Prisão, Medidas Cautelares, E Liberdade Provisória Flashcards

1
Q

As medidas cautelares não podem ser aplicadas cumulativamente.

A

falso. As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente.

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2
Q

No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva.

A

certo

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3
Q

O juiz poderá revogar a medida cautelar ou substituí-la quando verificar a falta de motivo para que subsista, mas não pode voltar a decretá-la se sobrevierem razões que eventualmente a justificassem.

A

falso. O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a medida cautelar ou substituí-la quando verificar a falta de motivo para que subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.

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4
Q

Em todas as hipóteses de prisão, é imprescindível a existência de mandado judicial prévio.

A

falso. Não, se a infração for inafiançável, a falta de exibição do mandado não obstará a prisão, e o preso, em tal caso, será imediatamente apresentado ao juiz que tiver expedido o mandado, para a realização de audiência de custódia, é o que dispõe o artigo 287, do Código de Processo Penal.

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5
Q

No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão temporária.

A

ERRADO. Será decretada a prisão preventiva

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6
Q

Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida, o juiz, ao receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, para se manifestar no prazo de 15 (quinze) dias, acompanhada de cópia do requerimento e das peças necessárias, permanecendo os autos em juízo, e os casos de urgência ou de perigo deverão ser justificados e fundamentados em decisão que contenha elementos do caso concreto que justifiquem essa medida excepcional.

A

falso. 5 dias

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7
Q

A prisão preventiva será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar.

A

CERTO. A prisão preventiva somente será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar, observado o art. 319 deste Código, e o não cabimento da substituição por outra medida cautelar deverá ser justificado de forma fundamentada nos elementos presentes do caso concreto, de forma individualizada, é o que dispõe o artigo 282 § 6º, do CPP.

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8
Q

Em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva.

A

certo

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8
Q

As medidas cautelares alternativas à prisão não podem ser aplicadas cumulativamente, em razão da proporcionalidade, individualização da pena e do proibição do excesso

A

falso. é possível que as medidas cautelares sejam ser aplicadas isolada ou cumulativamente, sem qualquer ofensa aos princípios da proporcionalidade, individualização da pena e proibição do excesso.

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9
Q

No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, apenas a requerimento do Ministério Público, poderá substituir a medida.

A

falso. No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva, nos termos do parágrafo único do art. 312 deste Código.

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10
Q

A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.

A

certo

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11
Q

As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público.

A

certo

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12
Q

Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

A

falso. prisão preventiva não pode ser decretada de ofício, mas ela pode ser REVOGADA de ofício.

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13
Q

Não será admitida a decretação da prisão preventiva se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência.

A

falso. será admitida a prisão preventiva nesses casos.

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14
Q

Será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal ou da apresentação ou recebimento de denúncia.

A

falso. NÃO É ADMITIDO PRISÃO PREVENTIVA QUE TENHA ESSA FINALIDADE.

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15
Q

será admitida a decretação da prisão preventiva os crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;

A

certo.

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16
Q

Será admitida a decretação da prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

A

certo

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17
Q

O juiz poderá, a pedido das partes, revogar a medida cautelar ou substituí-la quando verificar a falta de motivo para que subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem, sendo vedada a revogação de ofício.

A

FALSO. É POSSÍVEL A REVOGAÇÃO DE OFICIO. SÓ A DECRETAÇÃO QUE NÃO PODE SER DE OFICIO.

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18
Q

Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da decisão revisar a necessidade de sua manutenção a cada 60 (sessenta) dias, mediante decisão fundamentada, de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal.

A

FALSO. 90 DIAS

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19
Q

Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cautelar, o juiz deverá indicar concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada.

A

CERTO. PRECISA SER FATOS NOVOS E CONTEMPORÂNEOS

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20
Q

O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e prolatado dentro do prazo de 48 (quarenta e oito) horas, contadas a partir do recebimento da representação ou do requerimento.

A

ERRADO. São 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do recebimento da representação ou do requerimento.

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21
Q

Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em três vias, uma das quais será entregue ao indiciado, e servirá como nota de culpa.

A

ERRADO. São 2 (duas) vias, uma das quais será entregue ao indiciado, e servirá como nota de culpa.

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22
Q

O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá ser libertado.

A

CERTO

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23
Q

Exclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão temporária.

A

ERRADO. “Inclui-se” o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo de prisão temporária.

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24
Q

Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.

A

CERTO

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25
Q

Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da decisão revisar a necessidade de sua manutenção a cada 90 (noventa) dias, mediante decisão fundamentada, de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal

A

CERTO. O STF decidiu que o “transcurso do prazo previsto no parágrafo único do art. 316 do Código de Processo Penal (CPP) não acarreta, automaticamente, a revogação da prisão preventiva e, consequentemente, a concessão de liberdade provisória.”

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26
Q

A prisão domiciliar no processo penal pode ser concedida à mulher que tenha filho de até 12 anos de idade incompletos

A

certo

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27
Q

Conforme disposições legais do CPP, poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for preso menor de 80 anos, mas deve ser maior de 70 anos

A

falso. maior de 80 anos

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28
Q

A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização administrativa.

A

falso. autorização judicial

29
Q

A prisão domiciliar prevista no Código de Processo Penal é incompatível com o instituto da detração penal.

A

falso. é possível detração (descontar da pena) do período que ficou em prisão domiciliar

30
Q

reeducando, em prisão domiciliar, pode ser autorizado a se ausentar de sua residência para frequentar culto religioso no período noturno.

A

certo

31
Q

a prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa.

A

certo

32
Q

Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for homem, caso seja mais um dos responsáveis pelos cuidados do filho de até 12(doze) anos de idade incompletos.

A

falso. desde que seja um dos únicos responsáveis.

33
Q

A suspensão do exercício de função pública é um exemplo de medida cautelar não prisional

A

CORRETA - Art. 319, VI, do CPP: São medidas cautelares diversas da prisão: VI - suspensão do exercício
de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua
utilização para a prática de infrações penais

34
Q

O Código de Processo Penal autoriza antecipar o cumprimento da pena com a prisão preventiva,
quando houver a prática de um crime hediondo

A

INCORRETA - Art. 313, §2°, do CPP: § 2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a
finalidade de antecipação de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal
ou da apresentação ou recebimento de denúncia.

35
Q

– A prisão disciplinar militar é derivada de uma transgressão disciplinar grave, estabelecida em
legislação específica

A

– CORRETA – Art. 5°, LXI, da CF. A prisão disciplinar é uma medida de natureza administrativa aplicada
apenas no âmbito militar, em caso de transgressão disciplinar, ficando sujeitos à aplicação de uma sanção
de prisão.

36
Q

– É possível executar atos de restrição de liberdade durante o estado de defesa e estado de sítio sem
prévia autorização judicial.

A

CORRETA - Art. 136, §3°, I, da CF e art. 139 da CF. Denominada como prisão administrativa, subsiste
apenas no estado de defesa e no estado de sítio. A ordem é de uma autoridade administrativa nomeada
para executar as medidas durante a crise constitucional

37
Q

O princípio da precariedade defende que inexistindo uma situação que ensejou a prisão cautelar, o
acusado não deverá ser liberado enquanto perdurar a fase de instrução processual.

A

INCORRETA - Art. 282, §5° do CPP. Inexistindo a situação que ensejou a prisão cautelar, ela deve ser
revogava, pois, a fundamentação para decretação desapareceu.

38
Q

O princípio da excepcionalidade diz respeito a decretação da prisão preventiva apenas quando não for
cabível a substituição por outra medida cautelar.

A

CORRETA – Art. 282, §4° do CPP. A regra do processo penal é que o acusado responda o processo em
liberdade. A prisão cautelar é medida excepcional ao estado de liberdade. Caso as medidas não prisionais
não forem suficientes para afastar o perigo, aplica-se a exceção da decretação da prisão preventiva.

39
Q

O magistrado deve, a cada 90 dias, mediante provocação da defesa técnica, revisar a permanência do
acusado na prisão cautelar

A

FALSO. Não há necessidade de provocação da acusação ou da defesa para pleitear uma revisão da prisão cautelar. O magistrado deve agir de ofício, mediante decisão fundamentada, a fim de evitar a ilegalidade da prisão.

40
Q

A prisão preventiva é um mecanismo utilizado pelo Poder Judiciário para quando o acusado dificultar
a investigação, comprometer o depoimento das testemunhas ou não cumprir as medidas cautelares não
prisionais.

A

CERTO

41
Q

– A prisão temporária pode ser utilizada apenas durante a fase investigatória

A

CORRETA - A prisão temporária só é cabível na fase de persecução penal preliminar, ou seja, na fase
investigatória. Não cabe prisão temporária quando existe uma ação penal já instaurada.

42
Q

A prisão preventiva não pode ser decretada de ofício pelo Juiz.

A

CORRETA - Art. 311 do CPP. Para decretação da prisão preventiva, deve haver o requerimento do
Ministério Público, do querelante ou do assistente. Não é mais lícita a atuação de ofício do Juiz em tema de
privação cautelar.

43
Q

O indivíduo foi preso em flagrante por furto e o Ministério Público requereu corretamente a conversão
da prisão em flagrante em prisão temporária.

A

INCORRETA - A prisão temporária é regulamentada pela Lei n° 7.960/89 e autoriza a decretação quando imprescindível para as investigações do inquérito policial e quando o acusado não tiver uma residência fixa. Ademais, há um rol taxativo de crimes em que é cabível a prisão temporária. Ainda, a prisão temporária
tem um prazo de cinco dias, podendo ser prorrogável excepcionalmente. Pela questão suscitada, não há o
enquadramento em nenhuma das situações legais, justificando, portanto, o erro

44
Q

A prisão preventiva somente será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra
medida cautelar, devidamente fundamentada no caso concreto.

A

CERTO

45
Q

A prisão preventiva pode ser revogada de ofício pelo Juiz.

A

CERTO. O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a medida
cautelar ou substituí-la quando verificar a falta de motivo para que subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.

46
Q

Caberá prisão temporária em qualquer crime, desde que seja decretada durante a fase investigatória.

A

FALSO. NÃO É QUALQUER CRIME, É ROL TAXATIVO. : a) homicídio doloso; b) seqüestro ou
cárcere privado; c) roubo; d) extorsão; e) extorsão mediante seqüestro; f) estupro; g) atentado violento ao pudor; h) rapto violento; i) epidemia com resultado de morte; j) envenenamento de água potável ou
substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte; l) quadrilha ou bando; m) genocídio; n) tráfico de drogas; o) crimes contra o sistema financeiro; p) crimes previstos na Lei de Terrorismo

47
Q

A prisão preventiva cabe em toda e qualquer modalidade de investigação
de natureza penal, além de poder ser decretada durante a ação penal.

A

CERTO

48
Q

Não é cabível a prisão temporária durante a ação penal.

A

CERTO. a prisão temporária só pode ser aplicada na fase da investigação criminal.
Uma vez que recebida a denúncia, não caberá mais prisão temporária.

49
Q

A única hipótese reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal como prisão civil é o caso da
inadimplência da pensão alimentícia

A

CERTO

50
Q

O recebimento da denúncia é utilizado como fundamento suficiente para decretação da prisão
preventiva.

A

FALSO. O simples recebimento da denúncia não é fundamento suficiente para decretação da prisão preventiva, visto que é necessário obedecer aos requisitos do art. 312, caput do CPP, sendo eles: a prova da existência
do crime, indício suficiente da autoria e do perigo com o acusado em liberdade.

51
Q

A AUTORIDADE JUDICIAL PODE REQUER A PRISÃO PREVENTIVA

A

caberá a prisão preventiva
decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por
representação da autoridade policial.

52
Q

O acusado foi preso em virtude do descumprimento da medida protetiva, todavia, o juiz
corretamente revogou a prisão com fundamento que o ato não está previsto no rol taxativo dos crimes
que autorizam a decretação da prisão preventiva.

A

INCORRETA – Não há na lei um rol taxativo para os crimes que permitem a prisão preventiva, é
necessário apenas preencher as hipóteses do art. 313 do CPP. Ao contrário, a prisão temporária só é cabível
quando estiver presente um dos crimes previstos no rol taxativo elencado no art. 1° da Lei 7.960/89

53
Q

A prisão temporária tem prazo definido por lei.

A

CERTO. A lei estipula o prazo de 5 dias para o cumprimento da prisão
temporária, podendo ser prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade

54
Q

É autorizada excepcionalmente numa situação de crise constitucional a prisão dos cidadãos por
ordem de autoridade administrativa.

A

CERTO.A prisão administrativa é autorizada apenas quando subsistir o estado de defesa e no estado de sítio, podendo ser decretada por autoridade
administrativa nomeada pelo Presidente da República para gerir esses momentos de crise constitucional.

55
Q

O juiz não pode decretar a prisão temporária de ofício, devendo ser provocado pelos legitimados,
qual seja: O Ministério Público ou o assistente de acusação.

A

falso. A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade

56
Q

– A prisão temporária pode ser decretada apenas às infrações previstas em lei.

A

certo

57
Q

O uso indevido das algemas por agente policial gera responsabilidade disciplinar, civil e penal, do policial
envolvido.

A

certo

58
Q

Em regra, a lei estabelece que o prazo máximo de duração para a prisão temporária é de dez dias.

A

certo. terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

59
Q

Para os crimes hediondos e equiparados, o prazo de duração da prisão temporária é de trinta dias.

A

certo. terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

60
Q

Os agentes investidos em funções de segurança pública têm o dever de
promover a prisão em flagrante ainda que não estejam em serviço

A

certo.

61
Q

É vedado o uso de algemas em mulheres grávidas.

A

falso. : É vedado emprego de algemas em mulheres presas em qualquer
unidade do sistema penitenciário nacional durante o trabalho de parto, no trajeto da parturiente entre a unidade prisional e a unidade hospitalar e após o parto, durante o período em que se encontrar
hospitalizada.

62
Q

O magistrado deve preferencialmente utilizar das medidas cautelares não prisionais, antes de adotar
medidas mais gravosas como a prisão.

A

certo. A prisão preventiva somente será determinada quando não for
cabível a sua substituição por outra medida cautelar, observado o art. 319 deste Código, e o não cabimento
da substituição por outra medida cautelar deverá ser justificado de forma fundamentada nos elementos presentes do caso concreto, de forma individualizada

63
Q

Não há um rol taxativo de medidas cautelares não prisional prevista na legislação brasileira.

A

CORRETA - O rol do artigo 319 e 320 não é taxativo. Há outras medidas cautelares não prisionais previstas na nossa legislação esparsa, como por exemplo o magistrado que pratica fato criminoso, utilizando do seu cargo público, afastado cautelarmente da sua função ou da Lei Maria da Penha que prevê várias medidas cautelares contra o agressor.

64
Q

O requerimento do Ministério Público para decretar cautelares diversas da prisão, deve, em regra, se submeter ao prévio contraditório.

A

certo. Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de ineficácia da medida,
o juiz, ao receber o pedido de medida cautelar, determinará a intimação da parte contrária, para se
manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.

65
Q

Os membros do Ministério Público possuem imunidade à prisão em flagrante, admitindo a execução
apenas no que tange a infrações inafiançáveis

A

certo. ser preso somente por ordem judicial escrita, salvo
em flagrante de crime inafiançável, caso em que a autoridade fará, no prazo máximo de vinte e quatro
horas, a comunicação e a apresentação do membro do Ministério Público ao Procurador-Geral de Justiça

66
Q

Os parlamentares gozam de imunidade prisional, cabendo a prisão em flagrante apenas aos crimes
inafiançáveis, sendo remetidos os autos de prisão em flagrante apenas à autoridade policial para os
devidos fins de direito.

A

INCORRETA. Desde a expedição do diploma, os membros do CN não
poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de 24 horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a
prisão.

67
Q

– Os agentes consulares podem ser presos em flagrante, exceto se o crime foi praticado no exercício de
suas funções.

A

CERTO. só não podem ser presos por atos que sejam praticados relacionado às atividades consulares. A prática do crime deve ter um nexo causal relacionado com a atividade consular e havendo este nexo, a imunidade à prisão incide. Todavia, caso a infração não tenha relação com a atividade consular, caberá a prisão em flagrante.

68
Q

A prisão em flagrante próprio é quando o sujeito é flagrado na prática de atos executores, concretizando a
conduta tipificada como crime

A

CERTO

69
Q

A prisão em flagrante presumido ocorre quando o agente é encontrado após a consumação do tipo penal
com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração penal.

A

CERTO