Pneumologia P1 Flashcards

1
Q

Qual é um indício clínico de insuficiência respiratória?

A
  • Uso de musculatura acessória e batimento de asa de nariz
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2
Q

Qual é a pressão no espaço intrapleural e nos alvéolos durante a inspiração?

A
  • 7 e -1, respectivamente
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3
Q

O que é pressão transpulmonar?

A

É a pressão necessária para vencer a elastância do pulmão e conseguir fazer a inspiração

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4
Q

O que é o volume corrente? Volume de reserva inspiratório e expiratório?

A

Volume de ar que respiramos a cada inspiração e expiração. O inspiratório é o volume de ar quando inspiramos ao máximo possível e o expiratório é o contrário.

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5
Q

O que é o volume residual?

A

É o volume de ar que fica no pulmão quando a pessoa faz a expiração máxima. A espirometria consegue determinar os volumes pulmonares, a exceção é o volume residual

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6
Q

O que é a capacidade inspiratória? E a capacidade funcional residual?

A

A inspiratória é o volume de reserva inspiratório + o volume corrente, ou seja, é tudo o que eu consigo inspirar. A capacidade funcional residual é o volume de reserva expiratório + o volume residual

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7
Q

Do ponto de vista da saturação e da pressão de oxigênio, quando é considerado insuficiêcia respiratória?

A

Pressão de oxigênio abaixo de 60 mm Hg e saturação abaixo de 90

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8
Q

Quais os valores de pressão de oxigênio e de saturação que correspondem a uma hipoxemia?

A

PaO2 - Entre 60 e 80 mmHg

Saturação abaixo de 95

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9
Q

Cite situações que facilitam o desprendimento do oxigênio da hemácia

A
  • Acidose
  • Aumento do temp
  • Aumento da PCo2
  • Aumento da 2,3-difosfoglicerato
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10
Q

Cite situações que dificultam o desprendimento do oxigênio da hemácia

A
  • Alcalose
  • Queda do Co2
  • Redução da 2,3-difosfoglicerato
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11
Q

A maior parte do gás carbônico é transportado na forma de…..

A

íon bicarbonato

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12
Q

100% dos nosso alvéolos são ventilados e apenas 80% são perfundidos. Essa frase é verdadeira ou falsa?

A

Falsa. É o contrário

100% perfundidos e 80% ventilados

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13
Q

Nas trocas gasosas o que o componente extra-pulmonar faz?

A

Ele é responsável pela renovação do ar alveolar. Faz ventilação

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14
Q

Nas trocas gasosas o que o componente pulmonar faz?

A

É responsavel pela troca alvéolo-capilar.

Faz difusão e é responsável pela relação ventilação-perfusão (V/Q)

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15
Q

O que é a hipoventilação? Cite exemplos

A

O paciente não consegue fazer movimento de VENTILAÇÃO, os alvéolos não vão estar 100% ventilados. Tem HIPOXEMIA E HIPERCAPNIA.
Ex: traumatismo raquimedular, doença neuromuscular, depressão por drogas, DPOC, asma

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16
Q

O que é o defeito de difusão? Cite exemplos

A

Ocorre uma lesão da membrana avéolo capilar e com isso vai haver dificuldade da passagem de gás.
HIPOXEMIA E CO2 NORMAL
Ex: pneumocistose, pneumonias intersticiais, fibrose pulmonar

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17
Q

O que é o efeito shunt? Cite exemplos

A

É uma alteração no relação entre alvéolos ventilados e perfundidos. Não há troca de O2. HIPOXEMIA E CO2 NORMAL
Ex: pneumonias, edema agudo de pulmão cardiogênico, SARA, hemorragia alveolar, atelectasias, derrame pleurar grande, DPOC, asma, pneumotórax

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18
Q

Como está o oxigênio e o Co2 no shunt total?

A

HIPOXEMIA E HIPERCAPNIA

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19
Q

O que é espaço morto? Cite exemplos

A

É uma alteração na perfusão, o sangue não passa devido a alguma obstrução. O sangue volta por outra via o que pode gerar uma hipertensão pulmonar. Então o espaço morto é uma área que está sendo ventilada, mas não está sendo perfundida.
HIPOXEMIA E CO2 NORMAL/BAIXO em algumas situações
Ex: tromboembolismo pulmonar maciço ou choque circulatório com baixa perfusão pulmonar

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20
Q

Quais são os valores de PaO2/FIO2?

A

> 400 mmHg = normal
300 - 400 = déficit de oxigenação, mas não insuficiência respiratória
< 300 = insuficiência respiratória
< 200 = insuficiência respiratória grave

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21
Q

O que é a TO2?

A

É o conteúdo arterial de oxigênio multiplicado pelo débito cardíaco. Representa a quantidade de oxigênio que o coração consegue entregar para os tecidos

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22
Q

O que é o conteúdo arterial de oxigênio?

A

É a hemoglobina que está ligada ao oxigênio + o oxigênio dissolvido no plasma

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23
Q

Quais os valores da PaCo2?

A
  • 35 a 45 mmHg

IRPA > 50 mmHg

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24
Q

Quais são os tipos de IRPA?

A
  • Tipo I - não ventilatória (normocápnica)
  • Tipo II - ventilatória (hipercapnica)
  • Combinada
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25
Q

Qual o quadro clínico de uma pessoa com IRPA?

A
  • Taquipneia ou bradipneia
  • Tiragem intercostal
  • Batimento de aletas nasais
  • Respiração paradoxal
  • Alterações de consciência e instabilidade motora
  • Taquicardia e hipertensão inicialmente e depois bradicardia e hipotensão
  • Se tiver hipercapnia pode ter confusão mental, sonolência e coma
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26
Q

Qual o tratamento da IRPA?

A
  • Tentar reverter a causa
  • Reverter a hipoxemia
  • Adequar a HB e o débito cardíaco
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27
Q

Qual o tratamento da IRPA ventilatória?

A
  • Tentar reverter a causa da hipoventilação
  • Elevar a PAO2
  • Ventilação mecânica se:
    PAO2 < 55 mmHg ou SaO2 < 90%
    PACO2 > 50 mmHg
    Acidose respiratória
    Sinais de grande trabalho respiratório ou fadiga
    Instabilidade de outros sistemas, sobretudo cardiovascular
    Nível de consciência rebaixado
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28
Q

Qual a faixa normal de pH?

A

7,35 a 7,45

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29
Q

Qual o órgão importante no controle do CO2? E do bicarbonato?

A
  • Pulmão e rim
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30
Q

Quais são os valores normais de Co2, bicarbonato e BE°

A

CO2 -> entre 1,05 e 1,35 mmHg
HCO3 -> entre 22 e 26 mEq/L
BE -> de - 3 a + 3

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31
Q

Se eu tenho uma acidose metabólica, o que está alterado e o que isso causa?

A

Há uma diminuição do HCO3, o que causa uma eliminação exacerbada de CO2 para tentar compensar

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32
Q

Se eu tenho uma acidose respiratória, o que está alterado e o que isso causa?

A

Há um aumento da PaCO2, o que causa uma maior retenção de HCO3 para compensar

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33
Q

Se eu tenho uma alcalose metabólica, o que está alterado e o que isso causa?

A

Há um aumento de HCO3, o que acarreta uma diminuição da eliminação de CO2

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34
Q

Se eu tenho uma alcalose respiratória, o que está alterado e o que isso causa?

A

Há uma diminuição da PaCO2, o que acarreta em uma eliminação grande de HCO3

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35
Q

Qual o laudo desta gasometria?
pH = 7,52
pCO2 = 20
HCO3 = 16

A

Alcalose respiratória descompensada

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36
Q

Qual o laudo desta gasometria?
pH = 7,30
pCO2 = 27
HCO3 = 13

A

Acidose metabólica descompensada

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37
Q

Qual o laudo desta gasometria?
pH = 7,33
pCO2 = 60
HCO3 = 31

A

Acidose respiratória descompensada

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38
Q

Qual o laudo desta gasometria?
pH = 7,47
pCO2 = 44
HCO3 = 31

A

Alcalose metabólica descompensada

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39
Q

Qual o laudo desta gasometria?
pH = 7,36
pCO2 = 36
HCO3 = 20

A

Acidose metabólica compensada

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40
Q

Qual o laudo desta gasometria?
pH = 7,05
pCO2 = 55
HCO3 = 15

A

Acidose mista descompensada

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41
Q

Qual o laudo desta gasometria?
pH = 7,80
pCO2 = 20
HCO3 = 30

A

Alcalose mista descompensada

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42
Q

Qual o laudo desta gasometria?
pH = 7,42
pCO2 = 19
HCO3 = 12

A

Alcalose respiratória com uma acidose metabólica compensada. Nesses casos eu preciso da história pra definir onde é o problema. Se esse paciente tiver algum problema respiratório então é respiratória, se o problema for renal é metabólica

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43
Q

Qual o laudo desta gasometria?
pH = 7,42
pCO2 = 60
HCO3 = 38

A

Acidose respiratória com uma alcalose metabólica compensada

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44
Q

Pra que serve o HCO3st e o BE?

A

Para indicar se o quadro respiratório é agudo ou crônico.. Eles vão estar alterados se o quadro for crônico. Se o quadro for metabólico ele sempre vai estar alterado

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45
Q

Explique o que é o BE.

A

É a quantidade de base que está em excesso fora da célula. No processo metabólico ele sempre vai estar alterado porque o processo metabólico já começa na célula. O processo respiratório começa no pulmão e demora a chegar na célula. Por isso que no processo agudo ele não vai estar alterado, não deu tempo de chegar na célula ainda. Mas no crônico já vai estar alterado.

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46
Q

Qual o laudo dessa gasometria? É um processo crônico ou agudo?
pH = 7,35
pCO2 = 80
HCO3 = 42
HCO3st = 37
BE = + 5
Paciente com DPOC em início da exacerbação

A

Acidose respiratória compensada

Quadro respiratório crônico

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47
Q
Qual o laudo dessa gasometria?
pH = 7,37
pCO2 = 85
HCO3 = 44
HCO3st = 36
BE = +6
Paciente em agudinização do DPOC
A

Acidose respiratória compensada crônica

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48
Q
Qual o laudo dessa gasometria?
pH = 7,60
pO2 = 65
pCO2 = 25
HCO3 = 20
BE = + 2
FIO2 = 21%
A

Alcalose respiratória aguda com hipoxemia

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49
Q
Qual o laudo dessa gasometria?
pH = 7,24
pO2 = 100
pCO2 = 32
HCO3 = 14
BE = - 13
FIO2 = 21%
A

Acidose metabólica descompensada, sem alterações de oxigênio

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50
Q
Qual o laudo dessa gasometria?
pH = 7,40
pO2 = 90
pCO2 = 25
HCO3 = 15
BE = - 10
FIO2 = 100%
Quadro de sepse
A

Acidose metabólica compensada com insuficiência respiratória
PaO2/FIO2 = 90/1 = 90
< 300 é insuficiência respiratória grave

51
Q
Qual o laudo dessa gasometria?
pH = 7,39
pO2 = 55
pCO2 = 60
HCO3 = 35
BE = + 10
FIO2 = 21%
Quadro de asma
A

Acidose respiratória compensada crônica com insuficiência respiratória
PaO2/FIO2 = 55/0,21 = 261

52
Q

O que é a capacidade vital?

A

É o volume de reserva inspiratório + o volume corrente + o volume de reserva expiratório

53
Q

O que é a capacidade pulmonar total?

A

É a capacidade vital + o volume residual

54
Q

O que é a espirometria?

A

É a medida do ar que entre e sai dos pulmões.

55
Q

Quais são as aplicações da espirometria?

A
  • Indicar a presença de doença pulmonar
  • Quantificar a disfunção ventilatória
  • Prever o prognóstico
  • Avaliar a resposta ao tratamento
  • Detectar precocemente a disfunção ventilatória
56
Q

O que se mede na espirometria?

A
  • CVF (capacidade vital forçada)
  • VEF1 (volume expirado no primeiro seg)
    VEF1/CVF
  • PFE - Pico de fluxo expiratório (velocidade máxima que o ar atingiu com o sopro do paciente)
  • FEF25-75% - Fluxo expiratório em 25 a 75% da curva
57
Q

O que é uma doença obstrutiva?

A
  • Vai acometer principalmente pequenas vias aéreas, vai haver diminuição da luz do brônquio, o que aumenta a resistência do ar, diminuindo seu fluxo.
    O principal exemplo é a asma.
58
Q

Quando a prova broncodilatadora é positiva nos distúrbios obstrutivos?

A
  • Quando há aumento do VEF1 de 200 ml e 12% de prévio
    ou
  • Aumento de CVF > 350 ml
59
Q

Qual é a principal causa do distúrbio restritivo?

A
  • Fibrose pulmonar: ocorre um acúmulo de fibrina no pulmão e o paciente fica restritivo, ele não tem muita expansibilidade. Então ele tem um encurtamento do volume inspiratório e expiratório máximo.
60
Q

Como é a espirometria de um distúrbio obstrutivo?

A
  • CVF normal
  • VEF1 reduzido
  • VEF1/CVF reduzido (< 70%) a maioria das pessoas consegue eliminar mais de 70% da nossa CVF no primeiro segundo. Essa pessoa que está com o brônquio fechado vai eliminar menos de 70% no primeiro segundo
61
Q

Como é a espirometria de um distúrbio restritivo?

A
  • VEF1 reduzido
  • CVF reduzida
  • VEF1 / CVF normal ou aumentado
  • Prova broncodilatadora negativa
  • Causa clínica compatível
  • Obstrução ausente
62
Q

Quando é possível ter um distúrbio obstrutivo com CVF reduzida?

A
  • Em casos de doença obstrutiva crônica onde há um aprisonamento de ar no pulmão, ele não consegue esvaziar completamente o pulmão. Então aumenta o volume residual do pulmão, reduzindo a capacidade vital. Por exemplo no enfizema grave.
63
Q

Como é a espirometria de um distúrbio obstrutivo com CVF reduzida?

A
  • CVF reduzida
  • VEF1 reduzido
  • VEF1 / CVF normal ou reduzido
  • Prova broncodilatadora pode ser positiva ou negativa
  • CVF(%) - VEF1(%) > 13 provavelmente é restritivo
  • Se for <12 com clínica de doença restritiva é misto e se for < 12 sem clínica de doença restritiva é inespecífica
64
Q

Como é a espirometria de um distúrbio misto?

A
  • CVF reduzida
  • VEF1 reduzido
  • VEF1/CVF normal ou reduzido
  • Prova broncodilatadores negativa ou positiva
  • CVF(%) - VEF (%) < 12%
  • Possibilidade clínica de doença restritiva positiva
65
Q

Como é a classificação dos distúrbios ventilatórios segundo a gravidade?

A

Pelo VEF1

  • Leve ser for de 60% até o LI
  • Moderado entre 41 e 59
  • Grave se for < ou igual a 40
66
Q

Até qual tempo de internação a pneumonia ainda é considerada comunitária?

A

Até 48 horas

67
Q

Qual a patogênese da pneumonia comunitária?

A
  • Aspiração de secreções da orofaringe
  • Inalação de aerossois
  • Disseminação hematogênica
  • Disseminação a partir de um foco contíguo
  • Reativação local
68
Q

Qual são os agentes infeciosos mais comuns de causar pneumonia?

A
  • Pneumococo
  • Micoplasma, clamidea e legionella
  • Hemophilus influenzae
  • Enterobacteriáceas
  • Staphylococcus aureus
  • Pseudomonas aeruginosa
69
Q

Qual é o quadro clínico de uma pneumonia comunitária?

A
- É um quadro agudo
Tosse produtiva ou eventualmente seca
- Dor torácica pleurítica
- Dispneia
- Adnamia, mialgia, suores e calafrios
- Febre
Os mais característicos são a tosse produtiva com expectoração purulenta, a adnamia e a febre
70
Q

Como é a semiologia da pneumonia comunitária?

A
  • Palpação: frêmito tóraco-vocal aumentado
  • Percussão: macicez ou sub macicez
  • Ausculta: murmúrio reduzido com crepitações e sopro tubáreo
  • Aumento da frequência respiratória
71
Q

Como é geralmente o raio-x num quadro de pneumonia?

A
  • Padrão alveolar do tipo consolidação com broncograma aéreo, uni ou multiobar
72
Q

Quais são os exames complementares que podem ser pedidos para um paciente internado com pneumonia e qual a sua importância?

A
  • Hemograma: nos mostra leucocitose e leucopenia que são sinais de sepse e também de anemia.
  • Glicose: a diabetes é uma condição que piora o prognótico do paciente com pneumonia
  • Creatinina: da indício da função renal, os quadros mais graves podem comprometer a função renal
  • Sódio e potássio: eles se descompensam muito em quadros infecciosos
  • Proteínas totais são importantes no quadro de desnutrição, eles são um indicador de mortalidade importante
  • TTPa: pacientes com quadros infecciosos graves vão ter um alargamento do TTPa, uma alteração de coagulação devido ao quadro infeccioso
73
Q

Como é o escore CURB (CRB) - 65?

A
Ele te ajuda a definir se você vai internar o paciente ou se você vai mandar ele pra casa. A cada letra soma um ponto. Escore de 0 a 1 ( se esse 1 for a idade) podem ser tratados no domicílio
C - confusão mental
U - ureia > 50 mg%
R - FR > 30 icm
B - PAS < 90 mmHg e 
      PAD < 60 mmHg
65 - idade > 65 anos
74
Q

Quais são as condições que precisam ser atendidas para o tratamento em domicílio ser possível?

A
  • CURB-65 = 0 ou 1 pela idade
  • Sem comorbidades descompensadas
  • Via oral possível
  • Condições sociais e psicológicas adequadas
  • Sat 02 > 94%
  • Radiografia de envolvimento unilobar
75
Q

Pra que serve o escore ATS?

A

Ele me ajuda a definir se o paciente que vai ser internado com pneumonia pode ser tratado na enfermaria ou se ele precisa de terapia intensiva.
Se o paciente tiver um dos critérios maiores ou pelo menos dois dos menores ele vai para a terapia intensiva.

76
Q

Qual é o escore ATS?

A

Critérios maiores:

  • Choque séptico
  • Necessidade de ventilação mecânica

Critérios menores:

  • FR > 30 ciclos/min
  • PaO2/FIO2 < 250
  • Infiltrados multilobares
  • Confusão mental
  • Ureia > ou igual a 50 mg/dl
  • PAS < 90 mmHg
77
Q

Qual é o tratamento ambulatorial da pneumonia?

A

Utilizar:
- Macrolídeos: azitromicina, claritromicina e eritromicina
OU
- Beta-lactâmicos: amoxacilina, amoxacilina-clavulanato, ceftriaxone, cefpodoxima, cefuroxima

Em caso de alergia a esse medicamentos usar:
- Quinolona respiratória: moxifloxacino, levofloxacino ou gemifloxacino

Em pacientes com comorbidades, com imunossupressão, em uso de antimicrobianos nos útimos 3 meses ou com risco para pneumococo resistente usar:
- Beta lactâmico + macrolídeo

78
Q

Quem são as pessoas com risco para pneumococo resistente?

A
  • Maiores de 65 anos de idade
  • Uso de ATB nos útlimos 6 meses
  • Alcoolismo
  • Várias comorbidades
  • Terapias ou doenças imunossupressivas
  • Exposição à crianças em creches
79
Q

Qual é o tratamento da pneumonia em enfermaria?

A

Utilizar:
- Fluorquinolona: moxifloxacino, norfloxacino, ciprofloxacino, gemifloxacino, levofloxacino
- Beta lactâmico + macrolídeo
- Tigeciclina em casos onde está contraindicado um dos acima
Eles são ministrados via EV! Tem uma ação inibitória mais rápida

80
Q

Qual é o tratamento da pneumonia em UTI?

A
Utilizar:
- Beta lactâmico + macrolídeo 
OU
- Beta lactâmico + fluorquinolona
OU
- Fluorquinolona + aztreonan (principalmente em pacientes alérgicos a beta-lactâmicos)

Se o paciente tem risco para pseudomonas aeruginosa:
- Beta-lactâmico com ação para essa bactéria: piperacilina-tazobactan, cefepime, meropenem ou imipenem + Quinolona: ciprofloxacino ou levofloxacino
OU
- Beta lactâmico + aminoglicosídeo: amicacina + macrolídeo: azitromicina
OU
- Beta lactâmico + aminoglicosídeo: amicacina + fluorquinolona: moxifloxacino, gemifloxacino, levofloxacino

Se o paciente tem risco para Sthaphylococus MARSA:
- Associar vancomicina ou linesulida

Se o paciente tem gripe do tipo influenza ou síndrome respiratória aguda grave com dispneia, desconforto respiratório, sato2 < 95%:
- Associar oseltamivir, mesmo após 48h do início dos sintomas

81
Q

Quem são os pacientes com risco para pseudomonas?

A
  • Doença estrutura pulmonar - DPOC grave, bronquiectasias, fibrose cística
  • Uso frequente de ATB e corticoterapia
  • Internação ou uso recente de ATB de amplo espectro
82
Q

Quem são os pacientes com risco para Sthaphylococus MARSA?

A
  • Paciente com choque séptico
  • Necessidade de ventilação mecânica
  • Empiema
  • Pneumonias cavitárias, necrotizantes
  • Uso de drogas injetáveis
83
Q

Quando o ATB pode ser suspenso?

A
  • 48 a 72h sem febre
  • Sem sinais de gravidade: FC, FR, PA, estado mental
  • Quadros menos graves: 3-5 dias
  • Pacientes com comorbidades: 7 dias
  • Pacientes mais graves: 7-14 dias
84
Q

O que é a bronquite crônica?

A

É a presença de tosse e produção de escarro por pelo menos 3 meses por ano, por dois anos consecutivos, excluídas outras causas

85
Q

O que é o enfisema pulmonar?

A

É o aumento anormal e permanente dos espaços aéreos distais aos bronquíolos, acompanhado de destruição das paredes alveolares, sem fibrose óbvia

86
Q

Qual a fisiopatologia da DPOC?

A

Ocorre uma inflamação das paredes das vias aéreas, muito comumente causada pelo cigarro, que causa uma metaplasia escamosa das células dessa parede. Há também o aumento das células caliciformes do epitélio, que cursa com maior produção de muco e com disfunção do sistema mucociliar, além de hipertrofia de glândulas mucosas e submucosas.
Há também um remodelamento de pequenas via aéreas que se enchem de muco causando uma obstrução e destruição das paredes alveolares que começa no centro e se expande até ser lobular.
Isso tudo, ao longo do tempo leva a uma hipertensão pulmonar secundária.

87
Q

O que acontece com a capacidade pulmonar de uma pessoa com DPOC?

A

Ele vai ter um aumento do volume residual, o que leva a uma capacidade CFV reduzida

88
Q

Qual a etiologia da DPOC?

A

Fatores genéticos: 10 a 20% dos tabagistas não desenvolvem DPOC

Fatores ambientais:

  • 95% tabagismo
  • 5% fogão a lenha, queima de carvão, poeiras orgânica e inorgânicas, agentes químicos
89
Q

Qual o quadro clínico da DPOC?

A

Sintomas frequentes:

  • Tosse e produção de escarro
  • Dispneia: persistente e progressiva, piora ao exercício
  • Sibilos

Outros dados:

  • Mais de 40 anos
  • História de exposição
  • Um maço de cigarro/dia por 20 anos
  • Comorbidades
90
Q

Quais são os sinais de obstrução do fluxo aéreo?

A
  • Frequência respiratória alta
  • Prolongamento do tempo expiratório
  • Tiragens
  • Sibilos
91
Q

Quais são os sinais de hiperinsuflação nas formas graves?

A
  • Aumento do diâmetro ântero-posterior do tórax (tórax em tonel)
  • Expansibilidade diminuída
  • Redução do frêmito toraco-vocal
  • Timpanismo à percussão
  • Redução do murmúrio vesicular
92
Q

O que é cor pulmonale? Quais são seus sinais?

A

É uma insuficiência cardíaca do ventrículo direito causada por uma doença pulmonar crônica.

  • Hiperfonese de P2
  • Sopro tricúspide
  • Turgência jugular
  • Hepatomegalia
  • Edema de extremidades
  • Cianose
93
Q

Quais são os graus de dispneia?

A

0 - Falta de ar ao realizar exercício intenso
1 - Falta de ar quando apressa o passo, ou sobe escadas ou ladeiras
2 - Precisa parar algumas vezes quando anda no próprio passo, ou anda mais devagar que outras pessoas da mesma idade
3 - Precisa parar muitas vezes devido à falta de ar quando anda perto de 100 metros, ou poucos minutos de caminhada no plano
4 - Sente tanta falta de ar que não sai de casa, ou precisa de ajuda para se vestir ou despir

94
Q

Geralmente, como é a espirometria em um paciente DPOC?

A

Tem um distúrbio ventilatório obstrutivo, então teremos:

  • Diminuição da VEF1/CVF, geralmente menor que 70
  • Diminuição da VEF1, eventualmente pode estar normal
  • CVF normal ou reduzida nas formas mais graves
  • Prova broncodilatadora fracamente positiva ou negativa
95
Q

Como é a classificação de GOLD de acordo com a espirometria?

A
  • Leve - GOLD 1: VEF1 > ou igual a 80%
  • Moderada - GOLD 2: VEF1 entre 50 e 80%
  • Grave - GOLD 3: VEF1 entre 30 e 50%
  • Muito grave - GOLD 4: VEF1 < 30%
96
Q

Como é o diagnósico diferencial de asma e DPOC?

A

ASMA

  • Início na infância/adolescência
  • Presença frequente de outras atopias
  • História familiar positivia para atopias
  • História de tabagismo ou exposição prolongada a partículas inaladas - indiferente
  • Desaparecimento dos sintomas com o tratamento adequado
  • Espirometria normal nas intercrises ou com distúrbio obstrutivo com acentuada reversibilidade

DPOC

  • Início após os 40 anos
  • Atopias ausentes ou presente
  • História familiar de atopia: ausente ou presente
  • História de tabagismo ou exposição prolongada a partículas inaladas: presente
  • Diminuição variável dos sintomas com o tratamento
  • Espirometria com distúrbio obstrutivo com pouca ou nenhuma reversibilidade
97
Q

Quais as vacinas que são importantes para pacientes com DPOC?

A
  • Anti - influenza
  • Pneumo 23
  • Pneumo 13
98
Q

Quais são os estadiamentos que são levados em consideração com relação ao tratamento da DPOC? Como é esse estadiamento?

A
  • Os sintomas e o risco de exacerbação
  • A história de exacerbação desse paciente

A
Paciente com dispneia 0 ou 1 ou CAT < 10
E
com história de exacerbação de 0 ou 1

B
Paciente com dispneia maior ou igual a 2 ou CAT maior ou igual a 10
E
com história de exacerbação de 0 ou 1

C
Paciente com dispneia 0 ou 1 ou CAT < 10
E
com história de exacerbação > ou igual a 2 ou > ou igual a 1 levando à admissão hospitalar

D
Paciente com dispneia maior ou igual a 2 ou CAT maior ou igual a 10
E
com história de exacerbação > ou igual a 2 ou > ou igual a 1 levando à admissão hospitalar

99
Q

Como é o tratamento farmacológico na DPOC?

A

Broncodilatadores:

  • Beta 2 agonistas
    • SABA - curta duração (4 a 6h): fenoterol, salbutamol, terbutalina
    • LABA - longa duração (12 a 24h): formoterol, salmeterol, indacaterol, vilanterol e oladaterol
  • Anticolinérgicos:
    • SAMA - curta duração (6 a 8h): ipratrópio
    • LAMA - longa duração (24h): tiotrópio, umeclidínio e glicopirrônio
100
Q

Qual o tratamento do paciente do grupo A?

A
  • Broncodilatadores de cura ou longa duração
  • Se um benefício sintomático for documentado, podem ser de uso contínuo. Mas geralmente é usado apenas quando tem sintomas
101
Q

Qual o tratamento do paciente do grupo B?

A
  • Anticolinérgico de longa ação
    OU
  • Beta 2 agonista de longa ação
  • Persistindo os sintomas, associar medicações
102
Q

Qual o tratamento do paciente do grupo C?

A
  • Anticolinérgico de longa ação

Se o paciente persiste com exacerbações frequentes:
- Corticoide inalatório + beta 2 agonista de longa ação
OU
- Anticolinérgico + beta 2 agonista de longa ação

103
Q

Qual o tratamento do paciente do grupo D?

A
  • Anticolinérgico
  • Beta 2 agonista de longa ação + anticolinérgico
  • Associação de corticoide inalado:
    • asma associada
    • eosinófilo acima de 300 cel/microlitro
104
Q

Em quem é indicado oxigênio domiciliar?

A
  • PaO2 < 55 mmHg ou SaO2 < 88% com ou sem hipercapnia
  • PaO2 entre 55 mmHg e 60 mmHg, ou Sa02 de 88%, se houver evidência de hipertensão pulmonar, edema periférico sugerindo insuficiência cardíaca congestiva ou policitemia (hematócrito > 55%)
105
Q

Quais são as principais causas de exacerbação do DPOC?

A
  • Pneumonia
  • Pneumotórax
  • Tromboembolia pulmonar
  • Depressão respiratória por fármacos
  • Insuficiência cardíaca
  • Síndromes coronarianas agudas
  • Arritmias
  • Colapso vertebral (osteoporose)
  • Miopatia
  • Ansiedade e pânico
106
Q

Quais os tipos de exacerbação infecciosa?

A

Tipo I

  • Aumento do volume de escarro
  • Purulência do escarro
  • Aumento da dispneia
  • Indicado antibiótico

Tipo II

  • Dois dos 3 sintomas
  • Indicado antibiótico

Tipo III

  • Um dos 3 sintomas acima
  • SE o sintoma for purulência do escarro está indicado antibiótico
107
Q

Quais são as indicações para internação do paciente com exacerbação da DPOC?

A
  • Dispneia acentuada FR > 30
  • Confusão mental
  • Hipoxemia
  • Hipercapnia
  • Comorbidade descompensada
  • Pneumonia
108
Q

Como é o tratamento da exacerbação do DPOC?

A
  • Broncodilatadores, principalmente os de curta ação
  • Corticoide, principalmente os sistêmicos como a prednisona
  • Antibiótico
  • Oxigenoterapia se a saturação estiver abaixo de 88
109
Q

O que é a asma?

A

É uma doença inflamatória das vias aéreas. Essa inflamação associa-se a hiperreatividade das vias aéreas, que leva a episódios recorrentes de dispneia, sibilos, tosse e aperto no peito, particularmente a noite ou cedo pela manhã

110
Q

Como é a fisiopatologia da asma?

A

Existe um compenente genético. Ao se expor a uma antígeno essa pessoa fica sensibilizada a ele e há produção de macrófagos que vão ativar os linfócitos B através dos linf Th2. Os linfócitos B vão ativar os mastócitos através do IgE, que liberam histamina e leucotrienos causando broncoconstrição, edema e hipersecreção mucosa

111
Q

Muitos pacientes dizem que usam broncodilatadores pra controlar a asma, mas que com o tempo ele para de ter efeito. Qual a causa disso?

A

Com o tempo o processo inflamatório vai piorando e só a broncodilatação não resolve o problema. É necessário diminuir a inflamação

112
Q

Qual é o quadro clínico da asma?

A
  • Dispneia
  • Tosse
  • Sibilos

Pode ter também:

  • Desconforto
  • Opressão torácica
113
Q

Quais são as características dos sintomas da asma?

A
  • Episódios recorrentes
  • Tem fatores desencadeantes
  • Há piora noturna ou ao amanhecer
  • Há melhora espontânea ou com tratamento específico
  • Há períodos assintomáticos
114
Q

Como é o exame físico de um paciente com asma?

A
Normal nos períodos de doença leve
Pode ter sinais de obstrução ao fluxo aéreo:
- Aumento da FR
- Prolongamento do tempo expiratório
- Tiragens
- Sibilos
115
Q

Quais são os sinais de hiperinsuflação?

A
  • Aumento do diâmetro ântero-posterior do tórax (tórax em tonel)
  • Expansibilidade diminuída
  • Redução do frêmito toraco-vocal
  • Timpanismo à percussão
  • Redução do MV
116
Q

Como é a espirometria na asma?

A

É um distúrbio ventilatório obstrutivo

  • Diminuição da VEF1/CVF
  • Diminuição da VEF1, eventualmente normal
  • CVF normal, ou reduzida nas formas mais graves
  • Prova broncodilatadora positiva, aumento mais de 12% e 200 ml no VEF1
117
Q

Como é a avaliação do estado de controle da asma?

A

Controlada

  • Nenhum sintoma diurno (menos ou igual a 2x por semana)
  • Nenhuma limitação das atividades
  • Nenhum sintoma ou despertar noturno
  • Nenhum uso de resgate (broncodilatador de curta ação) (menos ou igual a 2x por semana)
  • VEF1 ou PFE normais

Parcialmente controlada

  • Sintomas diurnos mais de duas vezes por semana
  • Há limitação das atividades
  • Há sintomas ou despertares noturnos
  • Há uso de resgate mais de duas vezes por semana
  • VEF1 ou PFE menor que 80% do previsto

Não controlada
- Presença de 3 ou mais características da parcialmente controlada em qualquer semana ou exacerbação

118
Q

Quais são os medicamentos do tratamento de manutenção da asma?

A
  • Corticoide
    • Inalatório
    • Sistêmico
  • Antileucotrieno
  • Beta-2 agonista de longa ação associado ao corticoide inalado
  • Teofilina de longa ação
  • Anti- IgE
119
Q

Quais são os medicamentos disponíveis nos programas governamentais para o tratamento de manutenção da asma?

A
  • Beclometasona/budesonida (corticoide inalatório)
  • Salbutamol/ipratrópio (broncodilatador de curta duração)
  • Formoterol (BD de longa duração
  • Budesonida + formoterol
  • Budesonida (corticoide nasal)
120
Q

Qual é a conduta de acordo com o estado de controle da asma do paciente?

A
  • Se controlada considerar redução do nível de tratamento
  • Se parcialmente controlada considerar aumentar o nível de tratamento
  • Se não controlada aumentar o nível de tratamento até o controle
  • Se estiver em exacerbação, tratá-la
121
Q

Quais são os medicamentos do tratamento de resgate (quando precisa de um alívio dos sintomas) da asma?

A
  • Beta-2 agonistas de início de ação rápido inalatório*
  • Formoterol (Beta-2 de longa ação)
  • Anticolinérgico de curta ação*
  • disponíveis nos programas governamentais
122
Q

Quais são os níveis de tratamento da asma?

A

Nível 1
Paciente que quase não tem sintoma
- Não precisa de tt de manutenção. Usar B2 de ação rápida se tiver sintoma

Nível 2
Paciente que necessita de um corticoide inalado (CI) em baixa dose

Nível 3
Paciente necessita de um CI de baixa dose + um B2 de longa ação

Nível 4
Paciente necessita de CI dose média/alta + B2 de longa ação. Se necessario pode associar a uma anticolinérgico de longa ação (tiotrópio)

Nível 5
Considear usar um anti-IgE ou anti-IL5 e associar com um tiotrópio. Se necessario associar a uma corticoide oral em baixa dose

123
Q

Como é o tratamento da crise de asma?

A

Iniciar com BD de curta ação com ou sem ipratrópio, corticoide sistêmico se tiver 1 sinal de gravidade e oxigênio se a saturação estiver abaixo de 90%

Se o paciente tem uma boa resposta ele é mantido no hospital por 4 horas e pode ir pra casa

Se não tem boa resposta vamos manter o BD de 20 em 20 min ou de hora em hora, iniciar o corticoide sistêmico se ainda não tiver dado (prednisona, hidrocortisona) e vamos reavaliar o paciente de hora em hora pelas próximas 4 horas

Se ele responder bem ele pode ir embora e se não responder tem que internar o paciente