

A

falso. até o oferecimento da denúncia

66
Q

Quando o MP dispensar o inquérito policial, o prazo para o oferecimento da denúncia deve ser contado da data em que tiver recebido as peças de informações ou a representação.

A

certo

67
Q

A queixa, quando a ação penal for privativa do ofendido, não pode ser aditada pelo MP.

A

falso. queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subseqüentes do processo.”

68
Q

Parte da doutrina considera a transação penal exceção à regra da jurisdição necessária, podendo ser aplicada nas hipóteses de ação penal pública condicionada à representação.

A

certo

69
Q

Fere o princípio da inafastabilidade da jurisdição, restando caracterizada a negativa de prestação jurisdicional, o acórdão que, ao receber a denúncia em ação penal originária, rejeita tese defensiva por demandar aprofundada dilação probatória.

A

incorreta “Inexiste negativa de prestação jurisdicional em acórdão que, ao receber a denúncia, rejeita tese defensiva por demandar aprofundada dilação probatória, o que justifica a instauração do processo-crime.” (

70
Q

O inquérito policial, por ser peça informativa, é dispensável para a propositura da ação penal, mas sempre acompanhará a inicial acusatória quando servir de base para a denúncia ou a queixa.

A

certo

71
Q

Nos crimes que dependem de representação, a autoridade policial só poderá instaurar inquérito policial em razão de iniciativa formal do ofendido, seu representante legal ou de procurador com poderes especiais.

A

incorreta, pois não se exige formalidades para o exercício do direito de representação. Basta uma manifestação inequívoca de vontade do ofendido. O só fato de o ofendido comparecer à delegacia de polícia e registrar a ocorrência,

72
Q

Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

A

certo

73
Q

renúncia à representação é vedada no âmbito no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

A

incorreta, pois admite-se a renúncia à representação no âmbito no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. “Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.”

74
Q

A ação penal por injúria consistente na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência, se não configurar crime de racismo, é pública condicionada.

A

CERTO

75
Q

O recurso especial é cabível quando a decisão da turma recursal, no Juizado especial criminal, contrariar lei federal ou tratado, ou negar-lhes vigência;

A

incorreta, eis que nos termos da Súmula nº 203 do Superior Tribunal de Justiça: “Não cabe recurso especial contra decisão proferida por órgão de segundo grau dos Juizados Especiais.”

76
Q

Em uma ação penal privada subsidiária de ação penal pública, o querelante deixou de promover o andamento do processo por mais de trinta dias. Nessa situação, o juiz criminal deverá determinar a extinção da ação penal devido à extinção da punibilidade pela perempção.

A

incorreta, visto que não se aplica a perempção à ação penal privada subsidiária da pública. Nesse caso, deverá o Ministério Público retomar a ação penal, conforme art. 29 do Código de Processo Penal.

77
Q

O MPDFT propôs ação penal contra Adailton. Nessa situação, se houver prova inconteste da prescrição do crime que ensejou a referida ação penal, será cabível habeas corpus perante o TJDFT para trancar a ação penal.

A

correta, pois admite-se o ajuizamento do habeas corpus quando evidente a extinção da punibilidade do agente.

78
Q

O perdão do querelante a um dos querelados, em razão do princípio da indivisibilidade da ação penal, beneficia aos demais.

A

incorreta, uma vez que é ressalvado o direito do querelado de recusar o perdão, não beneficiando os demais automaticamente, conforme art. 51 do Código de Processo Penal.

“Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.”

79
Q

Nos crimes de ação pública condicionada, oferecida a representação contra um dos autores do crime, o Ministério Público deverá oferecer denúncia contra todos os autores.

A

incorreta, visto que a ação penal pública não se submete ao princípio da indivisibilidade, conforme jurisprudência dos Tribunais Superiores. Nesse sentido: STJ, 6ª Turma, Resp 388.473/PR, Rei. Min. Paulo Medina, j. 07/08/2003, DJlS/09/2003.

80
Q

No caso de infração de menor potencial lesivo, a composição amigável dos danos civis homologada pelo juízo, acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação.

A

CERTO

81
Q

Em abril de 1994, Alfredo, penalmente imputável, foi denunciado pela prática do delito de lesão corporal leve, tendo como vítima José, seu antigo desafeto. Logo em seguida, adveio nova legislação, e os crimes de lesões corporais leves e lesões culposas passaram a ser de ação pública condicionada à representação do ofendido ou de seu representante legal. Nessa situação, o novo dispositivo legal não é aplicável aos fatos ocorridos antes de sua vigência, aproveitando-se todos os atos e procedimentos já praticados.

A

errado, pois nessa hipótese, a condição de procedibilidade exigida pela nova legislação figurará como condição de prosseguibilidade, ou seja, o ofendido deverá oferecer representação para possibilitar o prosseguimento do processo, de acordo com o art. 91 da Lei nº 9.099/1995:

82
Q

Em crime de ação penal pública condicionada, a autoridade competente poderá iniciar o inquérito policial de ofício. Todavia, se, no prazo decadencial de seis meses, o ofendido ou seu representante legal não formularem a representação, o inquérito será arquivado.

A

incorreto, pois nos termos do art. 5º, §4º, do Código de Processo Penal: “§ 4o O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.”

83
Q

De acordo com a Lei Maria da Penha, nas ações penais públicas condicionadas à representação da vítima de violência doméstica, admite-se a possibilidade de renúncia da ação pela parte ofendida, em qualquer fase processual, sendo exigida, no entanto, a manifestação do Ministério Público (MP).

A

FALSO. “Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.”

84
Q

Na hipótese da prática de furto de coisa comum, a ação penal é pública condicionada à representação.

A

CERTO

85
Q

A ação penal é o direito público de solicitar ao Estado-Juiz a aplicação do direito penal a um caso
concreto, exercido pela parte acusadora para que o Estado decida sobre a aplicação das regras materiais,
seguindo o devido processo legal.

A

certo

86
Q

– Nos crimes de ação pública, a denúncia é promovida pelo Ministério Público e, quando exigido pela
lei, depende de requisição do Ministro da Justiça ou de representação do ofendido ou de quem tiver
legitimidade para fazê-lo

A

certo

87
Q

são características da ação penal:Direito subjetivo, o titular do direito é quem pode exigir do Estado-juiz a prestação jurisdicional.

A

certo.
CARACTERÍSTICAS
a) Direito Público
b) Subjetivo
c) Abstrato
d) Autônomo

88
Q

Cabe a qualquer pessoa o direito de provocar o Ministério Público, nos casos de ação pública,
mediante comunicação escrita que inclua detalhes sobre o evento, a autoria, bem como o tempo, local e
elementos probatórios pertinentes.

A

– Correta - Art. 27, CPP: Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos
casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e
indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção.

89
Q

– Uma das funções institucionais do Ministério Público previstas na Constituição Federal é a de
promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei.

A

certo

90
Q

Em que pese as mudanças promovidas pelo CPC/15, no processo penal entende-se que as condições da
ação são três: interesse de agir, legitimidade ad causam e possibilidade de jurídica do pedido

A

falso. No processo penal existem 4: A gente tem a possibilidade jurídica, a legitimidade ad causam, o
interesse de agir, mas a gente tem ainda a justa causa, que não ocorre lá no processo civil.

91
Q

Caso as condições da ação não estejam presentes, pode-se afirmar que há carência de ação.

A

certo

92
Q

No processo penal, a possibilidade jurídica do pedido nada mais é do que a previsão, em abstrato, no
ordenamento jurídico de um tipo penal que foi violado.

A

certo

93
Q

A doutrina processual penal prefere adotar uma concepção negativa da possibilidade jurídica do
pedido.

A

falso. A nossa doutrina prefere adotar uma noção positiva da possibilidade jurídica. A possibilidade jurídica
nada mais seria do que a previsão em abstrato, no ordenamento jurídico de um tipo penal que foi violado.

94
Q

Na esfera processual penal, o pedido é sempre genérico e condenatório, consistindo na solicitação
pela aplicação específica da sanção prevista no tipo penal correspondente.

A

certo.

95
Q

Na ação penal pública a legitimidade é exclusiva do Ministério Público

A

certo

96
Q

A legitimidade do Ministério Público na ação penal pública é extraordinária.

A

falso. a legitimidade ativa pertence privativamente ao MP quanto à ação penal
pública. Essa é a legitimidade ordinária do processo penal. O parquet
age em nome próprio para a defesa de interesse próprio.

97
Q

A legitimidade do ofendido consiste em legitimidade extraordinária ou substituição processual.

A

certo. Tendo em vista que ele age em nome próprio para defender direito alheio, e o Estado é o titular exclusivo do direito de
punir, apenas concedendo o ius persequendi in judicio ao ofendido.

98
Q

A Justa Causa consiste no suporte probatório mínimo que deve lastrear a ação penal, consistente na
demonstração da materialidade do fato e indícios de autoria.

A

certo.

99
Q

A justa causa é exigência legal para o recebimento da denúncia, instauração e processamento da ação
penal e consubstancia-se pela somatória de três componentes essenciais: tipicidade punibilidade e
legitimidade.

A

falso com relação aos componentes essenciais.
(a) TIPICIDADE (adequação de uma conduta fática a um tipo penal);
(b)PUNIBILIDADE (a conduta precisa ser punível, ou seja, não existir quaisquer das causas
extintivas da punibilidade); e (c) VIABILIDADE (existência de fundados indícios de autoria).

100
Q

É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do MP condicionada à
representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do
exercício de suas funções.

A

Correta - STF Súmula nº 714

101
Q

No caso de crimes de lavagem de dinheiro, além das condições da ação, o autor da ação penal deverá apresentar lastro probatório mínimo da lavagem de capitais e da
infração antecedente.

A

CERTO. A doutrina denominou essa situação como justa causa duplicada.

102
Q

Uma exceção ao princípio do ne bis in idem seria a hipótese de uma sentença absolvendo ou
extinguindo a punibilidade for proferida por um juízo incompetente, podendo o acusado ser processado
novamente, pois a incompetência é um vício de nulidade.

A

CERTO. a sentença
absolutória ou extintiva de punibilidade seja prolatada por juízo incompetente, o acusado não poderá ser
novamente processado. Isso se dá porque o vício de incompetência é um vício de nulidade, e não de
inexistência da decisão, bem como o processo penal não admite revisão criminal pro societate.

103
Q

Uma exceção ao principio da obrigatoriedade da ação penal é o susis processual.

A

falso. IMPORTANTE: o sursis processual (at. 89 da Lei nº 9.099/95) constitui uma exceção ao princípio da
indisponibilidade.

104
Q

são exceções ao princípio da obrigatoriedade: transação penal, termo de ajust. de conduta, acordo de leniência, colaboração premiada e acordo de não persecução penal.

A

certo.

105
Q

nas ações penais pública incondicionada vigora o principio da divisibilidade. O mp não é obrigado a instaurar a ação contra todos os envolvidos.

A

certo; já na ação privada vigora o principio da indivisibilidade.

106
Q

a ação penal pública incondicionada não se sujeito ao prazo decadencial;

A

certo

107
Q

na ação penal personalissíma ocorre a sucessão processual.

A

falso. a sucessão empresarial ocorre na exclusivamente privada. Na personalíssima não existe a possibilidade de sucessão processual. Ex: se o cara falecer, outra pessoa não pode entrar com a ação penal ou seguir no processo.

108
Q

a competência para recebimento da peça acusatória não é do juiz de garantias.

A

certo. A competência do juiz das garantias vai até o oferecimento da peça acusatória.

109
Q

contra a decisão que rejeita a denúncia ou a queixa cabe recurso em sentido estrito - RESE.

A

CERTO.

110
Q

CONTRA A DECISÃO QUE RECEBE A DENÚNCIA E A QUEIXA NÃO CABE RECURSO.

A

CERTO. SÓ EM CASOS ESPECIFICOS ADMITE HC PARA TRANCAMENTO DE AÇÃO PENAL.

111
Q

O princípio da disponibilidade da ação penal também se estende à representação e à requisição do MJ em relação à ação penal pública condicionada, permitindo que o legitimado opte por
não a exercer por motivos de conveniência e oportunidade.

A

CERTA

112
Q

Em sendo a ação penal de iniciativa privada disponível, é possível que o querelante desista dela,
mesmo que já esteja em andamento, podendo fazer isso por meio da renúncia, do perdão, da perempção
e da conciliação.

A

– Incorreta – tecnicamente a renúncia ocorre antes de iniciada a ação penal. Se a ação penal já está em
andamento cabe apenas: perdão, perempção e conciliação.

113
Q

O princípio da indivisibilidade determina que o processo criminal contra um réu implica na
propositura da ação penal contra todos.

A

CERTO

114
Q

ação penal pública incondicionada Trata-se da regra em nosso ordenamento jurídico.

A

CERTO. SÓ VA SER CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO QUANDO A LEI DETERMINAR EXPRESSAMENTE. SE NÃO DIZER NADA VAI SER INCONDICIONADA.

115
Q

ação penal pública incondicionada Incide o p. da indisponibilidade, não sendo possível o MP dispor ou desistir do processo em cursO.

A

CERTO

116
Q

A AÇÃO SERÁ PÚBLICA INCODICIONADA NOS CRIMES DO ECA, FALENCIAS E RECUPERAÇÃO JUDICIAÇ, ELEITORAL E IDOSO.

A

CERTO

117
Q

– A representação da vítima ou de seu representante e a requisição do Ministro da Justiça ostentam a
natureza de condição de procedibilidade nos crimes de ação penal pública condicionada.

A

CERTO

118
Q

A Representação poderá ser feita somente pessoalmente e por escrito.

A

falso. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do
MP, ou à autoridade policial

119
Q

A representação conterá todas as informações que possam servir à apuração
do fato e da autoria.

A

CERTO

120
Q

Quais os delitos que exigem a requisição do Ministro da Justiça?

A

A) Os crimes cometidos por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil;
B) crimes contra a honra praticados contra o PR;
C) crimes contra a honra praticados contra chefe de governo estrangeiro.

121
Q

Falecido o ofendido ou declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir
na ação passará ao cônjuge, descendente, ascendente ou irmão, nesta ordem.

A

FALSO, cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

122
Q

A renúncia é o ato unilateral e voluntário pelo qual o legitimado, seja o ofendido ou seu representante
legal, abdica do direito de queixa, devendo fazê-lo de forma expressa.

A

FALSO. É o ato unilateral e voluntário por meio do qual o legitimado, ou seja, o ofendido ou o seu representante
legal, abdica do seu direito de queixa, podendo ser expressa ou tácita:

123
Q

A não propositura da ação pena privada subsidiária da pública no prazo legal acarreta em decadência, e
em consequência na extinção da punibilidade do autor.

A

FALSO. o seu não exercício na ação penal subsidiária não acarreta extinção de
punibilidade, tendo em vista que esta não perde o seu caráter público.

124
Q

A recusa ao perdão deverá ser sempre expressa, importando o silencio em aceitação.

A

CERTO.

125
Q

QUAIS AS CARACTERISTICAS DA RENÚNCIA DO DIREITO DE QUEIXA.

A

Ato unilateral: não depende de aceitação
É concedida antes do processo
Pode ocorrer até o oferecimento da queixa- crime

126
Q

QUAIS AS CARACTERISTICAS DO PERDÃO?

A

Ato bilateral: depende de aceitação do querelado
É concedido no curso do processo
Pode ocorrer até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória
A recusa ao perdão pode ser judicial ou extrajudicial, mas deverá ser sempre expressa, o silêncio do acusado importa aceitação.

127
Q

A ausência de exposição do fato criminoso acarreta a inépcia da peça acusatória.

A

CERTO.

128
Q

A sentença é o momento processual oportuno para a emendatio libelli

A

CERTO- O Juiz pode fazer tanto a emendatio libelli quanto a mutatio libelli

129
Q

Admite-se a chamada denúncia geral, mas não a denúncia genérica.

A

CERTO. Há diferença entre denúncia
genérica e geral. Enquanto naquela se aponta fato incerto e imprecisamente descrito, na última há
acusação da prática de fato específico atribuído a diversas pessoas, ligadas por circunstâncias comuns, mas
sem a indicação minudente da responsabilidade interna e individual dos imputados.

130
Q

A decisão que recebe a denúncia não demanda fundamentação exaustiva, exceto nos procedimentos em que há resposta preliminar antes do recebimento (ex: Lei de Drogas, Juizados Especiais e Delitos de
competência originária dos tribunais)

A

CERTO