HPIM 291 - Endoscopia gastrointestinal Flashcards
CPRE comporta riscos, pancreatite se disfunção do esfíncter de Oddi:
Até 25%
Risco de pancreatite na CPRE muito maior em:
Jovens anictéricos com ductos normais RISCO MUITO MAIOR!!!
Riscos de CPRE:
- Pancreatite - 5%
- Hemorragia – 1%
- Colangite ascendente
- Infecção de pseudocisto
- Perfuração retroperitoneal
- Formação de abcesso
Indicações para endoscopia de urgência: (5)
- Hipotensão em repouso
- Hematemese repetida
- Aspirado nasogástrico que não clareia após lavagem gástrica com um grande volume
- Modificação ortostática dos sinais vitais
- Necessidade de transfusão de sangue
Maior probabilidade de recorrência de hemorragia GI significativa, em doentes com: (5)
- Cirrose
- Coagulopatia
- Insuficiência respiratória
- Insuficiência renal
- > 70 anos
HDB + Instabilidade HD =
Que exames fazer primeiro:
1º EDA
2ºColonoscopia
hematoquézia maciça através de uma fonte GI alta, 2 patologias:
Lesão gástrica de Dieulafoy
úlcera duodenal, com trânsito intestinal rápido
Antes da endoscopia deve se corrigir:
coagulopatia
trombocitopenia
dist. metabólico
Úlcera de base limpa:
3-5% - volta a sangrar
Dar Alta se jovens, confiáveis, sem comorbilidades
Manchas vermelhas ou púrpuras planas na ulcera:
10% voltam a sangrar
Coágulo aderente na ulcera:
- 20% - volta a sangrar
* Terapia endoscópica – com frequência
Coágulo sentinela ou vaso visível, na úlcera:
- 40% - volta a sangrar
* Terapia endoscópica
Jacto activo na úlcera:
• >90 % - volta a sangrar
A terapia endoscópica das úlceras com estigmas de alto risco reduz tipicamente a taxa sangramento “de novo” para:
5 a 10%
V/F:
A terapia com IBP reduz o risco de hemorragia recidivante, devendo ser usada em pacientes com estigmas endoscópicos de sangramento recente. isoladamente não prolonga a sobrevida.
Verdadeiro
% Controlo da hemorragia de varizes esofágicas com Ligadura endoscópica com tiras elásticas. Complicações, frequência?
A hemorragia aguda pode ser controlada em até 90% dos pacientes, sendo as complicações (ulceração ou estenose) incomuns
Tratamento a longo prazo endoscopico com o objectivo de erradicação das varizes esofágicas. Previne a recidiva da hemorragia em cerca de:
50% dos pacientes
Não e tão eficaz como o agudo
Escleroterapia endoscópica vs. Ligadura endoscópica com tiras elásticas. Qual tem mais taxa de complicações:
Escleroterapia endoscópica
Como tratar Hemorragia de grandes varizes do fundo gástrico:
Cianoacrilato (cola)
Tiras ou Escleroterapia sem bons resultados
Lesão de Dieulafoy (artéria de calibre persistente), o que é:
Arteríola de grande calibre localizada imediatamente debaixo da mucosa gastrointestinal e que sangra através de erosão mucosa punctiforme
Lesão de Dieulafoy (artéria de calibre persistente), local mais comum:
Volume de hemorragia?
+ Curvatura menor do estômago proximal
- Hemorragia arterial maciça
- Difícil diagnóstico
A laceração de Malllory-Weiss com um coágulo sentinela que não sangra em sua base, prognóstico?
só raramente volta a sangrar, e por isso, não requer terapia endoscópica
Diferente da úlcera peptica
Divertículos do cólon, formam-se onde:
Formam se onde as artérias nutrientes penetram na parede muscular do cólon no seu trajecto para a mucosa colónica
A endoscopia é útil à avaliação e ao tratamento de algumas causas de obstrução GI, uma excepção imptt é:
a obstrução do intestino delgado decorrente de aderências cirúrgicas, geralmente não-diagnosticada nem tratada por endoscopia
Obstrução esofágica, se o doente não receber tratamento poderá desenvolver:
- Ulceração
- Isquemia
- Perfuração
“Perde o PIU”
As radiografias do tórax e pescoço devem ser realizadas antes da endoscopia nos doentes com:
- Febre
- Obstrução > 24h
- Objecto penetrante
Obstrução da saída gástrica, é causada comumente por:
- Malignidade gástrica, duodenal ou pancreática
* Ulceração péptica crónica com estenose do piloro
Obstrução da saída gástrica como se manifesta:
• Vómitos alimentares muitas horas após ingestão
V/F
Tanto a obstrução estrutural quanto a pseudo-obstrução podem evoluir para perfuração do cólon se não-tratadas
Verdadeiro
A pseudo-obstrução do cólon é forma de íleo do intestino grosso e pode ser atribuída a:
Dist. H-E
Narcóticos e anticolinérgicos
Imobilização
Hemorragia ou massa retroperitoneal
O risco de perfuração do ceco nos casos de pseudo-obstrução aumenta com:
A descompressão pode ser realizada com:
Ceco > 12cm
Neostigmina IV
Descompressão endoscópica
Exame de imagem dos ductos biliares:
- Eco abdominal: detecta uma minoria dos cálculos
* CPRM e Eco-endo: Precisão >90%
Tríade de charcot Presente em % dos pacientes com colangite ascendente e sepse biliar:
70%
Pentada de Reynold:
Tríade de Charcot (febre, icterícia e dor) +
Confusão
Choque
V/F
A ocorrência de pancreatite biliar implica habitualmente a passagem de um cálculo para dentro do duodeno, e apenas 20% dos pacientes abrigam um cálculo persistente na ampola ou ducto biliar comum
Verdadeiro
Na pancreatite biliar o benefício da CPRE é limitado a:
pacientes com cálculos do ducto biliar retidos
Só são 20%
A dispepsia é um desconforto em ardência crónico ou recorrente, ou dor no abdómen superior, que pode ser causado por diversos processos:
- Refluxo gastroesofágico
- Doença ulcerosa péptica
- “Dispepsia não ulcerosa”
Causas menos comuns: Ca Gástrico ou Ca Esofágico
Anamnese minuciosa torna possível fazer um diagnóstico diferencial preciso da dispepsia em que % de doentes:
apenas em cerca de 50% dos pacientes
Indicações da endoscopia na DRGE:
- Refluxo refractário à terapia anti-secretora
- Sintomas de alarme (disfagia, perda de peso e hemorragia GI)
- Dispepsia recorrente após tratamento
- Pirose frequente de longa duração (≥10 anos)
O teste mais sensível ao diagnostico da DRGE é:
pHmetria durante 24h
Pirose frequente de longa duração (≥10 anos), aumenta o risco de esôfago de Barret em:
Risco 6X ↑
Rastreio endoscópico de DRGE está em indicado em doentes com:
Doentes com história prolongada de sinais e sintomas de DRGE
> 10 anos
Úlcera péptica, Sensação de corrosão ou ardência epigástrica.
Aliviada com:
Ocorre mais em que período do dia:
- Noite
* Aliviada pelos alimentos ou antiácidos
Disfagia intermitente
Sólidos e líquidos
Sugere:
Distúrbios da motilidade
Disfagia episódica a sólidos, No início da refeição.
Sugere:
Anel de Schatzki
Regurgitação nocturna de alimento não-digerido. Sugere:
Acalásia
- Múltiplos anéis corrugados
- Esófago estreitado
- “Esófago felino”
Sugere:
Esofagite eosinofilica
Achado mais comum de hemorragia do intestino delgado:
Ectasias vasculares da mucosa
Rastreio de doente com hx familiar de PAF:
Sigmoidoscopia ou colonoscopia anual, começando entre os 10-12 anos
Considerar aconselhamento e testes genéticos
Rastreio de doente com hx familiar de HNPCC:
Colonoscopia a cada 2 anos, começando entre os 20-25anos; após os 40 anos colonoscopia anual
Considerar a avaliação histológica para instabilidade de microsatélites em pacientes com critérios Bethesda; Considerar aconselhamento e testes genéticos
Pancreatite ~20% sem causa identificável. Exame que permite definir a causa na maioria desses pacientes:
Endoscopia
O Fosfato de sódio oral (preparação da colonoscopia) pode causar:
Principalmente em doentes com:
Pode causar distúrbios HE
- IR
- ICC
- > 70anos
Endoscopia do intestino delgado, técnicas:
1) Endoscopia com cápsula
2) Enteroscopia por propulsão
3) Enteroscopia com balão único ou duplo ou em espiral