INFECÇÃO PUERPERAL Flashcards
1
Q
Infecção puerperal:
A
- diversos sinônimos
- Infecção trato genital superior feminino: uterino, tuba, miométrio, peritonite, parametrite
- Endometrite: LOCAL MAIS COMUM
- Infecção da decídua
- Trauma local + necrose + contato c/ flora bacteriana
- Intersecção c/ SEPSE
2
Q
Epidemiologia>:
A
- Uma das principais causas de morte materna
- Atrás de HPP e DHEG
- Condições socioeconômicas
3
Q
fatores de risco:
A
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4
Q
Como reduzir risco de infecção puerperal:
A
- Lavagem das mãos
- Assistência pré-natal adequada
- Realização criteriosa de exames vaginais, evitando-se toques desnecessários
- Realização de assepsia adequada da pele e vagina antes dos procedimentos
- Evitar parto cesáreo sem indicação e realizá-lo c/ técnica cirúrgica adequada
- ATB profilático recomendado antes da cesárea
5
Q
Fisiopatologia:
A
- Vagina: flora polimicrobiana
- Trabalho de parto ou manipulação do trato genital inferior propicia a ascensão de bactérias
- Precisa penetrar o local onde estava decídua
- Principais agentes:
1) GBS
2) Enterococos
3) E. coli
4) Bacterioides
6
Q
Diagnóstico:
A
- Clínico:
1) Febre - atenção nas primeiras 24h
2) Dor pélvica
3) Loquiação fétida, fisiometria
4) Útero: - Tríade de Bumm: útero - amolecido, doloroso (na cesárea é difícil diferenciar da dor da FO), hipoinvoluído
7
Q
Exames complementares:
A
- Hemograma: atenção à leucocitose comum no puerpério
- Provas inflamatórias
- USG: abscessos, restos placentários, líquido pélvico
- TC computadorizada/RM
- Hemocultura: casos graves relacionados à sepse - não esperar resultado p/ início do tratamento
8
Q
Tratamento:
A
- HOSPITALAR + ATB EV
- Não é tratado ambulatorial: risco de evoluir p/ sepse
- Esquemas terapêuticos
1) Clindamicina 600 mg EV 8/8h + Gentamicina 3,5-5 mg/kg a cada 24h
2) Ampicilina 1g EV 6/6h + Gentamicina 3,5-5 mg/kg a cada 24h + Metronidazol 500 mg EV 8/8h - Ou ainda:
- Alternativa
1) Ampicilina ou Penicilina + aminoglicosídeo (Gentamicina ou Amicacina) + Metronidazol
9
Q
Febre após 72h de tratamento:
A
- Resistência bacteriana (rara)
- Infecção do sítio cirúrgico
- Hematoma, celulite pélvica
- Abscesso intracavitário
- Tromboflebite pélvica
- Reação adversas à ATB
10
Q
Tratamento cirúrgico:
A
Indicação: casos específicos - “limpeza” p/ que ATB haja
- Curetagem uterina: cureta puerperal (cureta cheia)
- Debridamento de material necrótico
- Drenagem de abcessos
- Histerectomia: último caso
11
Q
Morbidade Febril Puerperal - considerações gerais:
A
- Significa febre pós-parto: trato genital está dentro
- Definição:
1) Febre (T > 38ºC) durante 2 dias
2) Intervalo: entre o parto e o 10º dia
3) Excetua-se: primeiras 24h após parto - Sempre monitorizar
- Puérpera: temperatura oral - mama produz leite e pode fazer com que a temperatura axilar aumente
12
Q
MFP - mastite:
A
- Processo inflamatório - infeccioso ou não - associado à amamentação (mudanças da lactação)
- Causa comum de febre pós-parto MAIS TARDIA (2-3s)
- Principais agentes:
1) S. aureus
2) S. epidermidis - NÃO CONTRAINDICA AMAMENTAÇÃO - ordenhar
13
Q
MFP - ITU
A
- Fatores de risco:
1) Sondagem vesical - se foi cesárea
2) Parto cesáreo ou fórcipe:
3) Anestesia peridural
4) IMC - Pielonefrite: febre + Giordano positivo
14
Q
MFP - Pneumonia
A
- Complicação comum em qualquer pós-operatório
- Primeiras 24h: atelectasia - causa febre - resolução espontânea, monitorização
15
Q
MFP - Infecção do Sítio Cirúrgico
A
- Infecção da parede abdominal (cesárea)
1) Dor, hiperemia e edema
2) Fasciíte necrotizante - Sd. de Fournier - Infecção da episiotomia (normal)
1) Abscesso
2) Deiscência de sutura