GASTRO/HEPATO Flashcards

1
Q

Diarréia - Inflamatória
quais as características?

A
  • Sangue e muco
  • Muitas fezes de pequeno volume
  • Febre
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2
Q

Diarréia - Secretora
quais as características?

A
  • GAP osmolar baixo
  • Não melhora com jejum
  • Responsável por um grande volume de fezes aquosas.
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3
Q

Diarréia - Osmótica
quais as características?

A
  • GAP osmolar alto
  • Melhora em jejum
  • Melhora com suspensão de substâncias osmóticas.
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4
Q

Diarréia - Motor
quais as características?

A
  • Diarreia com a presença de uma condição clínica que altere a motricidade
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5
Q

Síndrome do Intestino Curto (tratamento)

A
  1. NPT (assim que a paciente sai da cirurgia e fica estável hemodinamicamente)
  2. Loperamida + Hidratação (diurese 1L/dia)
  3. líquidos isotônicos
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6
Q

RCU e DC (Tratamento - opções)

A
  1. Aminosalicilatos/ASA (Mesalazina, Sulfassalazina)
  2. Corticoide (VR, VO ou EV)
  3. Imunossupressao (MTX, Azatioprina, Ciclosporina)
  4. Biologicos (inibidor TNF alfa)
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7
Q

RCU e DC (Tratamento- manutenção)

A

Leve
RCU: 5 ASA
DC: Budesonida/CE sistêmico

Moderada sem fatores de mau prognóstico
RCU: 5 ASA + CE +/- IS
DC: CE + IS

Intensa
Terapia biológica +/- IS

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8
Q

Fatores preditivos - Doença de Chron complicada (DII)

A

Pacientes jovens ao diagnóstico
Doença perianal
Doença extensa ao diagnóstico
Úlceras extensas e profundas
Doença estenosante, penetrante
Acometimento do TGI superior

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9
Q

Manifestações endoscópicas Doença de Chron vs Retocolite Ulcerativa

USP RP 2021

A

DC
1) “Pedra de Calçamento” e saltatório: Ulcerações focais adjacentes a áreas de mucosa de aparência normal, juntamente com alterações nodulares da mucosa que resultam em uma aparência de paralelepípedos;
2) Granulomas mucosos (da TB são submucosos)

RCU
1) Perda das marcações vasculares devido ao ingurgitamento da mucosa, conferindo-lhe um aspecto eritematoso.
2) Granularidade da mucosa, petéquias, exsudatos, edema, erosões, friabilidade ao toque e sangramento espontâneo podem estar presentes.
3) Geralmente, tem padrão ascendente e não acomete intestino delgado.
4) Microabscessos crípticos

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10
Q

Manifestações extraintestinais DII

USP RP 2021

A
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11
Q

Colite Grave / Fulminante (manejo)

A

Se fistulizante: Cipro + Metro + Anti TNF
Grave: ≥ 6 episodios / > 90bpm / febril / Hb < 10,5 / VHS > 30 / PCR > 30
Atençao: em questoes de colite grave, primeiro descartar infecçoes e megacolon toxico!! - unesp, principalmente!

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12
Q

H pylori + Alergia a penicilina

SUS SP 2022

A

BOMT ou CLO
1. Bismuto 240mg 12/12h
2. Omeprazol 12/12H
3. Metronidazol 500mg 8/8h
3. Tetraciclina 500mg 6/6h

ou

  1. Claritromicina 500mg 12/12h
  2. Levofloxacino 500mg 1x/dia
  3. Omeprazol por 14 dias
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13
Q

H pilory - testes não invasivos

A
  1. Teste respiratorio com ureia marcada com carbono 13 (padrao ouro)
  2. Pesquisa do antigeno fecal
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14
Q

H pilory - testes invasivos

A
  1. Cultura
  2. Histologia (padrão ouro)
  3. Teste da urease
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15
Q

Quanto tempo antes do controle de cura do H pilory deve-se suspender IBP e ATB?

A

IBP 2 semanas
ATB 4 semanas

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16
Q

Quais exames podem ser realizados para controle de cura no H pilory?

A
  • EDA (urease/histologia)
  • Antígeno Fecal
  • Teste respiratório com ureia marcada
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17
Q

Doença Celíaca (rastreio - grupos de risco)

unesp 2022

A
  1. Síndrome de Down
  2. DM1
  3. Hashimoto
  4. Parentes de primeiro grau
  5. Síndrome de Turner
  6. Síndrome de Williams
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18
Q

Calprotectina Fecal (o que saber?)

A
  1. Papel de excluir doenças orgânicas
  2. Alto VPN (98%) para excluir DII
  3. Na SII vem normal
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19
Q

Candidíase Esofágica (fatores de risco)

A
  1. ATB prolongado
  2. IBP prolongado
  3. Inibidores H2
  4. Presença de estase esofágica
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20
Q

DRGE (quem deve operar?)

A
  1. Refratários
  2. Jovens com previsão IBP > 10 anos
  3. Hipossuficiência financeira para manter IBP
  4. Sintomas atípicos
  5. Complicação (estenose, úlcera, esofagite)
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21
Q

DRGE - o que fazer antes da cirurgia

A

pHmetria de 24h (confirmar DRGE)
Esofagomanometria (saber qual técnica)

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22
Q

DRGE + Obesidade (qual gastroplastia fazer?)

USP SP

A

Derivação em Y de Roux

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23
Q

Esôfago de Barret (manejo)

A

Sem displasia - 3-5 anos
Displasia de baixo grau
- Ablação endoscópica ou discutir ressecção.
- EDA a cada 6 meses/1 ano no primeiro ano. Após esse período, deve-se manter seguimento anual
Displasia de alto grau - terapia endoscópica (ressecção/ablação)

Adenocarcinoma
Estadiamento e manejo conforme (oncologia)

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24
Q

Classificação Los Angeles

USP SP 2021

A

A: ≥ 1 erosões ≤ 5mm
B: ≥ 1 erosões > 5mm, não contínuas
C: Erosões Continuas, < 75% de circunferência
D: ≥ 75% da circunferência

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25
Q

Esofagopatia da Esclerodermia (característica)

UNESP 2022

A

Hipotonia do EEI
Hipomotilidade da porção distal

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26
Q

Palpitação pós prandial (no que pensar?)

A

Hernia Hiatal

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27
Q

Elastase (como interpretar?)

A
  1. Enzima secretada no suco pancreático
  2. Níveis reduzidos nas fezes => Falência exócrina do pâncreas
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28
Q

HDA + Colestase obstrutiva => após colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (no que pensar?)

A

Lesão de vaso no interior da arvore biliar (ou parênquima hepático), o que acabou levando a quadro de hemofilia

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29
Q

Quando tratar Hepatite B?

A
  • Se agudo: casos graves (coagulopatia ou icterícia duradoura)
  • Se crônico:
    1. HBeAg (+) + ALT > 2x LSN
    2. HBeAg (+) + > 30a
    3. HBeAg (-) + HBV > 2000 + ALT > 2x LSN
    4. Hist Familiar CHC
    5. Manifestações extra hepáticas
    6. Confecção com HIV/HBV ou HVC/HBV
    7. Reativação HepB crônica
    8. Prevenção de reativação viral em pacientes que receberão imunossupressor ou QT
    9. Cirrose/Insuficiência hepática
    10. Bx hepática metavir ≥ A2/F2 ou elasto > 7,0 kpa
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30
Q

Intoxicação por paracetamol - critérios de pior prognóstico

SUS SP

A
  • Pior prognóstico: TP > 2 / BT > 4 / pH 7,3 / Cr 3,4 / sinais de encefalopatia hepática
  • Maior eficácia do antídoto: < 8h da intoxicação
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31
Q

Intoxicação por paracetamol - maior eficácia do antídoto / maior risco de intoxicação

SUS SP

A
  • Maior eficácia do antidoto: < 8h da intoxicação
  • Hepatopatas e etilistas => maior risco de intoxicação
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32
Q

Intoxicaçã por paracetamol - carvão ativado / dose n acetilcisteína

SUS SP

A
  • Carvão ativado: até 4h da ingesta
  • N acetilcisteina: ataque: 150mg/kg EV ou 140mg/kg VO / manutenção: 100mg/kg EV em 16h ou 70mg/kg VO 4/4h
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33
Q

Erradicação H pylori (quando erradicar?)

A
  1. Ulcera péptica
  2. Linfoma MALT
  3. Gastrite atrófica
  4. Pós ressecção de Ca gástrico
  5. Familiares 1o grau com Ca gástrico
  6. Desejo do paciente
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34
Q

Supercrescimento bacteriano do intestino delgado (SIBO) - causa / clínica

IAMSPE 2023

A
  • Causa: alterações mecânicas / imunidade / motilidade
  • Clínica: Dor abdominal, flatulência, diarreia, presença de gordura fecal
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35
Q

Supercrescimento bacteriano do intestino delgado - diagnóstico padrão ouro / dica

IAMSPE 2023

A
  • diagnóstico padrão ouro: aspirado jejunal / outro: teste respiratório H2 lactulose ou glicose
  • Dica: Aumenta Acido fólico; Baixa B12
36
Q

Supercrescimento bacteriano do intestino delgado - fator de risco

IAMSPE 2023

A
  • FR: cirurgias, IBP, DM, Dismotilidade (ES)
37
Q

Supercrescimento bacteriano do intestino delgado - tratamento

IAMSPE 2023

A
  • Tto: ATB VO (rifaximina, metronidazol, amoxiclav, ciprofloxacino, bactrim)
38
Q

Náusea (fisiologia - receptores e medicações)

A
  1. M1 (muscarinico): escopolamina
  2. D2 (dopamina): clorpromazina, haldol, metoclopramida, domperidona
  3. H1 (histamina): difenidramina, dimenidrato, meclizina
  4. N (neurocinina): Casopitanto, Aprepitanto
39
Q

Indicações de terapia estendida de IBP

A
  1. Impossibilidade de suspensão de AINE
  2. Doença ulcerosa de etiologia nao relacionada a H pylori ou AINE
  3. Úlceras gigantes (> 2cm) em pacientes > 50 anos ou múltiplas comorbidades
  4. Úlceras recorrentes, com recidiva < 1 ano
  5. Falha em erradicar o H pylori a despeito de múltiplas tentativas
40
Q

Câncer gástrico (subtipo intestinal)

diferenciado/indiferenciado?

A

Diferenciado

41
Q

Ca gástrico (subtipo intestinal)

raro ou comum?

42
Q

Ca gástrico (subtipo difuso)

Diferenciado/indiferenciado;
Característica histopatológica;

A

Pior prognostico / indiferenciado
Celula em anel de sinete

43
Q

Ca gástrico (subtipo intestinal)

tipo de disseminação

A

disseminação hematogênica

44
Q

Ca gástrico (subtipo intestinal)

epidemiologia

A

Homens/idosos

45
Q

Ca gástrico (subtipo intestinal)

localização no estômago
fatores de risco

A

Antro gástrico
H pilory / gastrite atrófica / anemia perniciosa

46
Q

Câncer gástrico (subtipo difuso)

epidemiologia;
localização no estômago;

A

Mulheres jovens
Fundo gástrico

47
Q

Câncer gástrico (subtipo difuso)

associação com qual tipo de mutação?;

A

Mutações do p53

48
Q

Retratamento de H pylori

A

ALO

  1. Amoxicilina 1g 12/12h
  2. Levofloxacino 500mg/dia
  3. Omeprazol 20mg 12/12h
49
Q

Câncer gástrico (subtipo difuso)

costuma apresentar com gastrite?;

tem relação com grupo sanguíneo?

A

Não costuma apresentar com gastrite
Relação com grupo sanguineo A

50
Q

Megacólon Tóxico (tratamento)

A
  1. NPT
  2. SNG aberta
  3. ATB amplo espectro
  4. CTC EV (hidrocortisona 100mg 6/6h), infliximabe ou ciclosporina
51
Q

Megacólon Tóxico (quando operar?)

A
  1. Perfuração
  2. Hemorragia
  3. Piora toxicidade sistêmica
  4. Piora dilatação colônica
52
Q

Causas de ALT e AST > 1000

A
  1. Hepatite isquêmica
  2. Hepatite viral
  3. Intoxicação por paracetamol
53
Q

Aumento de Bilirrubina Direta + Ausência de lesão hepatocelular/biliar (no que pensar?)

A

Distúrbios genéticos do metabolismo da bilirrubina

- Gilbert: Mutação no gene responsável pela conjugação da BI; causa + comum de distúrbio do metabolismo da bilirrubina; caracterizado por episódios de hiperbilirrubinemia indireta com jejum que se iniciam na adolescência.

- Crigler-Najjar tipo 2: Deficiência de conjugação de BI; Pode levar a quadros + graves com lesão neurológica por aumento BT neonatal (tipo 1) ou aumento de BI persistente (tipo 2)

- Dubin-Johnson:Mutação no gene que codifica o transportador canalicular responsável por transportar a BD do hepatócito para o ducto biliar.

- Rotor: Padrão de acometimento semelhante a Dubin-Johnson; aumento de coproporfirinas urinárias em > 2x; padrão de coproporfirina tipo 1 representando 65% do total.

54
Q

Divertículo de Zenker (quando tratar?)

A

> 1-2cm + sintomas => candidatos ao tratamento
< 2cm => tratar a causa do divertículo (hipertonia do cricofaríngeo) => miotomia (via endoscópica)
2-5cm -> miotomia + diverticulopexia (sem invasão do TGI) OU abordagem endoscópica (bisturi elétrica ou pinça harmônica)
5-6cm => miotomia + diverticulectomia

55
Q

Pancreatite aguda por hiperTGL

A

Casos leves: reduzir gordura na dieta + fibrato
Casos graves (hipocalcemia, acidose lática, 2 ou mais sinais de SIRS): plasmaférese / insulina regular EV (0,1-0,3 UI/kg/h)

56
Q

Criterios Ranson - Admissão
(Pancreatite Aguda)

A

LDH > 250
Enzimas hepáticas (TGO) > 250
Glicemia > 220
Anos > 70
Leuco > 18k ou < 4k

57
Q

Criterios Ranson - 48h após
(Pancreatite Aguda)

A

Fluidos (> 4L perda)
Excesso de Base (> 5)
Cálcio (< 8)
Hematócrito (aumento > 10)
Oxigênio (< 60 PO2)
Ureia (> 2 de aumento BUN)

58
Q

Como avaliar sódio urinário no tratamento da ascite?

A
  • Esperado: ascite em melhora + Na urinario >78 mEq/dia
  • Ascite refratária: ascite em piora + Na urinário < 78 mEq/dia
  • Má adesão: ascite em piora + Na urinário >78 mEq/dia
59
Q

Tempo de vigilância endoscópica na doença polipoide

A

Dica:
Maioria 3 anos.

Exceto:
- Se 3-4 pólipos < 10mm: 5-10 anos
- Sd polipose serrilhada: 1 ano
- Pólipos adenomatosos sesseis/pólipos serrilhados ressecados ou ressecção incompleta: 6 meses

60
Q

Quando repetir EDA no cirrótico?

A

Cirrose compensada + sem varizes: /2-3 anos
Varizes pequenas: /1-2 anos
Cirrose descompensada ou varizes grandes: anual

61
Q

Quando fazer profilaxia primária no cirrótico?

USP RP 2024

A

Como? Betabloqueador (preferência Carvedilol) OU ligadura elástica.

Quem?
* Varizes pequenas com sinais avermelhados + Child B ou C
* Varizes medias ou grandes
* HP clinicamente significativa (GPVH > 10mmHg) - definida abaixo:

1) Visualização de varizes na EDA (suficiente para diagnosticar HP clinicamente significativa).
2) USG, TC ou RM mostrando colaterais portossistêmicos (100% especificidade)
- Veia paraumbilical recanalizada, circulação esplenorrenal espontânea, dilatação das veias gástricas esquerda e curta ou fluxo reverso no sistema porta.

3) Elastografia (Fibroscan): >25 kPa

62
Q

CBP / CEP / HAI (marcadores de autoimunidade e padrão biópsia)

A

CBP:
- AMA (anti-mitocôndria) flor (lesao ductal florida)
- Aumento de IgM

CEP:
- ColangioRM - contas de rosário
- Bx: Casca de cebola

HAI:
- Associado com aumento de IGG
- Tipo 1: Anti-ML + FAN (pode vir anti-mitocondria)
- Tipo 2: AntiLKM1 e/ou anti LC1
- Bx: Hepatite de interface e presença de rosetas

63
Q

Síndrome Peutz Jeghers - herança genética

USP SP

A
  • Doença hereditaria autossomica dominante
64
Q

Tipos de Síndrome Hepatorrenal

A

Tipo 1:
* + grave / aumento ≥ 2x Cr sérica em < 2 semanas

Tipo 2:
* - grave / ascite resistente a diurético

65
Q

Tratamento Síndrome Hepatorrenal

A
  • Terlipressina 1-2mg 4/4h ou 6/6h
  • Albumina 1g/kg/dia por 2 dias seguido de 25-50g/dia
66
Q

Síndrome Peutz Jeghers - característica definidora / qual risco associado

USP SP

A
  • Polipos Hamartosos em todo TGI
  • Pigmentacao melanótica mucocutanea
  • Risco elevado de neoplasias em multiplos orgaos
67
Q

PHmetria (como interpretar exame positivo para DRGE?)

A

> 6% do tempo com ph < 5

68
Q

Colite pseudomembranosa + Íleo paralítico => qual esquema atb usar?

A
  1. Vanco VO 500mg 6/6h
  2. Considerar Vanco VR (na ausência de resposta)
  3. Metronidazol EV
69
Q

Hepatopatia descompensada + paracentese 2,5L de débito = deve-se repor albumina (V OU F)

UNESP 2024

A

VERDADEIRO

Se franca descompensação (sangramento, disfunção renal ou infecção), deve-se repor albumina em paracenteses, inclusive, com < 5L.

70
Q

No que pensar?

EINSTEIN 2021

A

Colite microscópica (colagenosa ou linfocítica)

71
Q

Doença mais comumente associada a glomerulopatia por IgA secundária

HSL 2023

A

Cirrose Hepática Alcoólica

72
Q

Classificação de Forrest - achado e conduta
(Ia; Ib; IIa; IIb; IIc; III)

UNESP 2022

A

Ia - Hemorragia em jAAto -> Tratar
Ib - “BB” sangramento em BaBação -> Tratar
IIa - Vaso Visível -> Tratar
IIb - Coágulo aderido -> CONSIDERAR tratar
IIc - Base da úlcera com hematina -> Não tratar
III - Úlcera de base limpa -> Não tratar

73
Q

Síndrome de Zollinger-Ellison - fisiopatologia

A
  • Fisiopatologia: secreção de gastrina pelos tumores neuroendócrinos duodenais ou pancreáticos (gastrinomas)
74
Q

Sindrome de Zollinger-Ellison - clínica

A
  • Clínica: úlcera péptica, azia, diarreia, perda ponderal
  • Características endoscópicas: úlceras solitárias < 1cm, refratárias a ibps, recidivam;
75
Q

Sindrome de Zollinger-Ellison - características endoscópicas / diagnóstico laboratorial / diagnóstico de imagem

A
  • Características endoscópicas: úlceras solitárias < 1cm, refratárias a ibps, recidivam;
  • Diagnóstico: concentração sérica de gastrina em jejum (> 1000) + medição do ph gástrico (< 2)
  • Exames de localização: cintilografia com pentetreotide (utiliza análogo da somatostatina); PET-CT com DOTA (preferível)
76
Q

Sindrome de Zollinger-Ellison - Tratamento

A
  • Tratamento: IBPs em altas doses; Ressecção da neoplasia
77
Q

Colite Pseudomembranosa (diagnóstico - 03)

A
  1. Toxinas A e B (ELISA)
  2. PCR que detecta o gene produtor de toxina A e B
  3. Detecção de GDH (glutamatodesidrogenase) por ELISA - triagem
78
Q

Colite Pseudomembranosa (tratamento)

A
  1. Leve - Vancomicina VO ou Metronidazol VO
  2. Graves - Vancomicina VO
  3. Fulminantes - Vancomicina VO + Metronidazol EV

Fulminante: Febre, Calafrios, Desidratação, Distensão abdominal com íleo prolongado, Megacolon tóxico, Perfuração

79
Q

Melhor exame para diagnóstico de gastroparesia diabética?

A

Cintilografia com refeição radiomarcada

80
Q

Tratamento Síndrome do Intestino Curto

UNESP 2022

81
Q

Achados endoscópicos que confirmam DRGE (04)

UNESP 2022

A
  • Esofagite erosiva de grau avançado (Graus C e D de Los Angeles)
  • Esôfago de Barrett de segmento longo
  • Estenoses pépticas
  • Tempo de exposição ácida esofágica distal (TEA) > 6% na pHmetria ambulatorial ou monitoramento de impedância de pH
82
Q

Fórmula - escore de Maddrey (hepatite alcoólica)

UNESP 2022

A

4,6 X (TP do paciente – TP controle) + Bilirrubina total

Interpretação: ≥ 32 prognóstico ruim => prednisolona 40mg/dia por 28 dias. Se infecção concomitante (ex: hep B/C) => inicia-se pentoxifilina

83
Q

Doença Celíaca - exame mais específico

A

Anti-endomísio IgA

84
Q

Critérios de ROMA IV para Síndrome do intestino irritável

USP RP 2021 / ENARE 2024

A

Dor abdominal recorrente, em média, ≥ 1 dia/semana nos últimos 3 meses, associada a ≥ 2 dos seguintes:

  1. Relacionada à evacuação (melhora ou piora da dor);
  2. Associado a mudança na frequência evacuatória;
  3. Associado a mudança na forma (aparência) das fezes.
85
Q

Tratamento Síndrome do intestino irritável

USP RP 2021 / ENARE 2024 / USP RP 2024

A
  1. MEV (atividade física, modificação dietética)
    - Restrição de FODMAPs (acrônimo em inglês para oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis fermentáveis) = grupo de carboidratos de cadeia curta, osmóticos e de rápida fermentação.
    - Evitar a ingestão de cafeína, principalmente naqueles com diarreia
  2. O tratamento farmacológico vai depender do subtipo:
    - Predomínio de constipação: fibras e laxativos (bisacodil, lactulose).
    - Predomínio de diarreia: loperamida.
    - Para dor: antiespasmódicos (hioscina, escopolamina), antagonistas opióides periféricos e antidepressivos (tricíclicos ou ISRS).
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Q

Tratamento da TB na hepatopatia crônica

A

Sem cirrose:
TGO/TGP > 5x LSN:
1) 9m: R+E+Levo (“relevo”)
2) 5m: Capreomicina + Etambutol + Levo (“Cel”) / 7m: Etambutol + Levo

TGO/TGP < 5x LSN: esquema básico

Com cirrose: (5m CEL / 7m EL)
5m: Capreomicina + Etambutol + Levo (“Cel”) / 7m: Etambutol + Levo