Locomoção - ABCDE do Trauma Flashcards
Qual é a primeira atitude nos primeiros socorros em um acidente com trauma?
Garantir a segurança da cena
Proteger a própria integridade
Acionar o SAMU (192)
Não movimentar o acidentado, especialmente se suspeita de trauma cervical
Quando suspeitar de trauma raquimedular e o que fazer?
Trauma com perda de consciência, queda de altura, acidente veicular, dor cervical/lombar
Imobilizar coluna cervical com colar rígido, sem movimentar a cabeça
Como manter a via aérea aberta nos primeiros socorros?
Elevação do queixo e tração da mandíbula (sem extensão do pescoço!)
Retirar corpos estranhos visíveis
NÃO colocar nada na boca de inconsciente
Quando não mover a vítima em hipótese alguma?
Suspeita de fratura cervical
Trauma raquimedular
Sem segurança da cena (aguardar suporte avançado)
O que significa o ABCDE do trauma?
Airway (via aérea com controle cervical)
Breathing (ventilação e oxigenação)
Circulation (controle de hemorragias e perfusão)
Disability (estado neurológico)
Exposure (exposição completa com controle da hipotermia)
O que fazer na etapa ‘A’ (via aérea + proteção cervical)?
Avaliar se a vítima fala (via aérea pérvia)
Aspiração de secreções se necessário
Colar cervical rígido
IOT se GCS ≤ 8 ou risco de obstrução
O que avaliar na etapa ‘B’ (respiração)?
Frequência respiratória, uso de musculatura acessória, simetria torácica
O2 suplementar
Detectar lesões fatais: pneumotórax hipertensivo, aberto, hemotórax maciço, tórax instável
Como tratar um pneumotórax hipertensivo na emergência?
Diagnóstico clínico
Toracocentese imediata (descompressão) com agulha no 2º EIC linha média clavicular → seguida de dreno no 5º EIC
O que avaliar na etapa ‘C’ (circulação)?
Pulsos centrais e periféricos
Perfusão, tempo de enchimento capilar
Controle de hemorragias externas
Acesso venoso calibroso e reposição volêmica
Qual o fluido de escolha na reposição volêmica inicial?
Cristaloide aquecido (ex: Ringer lactato). Volume inicial: 1.000–2.000 mL em adultos.
O que é a ‘triade letal do trauma’?
Hipotermia + coagulopatia + acidose metabólica.
→ Prejudica coagulação e aumenta mortalidade!
O que avaliar na etapa ‘D’ (neurológico)?
Escala de Coma de Glasgow
Pupilas
Déficits motores/grosseiros
Sinais de lateralização ou herniação
Quais são as classificações de Glasgow e suas condutas?
13–15: leve → observação
9–12: moderado → TC e monitorização
≤8: grave → via aérea protegida, TC, neurocirurgia
O que fazer na etapa ‘E’ (exposição)?
Retirar roupas completamente
Buscar lesões ocultas
Controlar hipotermia com cobertores, ambiente aquecido, soro aquecido
Quando fazer o FAST (ultrassom à beira leito)?
Trauma abdominal fechado ou instável → avaliar presença de líquido livre (sangramento).
Locais: hepatorenal, esplenorrenal, pelve, espaço pericárdico
Vítima inconsciente, trauma fechado, sem sons respiratórios em hemitórax esquerdo, jugulares ingurgitadas. Diagnóstico e conduta imediata?
Pneumotórax hipertensivo → toracocentese imediata!
Homem politraumatizado chega com GCS 6, respiração irregular. Conduta?
IOT imediata (controle da via aérea – A do ABCDE).
Paciente com trauma abdominal fechado, hipotenso, sem fonte de sangramento externa. O que fazer?
Ultrassom FAST → se líquido livre → laparotomia exploradora.
Mulher com trauma torácico e fratura de costelas flutuantes. Torax instável e dispneia. Qual conduta?
O2 + analgesia + ventilação com pressão positiva se necessário.
Vítima com hemorragia ativa em membro inferior, sem sinais de fratura exposta. Qual primeira medida?
Compressão direta. Se não funcionar → torniquete.
Paciente hipotérmico após trauma e hemorragia. Por que aquecer é essencial?
Evita coagulopatia e acidose → parte da tríade letal do trauma.