CIR 03 - Hemorragia Digestiva II (Proctologia) Flashcards

1
Q

Tipos de epitélios separados pela linha pectínea

A

Epitélio colunar do reto e epitélio escamoso do canal anal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Nome das glândulas localizadas nas criptas anais

A

Glândulas de Chiari

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Posições usadas no exame proctológico

A
  • Posição de Sims (decúbito lateral esquerdo, com flexão da coxa direita)
  • Genupeitoral
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Passo a passo do exame proctológico

A
  • Inspeção estática: abaulamentos, condilomas, orifício externo
  • Inspeção dinâmica: hemorroida interna, prolapso retal
  • Palpação: zona de dor, endurações, abaulamento
  • Toque retal: tumorações, fezes, sangue e pus na ampola
  • Anuscopia: hemorroida interna, orifício interno e tumorações
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Fatores de risco para hemorroida

A

Constipação / hipertensão portal / idade avançada (> 50 anos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Definição de hemorroida interna

A

Ocorre acima da linha pectínea (plexo hemorroidário superior)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Clínica da hemorroida interna

A

Sangramento vermelho vivo e indolor +/- prolapso

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Diagnóstico da hemorroida interna

A

Clínico (exame proctológico completo) +/- colonoscopia (≥ 45 anos ou fatores de risco para câncer)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Classificação da hemorroida interna

A
  • Grau 1: sem prolapso
  • Grau 2: prolapso com redução espontânea
  • Grau 3: prolapso com redução manual
  • Grau 4: prolapso irredutível
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Tratamento sintomático da hemorroida interna

A
  • Banhos de assento
  • Analgésicos e esteroides tópicos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Tratamento da hemorroida interna

A
  • Grau 1: dieta (aumento da ingestão de fibras e líquidos) + mudança de hábitos
  • Grau 2: ligadura elástica ou fotocoagulação
  • Grau 3: ligadura elástica ou hemorroidectomia
  • Grau 4 ou mista: hemorroidectomia
  • Escleroterapia: opção para o sangramento nos graus 1 e 2
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Contraindicações da ligadura elástica na hemorroida interna

A

Hemorroida externa / cirrose e hipertensão porta / uso de anticoagulantes e antiplaquetários (exceto AAS)*

*Alguns autores consideram contraindicação absoluta, outros relativa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Técnicas da hemorroidectomia

A
  • Aberta: Milligan-Morgan (mais utilizada)
  • Fechada: Ferguson
  • PPH (procedimento para prolapso retal e hemorroidas / hemorroidopexia com grampeador)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Complicação mais comum pós-hemorroidectomia

A

Retenção urinária

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Clínica e diagnóstico da trombose hemorroidária externa

A
  • Dor perianal + nódulo azul-arroxeado
  • Clínico: inspeção apenas
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Tratamento da trombose hemorroidária externa

A
  • < 72h: excisão local
  • ≥ 72h: analgesia + venotônico (diosmina/hesperidina) + banho de assento
  • Mista: hemorroidectomia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Localização mais comum da fissura anal

A

Linha média posterior

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Principal fator de risco da fissura anal

A

Constipação crônica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Doenças que causam fissura anal fora da linha mediana (fissuras laterais)

A

IST, doença de Crohn, câncer

20
Q

Fatores envolvidos na fisiopatologia das fissuras anais

A

Dor, hipertonia do esfíncter anal e diminuição do fluxo sanguíneo

21
Q

Tempo entre fissura anal aguda e crônica

A

3 a 6 semanas

22
Q

Clínica da fissura anal aguda

A

Dor ao evacuar + sangramento vivo

Sangramento no papel higiênico

23
Q

Clínica da fissura anal crônica

A

Úlcera anal (fissura) + plicoma sentinela + papilite hipertrófica (percebido pelo toque retal)

24
Q

Diagnóstico da fissura anal

A

Clínico (na fissura aguda basta inspeção) +/- manometria anal (crônica - para avaliar hipertonia do esfíncter anal interno)

25
Q

Tratamento da fissura anal aguda

A

Dieta anticonstipante + pomada anestésica

26
Q

Tratamento da fissura anal crônica

A
  • Inicial: vasodilatadores tópicos (diltiazem/nitrato/nitroglicerina/nifedipino)
  • Hipertonia: esfincterotomia lateral interna
  • Hipo ou normotonia: fissurectomia
27
Q

Fisiopatologia do abscesso anorretal

A

Infecção das glândulas de Chiari

28
Q

Clínica do abscesso anorretal

A

Dor perianal + abaulamento +/- febre

29
Q

Classificação do abscesso anorretal

A
  • Perianal (mais comum)
  • Interesfincteriano
  • Supralevantador
  • Isquiorretal
  • Abscesso em ferradura
30
Q

Diagnóstico do abscesso anorretal

A

Clínico (exame proctológico completo) com ou sem sedoanalgesia +/- RM

31
Q

Tratamento do abscesso anorretal

A
  • Drenagem imediata (mesmo sem flutuação): cirúrgica ou guiado por TC/USG - a incisão deve ser próxima da margem anal para minimizar o comprimento de possíveis fístulas
  • Antibioticoterapia: celulite / sepse / imunossupressão
32
Q

Complicação mais comum do abscesso anorretal

A

Fístula anorretal (cronificação dos abscessos)

33
Q

Fisiopatologia da fístula anorretal

A

Na maioria dos casos é uma cronificação dos abscessos anorretais (criptogênica)

34
Q

Classificação de Parks das fístulas anorretais

A
  • Tipo 1: Interesfincteriana (mais comum)
  • Tipo 2: Transesfincteriana
  • Tipo 3: Supraesfincteriana
  • Tipo 4: Extraesfincteriana
35
Q

Fístula anorretal mais comum

A

Interesfincteriana

36
Q

Diagnóstico da fístula anorretal

A

Clínico +/- RM

37
Q

Função da regra de Goodsall-Salmon

A

Prediz a origem da fístula e seu trajeto de acordo com o orifício de saída

38
Q

Regra de Goodsall-Salmon: trajeto quando orifício externo anterior

A

Retilíneo até cripta mais próxima

39
Q

Regra de Goodsall-Salmon: trajeto quando orifício externo posterior

A

Curvilíneo até a linha média posterior

40
Q

Tratamento da fístula anorretal

A

Simples (inter e transesfincteriana baixa):
- Fistulotomia

Complexa:
- Seton (ou sedenho) cortante: fio cirúrgico ou dreno de Penrose amarrado através do trajeto fistuloso (a secção ocorre lentamente, permitindo a cicatrização e evitando incontinência)
- Plug (cone biodegradável de colágeno porcino)

41
Q

Local mais comum de doença pilonidal

A

Sulco sacrococcígeo (fenda interglútea)

42
Q

Fatores de risco para doença pilonidal

A

Obesidade, hirsutismo, ficar sentado muito tempo, hiperidrose, fenda interglútea funda, história familiar

43
Q

Clínica da doença pilonidal

A

Orifícios + drenagem de pus + pelos saindo do orifício

44
Q

Diagnóstico diferencial da doença pilonidal

A

Abscesso e fístula anorretal

45
Q

Tratamento da doença pilonidal

A
  • Assintomático: depilação a laser + evitar traumas
  • Abscesso: drenagem +/- antibioticoterapia
  • Crônico: excisão cirúrgica +/- retalho