Patologia da interface vítreo-retiniana Flashcards
Adesão Vitreo-macular - o que implica para ser considerada adesão? Classificação de acordo com extensão? Classificação de acordo com presença de outras doenças?
- Evidencia de descolamento cortical do vitreo periférico com cortex aderente na região macular, num raio de 3 mm da fóvea (esta parte igual tração)
- SEM alterações do contorno foveal
Classificação de acordo com extensão (= tração) - Focal < 1500 um
- Larga > 1500 um
Classificação de acordo com presença de doenças concomitantes - Isolada
- Concomitante
Tração vitreo-macular - o que implica para classificação? Classificação de acordo com extensão? Classificação de acordo com presença de outras doenças?
- Evidencia de descolamento cortical do vitreo periférico com cortex aderente na região macular, num raio de 3 mm da fóvea (esta parte igual adesão)
- COM distorção da superficie foveal, alterações estruturais intrarretinianas e/ou elevação da fóvea acima do EPR, mas SEM interrupção da espessura completa das camadas retinioanas
Classificação de acordo com extensão (= adesão) - Focal < 1500 um
- Larga > 1500 um
Classificação de acordo com presença de doenças concomitantes - Isolada
- Concomitante
Buraco macular - Classificação de acordo com dimensão? Outras duas classificações devido a que?
De acordo com extensão (medida na linha horizontal MAIS ESTREITA :O)
- Pequeno - < 250 um
- Médio - 250-400 um
- Grande - > 400 um
De acordo com a presença de tração macular
- Presente
- Ausente
De acordo com a causa
- Primária (tração macular)
- Secundária (outra doença ou TRAUMA na ausencia de tração)
Buraco macular LAMELAR - O que é?
4 sinais tipicos ao OCT?
Onde é geralmente a separação intrarretiniana?
O que tem de estar preservado para ser assim classificado?
Doenças que podem estar associadas?
Como é o impacto visual?
Quando e como se trata?
Quanto tempo pode demorar a melhorar após tratamento?
Defeito PARCIAL da espessura INTERNA da retina
Sinais ao OCT
- Contorno foveal irregular
- Defeito a nivel das camadas internas
- Deiscencia intrarretiniana horizontal, tipicamente ENTREE PLEXIFORME EXTERNA E NUCLEAR EXTERNA
- INTEGRIDADE dos fotoreceptores
Associado a:
- Edema macular cistoide pos FACO
- Miopia
- Uveite
- DMI
- Membrana epirretiniana
- Impacto visual muito progressivo, pode nunca ficar grave
- Trata-se quando dim AV importante ou metamorfopsias graves (=MER)
- VPP com pelagem MER e MLI e tamponamento
- Melhoria pode ocorrer só após 18-24 meses
Pseudoburaco macular - em que consiste?
Associado a que tipo de patologia?
Como costuma estar a AV?
- Não é verdadeiro buraco, apenas mimetiza
- Resulta da contração do tecido epirretiniano perifoveal
Associado a: - MEMBRANA EPIRRETINIANA
- Sindromes de tração vitreo-retiniana
- Retinopatia diabética proliferativa
- Descolamento da retina
- Inflamação posterior
Visão geralmente BOA, excepto se membrana grande
Classificação de Gass - o que classifica?
Quais os estadios? (4)
- Estadio 1 - Buraco macular eminente
- Estadio 1A - Pseudoquisto ou splitting horizontal da retina interna - spot amarelado central na fundoscopia
- Estadio 1B - Progressão do splitting até CAMADAS EXTERNAS, mas mantem o TECTO !! - corresponde a anel amarelo central na biomicrostcopia
- Estadio 2 - Buraco macular pequeno
- Estadio 3 - Buraco macular grande
- Estadio 4 - Buraco macular com descolamento posterior do vítreo (:O)
Classificação do IVTS - o que classifica?
Quais são os estadios? (5)
- Adesão vitreo-macular
- Tração vitreo-macular
- Buraco macular pequeno ou médio com TVM
- Buraco macular médio ou grande com TVM
- Buraco macular de QUALQUER TAMANHO sem TVM
(tal como a classificação de Gass, ultimo estadio envolve já não haver tração vitrea)
Tração vitreo-macular - É mais comum em que género?
- Em que % de casos pode desaparecer?
- Que alternativas de tratamento existem?
- Que influencia pode ter no agravamento de outras patologias?
- Mais predominante nas MULHERES (por alterações vitreo pos menopausa)
- Desaparece espontaneamente em 10% dos casos
- Alternativa é vitreolise com ocrioplasmina (menos eficaz para trações extensas e prolongadas
- TVM aumenta em 4x o risco de formação de edema macular diabético
- TVM pode aumentar risco e perpetuar edema macular nas oclusões venosas
Buraco macular - é mais comum em que género?
- Em que % dos casos pode desparecer espontaneamente?
- Que % de olhos adelfos vão desenvolver?
- Alternativas de tratamento? Para que tipo de olho se fazem?
Como se tratam os buracos grandes?
O prognostico depende de que?
- Mais comum nas MULHERES (=adesão e tração - por alterações do vitreo secundárias a pos menopausa)
- Desaparecem espontaneamente em 10% (= tração)
- Pode-se tentar vitreolise com ocrioplasmina nos casos de buracos pequenos (< 250 um) - neste pequenos tem eficácica de 50% :O
- Buracos GRANDES tratam-se sempre com VPP com pelagem MLI e tamponamento com GAS
- Prognostico é inversamente proporcional ao tamanho do buraco
Buraco macular EMINENTE - a que correspondem os 2 tipos na classificação de Gass?
A que correspondem na biomicroscopia? (interesse historico?
- Estadio 1A - Pseudoquisto ou splitting horizontal da retina interna - spot amarelado central na fundoscopia
- Estadio 1B - Progressão do splitting até CAMADAS EXTERNAS, mas mantem o TECTO !! - corresponde a anel amarelo central na biomicrostcopia
Membrana epirretiniana - em que consiste, e que tipo de tecido é?
- Bilateral em que %?
- 2 factores de risco sistémicos mais associados?
- Em que % dos casos é idiopática?
- Pode ser secundária a que?
- Considerações sobre a cirurgia?
- Membrana fibrocelular e avascular constituida por
- Células gliais
- Células do EPR
- Macrófagos
- Fibras de colagénio
- Bilateral em 25%
- DM Tipo II e Dislipidemia
- Idiopatica em 60-90% dos casos (apenas associada a DPV)
- Pode ser secundária a:
- Cirurgia previa
- Trauma
- Patologia inflamatória posterior
- Pelagem da MLI durante cirurgia é controversa - parece reduzir recorrencia, mas pode aumentar risco de edema ou defeitos na GCL
Membranas epirretinianas - quais as diferenças em termos de progressão das primarias e das secundárias?
- As primárias evoluem muito lentamente e podem nunca necessitar de tratamento
- As secundarias evoluem mais rapidamente e mais facilmente torna-se sintomáticas
Membranas epirretinianas - Como é a classificação de Gass?
Em que é baseada?
- Grau 0 – Maculopatia em celofane. Membrana subtil que provoca brilho anormal na macula, sem alterara ou distorcer vasos
- Grau 1 – Maculopatia em celofane, mas com enrugamento das camadas internas. Vasos mante-mse NÃO obscurecidos
- Grau 2 – Pucker macular, com membrana mais espessa e distorção da arquitectura retiniana, vasos obscurecidos e podem estar tortuosos ou distendidos
É baseada no aspecto morfologico (antes de haver OCT !!)
Membranas epirretinianas - como é a classificação baseada no OCT? (Watanabe)?
Em que parametros se baseia?
- Baseia-se na presença de miodesopsias, da espessura da nuclear interna e na AV
- Estadio 0 – Sem metamorfopsias, espessura Nuclear interna < 50 um
- Estadio 1 – Com metamorfopsias focais, espessura Nuclea Interna 50-100 um
- Estadio 2 – Com metamorfopsias piores, espessura Nuclear Interna > 100 um, AV entre 4/10 – 6/10
- Estadio 3 – Metamorfopsias GRAVES, espessura nuclear interna variável, AV < 4/10
Membranas epirretinianas - quais os 2 factores mais importantes com efeito no prognostico pos operatório?
- AV inicial
- Duração dos sintomas