Nutrição no paciente crítico Flashcards

1
Q

O que é o desvio metabólico no doente crítico e qual a consequência

A

Precisa de energia para defesa e restauração de órgãos lesados
Atividade inflamatória gera um catabolismo cujo principal objetivo é gerar glicose (principal combustível utilizado). Lipólise e proteólise com consumo de músculo esquelético e proteínas estruturais

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2
Q

Porque a gordura não pode ser utilizada diretamente no estado crítico e consequência possível

A

Bloqueio da beta-oxidação mitocondrial de lipídeos
Inclusive com a intensa liberação pode haver hipertrigliceridemia

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3
Q

Como o corpo obtem glicose no estado crítico

A

Glicogenólise - 24-48 horas
Gliconeogênese a partir da lipólise e proteólise

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4
Q

Qual o principal aminoácido utilizado na glicogeneogênese

A

Glutamina
Sem benefício de reposição no doente crítico

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5
Q

Consequência da sarcopenia em distúrbios ventilatórios

A

Prejuízo diafragma e músculos intercostais

Predispõe atelectasia, pneumonia e prolonga tempo de IOT

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6
Q

O que é a PICS e consequência

A

Síndrome da inflamação e catabolismo persistente

Intenso consumo de proteínas estruturais no paciente não nutrido no tempo certo

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7
Q

O que é CARS e consequência

A

Síndrome da resposta anti-inflamatória compensatória

Desbalanço que com o tempo gera um fenótipo imunodeprimido pelo esgostamento da resposta inflamatória. Infecção no doente sem reserva

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8
Q

Qual a via preferencial de nutrição no doente crítico

A

Oral > enteral > parenteral

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9
Q

Qual a vantagem teórica da via enteral sobre a parenteral

A

Mantém trofismo da mucosa intestinal com redução de translocação bacteriana a qual perpetua a resposta inflamatória

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10
Q

Quando fazer por via parenteral

Tempo máximo tolerado para via periférica

A

Sem possibilidade do uso do tubo digestivo +
Desnutrição basal prévia ao estado crítico OU
Previsão de contraindicação ao uso do tubo digestivo por mais de 1-2 semanas mesmo sem desnutrição prévia

Se ate 7 dias pode ser em veia periférica

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11
Q

Gastrostomia e jejunostomia quando realizar e como

A

Previsão de nutrição enteral por mais de 30 dias

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12
Q

Quando iniciar nutrição paciente crítico

A

Nas primeiras 48-72 horas desde que hemodinamicamente estável

Antes disso paciente não consegue utilizar (o estado inflamatório está mobilizando as reservas)

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13
Q

Qual quantidade iniciar

A

8-10 Kcal/Kg/dia com progressão conforme tolerância sem passar de 18-25 Kcal/Kg/dia na primeira semana
Ir devagar pelo risco de síndrome de realimentação

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14
Q

Quais as metas no doente crítico

A

25-30 kcal/Kg
Proteínas 1,2-1,5 g/Kg/dia > até 2 no grande queimado e no dialítico
Água - 30-40 ml/Kg/dia

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15
Q

Síndrome de realimentação - fisiopatologia, quando pode ocorrer, qual a primeira manifestação e a mais grave

A

Desnutrição prolongada simulando jejum com pâncreas “adormecido” e sem secretar insulina. Quando recebe nutrição intensa e rápida ocorre um aumento mt rápido de insulina que consome vários íons para o intracelular

Desnutrido crônico mas também no estado inflamatório do doente crítico (está com insulina suprimida pelo catabolismo)

Hipofosfatemia, hipocalemia

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16
Q

Valores de P e conduta na síndrome de realimentação

A

P < 1 repor e interromper nutrição, quando voltar retorna pela metade
1-2 - repor, manter
> 2 - pode progredir

17
Q

Porque repor tiamina na terapia nutricional no desnutrido crônico

A

O paciente apresenta desnutrição de vitaminas tb
É cofator da metabolização da glicose no SNC e sem ela gera metabólitos toxicos.

18
Q

Qual tto dietetico do quilotorax e pq

A

Dieta hipogordurosa e com acidos graxos cadeia media (nao sao absorvidos pela linfa)
Reduzir a quantidade de gordura absorvida pela linfa (parte que nao vai pro sistema porta) e reduzir o debito da fistula formada

19
Q

Hipertrigliceridemia na nutrição parenteral - pq ocorre, riscos e conduta de acordo com valores

A

Dificuldade na utilização

Pancreatite, reduz imunidade e altera hemodinâmica pulmonar

> 400 - reduzir aporte de lipídeos e kcal
1000 - suspender

20
Q

Deficiência vitamina C - principal fonte, ação, síndrome e manifestações clínicas

A

Frutas, verduras, hortaliças

Cofator para formação de colágeno

Escorbuto - fragilidade capilar com petéquias e sangramento fácil, úlceras orais (mucosa frágil) com hiperplasia gengival (reacional)

21
Q

Caquexia - o que é e sintomas associados

A

Perda de pelo menos 10% do peso diante de uma neoplasia
Hiporexia e fadiga devido a inflamação

22
Q

Sarcopenia - o que é

A

Perda desproporcional de massa grave

23
Q

Consumpção - sinônimo e definição numérica

A

Desnutrição grave com IMC < 15