Locomoção - Osteoporose Flashcards

1
Q

Qual a principal classe de fármacos que inibe a reabsorção óssea induzindo apoptose dos osteoclastos?

A

Bifosfonatos.

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2
Q

Qual o bifosfonato oral mais usado no SUS e como deve ser administrado?

A

Alendronato. Deve ser tomado em jejum, com água, e o paciente deve permanecer em pé por pelo menos 30 minutos.

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3
Q

Qual bifosfonato IV é indicado para pacientes com intolerância digestiva ou má adesão ao uso oral?

A

Ácido zoledrônico, de aplicação anual.

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4
Q

Qual anticorpo monoclonal inibe o RANKL e bloqueia a ativação de osteoclastos?

A

Denosumabe. Indicado em casos graves ou refratários.

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5
Q

Qual fármaco é alternativa para mulheres na pós-menopausa com osteoporose e risco de câncer de mama?

A

Raloxifeno. SERM que age como agonista estrogênico no osso e antagonista na mama.

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6
Q

Qual é o mecanismo de ação do raloxifeno nos ossos e na mama?

A

Agonista nos ossos → ↑ densidade óssea. Antagonista nos receptores mamários → ↓ risco de câncer de mama.

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7
Q

Qual é o análogo do PTH que estimula a formação óssea em doses intermitentes?

A

Teriparatida. Estimula osteoblastos. Usado em osteoporose grave.

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8
Q

Quando o MS recomenda iniciar tratamento farmacológico na osteoporose, mesmo sem fratura prévia?

A

T-score ≤ –2,5.

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9
Q

Quando tratar osteopenia (T entre –1,0 e –2,5) com fármacos segundo o MS?

A

Quando há:

Fratura por fragilidade

FRAX ≥ 20% (fratura maior) ou ≥ 3% (quadril)

Fatores de risco relevantes (idade >65a, corticoide, tabagismo, etilismo, etc.)

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10
Q

Qual tipo de osso sofre maior perda na osteoporose e onde ele é predominante?

A

Osso trabecular. Mais presente em vértebras, fêmur proximal e rádio distal.

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11
Q

Qual vitamina deve ser suplementada em todos os pacientes com osteoporose, mesmo sem dosagem prévia?

A

Vitamina D.

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12
Q

Qual é a dose recomendada de cálcio e vitamina D segundo o MS?

A

Vitamina D: 800–1.000 UI/dia

Cálcio: 1.000–1.200 mg/dia (preferir via alimentar)

Sempre suplementar quando T ≤ –2,5.

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13
Q

Quais efeitos adversos dos bifosfonatos orais podem limitar seu uso?

A

Esofagite, dor abdominal, náusea. Risco raro: osteonecrose de mandíbula.

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14
Q

Qual comorbidade contraindica o uso de bifosfonatos orais?

A

Doença esofágica significativa ou dificuldade de deglutição.

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15
Q

Como a deficiência de vitamina D afeta o metabolismo ósseo?

A

↓ Vitamina D → ↓ absorção de cálcio → ↑ PTH → ↑ reabsorção óssea → maior perda óssea.

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16
Q

Como o estrogênio protege os ossos em mulheres jovens?

A

↑ produção de osteoprotegerina (OPG) → ↓ ativação de osteoclastos.

17
Q

O que ocorre no sistema RANK–RANKL–OPG na menopausa?

A

↓ Estrogênio → ↓ OPG e ↑ RANKL → ↑ osteoclastos → perda óssea.

18
Q

O que é o RANKL e qual sua função no osso?

A

Ligante produzido por osteoblastos. Ativa osteoclastos ao se ligar ao receptor RANK.

19
Q

Qual o papel da osteoprotegerina (OPG) no metabolismo ósseo?

A

Se liga ao RANKL e impede sua ligação ao RANK, inibindo a ativação dos osteoclastos.

20
Q

Qual é a diferença entre o efeito contínuo e intermitente do PTH no osso?

A

Contínuo → estimula reabsorção óssea (hiperparatireoidismo)

Intermitente → estimula formação óssea (como na teriparatida).

21
Q

Pegadinha: Paciente com T-score –2,4, sem fratura prévia. Indicação de tratamento?

A

Apenas se houver fatores de risco (ex: uso crônico de corticoide, FRAX alterado, fratura por fragilidade). Caso contrário, medidas não farmacológicas.

22
Q

Pegadinha: Mulher com osteoporose e história pessoal de TEV. Raloxifeno está indicado?

A

Não. Está contraindicado em pacientes com risco trombótico.

23
Q

Qual complicação rara pode ocorrer após uso prolongado de bifosfonatos ou denosumabe?

A

Fratura atípica de fêmur.

24
Q

Mulher de 68 anos, sem fraturas prévias. Densitometria mostra T-score de –2,6 na coluna lombar. Qual a conduta segundo o MS?

A

Iniciar tratamento farmacológico. T-score ≤ –2,5 já indica tratamento mesmo sem fratura.

25
Homem de 70 anos com fratura de rádio após queda da própria altura. Densitometria: T –1,9. Inicia tratamento?
Sim. Fratura por fragilidade óssea + osteopenia = critério para tratamento.
26
Mulher 60 anos, com T-score –2,3 e sem fratura. FRAX: risco de fratura maior = 25%. Indica tratamento?
Sim. MS recomenda tratar se FRAX ≥ 20% para fratura maior ou ≥ 3% para quadril.
27
Paciente com osteoporose tem disfagia e diagnóstico de esofagite de refluxo grave. Qual tratamento farmacológico evitar e qual seria uma boa opção?
Evitar bifosfonato oral (ex: alendronato). Optar por ácido zoledrônico IV ou denosumabe.
28
Mulher 74 anos, histórico familiar de câncer de mama, T-score –2,6, sem contraindicações. Qual fármaco pode tratar a osteoporose e reduzir risco de câncer de mama?
Raloxifeno. SERM indicado para osteoporose + alto risco de câncer de mama.
29
Homem 66 anos com insuficiência renal avançada (clearance < 30 mL/min) e osteoporose grave. Pode usar bifosfonatos?
Não. Contraindicados na DRC avançada. Denosumabe pode ser opção com cautela e monitoramento de cálcio.
30
Mulher com osteoporose em uso crônico de prednisona 20 mg/dia. Já teve fratura vertebral. Melhor fármaco?
Teriparatida. Mais eficaz em induzir formação óssea em casos de osteoporose grave e uso crônico de corticoides.
31
Mulher 55 anos, T-score –1,5, sem fraturas. É fumante, sedentária e faz uso crônico de corticoide. Inicia tratamento?
Sim. Apesar da osteopenia, há múltiplos fatores de risco → tratamento está indicado.
32
Mulher de 72 anos iniciou denosumabe há 2 meses. Agora, relata câimbras e formigamento nas mãos. Qual hipótese deve ser investigada?
Hipocalcemia. Complicação possível após início de denosumabe, principalmente se deficiência de vitamina D prévia.
33
Mulher 70 anos, em uso de alendronato há 7 anos. Assintomática. Como conduzir?
Avaliar risco: se baixo risco de fratura → considerar pausa terapêutica (“drug holiday”). Se risco alto → manter ou trocar classe.
34
Mulher de 67 anos, T-score –2,7. Precisa de medicamento específico para osteoporose?
Sim. T ≤ –2,5 já indica tratamento farmacológico. Suplementos sozinhos não bastam.
35
Mulher com histórico de trombose venosa profunda, T-score –2,6. A conduta está correta?
Errada. Raloxifeno está contraindicado em pacientes com histórico de TEV.
36
Paciente com osteoporose, em uso de ácido zoledrônico, desenvolve dor mandibular e exposição óssea após extração dentária. Suspeita?
Osteonecrose de mandíbula. Rara, mas associada a bifosfonatos IV e procedimentos odontológicos.
37
Paciente com T-score –1,9, sem fraturas, sem fatores de risco, e FRAX normal. Iniciar alendronato?
Não. Osteopenia leve e ausência de risco não justificam tratamento farmacológico.
38
Paciente com fratura de quadril após queda da própria altura, sem densitometria óssea disponível. Inicia tratamento?
Sim. Fratura por fragilidade óssea é diagnóstico de osteoporose clínica — tratamento deve ser iniciado mesmo sem T-score.