PED: Neonatologia Flashcards

1
Q

Se após ASPAS, FC < 100 OU apneia OU respiração irregular / gasping, qual a conduta?

  • Se FC mantiver < 100
  • Se FC mantiver < 60
  • Se FC mantiver < 60
A
  • Ventilação com Pressão Positiva = VPP; reavaliar após 30”

Se FC < 100

  • Checar técnica; ML; IOT

Se FC < 60

  • Iniciar compressões torácicas (MCE) por 60”

Se FC < 60 após 60”

  • EPINEFRINA
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2
Q

Qual o fluxograma de reanimação neonatal?

A

Passos iniciais

  • Aquecer (prover calor)
    • Sala deve estar entre 23 - 25º
    • Manter RN entre 36,5 e 37,5º
  • Secar
    • Desprezar campos úmidos
    • < 34 semanas: saco plástico e touca dupla → NÃO seca
  • Posicionar
    • Leve extensão da cabeça
  • Aspirar (se necessário)
    • Boca → narinas

Fazer tudo em até 30”

+ Checar FC E respiração em 6 segundos

  • FC: ausculta em precórdio por 6 segundos - multiplica por 10 (monitorização cardíaca = padrão ouro)

↓↓↓↓↓

Se FC < 100 OU apneia OU respiração irregular:

  • Ventilação com Pressão Positiva = VPP; reavaliar após 30”

Se FC < 100

  • Checar técnica; ML; IOT

Se FC < 60

  • Iniciar compressões torácicas (MCE) por 60”

Se FC < 60 após 60”

  • EPINEFRINA
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3
Q

Após avaliar FC na reanimação neonatal, se FC < 100, o que deve ser feito?

  • Interface
  • Quantas vezes por minuto
A

VPP (ventilação com pressão positiva) por 30”

  • Máscara facial, 40 - 60x/min
    • ≥ 34 sem - iniciar em ar ambiente (FiO2 21%)
    • < 34 sem - iniciar com O2 a 30%
  • Oximetria de pulso* em membro superior direito → saturação pré ductal
  • Monitor cardíaco* → avaliar FC

Se falha: checar técnica
Após… ML (apenas > 34s); IOT

***** se < 34s coloca oximetria de pulso e monitor cardíaco já no “ASPAs”

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4
Q

Quando (após quais procedimentos) se faz MCE (massagem cardíaca externa) em reanimação neonatal?

  • Qual a proporção compressão x ventilação?
  • Qual a técnica de compressão recomendada/melhor técnica?
  • Como é o posicionamento do profissional em relação ao neonato?
A
  • Após IOT; FiO2 100% (e FC < 60)
  • 3 compressões para 1 ventilação
  • Técnica dos dois polegares, no terço inferior do esterno
  • Profissional fica atrás na cabeça do pct

Realizar por 60”

Se mantiver FC < 60 → drogas vasoativas

  • Adrenalina 0,01 - 0,03mg/kg a cada 3 - 5 min
  • SF 10mL/kg em 5 - 10 min se sinais de hipovolemia (fator de risco: DPP)

Sinais de hipovolemia: palidez, pulso fino (mãe com DPP)

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5
Q

Se RN banhado em mecônio, qual a conduta?
RN com boa vitalidade x RN deprimido

A
  • RN ≥ 34 sem com boa vitalidade: nenhuma medida especial - colo materno
  • RN deprimido: passos iniciais - ASPAs. Se necessário, VPP
    • SEM melhora após VPPaspirar traqueia sob visualização direta
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6
Q

Qual a conduta em relação ao clampeamento do cordão para RN com boa vitalidade, independente da IG, com líquido amniótico sanguinolento?

A

Clampeamento imediato do cordão
(HD: DPP, não vai ter troca positiva para o bb)

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7
Q

Como decidir o momento do clampeamento do cordão umbilical a depender da vitalidade do RN?

A

≥ 34 semanas com boa vitalidade

  • Aguardar 60” + colo materno

< 34 semanas com boa vitalidade

  • Aguardar 30” + mesa de reanimação

Qualquer idade com má vitalidade

  • 2 estímulos táteis no dorso do bebê + clampeamento imediato + mesa

Clampeamento oportuno

  • RN ecebe + sg materno
  • RN recebe + Fe
  • Diminui mortalidade do RN
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8
Q

Qual a clínica da sífilis congênita?

  • Sífilis precoce
  • Sífilis tardia
A

Sífilis precoce (< 2 anos)

  • Rinite com secreção sanguinolenta
  • Lesões cutâneas e mucosas
    • Placas mucosas
    • Condiloma plano (congênita e violência sexual)
    • Pênfigo palmo-plantar (lesões bolhosas que descamam, ricas em treponema)
  • Lesões ósseas
    • Periostite (ossos longos e ossos planos - sinal do duplo contorno)
    • Osteocondrite (dolorosa) → PSEUDOPARALISIA DE PARROT (criança parrot de se mexer porque doi)

Sífilis tardia (> 2 anos - “sequelas”)

  • Nariz em sela
  • Rágades
  • Fronte olímpica (bossa osso frontal)
  • Tíbia em sabre
  • Alterações dentárias
    • Hutchinson
    • Molares em amora
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9
Q

Como é feita a avaliação do RN para sífilis congênita?

  • Mãe não tratada ou inadequadamente tratada
  • Mãe adequadamente tratada
A

Mãe não tratada ou inadequadamente tratada

  • VDRL (teste não treponêmico) de sangue periférico → p todos RN com mãe com sífilis
  • Hemograma
  • Análise LCR
    • Alterado: VDRL (+) OU ptn > 150 OU céls > 25
      • Penicilina cristalina IV 10d
    • Líquor normal e outra alteração
      • Penicilina cristalina IV 10d OU Penicilina procaína IM 10d
    • Assintomático e TODOS exames normais (VDRL -)
      • Penicilina benzatina DU
  • RX de ossos longos
  • Tratar TODOS os casos

——

Mãe adequadamente tratadasolicitar VDRL RN

  • VDRL RN ≥ materno em 2 diluições
    • SIM
      • Sífilis congênita: fazer demais exames + penicilina (PC/PP) por 10 dias
    • NÃO
      • Exame físico normal?
        • Sim
          • Acompanhamento (criança exposta)
        • Não
          • VDRL
            • Não reagente: outras infecções
            • Reagente: sífilis congênita - demais exames + penicilina (PC/PP) por 10 dias

Cristalina tem nível na Cabeça

Outros: avaliação hepática, eletrólitos

  • 1:2 | 1:4 | 1:8 | 1:16 | 1:32 | 1:64
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10
Q

Qual a definição de tratamento materno adequado de sífilis congênita?

A
  • Penicilina benzatina
  • Esquema adequado para a fase da doença (doses e intervalo)
  • INICIADO até 30 dias antes do parto

NÃO é obrigatório tratamento da parceria sexual

Sífilis 1ª/2ª/latente: 1 dose de 2.400.00UI
Sífilis de duração ignorada/tardia: 3 doses (1 semana de intervalo entre as doses, pode continuar se atrasar 2 dias)
Penicilina Cristalina alcança SNC (Cristalina - Cabeça)

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11
Q

Qual a tríade da clínica da síndrome de rubéola congênita?

A
  • Surdez neurossensorial
  • Catarata (corioretinite tb)
    • Reflexo vermelho ausente
  • Cardiopatia congênita
    • Persistência canal arterial (PCA)
    • Estenose de artéria pulmonar
    • SOPRO ao exame físico

—-

Conduta: manejo de sequelas

Vírus da rubéola é transmitido da mãe para o feto em infecção aguda, com maior risco no 1º trimestre

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12
Q

Qual a tríade clínica da toxoplasmose congênita?

A

Tríade de Sabin

  • Coriorretinite
  • Hidrocefalia por obstrução
  • Calcificações intracranianas difusas
TOxo pega TOdo parênquima

Toxoplasma gondii

  • Transmissível apenas na infecção aguda

OU

  • Reativação em mulher imunodeprimida
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13
Q

Como fazer investigação do RN com toxoplasmose congênita?

  • Qual o tratamento da toxoplasmose congênita?
A

Assintomático

  • Sorologia do binômio
  • USG transfontanela
  • Fundoscopia

Havendo alterações

  • TC craniana
  • Análise de líquor
    ——

Sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico
mesmo para RN assintomático no 1º ano de vida

± corticoide se:

  • Coriorretinite grave
  • PTN líquor > 1g/dL
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14
Q

Qual a clínica da citomegalovirose congênita?

A

Lesões cutâneas e mucosas

  • Rash petequial
  • Lesões purpúricas
  • Icterícia variável

SNC

  • Microcefalia
  • Calcificações periventriculares

Alterações auditivas

  • Surdez neurossensorial

Principal causa de surdez neurossensorial nao hereditária da infância
—-
CMV

  • Transmissível na infecção aguda

OU

  • Reativação
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15
Q

Como faz-se o diagnóstico da citomegalovirose congênita?

  • Quando indica-se o tratamento?
  • Qual o tratamento?
A

CMV na urina ou saliva

  • nas primeiras 2 - 3 semanas de vida

—–

Quando infecção congênita

Graves:

  • Ganciclovir IV por 6 semanas → indicado mais pra crianças com quadro muito grave
  • Valganciclovir VO por 6 meses
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16
Q

Como é feita a profilaxia ARV para exposição perinatal ao HIV em RN de alto risco de acordo com a IG?

A
  • < 34 semanas: AZT (4 semanas)
  • 34 - 37s: 3TC + AZT (por 4 semanas) + NVP (por 2 semanas - nas 2 primeiras semanas)
  • ≥ 37s: RAL + 3TC (lamivudina) + AZT (por 4 semanas)

Novinho faz Nevirapina

17
Q

Quais as alterações liquóricas na neurossífilis no período neonatal?

A
  • VDRL +
    OU
  • céls > 25
    OU
  • ptn > 150

Outros: avaliação hepática, eletrólitos

18
Q

Como é feita a profilaxia ARV para exposição perinatal ao HIV em RN de baixo risco?

A
  • Uso de TARV na gestação (desde a 1ª metade)
    E
  • CV HIV indetectável a partir da 28ªs
    E
  • Sem falha na adesão

Zidovudina (ainda na sala de parto ou nas primeiras 4 horas de vida por 4 semanas, para bebês de baixo risco)

19
Q

Como fazer o seguimento do RN com sífilis congênita?

A

Teste não treponêmico (VDRL):

  • 1, 3, 6, 12, 18 meses
  • Interrompe com 2 resultados não reagentes

LCR:

  • 6/6 meses (no caso de ter havido alteração)

Alteração auditiva, visual e neurológica:

  • 6/6m por 2 anos
20
Q

O que causa a Síndrome do desconforto respiratório (doença da membrana hialina)?

  • Fator de risco
  • Redução do risco
  • Clínica
  • RX
  • Tratamento
  • Prevenção
A

Diminuição da concentração de surfactante alveolar

  • Colapso alveolar na expiração devido à pouca quantidade de surfactante → instabilidade alveolar → hipoxemia/hipercapnia → acidose respiratória

Fator de risco

  • Prematuro < 34 semanas
  • DM materno (inclusive > 34s) → insulina atrasa maturação pulmonar

Redução do risco → libera cortisol

  • Ruptura prolongada de membrana
  • Estresse crônico

Clínica

  • Início nas 1ªs horas

RX

  • Reticulogranular difuso / vidro moído (aerobroncograma) - micro-atelectasias
  • Volume pulmonar diminuído

Tratamento

CPAP nasal ± surfactante exógeno ± ventilação mecânica ± ATB

  • Pressão positiva contínua no final da expiração para evitar q o alvéolo colabe
  • Início ainda na sala de parto
  • Usa surfactante p criança que mesmo com CPAP apresenta hipoxemia / desconforto respiratório → se indicado: fazer nas 1ªs 2 horas de vida
  • Ventilação mecânica se:
    • Acidose respiratória
    • Hipoxemia com CPAP
    • Apneia persistente

Prevenção

  • Corticoide antenatal
  • Surfactante profilático (?)

!

  • CPAP nasal (VNI)
    • Estabilização alveolar
    • Iniciar na sala de parto se houver desconforto
  • Ventilação Mecânica
    • Bebê fazendo apneia → acidose respiratória
  • Surfactante
    • Não faz para todas crianças
  • ATB
21
Q

Qual exame de imagem é pedido para o bebê com sd do desconforto respiratório?
Quais os achados?

A
  • Radiografia
  • Infiltrado reticulogranular difuso = aerobroncograma → hipotransparência difusa reticulogranular
  • Volume pulmonar diminuído
22
Q

Quais as causas da pneumonia/sepse neonatal?

A

Precoce (< 48h - 72h):

  • Contaminação ascendente: microorganismo ascende à cavidade IU
  • Contaminação intraparto: aspiração de microorganismo durante a passagem pelo canal de parto
    • GBS (S. agalactiae)
    • Enterobactéria (E. coli)

Tardia

  • Contaminação nosocomial
    • Estafilococo coagulase negativo e S aureus
    • Outros gram -
    • Fungos (PMT extremo)
  • Contaminação comunitária

!

23
Q

Cite 4 fatores de risco de pneumonia/sepse neonatal

A
  • Ruptura prolongada de membranas (Bolsa Rota > 18h)
  • História de corioamnionite materna (febre na parturiente)
  • Colonização materna por germes patogênicos (GBS +)
  • Prematuridade (pode ser a 1ª manifestação clínica de infecção uterina)

!

24
Q

Qual a clínica do bebê com pneumonia/sepse neonatal?

A
  • Pode haver período assintomático
  • Desconforto respiratório
  • Doença sistêmica
    • Distermia (instabilidade térmica)
    • Alterações do estado de alerta (ativo e reativo?), cardiocirculatória e gastrointestinal

!

25
Q

Por quais exames faz-se a avaliação complementar do bebê com pneumonia/sepse neonatal?

A
  • RX de tórax = à de SDR (Infiltrado reticulogranular difuso)
  • Hemograma + provas de atividade inflamatória: PCR, procalcitonina
    • Neutropenia
    • Relação I/T ≥ 0,2 / 0,3
  • Culturas
    • Hemocultura
    • Cultura de líquor
    • Urinocultura (infecção tardia) → se malformação congênita, faz-se urinocultura em infecção precoce

!

  • RX igual ao da SDR
  • Valor preditivo negativo de provas de atv inflamatória elevado
  • Relação I/T: neutrófilos imaturos sobre neutrófilos totais → predomínio de forma jovem = desvio para a esquerda → sugere infecção bacteriana
26
Q

Qual o tratamento de bebê com pneumonia/sepse neonatal?

A

Precoce:

  • Ampicilina + aminoglicosídeo (genta)

Tardia:

  • Depende do perfil de resistência bacteriana da sua unidade = sempre cobrir staphylo e gram -

!

27
Q

Qual a história/fatores de risco materno/perfil (idade) do bebê na taquipneia transitória do RN?

  • Clínica
  • RX
  • Tratamento
  • Prevenção
A

= Síndrome do pulmão úmido

  • Ausência de trabalho de parto
  • Cesariana eletiva
  • Termo/pré-termo
  • Diabetes e asma materna

Retardo da absorção do líquido pulmonar

Clínica

  • Desconforto moderado
  • Rápida resolução (< 72h)

RX

  • Congestão hilar
  • Aumento da trama vascular
  • Líquido cisural, derrame
  • Cardiomegalia
  • Hiperinsuflação

Tratamento

  • Oxigenoterapia com FiO2 < 40%
  • Suporte geral
    • NÃO fazer diurético, não é congestão por hipervolemia

Prevenção

  • Evitar cesariana eletiva

!

28
Q

O que ocorre secundário à aspiração meconial?

  • História
  • Clínica
  • Radiografia
  • Tratamento
  • Complicação
A

Aspiração de mecônio intraútero cursando com Síndrome de Aspiração Meconial:

  • Bloqueio expiratório/pneumonite

História

  • Líquido amniótico meconial
  • Sofrimento fetal
  • Termo e pós termo

Clínica

  • Início nas 1ªs horas de vida
  • Desconforto GRAVE

Radiografia

  • Infiltrado GROSSEIRO
  • Pneumotórax
  • Volume pulmonar aumentado

Tratamento

  • Suporte ventilatório
  • Surfactante

Complicação

  • Hipertensão pulmonar persistente do RN
    • Resistência vascular pulmonar permanece alta após nascimento = mantém shunt direita → esquerda → cianose + diferença de saturação pré e pós ductal
    • Tratamento: NO inalatório (vasodilatador pulmonar)

!

29
Q

Como prevenir a sepse pelo GBS?

A

Conduta no RN ≥ 35 semanas ASSINTOMÁTICO

  • Corioamnionite?
    • Sim
      • Hemocultura + ATB OU observação 36 - 48h
    • Não
      • Como foi a profilaxia intraparto?
        • Não indicada OU adequada = Cuidados de rotina (posso dar alta a partir de 24h)
        • Inadequada = observação 36 - 48h

!

30
Q

O que ocorre no metabolismo da bilirrubina do neonato?

A
  • Produção exagerada de BI (hematócrito alto; hemácea de meia vida curta)
  • Fígado “imaturo”, com captação e conjugação deficientes
    • ↓ glicuroniltransferase (transfere o acido glicuronico para a bilirrubina)
  • Aumento da circulação êntero-hepática
    • ↑ betaglicuronidase (desconjuga bilirrubina)


Aumento de Bilirrubina INDIRETA

!

31
Q

Quais as características da icterícia fisiológica:
- Quando inicia
- Nível máximo de bilirrubina e até qual zona
- Duração
- Aumento de qual bilirrubina?

A
  • Início 2º - 3º dia de vida
  • Nível máximo de bilirrubina de 12mg/dL (progressão crânio-caudal, até zona de Kramer I - II)
  • Duração de poucos dias
  • Apenas bilirrubina INDIRETA

!

32
Q

Quais as características da icterícia por anemia hemolítica?

  • Quais as patologias geram icterícia por anemia hemolítica? Cite 5
A

Pode ocorrer no primeiro dia após nascimento: icterícia precoce

  • Incompatibilidade materno-fetal
    • Incompatibilidade ABO (+ frequente)
      • Mãe O + RN A ou B (CD + ou -) → se CD (-) : pedir teste do Eluato (anti-A e anti-B)
    • Incompatibilidade RH
      • Mãe Rh - (CI +) + RN Rh + (CD +)
  • Esferocitose (CD sempre negativo)
  • Deficiência de G6PD (CD sempre negativo)
  • Icterícia do aleitamento materno
    • 1ºs dias de vida / dificuldade de amamentação
    • Perda ponderal aumentada
    • ↑ ciclo entero-hepático

Icterícia prolongada / tardia

  • Icterícia do leite materno
    • AME, sem colestase, ↑BI
    • Quadro autolimitado (não suspende amamentação, nem temporariamente)

!

  • Coombs direto negativo não afasta incompatibilidade ABO
  • Peço coombs indireto pra saber se a mae já foi sensibilizada
33
Q

Qual o laboratório da incompatibilidade ABO?

A
  • Mãe: O
  • RN: A ou B; CD positivo ou negativo; esferócitos no sg periférico
34
Q

Quais as características da Icterícia do aleitamento materno no neonato?
- tipo de aleitamento
- quanto tempo de vida
- característica clinica do pct
- aumento de qual bilirrubina

A
  • AME, 1ª semana de vida (primeiros dias)
  • Diminuição da ingesta láctea, perda ponderal excessiva
  • aumento da circulação êntero-hepática, aumento de BI
35
Q

Quais as características da icterícia do leite materno no neonato?
- tipo de aleitamento
- duração
- aumento de qual bilirrubina

A
  • AME, icterícia persistente/tardia (late)
  • Substância do LEITE, aumento BI

Criança não apresenta mais NENHUMA alteração

36
Q

Qual a etiologia mais comum da icterícia por colestase (aumento de BD) no neonato?

  • Sinal ao exame de imagem de escolha
  • Tratamento
A

Atresia de vias biliares

  • Icterícia (↑BD) com ou sem sinais de colestase (colúria / acolia)

USG

  • Sinal do Cordão Triangular
    • Vesícula contraída por fibrose
  • Colangiografia peroperatória → diagnóstico definitivo

Tratamento

Cirurgia de KASAI: portoenterostomia até 8 semanas de vida

!

37
Q

Quais as indicações da fototerapia para tratamento da icterícia neonatal?

A
  • Icterícia nas primeiras 24 horas de vida (independente do gráfico)
  • Sempre que bilirrubina > 17 (independente do gráfico)
  • Zona de alto risco (para hiperbilirrubinemia) - acima da linha superior do gráfico de Maisels

—-

Se apesar da fototerapia a BI não reduzir, tem a opção de fazer exsanguíneotransfusão

Opta-se por exsanguineotransfusão quando:

  • BT > 4 / Hb < 12 - no sangue do cordão umbilical
  • Sinais de encefalopatia
    —–

Risco de BI alta é Kernicterus

Pegar outro grafico no cel

!

38
Q

Qual o laboratório da incompatibilidade Rh?

A
  • Mãe Rh negativo com Coombs indireto positivo
  • RN Rh positivo com Coombs direto positivo

  • teste de Coombs Indireto → positivo: previamente sensibilizada, possui anticorpos anti-Rh, indica sensibilização
  • teste de Coombs Direto → define se dç hemolítica imunomediada, indica anticorpo ligado à hemácea
39
Q

Quais exames solicitar para investigação de icterícia precoce?

A
  • BT e frações
  • Hematócrito (ou Hb) e reticulócitos
  • Tipagem sanguínea, Rh e Coombs direto
    • Incompatibilidade ABO (+ frequente)
      • Mãe O + RN A ou B (CD + ou -) → se CD (-) : pedir teste do Eluato (anti-A e anti-B)
    • Incompatibilidade RH
      • Mãe Rh - (CI +) + RN Rh + (CD +)
  • Hematoscopia: Corpúsculo de Heinz e esferócitos (esferócitos presentes em incompatibilidade ABO e esferocitose)