ONCO Flashcards

1
Q

Tratamento Câncer de Pulmão (Células não pequenas) - Quando opera metástase?

A

Se metástase única.

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2
Q

Tratamento Câncer de Pulmão (Não pequenas células) - Quando indicar radioterapia paliativa?

A

Em casos de metástase no sistema nervoso central, síndrome da veia cava superior ou compressão medular.

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3
Q

Tratamento Câncer de Pulmão (Pequenas células) - Doença limitada

A

Quimioterapia associada à radioterapia.

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4
Q

Tratamento Câncer de Pulmão (Pequenas células) - Doença extensa

A

Quimioterapia paliativa.

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5
Q

MASCC (Multinational Association for Supportive Care in Cancer) (7 criterios)

A
  1. Ausência de DPOC
  2. Ausência de desidratação que requer fluidoterapia intravenosa
  3. Ausência de hipotensão (PAS ≥ 90 mmHg)
  4. Ausência de hospitalização prévia ao aparecimento da febre
    5.Grau leve de acometimento/sintomas
  5. Portador de tumor sólido ou hematológico sem infecção fúngica invasiva
  6. Idade < 60 anos
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6
Q

Síndromes paraneoplásicas e suas principais causas - Síndrome da veia cava superior

A

Câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC)

Câncer de pulmão de pequenas células (CPPC)

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7
Q

Síndromes paraneoplásicas e suas principais causas - síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético

A

Câncer de pulmão de pequenas células (CPPC)

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8
Q

Síndromes paraneoplásicas e suas principais causas
- Hipercalcemia com aumento do peptídeo relacionado ao hormônio da paratireoide (PTHrP):

A

Câncer de pulmão de células escamosas
Carcinoma espinocelular do pulmão e da cavidade oral

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9
Q

Tratamento padrão
Câncer de Mama - localizada

USP SP 2021

A

Cirurgia conservadora + Ressecção linfonodal axilar

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10
Q

Câncer de Mama (localizado) :
Hormonioterapia adjuvante - indicações e adversos

USP SP 2021

A

Receptor hormonal positivo

Tamoxifeno (modulador seletivo do receptor de estrogênio):

Indicação - mulheres na pré-menopausa e pós-menopausa.

Efeitos adversos: eventos tromboembólicos, incluindo acidente vascular cerebral, trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar; teratogenicidade; sangramento vaginal; e aumento do risco de neoplasia de endométrio.

Anastrozol (inibidor da aromatase):
Indicação: mulheres na pós-menopausa.

Efeitos adversos: osteoporose, ondas de calor e artralgia.

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11
Q

Indicações de radioterapia adjuvante no câncer de mama - localizado

USP SP 2021

A

Cirurgia conservadora (setorectomia ou quadrantectomia)
Comprometimento de 4 ou mais linfonodos
Tumor com tamanho superior a 5 centímetros
Margens cirúrgicas positivas

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12
Q

Câncer de mama localizado:
Quimioterapia adjuvante - indicações

USP SP 2021

A

Prognóstico anatômico:
Tamanho do tumor
Comprometimento dos linfonodos

Prognóstico biológico:
Receptores de estrogênio positivos (RE)
Receptores de progesterona positivos (RP)
HER2 negativo

Efeitos colaterais de tratamentos:
Antraciclina: cardiotoxicidade
Ciclofosfamida: cistite hemorrágica
Paclitaxel: neuropatia periférica

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13
Q

Câncer de mama localizado (tratamento) -
Anticorpos monoclonais

USP SP 2021

A

Trastuzumab (cardiotoxicidade reversível) e Pertuzumab

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14
Q

Tratamento:
Câncer de mama avançado - Hormonioterapia

A

Receptor hormonal positivo
Doença indolente

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15
Q

Tratamento:
Câncer de mama avançado - Quimioterapia

A

Receptor hormonal negativo
Doença agressiva

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16
Q

Câncer de mama - risco aumentado de mutações patogênicas de BRCA 1 ou 2

A
  • História pessoal ou familiar de câncer de mama, ovário, trompas ou peritoneal
  • Ascendência judaica Ashkenazi
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17
Q

Câncer de mama - quando solicitar ressonância magnética em adjuvância à mamografia?

A

-Mutação BRCA;
-Parente de primeiro grau de portador de BRCA;
-Risco ao longo da vida maior que 20 a 25%, conforme definido por alguns modelos específicos;
-Radiação no tórax entre 10 e 30 anos;
-Síndrome de Li-Fraumeni e parentes de primeiro grau;
-Síndromes de Cowden e Bannayan-Riley-Ruvalcaba e parentes de primeiro grau.

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18
Q

Diferença entre tolerância e hiperalgesia induzida por opioide.

USP 2021

A

Tolerância: a dor não melhora após aumento do opioide.
Hiperalgesia: a dor aumenta após aumento do opioide.
Conduta: rotação de opioide.

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19
Q

Êmese tardia induzida por quimioterapia.

USP 2021

A

Acontece nas primeiras 24 horas até 5 dias após o início da quimioterapia.
-Se alto risco de êmese: dexametasona e aprepitanto durante 2 a 5 dias.
-Se risco moderado: mesma terapêutica ou dexametasona sozinha, antagonista 5-HT3 sozinho, metoclopramida sozinha.
-Se risco baixo: a terapia profilática de rotina não é recomendada.

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20
Q

Eastern Cooperative Oncology Group (ECOG) - Descrição dos graus

USP SP 2024

A

Zero: Totalmente ativo.
Um: Atividade física extenuante restrita.
Dois: Realiza todo autocuidado, mas incapaz para atividades laborais.
Três: Autocuidado limitado; restrito a cama ou cadeira por mais de 50% do dia.
Quatro: Completamente restrito. Não consegue realizar nenhum autocuidado.

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21
Q

Ca de testículo - Quadro clínico

A

massa testicular indolor (dolorosa somente em 10%)

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22
Q

Câncer de testículo - Diagnóstico

A

Marcadores tumorais: desidrogenase láctica, beta-human chorionic gonadotropin, alfa-fetoproteína.
Orquiectomia inguinal radical com ou sem dissecação de linfonodos retroperitoneais.

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23
Q

Câncer de mama - fatores de risco

A

História pessoal ou familiar de câncer de mama, ovário, trompa ou peritoneal.
Ancestralidade (por exemplo, judeu Ashkenazi): aumento de mutações BRCA1/2.
Portador conhecido de uma mutação patogênica para uma síndrome hereditária de câncer de mama e ovário, seja em si mesmo ou em um parente.
Biópsia de mama anterior indicando lesão de alto risco (por exemplo, hiperplasia atípica).
Idade da menarca, idade do primeiro nascimento vivo, número de gestações e estado da menopausa.
Radioterapia no tórax entre 10 e 30 anos.

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24
Q

Ca de mama - rastreamento

A

Ministério da Saúde: Bianual - 50 a 74 anos.
Maioria das diretrizes: acima de 40 anos. Anual.

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25
Q

Câncer de mama - exames diagnósticos

A
  1. Ultrassonografia de mama e/ou mamografia: Sistema BIRADS (Breast Imaging Reporting and Data System).
  2. Ressonância magnética de mama: se alto risco.
  3. Biópsia com biópsia por agulha grossa: para anatomopatologia e imuno-histoquímica (avaliar receptor de estrogênio, receptor de progesterona, HER2 e KI-67).
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26
Q

Tratamento:
Síndrome da Veia Cava Superior (SVCS) - Sintomas com risco de vida (estridor, comprometimento respiratório, depressão do SNC)

USP 2021

A

-Recanalização endovenosa de urgência (trombólise mecânica, trombólise farmacológica, angioplastia com balão) e colocação de stent na veia cava superior.

-Radioterapia de urgência em casos selecionados.

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27
Q

Tratamento:
Síndrome da Veia Cava Superior (SVCS) - Sem sintomas com risco de vida:

USP 2021

A

Quimioterapia e imunoterapia.

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28
Q

Síndrome do Câncer Colorretal Hereditário Não Poliposo (HNPCC) ou Síndrome de Lynch - Herança

A

Autossômica dominante.

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29
Q

Síndrome do Câncer Colorretal Hereditário Não Poliposo (HNPCC) ou Síndrome de Lynch - Genes associados

A

MLH1, MSH2, MSH6, PMS2, EPCAM.

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30
Q

Síndrome do Câncer Colorretal Hereditário Não Poliposo (HNPCC) ou Síndrome de Lynch - Quando suspeitar?

A

Câncer colorretal (CCR) ou câncer endometrial antes dos 50 anos, histórico familiar de cânceres, múltiplos tipos de cânceres associados à síndrome de Lynch (como câncer de estômago, ovário, biliar, urinário e endometrial).

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31
Q

Síndrome do Câncer Colorretal Hereditário Não Poliposo (HNPCC) ou Síndrome de Lynch - Critérios de Amsterdam

A

Pelo menos um caso de câncer antes dos 50 anos.

Pelo menos duas gerações afetadas, excluindo a polipose adenomatosa familiar (PAF).

Pelo menos três parentes com cânceres associados à síndrome de Lynch.

Confirmação: mutação em um gene de reparo de erro de correspondência de DNA (MMR) ou no gene EPCAM.

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32
Q

Polipose Adenomatosa Familiar
- manifestações clássicas

A

Pólipos adenomatosos colorretais (> 10, classicamente mais de 100).

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33
Q

Polipose Adenomatosa Familiar - manifestações extracolônicas

A

cistos sebáceos, lipomas, osteomas, adenomas duodenais e tumores de tireoide.

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34
Q

Polipose Adenomatosa Familiar - qual mutação envolvida

A

Mutação no gene APC.

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35
Q

Polipose Adenomatosa Familiar - Tratamento

A

Colectomia total profilática, caso ainda não tenha apresentado tumores.

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36
Q

Síndrome do Câncer Colorretal Hereditário Não Poliposo (HNPCC) ou Síndrome de Lynch - Tratamento

A

Boa resposta à imunoterapia.

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37
Q

Síndrome de Gardner: O que você precisa saber?

A

Polipose Adenomatosa Familiar (PAF) com associação a osteomas, cistos epidérmicos e fibromas dérmicos.

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38
Q

Síndrome de Turcot: Quais são suas principais características?

A

Pólipos colorretais e tumores do sistema nervoso central (SNC).

39
Q

Tratamento -
Tumor de cólon não metastático e passível de ressecção (estádios I-III, ou seja, sem metástases) :

A

Ressecção curativa. 1.1. Estádio III (linfonodo positivo): Ressecção + quimioterapia adjuvante. 1.2. Estádio II (T3: invade tecidos pericolônicos / T4: invade o peritônio visceral, órgãos e estruturas adjacentes, sem envolvimento de linfonodos): Ressecção + quimioterapia adjuvante, somente para alto risco de recidiva: 1.2.1. T4 operados em vigência de obstrução, invasão angiolinfática ou perineural. 1.2.2. Número de linfonodos dissecados < 12 (subestadiados). 1.3. Tumores de reto abaixo da flexura peritoneal, estádios II ou III: Quimiorradioterapia neoadjuvante + ressecção. Se não houver feito quimiorradioterapia neoadjuvante, realizar quimioterapia adjuvante.

Fonte: Manual do Residente de Clínica Médica - USP SP

40
Q

Tratamento -
Tumor de cólon metastático
Quando operar?

A

Quimioterapia paliativa.

Quando operar? Em casos de obstrução, hemorragias ou iminência de obstrução.
Se houver metástase em sítio único: Realizar metastasectomia.

Fonte: Manual do Residente de Clínica Médica - USP SP

41
Q

Câncer de próstata - rastreamento

A

US Task Force: Rastreamento com PSA para homens de 55 a 69 anos.
MS e INCA: Não recomendam rastreamento.

42
Q

Câncer de próstata - exames de estadiamento

A

Exames laboratoriais.

Ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) da pelve.

Cintilografia + TC de abdômen e pelve (se PSA > 10, Gleason ≥ 8, sintomáticos, FA elevada, estadiamento T3 ou T4).

43
Q

Câncer de próstata Localizada - tratamento

A

Prostatectomia radical ou radioterapia (RT) associada à castração química ou cirúrgica.

44
Q

Câncer de próstata Localizada - metastática

A

Castração com orquiectomia ou antagonista de LHRH.

45
Q

Câncer de cólon (rastreamento)

A

Idade recomendada: 50-75 anos (recentemente ≥ 45 anos)

Colonoscopia: a cada 10 anos
Retossigmoidoscopia: a cada 5 anos
Pesquisa de sangue oculto nas fezes: anualmente

46
Q

Câncer de cólon (diagnóstico)

A

Colonoscopia ou retossigmoidoscopia + biópsia

Cólon direito: anemia
Cólon esquerdo: sangramento, obstrução e dor abdominal

47
Q

Câncer de cólon (exames de estadiamento)

A

Colonoscopia completa (risco de tumor sincrônico)

Tomografia computadorizada de tórax, abdome e pelve (radiografia de tórax é aceitável)

Reto: toque retal + ressonância magnética de pelve ou ultrassonografia endoscópica

Laboratório + CEA

48
Q

Câncer de cólon (seguimento)

A

Laboratório + CEA

Colonoscopia após 1 ano da cirurgia

Frequência conforme achados:
Displasia de alto grau: anual
Displasia de baixo grau: a cada 3 anos
Sem displasia: a cada 3 anos, depois a cada 5 anos

49
Q

Câncer de pulmão (tipos histológicos com maior influência do tabagismo)

A

Células pequenas > carcinoma espinocelular > adenocarcinoma

OBS: carcinoma espinocelular e adenocarcinoma = tumores não pequenas células

50
Q

Câncer de pulmão (rastreamento)

A

Idade recomendada: 50-80 anos

Exame: tomografia computadorizada de baixa dosagem anual

Critérios: tabagismo ≥ 20 maços/ano, para tabagistas ou ex-tabagistas há menos de 15 anos

51
Q

Câncer de pulmão (exames de estadiamento)

USP RP 2022

A

Tomografia computadorizada de tórax, abdome e pelve

PET-CT: se suspeita de doença localizada + candidato a tratamento curativo

Ressonância magnética de crânio: se sintomas neurológicos ou status de performance 2

Avaliação mediastinal (mediastinoscopia ou ecobroncoscopia - EBUS):
Tumor central, > 3 cm, N1 ou linfonodo mediastinal suspeito na tomografia ou PET

Cintilografia óssea: se sintomas ou se PET não foi realizado

52
Q

Câncer de colo do útero (rastreamento)

A

Idade recomendada: 25-64 anos

Critério: mulheres sexualmente ativas

Exame: Papanicolau (citologia oncótica cervical)
A cada 3 anos, após dois exames anuais normais

Alternativa: Papanicolau + pesquisa de HPV a cada 5 anos

Situações especiais:
Imunossupressão: dois exames semestrais, depois anualmente
HIV com CD4 < 200: rastreamento semestral

53
Q

Câncer de colo do útero (prevenção)

A

Vacina quadrivalente (HPV 6, 11, 16, 18)

Esquema vacinal:
9-14 anos: 1 dose (atualização 2024)
9-45 anos: 3 doses (0, 2 e 6 meses), se HIV, transplante de medula óssea ou pacientes oncológicos

Camisinha não previne totalmente o HPV

54
Q

Massas renais - como avaliar?

USP 2024

A

Vigilância se o tamanho for inferior a 1 cm

Indicações de Biópsia:

História prévia de malignidade (para diferenciar entre lesão renal primária ou metástase)

Lesão menor que 4 cm (para distinguir entre tumor benigno e maligno e evitar nefrectomia desnecessária)

Suspeita de neoplasia, metástase ou infecção

55
Q

Neoplasias que fazem metástase para o pulmão

USP 2024

A
  1. Colon
  2. Mama
  3. Melanoma
  4. Rins
  5. Testiculos
  6. Sarcomas e carcinomas de bronquios
56
Q

Neoplasias que fazem metástase para o cérebro

A
  1. Pulmao
  2. Mama
  3. Melanoma
57
Q

Qual neoplasia não costuma fazer metástase para o fígado?

A

Melanoma

Quase todos os outros fazem (pâncreas, pulmão, colo útero, osteossarcoma, bexiga, mama, colorretal, próstata…)

58
Q

Efeitos colaterais Quimioterapia - Cisplatina

A

nefrotoxicidade (túbulo proximal + vasoconstrição renal → hipomagnesemia, insuficiência renal aguda, síndrome de Fanconi), ototoxicidade

59
Q

Efeitos colaterais Quimioterapia - Doxorrubicina

A

Doxorrubicina: cardiotoxicidade irreversível

60
Q

Efeitos colaterais Quimioterapia - Trastuzumabe

A

Trastuzumabe: cardiotoxicidade reversível

61
Q

Efeitos colaterais Quimioterapia - MTX

A

Metotrexato: mielossupressão

62
Q

CA de bexiga - Tratamento: perguntas a serem feitas após o diagnóstico

USP SP 2022

A

Após o diagnóstico, duas perguntas devem ser feitas:
O tumor invade a camada muscular?
O tumor invade linfonodos regionais?

63
Q

Efeitos colaterais Quimioterapia - Ciclofosfamida

A

Ciclofosfamida: cistite hemorrágica

64
Q

Câncer de bexiga
- exames de estadiamento

USP SP 2022

A

Hemograma, função renal, fosfatase alcalina, cistoscopia, tomografia de abdome e pelve para avaliação de linfonodomegalias pélvicas e retroperitoneais, radiografia ou tomografia do tórax para investigação de metástases e cintilografia óssea, caso haja sintomas ou fosfatase alcalina elevada, indicando a possibilidade de metástase óssea.

65
Q

Efeitos colaterais Quimioterapia - Taxanos

A

Taxanos (Paclitaxel, Docetaxel, Oxaliplatina): neurotoxicidade periférica

66
Q

Efeitos colaterais Quimioterapia - Vincristina

A

Vincristina: neurotoxicidade periférica

67
Q

Efeitos colaterais Quimioterapia - Bleomicina

A

Bleomicina: toxicidade pulmonar aumentada, dermatite flagelada

68
Q

Efeitos colaterais Quimioterapia - Capecitabina

A

Capecitabina: síndrome mão-pé

69
Q

Cânceres mais comuns em homens (quatro tipos)

A
  1. Prostata
  2. Colon
  3. Pulmao
  4. Estomago
70
Q

Cânceres mais comuns em mulheres (quatro tipos)

A
  1. Mama
  2. Colon
  3. Colo do utero
  4. Pulmao
71
Q

Quando realizar quimioterapia neoadjuvante no câncer de cólon?

HSL 2021

A

Metástases: mais de 4 metástases, presença de metástase extra-hepática ou distribuição bilobar
Suspeita radiográfica de envolvimento do linfonodo portal
Mutação nos genes RAS ou BRAF
Tumor primário no cólon sincrônico

72
Q

Doença de Castleman

HSL 2023

A

Neoplasia associada a outras doenças hematológicas (Linfoma de Hodgkin, Linfoma não-Hodgkin, POEMS)

Clínica: linfonodomegalia + sintomas constitucionais (“sintomas B”)

Classificação:
Unicêntrico (mais comum) / Multicêntrico
Associado ao HHV8 (mais comum) / Não associado ao HHV8
Associado a HHV8 (maioria) / Nao associado a HHV8

73
Q

Sarcoma de Kaposi - Conceito

USP RP 2024

A

Desordem angioproliferativa associada à infecção pelo Herpesvírus Humano 8 (HHV-8).

74
Q

Câncer de bexiga - Fatores de risco

USP SP 2022

A

Tabagismo, consumo de alimentos defumados, exposição ao benzeno, infecções urinárias de repetição e radioterapia prévia.

75
Q

Câncer de bexiga - Sítios mais comuns de metástase

USP SP 2022

A

Linfonodos abdominais, pulmões, fígado e ossos.

76
Q

Câncer de bexiga - tipo histológico predominante

USP SP 2022

A

Carcinoma de células transicionais (urotelial).

77
Q

Câncer de bexiga - sintoma mais frequente

USP SP 2022

A

-Hematúria (70-95%). Todo paciente com mais de 40 anos e hematúria macroscópica deve ser investigado para neoplasia urotelial.

78
Q

Sarcoma de Kaposi
- Aspecto das lesões

USP RP 2024

A

Cutâneas: máculas violáceas.
Trato gastrointestinal: nódulos hemorrágicos isolados ou confluentes, podendo acometer qualquer porção do trato gastrointestinal.

79
Q

Sarcoma de Kaposi
- Doenças associadas

USP RP 2024

A

Neoplasias hematológicas (especialmente leucemia linfocítica crônica), com aumento do risco em mais de 20 vezes.
HIV (associação frequente).

80
Q

Sarcoma de Kaposi -
Diagnóstico

USP RP 2024

A

Biópsia (padrão ouro): evidencia angiogênese, inflamação e proliferação fusocelular.
Imunohistoquímica: confirma a presença do HHV-8.

81
Q

Sarcoma de Kaposi -
Tratamento

USP RP 2024

A

Sarcoma de Kaposi associado ao HIV: terapia antirretroviral.
Terapias locais: crioterapia, quimioterapia intralesional (para lesões cutâneas) e radioterapia (opção discutível).

82
Q

Quais cânceres causam lesões osteolíticas? (sete tipos)

A

– Câncer renal;
– Melanoma;
– Mieloma múltiplo;
– Câncer de pulmão não pequenas células;
– Câncer de tireoide;
– Linfoma não-Hodgkin;
– Histiocitose das células de Langerhans.

83
Q

Quais cânceres causam lesões osteoblásticas? (seis tipos)

A

– Câncer de próstata;
– Tumor carcinoide;
– Pulmão pequenas células;
– Linfoma de Hodgkin;
– Meduloblastoma;
– Síndrome POEMS.

84
Q

Quais cânceres causam tanto lesões osteolíticas quanto osteoblásticas?

A

– Câncer de mama;
– Cânceres gastrointestinais;
– Cânceres escamosos na maioria dos sítios primários

85
Q

Subtipos de câncer de mama - Luminal A

A

Receptor de estrogênio positivo

Receptor de progesterona em alta expressão

Receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 negativo

Índice de proliferação Ki-67 baixo

86
Q

Subtipos de câncer de mama - Luminal B

A

Receptor de estrogênio positivo

Índice de proliferação Ki-67 alto ou receptor de progesterona em baixa expressão

Pode ser receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 positivo ou negativo → Se for positivo, classifica-se automaticamente como subtipo Luminal B.

87
Q

Subtipos de câncer de mama - Superexpressão de HER-2

A

Receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 positivo
Receptor de estrogênio ausente
Receptor de progesterona ausente

88
Q

Subtipos de câncer de mama - Basal / Triplo negativo

A

Receptor do fator de crescimento epidérmico humano 2 negativo
Receptor de estrogênio ausente
Receptor de progesterona ausente

89
Q

CA de bexiga
Como tratar: Doença SUPERFICIAL

USP SP 2022

A

Conduta: Ressecção endoscópica completa.
Seguimento: Cistoscopia e citologia oncótica urinária a cada 3 meses no primeiro ano.
Indicação de BCG (Bacilo de Calmette-Guérin) para prevenção de recidiva local:
Recorrências frequentes ou alto risco de recidiva, como:
Lesões grandes e multifocais (> 40% da bexiga).
Lesões papilares de alto grau.
Tumores T1.
Tumores > 3 cm.
Tumores in situ.

90
Q

Câncer de bexiga
Como tratar: Doença Invasiva

USP SP 2022

A

Conduta: Cistectomia radical com linfadenectomia pélvica.
Quimioterapia neoadjuvante: Indicada para candidatos à ressecção cirúrgica.
Quimioterapia adjuvante + radioterapia: Para pacientes não candidatos à cirurgia, seja por condição clínica desfavorável ou recusa à operação.

91
Q

Câncer de bexiga
Como tratar: Doença Metastática

USP SP 2022

A

Conduta: Quimioterapia paliativa, com possibilidade de ressecção cirúrgica da doença residual apenas se houver um único sítio de metástase e a ressecção completa for viável.

92
Q

Câncer de bexiga -
Diagnóstico: exame padrão-ouro / outros métodos

USP SP 2022

A

Cistoscopia sob anestesia com palpação bimanual da bexiga, associada a biópsias seriadas da parede vesical.

Outros métodos: Citologia oncótica urinária tem especificidade superior a 98%, se positiva. Útil em casos em que a cistoscopia é negativa. Nesses casos, devido à elevada especificidade da citologia oncótica, deve-se investigar tumores de ureter e pelve renal, além de tumores in situ da bexiga que não seriam identificados na cistoscopia.
Uro-tomografia computadorizada: Pouco sensível para doenças superficiais.
Como o principal fator prognóstico é a presença de invasão da camada muscular, a biópsia será considerada adequada apenas quando parte da camada muscular for ressecada.

93
Q

Linfonodo de Virchow (supraclavicular esquerdo) - Quais cânceres primários considerar?

A
  • Estômago
  • Pâncreas
  • Bexiga
  • Rins
  • Gonadas
  • Próstata
  • Ovários
  • Testículos
  • Linfoma