HPIM 293 - Doença Ulcerosa Peptica Flashcards
Glând. da Mucosa Oxíntica
75% da área glandular
Células mucosas do colo + parietais + principais + endócrinas + enterocromafins e tipo enterocromafim (ECL)
Glând. do Cárdia
< 5% da área glandular
Células mucosas + endócrinas
Glând. Pilóricas
Células mucosas + endócrinas (inclui cél produtoras de gastrina) Localizam-se no antro
Sinônimo de celulo parietal
Célula oxintica
Célula parietal, como se encontra em repouso, estimulada, e quais os seus activadores:
Repouso - microvilosidades curtas, ATP-ase nas membranas tubulovesiculares
Estimulada - microvilosidades longas, ATP-ase apical
Secretagogos ativadores: Gastrina, Ach, Histamina
Fatores nocivos endógenos da mucosa gástrica:
HCL
Pepsinogéneo/Pepsina
Sais biliares
Processo de regenaração epiteliais (gástrico) e sua relação com a divisão celular:
Processo independente da divisão celular
Defeitos mais extensos não reparados pela restituição: Necessitam de proliferação celular
Prostaglandinas tem um papel central na defesa/reparo do epitelio gástrico.
Modo de acção:
Regulam libertação de muco Regulam libertação de bicarbonato Inibem secreção das células parietais Manutenção do fluxo sanguíneo mucoso Restituição das células epiteliais
COX, função:
Controla ritmo de síntese das prostaglandinas
2 isoformas: COX-1 e COX-2
Principais funções COX 1:
Manutenção da integridade da função renal, na agragação plaquetária e na integridade da mucosa GI.
Constitucionais
dois principais produtos secretórios gástricos capazes de induzir lesão mucosa:
HCl
Pepsinogenio
Papel fisiológico HCl e pepsinogenio:
Digestão de proteínas
Absorção de Fe e Vit B12
Destruição de Bactérias
Secreção ácida Basal, padrão e estímulos:
Segue padrão circadiano +++ noite (— nas horas matutuinas) Principais Estímulos:
Colinérgico - através do vago
Histaminérgico - proveniente de fontes locais
Local de formação e mecanismo de acção da somatastatina:
Libertado pelas células D em resposta ao HCL
Mecanismo de inibição:
Direto - inibe célula parietal
Indireto - menor libertação de histamina pelas células ECL e menor libertação de gastrina pelas células G
Histamina tb atua indireta/ na secreção ácida:
Ativa recetor H3 nas células D -> inibe libertação de somatostaina
Célula Principal, Localização:
+++ fundo gástrico
Qual a localização das células parietais?
Glândula oxíntica; + fundo e corpo
Quais os secretagogos ativadores da célula parietal?
Gastrina, acetilcolina, histamina
Definição de úlceras (DUP):
Rupturas na superfície mucosa
Tamanho > 5 mm
Profundidade até submucosa
Úlcera duodenal, relação com bicarbonato:
Secreção de bicarbonato bastante reduzida (H. pylori pode contribuir)
Úlcera gástrica, níveis de HCl:
Produção de HCL (basal e estimulada): Normal ou reduzida
Deficiência fatores de defesa
Classificação UG (localização) :
Tipo I - Corpo - Hiposecretoras
Tipo II - Antro - Normosecretoras ou Hiposecretoras
Tipo III - A 3 cm do piloro - Acompanhadas de UD e Hipersecretoras (ou normosecretoras)
Tipo IV - Cárdia - Hiposecretoras
Patologias Associadas a HPylori:
DUP (10-15%) Adenocarcinoma Gástrico MALT Gastrite Aguda Gastrite Crónica Activa (quase sempre)
O tipo e distribuição da gastrite correlaciona-se com a patologia gástrica e duodenal observada, assim na gastrite crónica activa:
Antral - UD
Corpo - UG/atrofia e Ca gástrico
Pangastrite não atrófica - linfoma MALT
Primeira etapa da infeção por HPylori depende destes fatores:
Mobilidade
Alcaliniazação pela urease
H. pylori presente em que % de UG e UD:
30 a 60% UG
50 a 70% UD
HPylori cag-PAI, importância prognóstica:
Cepas de H. pylori positivas para cag-PAI estão associadas a um risco mais alto de DUP , lesões pré-malignas e cancro gástrico
Lipolissacarídeo (LPS) do HPylori:
Tem Baixa atividade imunológica (menos que outras Gram -)
Provoca Infeção crónica latente
Resumo da Fisiopatologia da UD:
Estirpe + virulenta Fatores específicos (dup A) Metaplasia gástrica Infeção antral (aumento gastrina, diminuição células D, fatores diretos e indiretos) Diminuição bicarbonato
Localização e tamanho UD:
> 95% na 1ªa porção duodeno
90% até 3 cm do piloro geralmente < 1cm. Podem ter 3 a 6 cm
Morbilidades GI dos aines:
Náuseas e dispepsia ² 50 a 60% dos usuários regulares
Complicação grave (úlcera documentada) ² 15-30%
Sangramento ou perfuração ² até 1.5% dos usuários/ano Sangramento por AINEs ² 60000 a 120000 internações/ ano nos EUA
4 a 5% dos usuários desenvolvem úlceras sintomáticas em 1 ano
Relação dos sintomas dispépticos e AINES:
Os sintomas dispépticos não se correlacionam com a patologia induzida pelos AINEs
Fatores de Risco para DUP por AINEs, possíveis (não estabelecidos):
Tabaco
Álcool
Infecção concomitante HPylori
Fatores de Risco para DUP por AINEs - Fatores Estabelecidos:
Idade avançada Hx de úlcera Uso concomitante de GC Doses altas Vários AINEs Uso concomitante clopidogrel Uso concomitante anticoagulantes Doença grave ou multisistémica