Cardiologia P1 Flashcards

1
Q

Quais são os fatores de risco para HAS?

A
  • Idade
  • Sedentarismo
  • Pele negra
  • Excesso de sal
  • Sexo feminino
  • Sobrepeso/obesidade
  • Fatores genéticos
  • Excesso de álcool
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2
Q

Quais as principais causas de hipertensão secundária?

A
  • Síndrome da apneia/hipopneia obstrutiva do sono
  • Doença renal crônica
  • Hipertensão renovascular
  • Hiperaldosteronismo
  • Feocromocitoma
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3
Q

Quais são as doenças mais associadas a HAS?

A
  • AVC
  • ICC
  • IAM
  • Disfunção sexual
  • Retinopatia hipertensiva
  • Nefropatia hipertensiva
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4
Q

Até qual valor pode haver diferença na PA entre os membros superiores?

A

Sistólica até 20 mmHg e diastólica até 10 mmHg

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5
Q

Qual a conduta de aferição da PA em consultório?

A

Se for a primeira consulta -> aferir nos dois MMSS com o paciente deitado, sentado e em pé
Se for retorno apenas em um dos membros com o paciente sentado. Se for diabético, alcoolistas, idosos ou em uso de anti-hipertensivos deve ser feito nas 3 posições

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6
Q

Qual a classificação de HAS de acordo com a SBC?

A
  • Normotensão: s menor ou igual a 120 e d menor ou igual a 80
  • Pré-hipertensão: s entre 121 e 139 e d entre 81 e 89
  • Hipertensão:
    I - s 140 - 159 e d 90-99
    II - s 160 - 179 e d 100 - 109
    III - s maior ou igual a 180 e d maior ou igual a 110
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7
Q

O que é o efeito do avental branco?

A
O efeito do avental branco se dá
quando o valor da PA no consultório
é diferente de quando o paciente está
fora dele, desde que essa diferença
seja ≥ 20mmHg no caso da PAs e/
ou ≥ 10mmHg na PAd. Contudo, tal
diferença não muda o diagnóstico,
ou seja, mesmo com essa variação,
um indivíduo normotenso continuará
sendo classificado como normotenso e um hipertenso continuará sendo
classificado como hipertenso. No entanto, esse efeito pode alterar
o estágio da hipertensão e, com isso,
influenciar na escolha da terapêutica
para o paciente.
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8
Q

O que é a hipertensão do jaleco branco?

A

Já a hipertensão do avental branco,
por sua vez, se dá quando no consultório o indivíduo apresenta níveis
pressóricos anormais, mas fora dele
sua PA fica normotensa. Ou seja,
nessa outra situação a variação na PA
mudaria o diagnóstico e, consequentemente, nossa conduta.

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9
Q

O que é hipertensão mascarada?

A

Por fim, a chamada hipertensão mascarada é praticamente o oposto da
hipertensão do avental branco: ela
se caracteriza por no consultório o
paciente apresentar uma PA normal,
mas fora dele seus níveis pressóricos serem aumentados. Ou seja, novamente uma condição que alteraria
nosso diagnóstico.

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10
Q

Como se calcula o risco no paciente com suspeita de hipertensão de acordo com a SBC?

A
  • O paciente com PAS entre 130-39 ou PAD entre 85-89:
  • > com 0 fatores de risco não tem risco
  • > com 1-2 fatores de risco tem risco baixo
  • > com 3 ou mais tem risco moderado
  • O paciente com PAS 140-159 ou PAD 90-99:
  • > com 0 fatore tem risco baixo
  • > com 1-2 tem moderado
  • > com 3 ou mais tem alto
  • PAS 160-179 ou PAD 100-109
  • > com 0 é moderado
  • > todos os outros são altos
  • PAS acima ou igual a 180 ou PAD acima ou igual a 100 tem risco alto em todos os casos.

Qualquer um deses com LOA, DM, DCV, DRV tem risco ALTO

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11
Q

Quais os exames laboratoriais úteis na pesquisa de LOA?

A
  • Análise de urina
  • Ácido úrico plasmático
  • ECG convencional
  • RFG estimado
  • Potássio plasmático
  • Creatinina plasmática
  • Pefil lipídico
  • Glicemia em jejum e hemoglobina glicada
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12
Q

Quais os valores de MAPA e MRPA pra ser considerado HAS?

A

No consultório com uma PAS maior ou igual a 140 ou PAD maior ou igual a 90:
MAPA
-> PA vigília menor do que 130x85 -> hipertensão do jaleco branco
-> PAS de 24h maior que 130 ou PAD de 24h maior do que 80 -> diagnóstico de HAS

MRPA

  • > menor do que 135x85 -> hipertensão do jaleco branco
  • > PAS maior ou igual a 135 ou PAD maior ou igual a 85 -> diagnóstico de HAS
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13
Q

Quais são as medidas de tratamento não farmacológico?

A
  • Alimentação saudável, exercício físico, redução do peso, cessar tabagismo, diminuir estresse, reduzir consumo de alcool, reduzir consumo de sal
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14
Q

Quais são as classes de medicamentos anti-hipertensivos?

A
  • Diuréticos
  • Bloqueadores de cálcio
  • IECA
  • BRA
  • Beta-bloqueadores
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15
Q

Qual o mecanismo dos medicamentos diuréticos? E quais são os seus tipos?

A

Atuam nos néfrons favorecendo a liberação de sódio através da urina, eliminando, consequentemente, mais água o que reduz o volume plásmatico do paciente. Temos os tiazídicos, os poupadores de potássio e os diuréticos de alça

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16
Q

Quais os principais tipos de diuréticos tiazídicos e o seu mecanismo de ação? Quais são seus efeitos adversos?

A

Os mais conhecidos são a hidrocloritizida, indapamida e a clortalidona. Eles atuam no túbulo distal (são secretados, portanto eles competem com o ácido úrico pelo transportador, o que aumenta o ácido úrico no sangue) dos néfrons inibindo o transporte de íos Na+ e Cl- para dentro da célula. Administrado por via oral. Os efeitos adversos são hipocalemia, hiperuricemia, hipercalcemia, hiperglicemia (aumentam a resistencia a insulina em altas doses) e hiperlipidemia

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17
Q

Quais os principais tipos de diuréticos de alça e o seu mecanismo de ação? Quais são seus efeitos adversos?

A

O principais são a furosemida e a bumetanida. Elas atuam na porção ascendente da alça de Henle inibindo a bomba que joga Na+, K+ e Cl- para dentro da célula, atrapalhando a absorção de água para dentro da célula. São muito potentes. Ele só é indicado para pacientes que necessitem de uma perda hídrica acentuada como no caso de pcts com insuficiência cardíaca ou renal. Administrado por via oral ou parenteral. Efeitos adversos: hipocalemia e hiperuricemia, hipovolemia aguda, hipocalcemia, hipomagnesemia e ototoxicidade

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18
Q

Quais os principais tipos de diuréticos poupadores de potássio e o seu mecanismo de ação? Quais são seus efeitos adversos?

A

Espironolactona, amilorida e o triantereno. Eles atuam do ducto coletor. A espironolactona atua inibindo o receptor da aldosterona, fazendo com que a bomba de Na+/K+ não funcione. Os efeitos adversos são distúrbios gástricos e mimetismo de esteroides. Eles tem efeito muito pequeno, por isso devem ser associados a outros diuréticos

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19
Q

Qual o mecanismo dos bloqueadores dos canais de cálcio? E quais são os seus tipos?

A

Atuam reduzindo a resistência vascular. Elas bloqueiam os canais de cálcio das células. São 3 grupos principais: as fenilalquilaminas, as benzodiazepinas e as di-idropiridínicos

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20
Q

Quais os principais tipos de fenilalquilaminas e o seu mecanismo de ação? Quais são seus efeitos adversos?

A

O principal é o verapamil, ele é cardiosseletivo, ele atua sobre o nó sinoatrial e atrioventricular lentificando o processo de condução elétrica. Ele é bradicardizante. Não pode prescrever para paciente com acometimento cardíaco!! Um efeito adverso é a constipação

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21
Q

Quais os principais tipos de di-idropiridínicos e o seu mecanismo de ação? Quais são seus efeitos adversos?

A

De primeira geração temos o nifedipino e como de segunda temos anlodipino, felodipino, isradipino, nicardipino e nisoldipino. Eles são vasosseletivos, agem sobre os vasos. Efeito adversos são cefaleia, rubor e edema

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22
Q

Quais os principais tipos de benzodiazepinas e o seu mecanismo de ação?

A

Principal é o diltiazem. Ele tem efeito tanto sobre o coração quanto sobre os vasos.

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23
Q

Qual o mecanismo dos IECAS E BRAS? E quais são os seus tipos?

A

Atuam inibindo o sistema renina-angiotensina-aldosterona. Os iecas (benazepril, captopril, cilazapril, enalapril) bloqueiam a ação da ECA na conversão da angiotensina I para a II.

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24
Q

Qual o processo patólogico mais comum de causar síndrome coronariana crônica?

A

Obstrução da artéria coronária epicárdica por um processo de aterosclerose

25
Q

Quais são os principais processos que diminuem o fluxo sanguíneo?

A

Obstruções coronárias fixas como aterosclerose, vasoespasmo e alterações microvasculares e anemia e hipoxemia

26
Q

Quais são os principais processos que aumentam o consumo de oxigênio?

A

Taquiarritmias, EAo (estenose aortica) importante, HVE (hipertrofia do ventrículo esq), hipertensão arterial sistêmica grave, crise tireotóxica, uso de estimulantes adrenérgicos e sepsis

27
Q

O que é INOCA, MINOCA, SCASST/ AI E SCACST?

A

Inoca é isquemia e nenhuma doença obstrutiva da artéria coronária.
Minoca é infarto do miocardio sem doença obstrutiva da artéria coronária
SCASST/AI é sindrome coronariana aguda sem supradesnivelamento de ST ou angina instável
SCACST é sindrome coronariana aguda com supradesnivelamento de ST

28
Q

Quais são os tipos de síndrome coronariana crônica?

A

Doença arterial coronária obstrutiva ou isquemia e nenhuma doença obstrutiva da artéria coronária

29
Q

Quais são os mecanismos de isquemia miocárdica?

A
  • Aterosclerose
  • Tortuosidade coronária
  • Ponte miocárdica: é quando a coronária mergulha para dentro do músculo do coração, podendo sofrer uma constrição durante a sístole ventricular, o que acarreta numa diminuição significativa do fluxo sanguíneo o que pode levar a uma isquemia miocárdica
  • Vasoespasmo de CX
30
Q

Como é a resposta do corpo à isquemia?

A
  • Alterações metabólicas (hipoperfusão)
  • Diminuição do relaxamento miocárdico (disfunçã diastólica)
  • Disfunção sistólica
  • Alterações eletrocardiográficas (alterações de ST/T)
  • Angina
31
Q

Como deve ser abordada a pesquisa da dor torácica no paciente?

A
  • Perguntar se ele sente dor, queimação ou desconforto no peito
    Alguns pacientes não sentem dor, mas sentem um descoforto ou queimação
32
Q

Quais são os outros sintomas que podem aparecer em um processo isquêmico?

A

Dor, fadiga, síncope, náusea, queimação, inquietação ou sensação de morte eminente. Dispneia pode ser um sintoma de doença arterial coronária e é importante diferenciá-la da dispneia causada por outras condições. Principalmente a dispneia desproporcional ao esforço, por exemplo uma dispneia súbita. Esse sensação de desconforto no processo de angina é menor ou igual a 10 min. Então uma dor que dura segundos é pouco improvável de ser doença coronária. As exacerbações dos sintomas após uma refeição pesada ou ao acordar de manhã são características clássicas da angina. Paradoxalmente ela pode melhorar com exercício físico, o paciente relata que sente dor ao começar o exercício, mas se ele continuar ela melhora

33
Q

Como é a classificação da angina típica?

A

Tem que atender 3 características:

  • Desconforto torácico subesternal de qualidade e duração características
  • Provocado pelo esforço ou estresse emocional
  • Aliviado pelo repouso e/ou nitratos em poucos minutos
34
Q

Como é a classificação da angina atípica?

A

Assemelha-se à angina típica em localização e caráter, é responsiva aos nitratos, mas não possui fatores precipitantes

35
Q

Como é a classificação da dor torácica não anginosa?

A

Falta ou atende apenas uma ou nenhuma das 3 características da angina típica

36
Q

Qual é a classificação da gravidade da angina?

A

I - O paciente não apresenta angina com atividade físicas habituais. Dor aparece apenas com atividades físicas extenuantes
II - O paciente apresenta leve limitação às atividades físicas habituais. A dor aparece quando o paciente caminha rápido, sobe escadas, sob estresse, após as refeições ou apenas durante as primeiras horas após o despertar.
III - O paciente apresenta importante limitação às atividades físicas habituais. Angina ao andar uma a duas quadras ou quando sobe escadas
IV - Incapacidade de realizar qualquer atividade sem desconforto. A angina pode estar presente em repouso

37
Q

Qual deve ser a abordagem de diagnóstico e tratamento inicial de pacientes com angina e suspeita de DAC?

A

Passo 1 - Avaliar os sintomas e realizar a investigação clínica. Se for angina instável realizar o protocolo de sindróme coronariana aguda. Se não for angina instável ou outra forma de SCA, seguir para o passo 2

Passo 2 - Considerar comorbidades e qualidade de vida do paciente para ver se é possível fazer uma revascularização. Se não for possível a revascularização esses pacientes são encaminhados para tratamento clínico. Os pacientes que não tem condições limitantes para a realização de intervenção seguem para o passo 3

Passo 3 - Realizar exames laboratoriais : ECG de repouso e bioquímica (função tiroideana e renal, perfil lipídico, glicemia e hemograma). Eco de stress e rx de tórax podem ser feitos em casos como quando há alteração da fraçao de ejeção do ventrículo esquerdo < 50%. Esses pacientes seguem um protoco específico.

Passo 4 - Avaliar a probabilidade pré-teste e a probabilidade clínica de DAC

Passo 5 - Após escolher qual teste vamos realizar no paciente, nós definimos qual a probabilidade clínica de DAC. Se for baixa não necessita de outro exame e se for intermediário ou alto o paciente é submetido a uma angiografia invasiva.

Passo 6 - a partir disso escolhemos uma terapêutica apropriada baseada nos sintomas e riscos de eventos

38
Q

O que é a probabilidade pré-teste PTP?

A

É uma estimativa clínica do risco de DAC, influenciada pela prevalência da doença na população estudada, além da características clínicas do paciente

39
Q

Como funciona a PTP no manejo diagnóstico e terapêutico do paciente com DAC crônica?

A

Através da história da dor (se for típica ou atípica) + fatores de risco nós podemos definir a PTP de DAC.
- Se a PTP for < 15% não precisa ser feito nenhum exame específico

  • Se a PTP for entre 15 e 85% deve ser feito um teste não invasivo (entre 15 e 65% é indicado o teste ergométrico e entre 66 e 85% é indicado o teste de imagem (eco stress/cintilografia)
  • Se a PTP for > 85% deve ser feita angiografia
40
Q

Quais testes usados para diagnóstico da DAC tem grande especificidade?

A
  • Teste ergométrico
  • Eco de stress: exercício
  • Eco de stress: dobutamina
  • RNM de stress: esforço
    -Eco de stress: vasodilatador
    Obs: o RNM de stress tem baixa sensibilidade e baixa especificidade
41
Q

Quais testes usados para diagnóstico da DAC tem grande sensibilidade?

A
  • Eco de stress: exercício
  • TC emissão foton único
  • Eco de stress: dobutamina
  • RNM de stress: esforço
  • Tc emisão positron
  • Angio TC de coronária
  • Tomografia por emissão positron
42
Q

O que tem no teste ergométrico?

A
  • A capacidade de detecção de isquemia eletrocardiográfica e/ou clínica
  • A observação de distrúrbios hemodinâmicos desencadeados pelo esforço
  • O estabelecimento da capacidade funcional
  • Análise de arritmias
  • Estabelecimento de diagnóstico e prognóstico da DCV
43
Q

Como é feito o ecodopplercardiolograma?

A
  • Primeiro é feito em repouso olhando as diversas paredes do coração e depois com stress físico ou farmacológico e novamente faz o doppler das paredes.
44
Q

O que é INOCA?

A

é uma isquemia sem nenhuma doença obstrutiva da arteria coronária. Ela pode acontecer por alterações genéticas ou até mesmo por uma deformidade dos vasos ou uma redução do volume ou do número de capilares. Ou numa desregulação do sistema endotelial provocando vasoespamos. Ou anormalidades do SNA ou em alterações naturais como a menopausa
OBS: pacientes com angina vasoespástica tem contra-indicação de uso de BB

45
Q

Quais são os processos que podem causar uma isquemia miocárdica?

A
  • Obstrução coronariana
  • Disfunção microvascular coronariana
  • Vasoespasmo
  • Ponte miocárdica reduzindo o fluxo de sangue ao miocárdio
  • Alteração metabólica primária
  • Quadros de inflamação sistêmica
  • Doenças auto-imune principalmente o lupus e a artrite reumatóide
  • Distúrbios da coagulação e plaquetários
46
Q

Qual deve ser a primeira etapa do tratamento de pacientes com SCC?

A
  • BB ou BCC
  • Se o paciente apresenta FC > 80 bpm o BB é a medicação indicada ou BCC não di-idropiridínico (verapamil ou diltiazem)
  • Se a FC é < 50 bpm está preconizado o BCC di-idropiridínico (anlodipina, nefedipina)
  • Se o paciente tem uma insuficiência cardíaca ou disfunção do VE é preconizado o uso de BB
  • Se o paciente tem uma pressão arterial baixa, BB em dose baixa ou dose baixa de um BCC não di-idropiridínico
47
Q

Quais são as indicações e contra-indicações dos BB?

A

Indicações: IAM, SCC, insuficiência cardíaca sistólica, angina pectoris
Contra-indicação: angina vasoespástica

48
Q

Quais são as indicações e contra-indicações dos BCC?

A

Indicações: todas as variedades de angina, taquicardias supraventriculares e hipertensão
Contra-indicação: disfunção de VF/BAV

49
Q

Como é o eletrocardiograma de um paciente com SCACSST?

A
  • Elevação do segmeno ST. O ponto J (que é o final do QRS), está pelo menos 1 mm acima da linha de base
50
Q

Como é o eletrocardiograma de um paciente com SCASSST?

A
- Não tem elevação do segmento ST.
ou 
- Tem depressão do segmento ST, infradesnivelamento
ou
- Inversão da onda T
ou
- Eletro normal
51
Q

Como é o IAM do tipo 1?

A

Se caracteriza pela ruptura, fissura ou erosão da placa de ateroma que expõe a placa lipídica à luz do vaso gerando um fenômeno trombótico que pode ocluir totalmente ou parcialmente a luz do vaso

52
Q

Como é o IAM do tipo 2?

A

É decorrente do desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio em uma condição diferente da instabilidade da placa coronária. A placa pode até estar na coronária, mas não sofreu nenhum processo de instabilidade. Pode ser por um espasmo coronariano, uma disfunção microvascular, uma embolia coronariana, uma dissecção da artéria coronária, entre outros

53
Q

Como é o IAM do tipo 3?

A

Pacientes que sofrem morte cardíaca, com sintomas sugestivos de isquemia miocárdica acompanhada de nova isquemia presumida, alterações no ECG, mas morrem antes das amostras de sangue para biomarcadores terem sido obtidas, ou antes que o aumento do biomarcadores possam ser identificados, ou quando o IAM é detectado por autópsia

54
Q

Como é o IAM do tipo 4a?

A

O tipo 4a está relacionado com uma angioplastia na qual o valor de troponina aumenta 5 vezes acima do valor máximo de referência após o procedimento e em termos basais o valor da troponina é normal, ou caso se encontre elevado, seu valor é estável.

55
Q

Como é o IAM do tipo 4b?

A

O tipo 4b é uma injúria miocárdica relacionada à trombose de um stent associada à intervenção coronária percutânea

Importante: indicar a hora da ocorrência da trombose do stent em relação ao momento da angioplastia.

  • agudo: 0–24 h;
  • Subagudo: > 24 a 30 dias;
  • Tardia: > 30 dias a 1 ano;
  • Muito tarde > 1 ano após implante de stent
56
Q

Como é o IAM do tipo 4c?

A

O tipo 4c é uma injúria relacionada à reestenose de stent. A reestenose de stent é uma resposta exagerada à injúria mecânica provocada na parede do vaso pelo próprio stent que leva a uma hiperplasia intimal, provocando um estreitamento que pode ser pontual ou não.

57
Q

Como é o IAM do tipo 5?

A

IAM relacionado á Cirurgia de Revascularização Miocárdica < ou igual a 48 h após o procedimento e definido por uma elevação dos valores de cTn > 10 vezes do percentil 99 em pacientes com valores basais normais e Nova isquemia miocárdica ou nova perda de viabilidade é requerida.

58
Q

Como é o tratamento de uma pessoa com IAM?

A
  • Monitorização contínua (ECG contínuo / PA / FC / Saturação de oxigênio)
  • Oxigênio suplementar se saturação periférica de oxigênio < 90% ou desconforto respiratório
  • Acesso venoso periférico
  • ECG de 12 derivações (realizado e interpretado em até 10 minutos da admissão)
  • Terapia Farmacológica: Antiagregação e Anticoagulação