OBS: Sofrimento fetal Flashcards
Como fazer o diagnóstico de CIUR?
- Verificar se IG correta - USG 1º tri
-
Altura uterina
- Concorda com IG entre 18 e 30 semanas
- 3cm menor que IG sugere CIUR
-
USG obstétrico
- Peso inferior ao 10º percentil para a IG
- Percentil 3 - 10º: fazer doppler → PIG (sem CIUR, constitucional)
- Indicador mais sensível CIUR:
circunferência abdominal do feto
—–
Confirmação diagnóstica é após o parto
CIUR é marcador de risco para síndrome metabólica na vida adulta
Quais os tipos de CIUR?
- Conduta
Tipo I / simétrico: 1ª metade
- 5 - 10% dos casos
- Alteração no ínicio da gravidez
- Conduta: rastrear
infecção e malformação
Tipo II / assimétrico: 2ª metade
- 80% dos casos
- Alteração 2º/3º trimestres
- Precoce: < 32 semanas, mais grave // tardio ≥ 32 semanas
- Conduta:
Doppler fetal
para avaliar artéria umbilical
Tipo III / misto / intermediário
- Raro
- “Assimétrico precoce”
Como diagnosticar oligodramnia?
- Altura fundo uterino menor que o esperado para a IG: suspeita
-
USG confirma o diagnóstico
ILA < 5cm OU maior bolsão < 2cm
- Causas: insuficiência placentária, RPMO, malformação urinária, iECA, indometacina
ILA normal entre 8 - 18cm; ILA de 5 - 8: líquido diminuído
Quais os usos da dopplefluxometria na gestante?
- Uterina
- Umbilical
- Cerebral média
- Ducto venoso
Dopplervelocimetria / dopplerfluxometria
-
Uterina: circulação
materna
- Incisura bilateral protodiastólica > 26 semanas: risco de CIUR e pré eclâmpsia
-
Umbilical: circulação
placentária
- Normal: ↓ resistência (< percentil 95), avaliada pelo RI, PI e S/D
- Alterada: ↑ resistência, diástole 0 ou reversa (risco iminente de óbito)
-
Cerebral média: circulação
fetal
- Normal: vaso de ↑ resistência - ↓ fluxo
- Avalia centralização fetal (feto mandando sangue para órgãos nobres: coração / cérebro / suprarrenal)
- Resistência umbilical ↑ ÷ resistência cerebral ↓ ≥ 1
-
Ducto venoso: função
cardíaca fetal
- Especialmente para fetos < 32-34 semanas já centralizados
indice de resistencia, indice de pulsatilidade, sístole sobre diástole
Quais as formas de avaliação de sofrimento fetal agudo?
- Movimentação fetal
- Microanálise de sangue - já foi padrão ouro!
-
Ausculta cardíaca
-
Intermitente
- Baixo risco
- 30/30min na dilatação
- 15/15min (5/5) no expulsivo
- Alto risco
- 15/15min na dilatação
- 5/5min no expulsivo
- Baixo risco
-
Cardiotocografia
- BCF x Contração uterina x Movimentação fetal
- Não é rotina em baixo risco
- Paciente em decúbito lateral ou posição de Fowler (45º) e evitar jejum, por 20 - 40 min
-
Intermitente
- Perfil biofísico
Cardio onde tem melhor foco de ausculta
Toco no fundo do útero
O que devemos avaliar em uma cardiotocografia?
Linha de base:
- BCF médio em 10 min
- Taquicardia > 160bpm
- Bradicardia < 110bpm
Variabilidade (parâmetro mais importante)
- Diferença maior e menor BCF
- Aumentada: > 25
- Moderada: 6 - 25 → ótimo
- Mínima: ≤ 5 → sono, medicação, asfixia
- Ausente: 0
- Sinusoidal: anemia grave (?)
Acelerações
- Aumento de 15 bpm em 15 seg
- Reativo: 2 acelerações em 20 seg
Desacelerações
- DIP I / precoce / cefálica: desaceleração junto à metrossístole - compressão cefálica
- DIP II ou tardio: desacelera após a contração - asfixia se for de repetição
- DIP III / variável / umbilical: variável em relação à contração - compressão do cordão (pode ser desfavorável)
Qual o diagnóstico da CTG abaixo?
DIP I
Qual o diagnóstico da CTG abaixo?
DIP II
- Traçar uma linha reta da contração versus desaceleração cardíaca fetal. Observe que a desaceleração está tardia / atrasada / após a contração. Isso determina a DIP II
Qual o diagnóstico da CTG abaixo?
DIP III favorável
Como classficar DIP e condutas?
Categoria I (normal)
- 110 e 160bpm
- Variabilidade normal
- Sem DIP II ou III
- Aceleração presente / ausente
- Conduta:
acompanhar
Categoria II (indeterminada)
- Entre I e II
- Conduta:
PBF ou nova CTG
Categoria III (anormal)
-
Sem variabilidade + DIP II/III recorrente
OU - Bradicardia
- Conduta:
parto pela via mais rápida + reanimação intrauterina → O2, decúbito lateral E, suspender ocitocina, corrigir hipotensão
O que é o perfil biofísico fetal?
CTG + 4 parâmetros do USG
- Movimento respiratório fetal
- Movimento fetal
- Tônus fetal
- Líquido amniótico (VLA - indica cronicidade)
CTG é a 1ª alteração do PBF
LAN é último parâmetro a alterar
CTG + LAN é PBF simplificado
Quais os tipos de fórcipe e as condições de aplicabilidade?
Simpson
- Qualquer variedade (exceto transversa)
Kielland
- Variedade transversa (rotação até 135º e assinclitismo)
Piper
- Cabeça derradeira - parto pélvico
—-
Condições para aplicar:
- Ausência de colo (10 cm de dilatação)
- Pelve proporcional
- Livre canal de parto (condiloma vulvar gigante)
- Conhecer a variedade
- Amniotomia
- Reto/bexiga vazios (não faz lavagem intestinal mais, passa sonda vesical)
Pegada: biparietomalomentoniana
Qual a aplicabilidade do vácuo extrator?
Posicionar o vácuo entra bregma e lâmbda
- Critérios de aplicabilidade
- Ausência de colo (10 cm de dilatação)
- Pelve proporcional
- Livre canal de parto (condiloma vulvar gigante)
- Conhecer a variedade
- Amniotomia
- Reto/bexiga vazios (não faz lavagem intestinal mais, passa sonda vesical)
Apenas em bebê fletido
NÃO USAR < 34 semanas
- Mais trauma fetal e menos materno
Sobre endometrite:
- Fatores de risco
- Etiologia
- Clínica
- Tratamento
- Profilaxia
Fatores de risco
- Cesariana (2º - 10º dia após)
- RPMO
- Anemia
- Desnutrição
- Nº de toques
Etiologia
- Polimicrobiana
Clínica
-
Febre*
+ odor fétido + tríade de Bumm (útero doloroso + amolecido + hipoinvoluído)- Não preocupar com febre nas 1ªs 24h
Tratamento
-
Clindamicina + Gentamicina
IV até 72h afebril e assintomática (alta sem mais nada pra casa)- Se não ficar afebril, fazer TC ou USG em busca de abscesso
- Se não for abscesso, pensar em tromboflebite pélvica séptica - entrar com
Heparina
(prova terapêutica)
Profilaxia
- ATB na cesárea, ↓nº de toques, assepsia, manter bolsa íntegra
Sobre mastite:
- Fatores de risco
- Etiologia
- Clínica
- Tratamento
Fatores de risco
- Pega incorreta
- Fissuras mamárias
Etiologia
- Staphylococcus aureus
Clínica
- Mastalgia + sinais flogísticos + febre
- Ingurgitamento na 1ª semana → mastite após a 2ª semana
Tratamento
- Amamentar + AINE + Cefalosporina 1ª VO