OBS 01 - Sangramentos da Primeira e Segunda Metade da Gravidez e Doença Hemolítica Perinatal Flashcards

1
Q

Diagnóstico mais provável:

Sangramento e cólica < 20 semanas de idade gestacional

A

Abortamento

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Q

Definição de abortamento

A

Interrupção da gestação antes da viabilidade (classicamento 20-22 semanas)

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3
Q

Principal causa de abortamento

A

Anomalias cromossômicas (trissomia do 16 é a principal causa)

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4
Q

Tipos de abortamento com colo fechado

A

Ameaça, completo, retido

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5
Q

Tipos de abortamento com colo aberto

A

Inevitável, incompleto, infectado

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6
Q

Abortamento:

Colo aberto e útero menor do que esperado

A

Incompleto

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7
Q

Abortamento:

Colo aberto e embrião dentro do útero

A

Inevitável

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8
Q

Abortamento:

Colo aberto, febre e odor fétido

A

Infectado

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9
Q

Abortamento:

Colo fechado e útero menor do que esperado

A

Completo

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10
Q

Abortamento:

Colo fechado e embrião com BCE+

A

Ameaça

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11
Q

Abortamento:

Colo fechado e embrião sem BCE

A

Retido

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12
Q

Gestação anembrionada

A
  • Ausência de embrião no saco gestacional íntegro com mais de 6 semanas de gestação
  • Ausência de embrião com saco gestacional ≥ 25 mm

Alguns classificam como um tipo de aborto retido

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13
Q

Conduta na ameaça de abortamento

A
  • Antiespasmódicos se cólicas
  • Repouso relativo
  • Abstinência sexual
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14
Q

Conduta no abortamento inevitável, incompleto, retido e infectado

A

Esvaziamento uterino:
- < 12 semanas: cirúrgico - AMIU (preferencialmente) ou curetagem
- > 12 semanas: Misoprostol
- Infectado: Clindamicina + Gentamicina

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15
Q

USG transvaginal no abortamento completo e incompleto

A
  • Completo: útero vazio (endométrio < 15 mm)
  • Incompleto: restos ovulares (endométrio > 15 mm)
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16
Q

Definição de abortamento habitual

A

≥ 3 abortamentos consecutivos

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17
Q

Principal causa de abortamento habitual

A

Anomalias genéticas

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18
Q

Definição de incompetência istmocervical

A

Dilatação cervical indolor que leva à expulsão fetal no segundo trimestre (aborto espontâneo ou parto prematuro)

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19
Q

Clínica da incompetência istmocervical

A

Partos prematuros e perdas gestacionais (2º trimestre) cada vez mais precoces

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20
Q

Tratamento da incompetência istmocervical

A

Cerclagem (técnica de McDonald) idealmente entre 12 a 16 semanas

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21
Q

Definição da síndrome antifosfolipídeo (SAF)

A

Distúrbio autoimune sistêmico caracterizado por trombose recorrente e morbidade obstétrica

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22
Q

Diagnóstico da síndrome antifosfolipídeo

A

1 critério clínico + 1 critério laboratorial

Clínico:
- Trombose arterial ou venosa
- ≥ 3 perdas antes de 10 sem
- ≥ 1 perda após 10 sem
- Parto prematuro por pré-eclâmpsia/CIUR < 34 sem

Laboratorial*:
- Anticoagulante lúpico
- Anticardiolipina IgG e IgM
- Antibeta-2-glicoproteína I IgG e IgM

*Repetido e confirmado após 12 semanas

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23
Q

Tratamento da síndrome antifosfolipídeo

A
  • Apenas eventos obstétricos: AAS + Heparina profilática¹
  • História de trombose: AAS + Heparina terapêutica²

¹Enoxaparina 40 mg 1x/dia ²Enoxaparina 1mg/kg de 12/12h

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24
Q

Interrupção gestacional prevista em lei

A

Risco de morte para gestante, vítima de violência sexual, anencefalia

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25
Q

Classificação da doença trofoblástica gestacional

A
  • Benigna:
    • Mola completa
    • Mola incompleta
  • Maligna:
    • Mola invasora
    • Coriocarcinoma
    • Tumor trofoblástico do sítio placentário
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26
Q

Fatores de risco para doença trofoblástica gestacional

A
  • Mola anterior (principal)
  • Idade > 40 anos
  • Tabagismo
  • Abortamentos prévios
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27
Q

Clínica da mola hidatiforme

A
  • Sangramento intermitente (em “suco de ameixa”)
  • Útero maior que o esperado / útero em “sanfona” (cresce e diminui)
  • Hiperêmese
  • Hipertireoidismo
  • Pré-eclâmpsia precoce (< 20 sem)
  • Cistos tecaluteínicos bilaterais
  • Saídas de vesículas (”cachos de uva”)
  • hCG muito elevado (principalmente se mola completa)
  • Ultrassonografia com “tempestade de neve” (ecos amorfos intrauterinos)
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28
Q

Mola completa x incompleta:

Cariótipo

A
  • Completa: 46 XX (mais comum) / XY
  • Incompleta: 69 XXY / XXX / XYY
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29
Q

Patogênese da mola completa e incompleta

A
  • Completa: fertilização de um óvulo com núcleo ausente ou inativo por um espermatozoide, que posteriormente duplica sua carga cromossômica
  • Incompleta: fertilização de um óvulo por 2 espermatozoides
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30
Q

Mola hidatiforme com presença de tecido embrionário

A

Mola incompleta

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31
Q

Mola hidatiforme que mais maligniza

A

Mola completa

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32
Q

Tratamento da doença trofoblástica gestacional

A
  • Esvaziamento uterino (vácuoaspiração) + histopatológico
  • Opções: AMIU, curetagem, HTA profilática (prole completa e > 40 anos)
  • Não retirar os cistos ovarianos
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33
Q

Controle pós-esvaziamento da doença trofoblástica gestacional

A

β-hCG seriado:
- Semanalmente até zerar
- Após 3 semanas negativo, fazer mensal até 6 meses

Acompanhamento clínico, ultrassonográfico, radiografia de tórax

Anticoncepção (exceto DIU)

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34
Q

Critérios de malignização (neoplasia trofoblástica)

A
  • Elevação por 2 semanas (> 10% dias 1-7-14)
  • Estabilização* por 3 semanas (dias 1-7-14-21)
  • Ausência de negativação em 6 meses (questionável)
  • Metástase (principais: pulmão e vagina)

*Variação de ± 10% nos títulos

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35
Q

Tipo maligno mais comum da doença trofoblástica gestacional

A

Mola invasora

36
Q

Doença trofoblástica gestacional com elevação de hPL (lactogênio placentário)

A

Tumor trofoblástico do sítio placentário

37
Q

Tratamento das neoplasias trofoblásticas gestacionais

A
  • Baixo risco: monoQT (Metotrexato)
  • Alto risco: poliQT
38
Q

Qual a principal causa de morte materna no primeiro trimestre

A

Gestação ectópica

39
Q

Sítios anatômicos na gestação ectópica

A
  • Tubária (96%):
    • Ampular (mais comum)
    • Ístmica (2ª mais comum)
    • Intersticial
  • Ovariana
  • Colo
  • Abdominal
  • Cicatriz da cesárea
  • Heterotópica (muito rara): gestação tópica + ectópica
40
Q

Fatores de risco da gestação ectópica

A
  • DIP
  • Aderências
  • Endometriose
  • Cirurgia tubária prévia
  • Gestação ectópica prévia
  • Reprodução assistida
  • Contracepção de emergência
  • DIU (aumento do risco relativo - ou seja, quando ocorre falha do método)
41
Q

Clínica da gestação ectópica

A
  • Atraso menstrual, sangramento vaginal discreto, dor abdominal
  • Massa anexial palpável
  • Defesa abdominal / irritação peritoneal
  • Grito de Douglas (sinal de Proust): dor na palpação do fundo de saco
  • Sinais de Laffon (dor no ombro), Blumberg (descompressão dolorosa) e Cullen (equimose periumbilical)
42
Q

Diagnóstico da gestação ectópica

A
  • Clínica + β-hCG + USGTV
  • β-hCG > 1.500 mUI/mL (limite discriminatório) e USGTV sem saco gestacional intrauterino: gestação ectópica
  • β-hCG < 1.500 mUI/mL: repetir em 48h
  • Ultrassonografia:
    • Saco gestacional em anexo
    • Anel tubário (centro anecoico e periferia com ecogenicidade aumentada)
    • Dopplerfluxometria
43
Q

Critérios para tratamento expectante na gestação ectópica

A
  • β-hCG baixo (< 1.000) e decrescente
  • Paciente estável e ectópica íntegra
44
Q

Critérios para tratamento farmacológico na gestação ectópica

A
  • Saco gestacional < 3,5-4,0 cm
  • Embrião sem atividade cardíaca
  • β-hCG < 5.000 mUI/mL
45
Q

Tratamento farmacológico na gestação ectópica - medicamento utilizado e formas de aplicação

A
  • Metotrexato
  • Intramuscular dose única (mais utilizada) ou em dias alternados
  • Injeção direta sobre o ovo (é mais realizada na ectópica cervical)
  • Dosagem de β-hCG no 4º e 7º dia: se não houver ↓15% - repetir dose
46
Q

Tratamento cirúrgico na gestação ectópica

A

Salpingostomia:
- Tubária íntegra
- Manutenção do desejo reprodutivo
- Técnica: incisão superficial na parede tubária e remoção do saco gestacional por sucção

Salpingectomia (retirada da tuba):
- Tubária rota
- Prole completa
- Instabilidade hemodinâmica

Instabilidade hemodinâmica: laparotomia
Estabilidade hemodinâmica (inclusive rota): laparoscopia

47
Q

Tipo mais comum de doença hemolítica perinatal

48
Q

Fisiopatologia da doença hemolítica perinatal

A
  • Gestante Rh (-), pai Rh (+), feto Rh (+)
  • Primeira gestação: hemorragia fetomaterna → formação de anticorpos IgM (sensibilização)
  • Segunda gestação: passagem de anticorpos IgG pela placenta → hemólise fetal
49
Q

Rastreamento pré-natal de doença hemolítica perinatal

A
  • Gestante Rh (-) e pai Rh (+ ou ?): solicitar Coombs indireto (primeiro trimestre)
  • Coombs indireto negativo:
    • Repetir exame com 28, 32, 36, 40 sem
    • Repetir no pós-parto
  • Coombs indireto positivo:
    • < 1:16 - repetir mensalmente
    • ≥ 1:16 - investigação fetal
  • Cuidado: Coombs pode ser positivo por outros anticorpos
50
Q

Investigação de anemia fetal na doença hemolítica perinatal

A
  • Dopplervelocimetria da artéria cerebral média:
    • Método não invasivo de escolha
    • Coombs indireto ≥ 1:16
    • História de doença grave fetal
51
Q

Doença hemolítica perinatal:

Alteração e conduta após Dopplervelocimetria da artéria cerebral média para investigação de anemia fetal

A
  • Estado hipercinético fetal (↓ viscosidade sanguínea)
  • Pico máximo da velocidade sistólica (Vmax) > 1,5 múltiplos da mediana (MoM): cordocentese < 34 sem / parto > 34 sem
52
Q

Doença hemolítica perinatal:

Exame padrão-ouro para avaliar anemia fetal

A

Cordocentese (diagnóstico e tratamento)

Indicações:
- Hidropisia fetal
- Dopplerfluxometria com velocidade aumentada

Confirmada anemia grave (Hb < 10 g/dL / Ht < 30%): transfusão intrauterina com sangue O-

53
Q

Prevenção da doença hemolítica perinatal

A
  • Imunoglobulina anti-D (300 mcg IM) - apenas para não sensibilizadas (Coombs indireto negativo)
  • Indicações:
    • Após o parto de RN Rh+ (ideal < 72h)
    • Hemorragia na gestação
    • Procedimento invasivo fetal
    • 28 semanas (rotina - se possível)
54
Q

Definição de descolamento prematuro de placenta

A

Separação da placenta normoinserida com mais de 20 semanas e antes do feto

55
Q

Fatores de risco para o descolamento prematuro de placenta

A
  • Trauma
  • Anos > 35
  • Corioamnionite
  • Drogas (cocaína e tabaco)
  • Polidramnia (e gemelar)
  • Pressão alta (principal)

dica: ta com DPP

56
Q

Clínica do descolamento prematuro de placenta

A
  • Sangramento vermelho escuro, súbito
  • Dor abdominal
  • Hipertonia uterina (útero de consistência “lenhosa”)
  • Hipertensão arterial
  • Sofrimento / óbito fetal
  • Hemoâmnio
  • Hemorragia oculta em 20% dos casos
57
Q

Diagnóstico de descolamento prematuro de placenta

A

Clínico (sangramento + hipertonia uterina > 20 semanas de IG)

58
Q

Classificação do descolamento prematuro de placenta

A
  • Grau 0: assintomático
  • Grau I: leve
  • Grau II: intermediário
  • Grau III: grave (feto morto)
    • IIIA: sem coagulopatia
    • IIIB: com coagulopatia
59
Q

Exames laboratoriais recomendados no descolamento prematuro de placenta

A

Hemograma, tipagem sanguínea e fator Rh, coagulograma, função renal, rotina de pré-eclâmpsia se hipertensão

60
Q

Conduta no descolamento prematuro de placenta

A

Amniotomia +

Feto vivo: via mais rápida
- Cesariana (maioria)
- Parto iminente (dilatação total, critério de aplicabilidade do fórceps): vaginal

Feto morto:
- Via vaginal (maioria)
- Se demorar: cesariana

61
Q

Vantagens da amniotomia no descolamento prematuro de placenta

A
  • Melhora hipertonia, coordena contrações
  • Diminui a pressão intrauterina
  • Reduz velocidade do descolamento
  • Diminui o risco de coagulopatias
  • Induz ou acelera o trabalho de parto
62
Q

Complicações do descolamento prematuro de placenta

A
  • Choque hipovolêmico
  • Insuficiência renal aguda
  • Útero de Couvelaire (apoplexia uteroplacentária) / atonia uterina
  • Síndrome de Sheehan (necrose hipofisária): amenorreia secundária
  • Coagulação intravascular disseminada
64
Q

Definição da placenta prévia

A

Implatação da placenta no segmento inferior do útero após 28 semanas (devido à migração placentária)

65
Q

Classificação da placenta prévia

A
  • Maginal
  • Parcial
  • Total

OU (classificação mais atual)

  • Placenta prévia: parcial + total
  • Inserção baixa: não atinge o colo, mas localiza-se até 2 cm dele
66
Q

Fatores de risco para placenta prévia

A
  • Cirurgias uterinas (principal)
  • Endometrite
  • Multiparidade
  • Idade > 35 anos
  • Tabagismo
  • Gemelar
67
Q

Clínica da placenta prévia

A
  • Sangramento vermelho vivo, indolor, espontâneo, recorrente e progressivo
  • Sem sofrimento fetal ou hipertonia
  • Exame físico:
    Não se deve realizar toque vaginal
    Exame especular: confirma origem do sangramento

Dica: prévia (progressivo, repetição, espontâneo, vermelho vivo, indolor, ausência de hipertonia e sofrimento fetal)

68
Q

Diagnóstico da placenta prévia

A

USG transvaginal

69
Q

Conduta na placenta prévia

A
  • Hemorragia importante: parto
  • Gestante estável:
    • Termo: parto
    • Pré-termo: expectante (observação, corticoterapia)
  • Via de parto:
    • Total: cesariana (indicação absoluta)
    • Parcial: cesariana
    • Marginal baixa: vaginal (observar sangramento e fazer amniotomia)
70
Q

Complicações da placenta prévia

A
  • Atonia pós-parto e hemorragia
  • Acretismo placentário
  • Infecção puerperal
  • Apresentações anômalas
  • Distócia de parto
71
Q

Diagnóstico:

Placenta prévia com dificuldade no secundamento

A

Acretismo placentário

72
Q

Definição de acretismo placentário

A

Implantação placentária com aderência anormalmente firme ao útero, causando dificuldade no secundamento

73
Q

Classificação do acretismo placentário

A
  • Acreta: penetração até a camada esponjosa
  • Increta: penetração até o miométrio
  • Percreta: penetração até a serosa, podendo perfurá-la e invadir órgãos adjacentes
74
Q

Fatores de risco para o acretismo placentário

A
  • Placenta prévia
  • Cesariana anterior (quanto mais cesarianas, maior o risco)
75
Q

Clínica do acretismo placentário

A
  • Hemorragia puerperal
  • Dificuldade no descolamento placentário
76
Q

Diagnóstico do acretismo placentário

A
  • USG: ausência do plano hipoecoico
  • Dopplerfluxometria para avaliar acretismo: hipervascularização da interface serosa uterina-parede da bexiga
  • Ressonância magnética em caso de dúvida
77
Q

Conduta no acretismo placentário

A
  • Parto deverá ser prematuro
  • Acreta: extração manual da placenta ou histerectomia total
  • Increta e percreta: histerectomia total
78
Q

Fatores de risco para rotura uterina

A
  • Cirurgia uterina prévia
  • Trauma abdominal
  • Parto obstruído
  • Ocitocina / protaglandina (Misoprostol)
  • Manobra de Kristeller
  • Malformação uterina
79
Q

Sinais de iminência de rotura uterina

A
  • Sinal ou anel de Bandl (sinal da ampulheta): distensão do segmento inferior
  • Sinal de Frommel: estiramento dos ligamentos redondos (cordões fibrosos à palpação)
80
Q

Clínica na rotura uterina consumada

A
  • Dor abdominal aguda e intensa com parada súbita da contratilidade
  • Sangramento vaginal
  • Choque materno
  • Bradicardia / óbito fetal
  • Sinal de Clark: crepitação na palpação (enfisema subcutâneo)
  • Sinal de Reasens: subida da apresentação fetal ao toque
  • Fácil palpação de parte fetal
81
Q

Conduta na rotura uterina iminente e consumada

A
  • Iminente: cesariana e uterolíticos
  • Consumada: histerorrafia ou histerectomia
82
Q

Causa de sangramento na gestação cuja origem do sangue é fetal

A

Rotura de vasa prévia

83
Q

Fatores de risco para rotura de vasa prévia

A
  • Placenta bilobada
  • Placenta suscenturiada (com lobo acessório)
  • Inserção velamentosa do cordão (principal)
84
Q

Definição de inserção velamentosa do cordão umbilical

A

A extremidade placentária do cordão consiste em vasos umbilicais cercados apenas por membranas fetais, sem geleia de Wharton

85
Q

Clínica e diagnóstico de rotura de vasa prévia

A
  • Sangramento vivo após amniorrexe + sofrimento fetal
  • USG no pré-natal (quando possível)
86
Q

Conduta em caso de vasa prévia

A

Cesariana (eletiva ou urgência)

87
Q

Causa, clínica e conduta na rotura de seio marginal

A
  • Trauma da periferia do espaço interviloso
  • Sangramento indolor, vermelho vivo e placenta normoinserida pela USG (diferencia da placenta prévia)
  • Acompanhamento do trabalho de parto