ONCO: CA Colorretal Flashcards

1
Q

Quais os fatores de risco do CCR esporádico?

A
  • Avançar da idade
  • Tabagismo
  • Alcoolismo
  • DII
  • HFam +, sds hereditárias

!

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2
Q

Quais os critérios de Amsterdã modificados para CCR?

A
  • > 1 caso familiar CCR < 50 anos
  • CCR em 2 gerações
  • CCR ou associado (endométrio, ureter - Lynch II) em > 3 familiares, pelo menos 1 parente 1º grau
  • Ausência de polipose hereditária

1, 2, 3

  • 1 < 50a
  • 2 gerações
  • 3 familiares
  • ausência de PAF (3 letras)
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3
Q

Qual a clínica do pct com CCR?

  • Diagnóstico

Qual o “superpoder”?

A

Assintomático

Sintomático

  • Cólon D:
    • Anemia,
    • Melena,
    • Massa palpável
  • Cólon E:
    • Alteração hábito intestinal
  • Reto:
    • Hematoquezia
    • Fezes em fita

—–

Colonoscopia + biópsia ± CEA

!

super poder: manda metástase à distância; principal foco = FÍGADO

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4
Q

Como fazer estadiamento do CCR?

  • Tratamento
    • Cólon / reto alto
    • Reto baixo
A

Estadiamento

TC de tórax (se CEA > 10)
+ TC de abdome (metástase hepática e linfonodos)
± RNM de pelve (reto)

—–

Cólon / reto alto

  • Colectomia com margem de 5cm + linfadenectomia (mín 12) + QT adjuvante se N+

Obs: 5 cm de margem proximal e 2 cm distal; fazer colectomia de todo o território de irrigação da artéria da região

——

Reto baixo (< 10cm do ânus)

  • QT neo + RT neo + cirurgia + QT adjuvante
    • Esfíncter OK
      • RAB (ressecção anterior baixa)
    • Esfíncter comprometido
      • Miles / amputação abdomino-peritoneal (retira esfíncter) + colostomia
    • Margens de 2cm (reto baixo) + excisão total do mesorreto (ETM)

Linfadenectomia com no mínimo 12 linfonodos

  • Se cólon ou reto alto: ou seja, dentro da cavidade abdominal, ou seja, tumores não palpados ao toque retal (ou seja, > 10cm do ânus) = Cirurgia
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5
Q

Como deve ser feito o rastreio do CCR?

  • Qual exame
  • De qto em qto tempo
  • Idade
A

Colonoscopia de 10/10 anos

  • > 50 anos (SUS); ACS - 45 anos
  • > 40 anos ou 10 anos antes SE RISCO (HFam 1º grau com CCR < 55a)
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6
Q

Como fazer o rastreio de CCR em pct com Sd de Lynch?

A

A partir dos 21 - 25 anos

  • Colonoscopia de 2 em 2 anos

> 40 anos

  • Colono anual
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7
Q

Quais exames devem ser feitos para o estadiamento de CCR se acometimento de reto?

A

RM da pelve + USG endoscópica transretal

  • Avaliar mesoreto
    • Margem anal até 12cm: reto médio e baixo (lesão tocável)
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8
Q

Qual a utilidade da medição do CEA em CCR?

A

Prognóstico e acompanhamento

  • > 5: pior prognóstico (pedir TC de tórax)
  • Vai diminuindo c o tratamento e aumenta com o retorno da lesão
  • NÃO É PARA DIAGNÓSTICO
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9
Q

Quando fazer adjuvância no tratamento de CCR de cólon e reto alto?

A
  • Estágio T3/T4
  • N + ou insuficiente
  • Pouco diferenciado
  • Complicação: perfuração, obstrução
  • Margens comprometidas
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10
Q

Quando fazer tratamento de neoadjuvância no CCR?

A

QT/RT

  • T3/T4/N+ (invasão de mesorreto)
  • Tu localmente avançado: invasão de esfíncter circunferencial, invasão linfovascular
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11
Q

O que é a total neoadjuvant therapy?

A

QT/RT neoadjuvantes com resposta clínica completa (regressão completa da lesão)

  • Permite a conduta: "watch and wait"
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12
Q

Qual o tratamento de CA retal até T2N0 no reto baixo?

A

Excisão local

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13
Q

Sobre pólipos intestinais

  • Não neoplásicos
  • Mistos
  • Precursor de malignização
  • Genes envolvidos na carcinogênese do pólipo
A

Não neoplásicos

  • Hiperplásicos → não maligniza
  • Inflamatórios
  • Hamartomatosos
    • + manchas melanóticas + outras neoplasias de TGI = Síndrome de Peutz-Jeghers

Mistos

  • Serrilhados: hiperplásicos e adenomatosos

Precursor de malignidade

  • Adenomatoso
    • Tubular → + comum
    • Tubuloviloso
    • Viloso → maior risco de malignização

Genes envolvidos na carcinogênese do pólipo

  • APC / K-ras / DCC / p53

Tratamento: Polipectomia

  • Margens livres
  • Resseção total (sem fragmentação) (sem “peacemeal”)
  • Até submucosa
  • Bem diferenciado
  • Sem invasão angiolinfática
  • Sem tumor budding (escape de células tumorais)

Se todos esses critérios cumpridos: fazer colono após 3 anos
- Se séssil ou piecemeal: colono em 3-6 meses

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14
Q

O que caracteriza a polipose adenomatosa familiar?

  • Gene mutado
  • Qual o grande risco em paciente > 40 anos com PAF?
  • Conduta em paciente > 20 anos com PAF
  • Variante da PAF com osteomas mandibulares e dentes extranumerários
  • Variante da PAF com TU de SNC (meduloblastoma e glioblastoma)
A

100 ou mais pólipos adenomatosos

  • APC - adenomatous polyposis coli
  • 100% de chance de CCR
  • Proctocolectomia total + bolsa ileal em J OU Colectomia total (com vigilância do reto)
  • Síndrome de Gardner
  • Síndrome de Turcot
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15
Q

Qual a síndrome de CA colorretal hereditário não polipose?

  • Tipo I
  • Tipo II
A

Síndrome de Lynch

  • I: apenas CCR
  • II: CCR + ginecológicos (endométrio e ovário) ± gástrico / HBP / urológicos
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16
Q

Caso um tumor colorretal esteja no reto, qual o tratamento?

A
  • Até T1 (submucosa) e N0 = excisão local
  • Padrão = QT + RT neoadjuvante + cirurgia + QT adjuvante
    • CIRURGIA
      • Reto alto: > 5 cm da margem anal = ressecção abdominal baixa + excisão total mesorreto + anastomose colorretal (RAB)
        • Preservação esfincteriana
      • Reto baixo: < 5 cm da margem anal = ressecção abdomino perineal + excisão total mesorreto + colostomia definitiva (RAP = cirurgia de MILES)

Margem anal: transição entre a pele do perineo e o ânus

Esfíncter anal superior = linha pectínea, a 3 cm da margem anal

Então o ponto de corte é 5-6 da borda anal OU 2-3 cm da junção anorretal/esfincter anal superior/linha pectinea (cuidado com pegadinha de questão)

Obs: sempre que tocável ao toque retal, vai ser tratamento de reto baixo

-Sempre tirar 12 linfonodos pra estadiar…

Esfincter bom e não invadido → RAB
Esfincter disfuncual ou invadido → Miles ( = RAP)
17
Q

Qual o nome de cada cirurgia da figura abaixo?

A
18
Q

Qual a diferença entre o uso da terapia neoadjuvante e adjuvante no tratamento do cancer de colon vs cancer de reto?

A
  • CA de colon ou CA de reto alto:
    • QT adjuvante se N positivo
  • CA de reto baixo: =
    • QT + RT neoadjuvante +
    • cirurgia +
    • QT adjuvante
Obs: se paciente melhorar totalmente pela terapia NEOadjuvante, PODE SER feito a técnica do Watch and Wait"

Essa diferença que cai em prova!!

19
Q
  • Ao se rastrear CA colorretal, foram encontrados polipos e, após a polipectomia, em quanto tempo o paciente deve repetir o rastreamento?
  • E se não for encontrado pólipos, deve-se repetir o rastreamento?
A

Rastreamento em 10 anos se:

  • Nenhum OU
  • Até 2 tubulares < 10mm

Rastreamento em 5 anos se:

  • 3 a 4 tubulares < 10mm

Rastreamento em 3 anos se:

  • ≥ 5 adenomas
  • Algum ≥ 10 mm
  • Viloso
  • Alto grau

Rastreamento em 1 ano se:

  • > 10 adenomas

Rastreamento em 6 meses se:

  • Ressecção em fragmentos
  • Algum ≥ 20 mm
20
Q

Qual o tratamento dos pólipos intestinais?

  • Critérios de “sucesso”
A

Polipectomia

  • Margens livres
  • Resseção total (sem fragmentação) (sem “peacemeal”)
  • Até submucosa
  • Bem diferenciado
  • Sem invasão angiolinfática
  • Sem tumor budding (escape de células tumorais)
Se todos esses critérios cumpridos: fazer colono após 3 anos
- Se séssil ou piecemeal: colono em 3-6 meses
21
Q

Como fazer o seguimento pós-operatório de um paciente com ca colorretal?

A
Colonoscopia + CEA + TC
  • Colonoscopia (anual enquanto houveram pólipos ; se negativo fazer em 3 anos e se negativo passar a fazer a cada 5 anos)
    • Avaliar se houve estonose no local da anastomose (a aí fazer dilatação endoscópica)
    • Avaliar recidiva
  • CEA (de 3 em 3 meses nos proxímos 2 anos; depois fazer de 6 em 6 meses até completar 5 anos)
    • Avaliar recidivas
  • TC (6 em 6 meses nos próximos 2 anos/ anual até completar 5 anos

Pode ser feito a retosigmoidoscopia com uma frequencia até maior que a colono