ALTERAÇÃO DO VOLUME DE L.A Flashcards
1
Q
Importância:
A
- Oligo e polidrâmnio: eleva morbimortalidade perinatal
- Maior risco de prematuridade, hipóxia fetal, anomalias fetais, morte fetal e neonatal
1
Q
Fisiologia do L.A:
A
- Composição e formação muda na gestação
- Início da gestação: plasma materno -> plasma fetal
- Após 20s (queratinização da pele): urina fetal predomina (12-13 semanas inicia a secreção de urina e deglutição)
- Resultado:
1) Aumento: urina fetal, fluido pulmonar e secreção oral e nasal
2) Diminuição: trato GI, via intramembranosa (plasma fetal) e transmembranosa (plasma materno)
2
Q
Aspectos gerais do volume do L.A:
A
- Aumenta até o pico de 32 semanas (~ 700 mL)
- Após 32s há diminuição fisiológico do L.A:
1) Diminuição da urina fetal
2) Aumento da deglutição - Final da gestação (~500 mL)
3
Q
Renovação do líquido amniótico:
A
- Renovação à cada 24h
- Produção:
1) Urina fetal 800-1200 mL/dia
2) Fluido pulmonar fetal 170 mL/dia
3) Secreção oral e nasal 25 mL/dia - Absorção:
1) TGI 500-1000 mL/dia
2) Via intramembranosa 200-400 mL/dia
3) Via transmembranosa 10 mL/dia
4
Q
Composição do líquido amniótico:
A
- A partir do 2ºT: urina e fluido pulmonar
- 99% água e 1% soluto (Na, K, Ur, HCO3-, lactato)
- Coloração: transparente, turvo, acastanhado, amarelo, esverdeado
- pH do LA: neutro ~ 7,0
- Osm (250 mOsm/kg) semelhante à urina fetal e < que o plasma materno e fetal
5
Q
Funções do L.A:
A
- Protege o feto de traumas externos
- Evita compressão do cordão umbilical
- Permite crescimento simétrico
- Protege contra infecções (propriedade bacteriostática)
- Confere estabilidade térmica (temp. constante)
- Auxilia desenvolver o sist. pulmonar, GI e musculoesq.
- Nutrição ao feto
6
Q
Avaliação do volume do L.A:
A
- Clínica: AU e palpação do ABD materno - SUSPEITA
- Imagem: quantitativa (ILA), semiquantitativa (maior bolsão) ou qualitativa - DIAGNÓSTICO
7
Q
Avaliação da AU:
A
- Ideal: colocar no gráfico: entre p10-p90 seria normal
- Regra prática:
- Até 20s: AU = quantidade de semanas
- > 20s: AU = quantidade de semanas ±3
8
Q
Avaliação pela USG:
A
- Medida maior bolsão (semiquantitativa)
1) Divide em 4 quadrantes - mede cada bolsão
2) Maior bolsão: 2-8 cm NORMAL - Medida do Índice de Líquido Amniótico
1) Mede o maior bolsão de cada quadrante e SOMA
2) ILA: Q1+Q2+Q3+Q4
3) Normal: 5-25 cm
9
Q
Diagnóstico de alteração do volume de L.A:
A
- Oligoâmnio: ILA ≥ 25 cm ou maior bolsão > 8
- Polidrâmnio: ILA ≤ 5 cm ou maior bolsão < 2
- Particularidades:
1) Maior bolsão preferível: < 20s e gemelares
10
Q
Oligoâmnio - Patogênese:
A
- Diminuição da urina fetal (RCIU; obst. do TGU)
- Perda de L.A pela rotura das membranas fetais (RPM)
- Mecanismos compensatórios não efetivos p/ compensar
11
Q
Oligoâmnio - Causas quanto ao compartimento:
A
- Maternas:
1) Condições associadas à insuf. uteroplacentária: P.E, HAC, colagenoses, nefropatias e trombofilias
2) Desidratação materna - Placentárias:
1) Trombose ou infarto placentário
2) Síndrome da transfusão feto-fetal
3) Descolamento prematuro de placenta - Fetal:
1) Má formações: alt. renais bilaterais, obstrução urinária baixa e anomalias cromossômicas
2) Restrição do crescimento fetal
3) Pós-datismo
4) Rotura de membranas fetais
5) Infecções - Idiopática
12
Q
Oligoâmnio - Causas conforme trimestres:
A
- 1º trimestre: rara, abortamento
- 2º trimestre: malformações do TGU - agenesia renal bilateral; doença renal cística bilateral e obst. TGU urinário baixo (válvula de uretra posterior e atresia uretral)
- 3º trimestre: RPM (causa mais freq. oligoâmnio) e insuficiência placentária
13
Q
Como insuf. leva ao oligoâmnio:
A
- Insuf. placentária -> redistribuição da circulação fetal
1) Aumenta fluxo: coração, cérebro e adrenal (preservar órgãos vitais)
2) Reduz fluxo: renal - diminui TFG e urina fetal –> oligoâmnio
14
Q
Síndrome de Potter - Patogênese:
A
- Causas: agenesia renal bilateral, displasia renal multicística bilateral, válvula de uretra posterior
- Resulta em oligoâmnio absoluto (anidrâmnio)
- Resulta: compressão fetal