ONCO Flashcards
Tratamento Câncer de Pulmão (Células não pequenas) - Quando opera metástase?
Se metástase única.
Tratamento Câncer de Pulmão (Não pequenas células) - Quando indicar radioterapia paliativa?
Em casos de metástase no sistema nervoso central, síndrome da veia cava superior ou compressão medular.
Tratamento Câncer de Pulmão (Pequenas células) - Doença limitada
Quimioterapia associada à radioterapia.
Tratamento Câncer de Pulmão (Pequenas células) - Doença extensa
Quimioterapia paliativa.
MASCC (Multinational Association for Supportive Care in Cancer) (7 criterios)
- Ausência de DPOC
- Ausência de desidratação que requer fluidoterapia intravenosa
- Ausência de hipotensão (PAS ≥ 90 mmHg)
- Ausência de hospitalização prévia ao aparecimento da febre
5.Grau leve de acometimento/sintomas - Portador de tumor sólido ou hematológico sem infecção fúngica invasiva
- Idade < 60 anos
Síndromes paraneoplásicas e suas principais causas - Síndrome da veia cava superior
Câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC)
Câncer de pulmão de pequenas células (CPPC)
Síndromes paraneoplásicas e suas principais causas - síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético
Câncer de pulmão de pequenas células (CPPC)
Síndromes paraneoplásicas e suas principais causas
- Hipercalcemia com aumento do peptídeo relacionado ao hormônio da paratireoide (PTHrP):
Câncer de pulmão de células escamosas
Carcinoma espinocelular do pulmão e da cavidade oral
Tratamento padrão
Câncer de Mama - localizada
USP SP 2021
Cirurgia conservadora + Ressecção linfonodal axilar
Câncer de Mama (localizado) :
Hormonioterapia adjuvante - indicações e adversos
USP SP 2021
Receptor hormonal positivo
Tamoxifeno (modulador seletivo do receptor de estrogênio):
Indicação - mulheres na pré-menopausa e pós-menopausa.
Efeitos adversos: eventos tromboembólicos, incluindo acidente vascular cerebral, trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar; teratogenicidade; sangramento vaginal; e aumento do risco de neoplasia de endométrio.
Anastrozol (inibidor da aromatase):
Indicação: mulheres na pós-menopausa.
Efeitos adversos: osteoporose, ondas de calor e artralgia.
Indicações de radioterapia adjuvante no câncer de mama - localizado
USP SP 2021
Cirurgia conservadora (setorectomia ou quadrantectomia)
Comprometimento de 4 ou mais linfonodos
Tumor com tamanho superior a 5 centímetros
Margens cirúrgicas positivas
Câncer de mama localizado:
Quimioterapia adjuvante - indicações
USP SP 2021
Prognóstico anatômico:
Tamanho do tumor
Comprometimento dos linfonodos
Prognóstico biológico:
Receptores de estrogênio positivos (RE)
Receptores de progesterona positivos (RP)
HER2 negativo
Efeitos colaterais de tratamentos:
Antraciclina: cardiotoxicidade
Ciclofosfamida: cistite hemorrágica
Paclitaxel: neuropatia periférica
Câncer de mama localizado (tratamento) -
Anticorpos monoclonais
USP SP 2021
Trastuzumab (cardiotoxicidade reversível) e Pertuzumab
Tratamento:
Câncer de mama avançado - Hormonioterapia
Receptor hormonal positivo
Doença indolente
Tratamento:
Câncer de mama avançado - Quimioterapia
Receptor hormonal negativo
Doença agressiva
Câncer de mama - risco aumentado de mutações patogênicas de BRCA 1 ou 2
- História pessoal ou familiar de câncer de mama, ovário, trompas ou peritoneal
- Ascendência judaica Ashkenazi
Câncer de mama - quando solicitar ressonância magnética em adjuvância à mamografia?
-Mutação BRCA;
-Parente de primeiro grau de portador de BRCA;
-Risco ao longo da vida maior que 20 a 25%, conforme definido por alguns modelos específicos;
-Radiação no tórax entre 10 e 30 anos;
-Síndrome de Li-Fraumeni e parentes de primeiro grau;
-Síndromes de Cowden e Bannayan-Riley-Ruvalcaba e parentes de primeiro grau.
Diferença entre tolerância e hiperalgesia induzida por opioide.
USP 2021
Tolerância: a dor não melhora após aumento do opioide.
Hiperalgesia: a dor aumenta após aumento do opioide.
Conduta: rotação de opioide.
Êmese tardia induzida por quimioterapia.
USP 2021
Acontece nas primeiras 24 horas até 5 dias após o início da quimioterapia.
-Se alto risco de êmese: dexametasona e aprepitanto durante 2 a 5 dias.
-Se risco moderado: mesma terapêutica ou dexametasona sozinha, antagonista 5-HT3 sozinho, metoclopramida sozinha.
-Se risco baixo: a terapia profilática de rotina não é recomendada.
Eastern Cooperative Oncology Group (ECOG) - Descrição dos graus
USP SP 2024
Zero: Totalmente ativo.
Um: Atividade física extenuante restrita.
Dois: Realiza todo autocuidado, mas incapaz para atividades laborais.
Três: Autocuidado limitado; restrito a cama ou cadeira por mais de 50% do dia.
Quatro: Completamente restrito. Não consegue realizar nenhum autocuidado.
Ca de testículo - Quadro clínico
massa testicular indolor (dolorosa somente em 10%)
Câncer de testículo - Diagnóstico
Marcadores tumorais: desidrogenase láctica, beta-human chorionic gonadotropin, alfa-fetoproteína.
Orquiectomia inguinal radical com ou sem dissecação de linfonodos retroperitoneais.
Câncer de mama - fatores de risco
História pessoal ou familiar de câncer de mama, ovário, trompa ou peritoneal.
Ancestralidade (por exemplo, judeu Ashkenazi): aumento de mutações BRCA1/2.
Portador conhecido de uma mutação patogênica para uma síndrome hereditária de câncer de mama e ovário, seja em si mesmo ou em um parente.
Biópsia de mama anterior indicando lesão de alto risco (por exemplo, hiperplasia atípica).
Idade da menarca, idade do primeiro nascimento vivo, número de gestações e estado da menopausa.
Radioterapia no tórax entre 10 e 30 anos.
Ca de mama - rastreamento
Ministério da Saúde: Bianual - 50 a 74 anos.
Maioria das diretrizes: acima de 40 anos. Anual.
Câncer de mama - exames diagnósticos
- Ultrassonografia de mama e/ou mamografia: Sistema BIRADS (Breast Imaging Reporting and Data System).
- Ressonância magnética de mama: se alto risco.
- Biópsia com biópsia por agulha grossa: para anatomopatologia e imuno-histoquímica (avaliar receptor de estrogênio, receptor de progesterona, HER2 e KI-67).
Tratamento:
Síndrome da Veia Cava Superior (SVCS) - Sintomas com risco de vida (estridor, comprometimento respiratório, depressão do SNC)
USP 2021
-Recanalização endovenosa de urgência (trombólise mecânica, trombólise farmacológica, angioplastia com balão) e colocação de stent na veia cava superior.
-Radioterapia de urgência em casos selecionados.
Tratamento:
Síndrome da Veia Cava Superior (SVCS) - Sem sintomas com risco de vida:
USP 2021
Quimioterapia e imunoterapia.
Síndrome do Câncer Colorretal Hereditário Não Poliposo (HNPCC) ou Síndrome de Lynch - Herança
Autossômica dominante.
Síndrome do Câncer Colorretal Hereditário Não Poliposo (HNPCC) ou Síndrome de Lynch - Genes associados
MLH1, MSH2, MSH6, PMS2, EPCAM.
Síndrome do Câncer Colorretal Hereditário Não Poliposo (HNPCC) ou Síndrome de Lynch - Quando suspeitar?
Câncer colorretal (CCR) ou câncer endometrial antes dos 50 anos, histórico familiar de cânceres, múltiplos tipos de cânceres associados à síndrome de Lynch (como câncer de estômago, ovário, biliar, urinário e endometrial).
Síndrome do Câncer Colorretal Hereditário Não Poliposo (HNPCC) ou Síndrome de Lynch - Critérios de Amsterdam
Pelo menos um caso de câncer antes dos 50 anos.
Pelo menos duas gerações afetadas, excluindo a polipose adenomatosa familiar (PAF).
Pelo menos três parentes com cânceres associados à síndrome de Lynch.
Confirmação: mutação em um gene de reparo de erro de correspondência de DNA (MMR) ou no gene EPCAM.
Polipose Adenomatosa Familiar
- manifestações clássicas
Pólipos adenomatosos colorretais (> 10, classicamente mais de 100).
Polipose Adenomatosa Familiar - manifestações extracolônicas
cistos sebáceos, lipomas, osteomas, adenomas duodenais e tumores de tireoide.
Polipose Adenomatosa Familiar - qual mutação envolvida
Mutação no gene APC.
Polipose Adenomatosa Familiar - Tratamento
Colectomia total profilática, caso ainda não tenha apresentado tumores.
Síndrome do Câncer Colorretal Hereditário Não Poliposo (HNPCC) ou Síndrome de Lynch - Tratamento
Boa resposta à imunoterapia.
Síndrome de Gardner: O que você precisa saber?
Polipose Adenomatosa Familiar (PAF) com associação a osteomas, cistos epidérmicos e fibromas dérmicos.