Assincronias e desmame na VM Flashcards
Do que decorrem as assincronias
Três momentos mais propensos a assincronias
Descompasso entre a demanda do paciente e o que foi setado para ser ofertado pelo ventilador
Disparo, inspiração e ciclagem
Disparo ineficaz:
o que é, como é visto nas curvas, porque ocorre
Esforço do paciente não é suficiente para disparar o ventilador
Parte negativa na curva de pressão porém sem gerar volume ou fluxo
Sensibilidade inadequada, auto-peep (pressão a mais a ser vencida pelo esforço), excesso de sedação, fraqueza muscular
Duplo disparo:
o que é, como é visto nas curvas, qual o problema, como corrigir em cada modo
2 ciclos gerados pelo mesmo esforço do paciente > tempo inspiratório demandado pelo paciente é maior que o setado no ventilador
Curva de volume “empilhada”
Paciente faz mais volume/pressão do que está setado > perde a ventilação protetora
Aumentar tempo inspiratório - em VCV reduzir o fluxo (o mesmo volume entra mais devagar) e em PCV diretamente no tempo
Autodisparo - o que é, porque ocorre
Disparo sem esforço do paciente
Sensibilidade elevada, vazamento (pressão cai e é interpretada como esforço), secreção
Fluxo insuficiente - o que é, por que ocorre, como é visto na curva
Fluxo menor que a demanda do paciente
Fluxo setado muito baixo ou aumento da demanda do paciente - febre, dor, ansiedade
Fluxo baixo e concavidade gerada na curva de pressão (pelo esforço do paciente)
Fluxo excessivo - o que é, por que ocorre e como é visto na curva
Fluxo além do que o paciente precisa
Ajuste inadequado
Overshoot (espícula) no início da curva de pressão e fluxo
Ciclagem prematura - o que é, como é vista na curva e como manejar
Ciclagem antes do tempo desejado pelo paciente
Padrão de convexidade na alça expiratória da curva de fluxo
Aumentar tempo inspiratório
Ciclagem tardia - o que é, como é visto nas curvas, como resolver
Tempo inspiratório maior do que o paciente precisa
Curva de fluxo com uma rampa no tempo inspiratório e pode ter um overshoot (espícula) de saída
Reduzir o tempo inspiratório
Curva de fluxo com serrilhamento na alça expiratória - o que pode indicar
Secreção ou condensado nas vias aéreas ou no ventilador
Critérios para desmame da VM
Resolução ou controle da condição que levou a IOT
Capaz de iniciar esforços respiratórios
pO2 > ou = 60 com FiO2 < ou = 40%, P/F > 150-300 e Peep 5-8 mmHg
BH zerado ou negativo nas últimas 24h
Hemodinamicamente estável (sem vasopressor ou com baixa dose, sem insuficiência coronariana ou arritmias importantes)
Sem DHE ou AB
Índices auxiliares para o desmame
Lógica: não está taquipneico, fazendo um bom volume corrente e deflagrando o estímulo
FR máxima 30-38 irpm
VC do paciente > 4-6 ml/Kg
Tobin: FC/VC < 105
Volume minuto < 10-15 L/min (não pode estar com FR muito alta)
PImax (pressão para gerar o fluxo) < -20/-30 cmH2O
Teste de respiração espontânea - tempo, como fazer, critérios para falha
Duração mínima 30 min, até 2 horas
PSV 5-8
CPAP
Tubo ou peça T nos traqueostomizados
FR > 35, SatO2 < 90, FC > 140, PAS > 180 ou < 90 , sinais de agitação (sudorese), rebaixamento de consciência
Disparo reverso - o que é, por que ocorre
Mecanismos reflexos após ciclo gerado pelo ventilador que gera uma ativação diafragmática (esforço não vem do centro respiratório)
Ocorre quando sedação elevada